Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Biografia de Ariano Suassuna

Ariano Suassuna

(Foto: Divulgação)

Uma coluna desenvolvida por Daniel Augusto.

Biografia de Ariano Suassuna

Ariano Suassuna (1927- 2014) foi um escritor brasileiro. "O Auto da Compadecida", sua obra-prima, foi adaptada para a televisão e para o cinema. Sua obra reúne, além da capacidade imaginativa, seus conhecimentos sobre o folclore nordestino. Foi poeta, romancista, ensaísta, dramaturgo, professor e advogado. Em 1989, foi eleito para a cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras. Em 1993, foi eleito para a cadeira nº 18 da Academia Pernambucana de Letra e em 2000, ocupou a cadeira nº 35 da Academia Paraibana de Letras.

Infância e Formação

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) nasceu no Palácio da Redenção, na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna, na época, governador da Paraíba, e de Rita de Cássia Dantas Villar foi o oitavo dos nove filhos do casal. Passou os primeiros anos de sua infância na fazenda Acahuan, no município de Sousa, no sertão do Estado.

Durante a Revolução de 1930, seu pai, ex-governador da Paraíba e então deputado federal, foi assassinado por motivos políticos, no Rio de Janeiro. Em 1933, a família muda-se para Taperoá, no sertão da Paraíba, onde Ariano iniciou seus estudos primários. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo as apresentações de mamulengos e os desafios de viola.

Em 1938, a família muda-se para a cidade do Recife, Pernambuco, onde Ariano entra para o Colégio Americano Batista, em regime de internato. Em 1943 ingressa no Ginásio Pernambucano, importante colégio do Recife. Sua estreia na literatura se deu nas páginas do Jornal do Comércio, em 1945, com o poema “Noturno”. Em 1946 ingressou na Faculdade de Direito do Recife, onde fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco, junto com Hermilo Borba Filho, entre outros. Em 1947, escreve sua primeira peça "Uma Mulher Vestida de Sol". No ano seguinte escreve "Cantam as Harpas de Sião". Em 1950, conclui o curso de Direito. Dedicou-se à advocacia e ao teatro.

O Auto da Compadecida

Em 1955, Ariano escreve a peça "O Auto da Compadecida" que se enquadra na tradição medieval dos Milagres de Nossa Senhora, em que numa história mais ou menos profana, o herói em dificuldades apela para Nossa Senhora. Em estilo simples, o humor e a sátira une-se num tom caricatural, porém com sentido moralizante. Ariano traz uma visão cristã sem se aprofundar em discussões teológicas, denunciando o preconceito, a corrução e a hipocrisia. No dia 11 de setembro de 1956 estreia a peça no Teatro Santa Isabel. No ano seguinte, a peça estreia no Rio de Janeiro no 1º. Festival de amadores nacionais.

Professor de Estética

A partir de 1956, Ariano Suassuna passou a dar aulas de Estética na Universidade Federal de Pernambuco e abandona a advocacia. Em 1957 casa-se com Zélia de Andrade Lima, com quem teve cinco filhos. Permanece como professor até 1994, quando se aposenta, porém em 2008 volta a dar aulas na UFPE, no curso de Letras, ministrando a cadeira de Estética.

Movimento Armorial

Em 1970, Ariano Suassuna cria e dirige o Movimento Armorial, com o objetivo de realizar uma arte brasileira erudita a partir das raízes populares. Mais do que um movimento, o armorial buscava ser um preceito estético, que partia das ideias de que é preciso criar a partir de elementos realmente originais da cultura popular do país, como os folhetos de cordel, os cantadores, as festas populares, entre outros aspectos.

Romance d’A Pedra do Reino

Em 1971, Ariano Suassuna publica "Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta, com mais de 700 páginas, que demorou dez anos para ser concluído. No relato do personagem “Quaderna” utiliza elementos de cordel, da epopeia, do romance de cavalaria, das tradições populares e do mito de  Dom Sebastião para construir uma farsa que transita entre o popular e o erudito ao mesmo tempo.. No ano seguinte recebe o Prêmio de Ficção Nacional conferido pelo Ministério de Educação e Cultura.

Academia Brasileira de Letras

Ariano Suassuna escreveu 15 livros de romance e poesia e 18 peças de teatro. Suas obras “A Mulher vestida de Sol”, “Romance d’A Pedra do Reino” e “O Auto da Compadecida”, foram transformadas em séries e filmes. Em 1989, Ariano foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1990 assumiu a cadeira nº. 32.

Aula Espetáculo

Em 1995 assume a Secretaria Estadual de Cultura, no governo de Miguel Arraes. AS aulas-espetáculos se tornam um projeto de governo para difundir no Estado e no Brasil a cultura Pernambucana. Ariano recebia inúmeros convites para realizar "aulas-espetáculos" em várias partes do país onde, com seu estilo próprio e seus "causos" imaginativos, deixava o público encantado.

Últimos Anos

Em 2007, Ariano Suassuna assume a Secretaria Especial de Cultura do Estado, convidado por Eduardo Campos. No segundo mandato do governador, Ariano passa a integrar a Assessoria Especial do governo de Pernambuco.

Ariano Suassuna faleceu no Recife, no dia 23 de julho de 2014, decorrente das complicações de um AVC hemorrágico.

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