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Escrita por JF - Júnior.
Capítulo 7: O amor é cego
Começa de onde parou…
Michele abre a porta do quarto e depara-se com sua mãe abraçada com Celso.
Michele: O que está acontecendo aqui?
Celso: Vim ver minha mulher.
Bruno: Esse é o indivíduo, senhor policial.
Policial: Senhor Celso, depois queremos conversar com você.
Celso: Sobre o que?
Michele: Mas que cínico. Foi você que bateu na minha mãe, olha as marcas no seu rosto e nos antebraços. Foi você que fez ela parar aqui, no hospital.
Margarida nervosa, grita: Não! Não foi ele que fez isso comigo.
Michele: Mãe!?
Margarida: Meu marido é inocente. É tudo mentira o que essa garota falou.
Michele chora: Para proteger esse homem, nem de filha você me trata mais.
Margarida sente um nó na garganta e diz: Celso é inocente. Não acredite nela.
Michele sente as lágrimas rolarem por sua face.
****
Continuando…
Michele se retira da sala e Bruno vai junto.
Lucrécia fica para escutar a desculpa que Margarida irá dar.
Policial: Por favor, se retire (Diz olhando para Celso).
Celso da um beijo na testa de Margarida: Daqui a pouco eu volto meu amor.
Celso se retira e Lucrécia vai em seguida.
Já fora da sala.
Lucrécia: Se você fez isso com minha irmã irei acabar com você, seu covarde!
Celso: Ver se não enche, sua solteirona. Acho bom você ficar mansinha ou irei da um jeito em você também.
Celso retira-se para lanchonete.
Lucrécia: Cretinoooo!
Em seguida, Michele e Bruno voltam mais calmos.
Michele: O que aconteceu?
Lucrécia: O policial está falando com sua mãe.
Michele: Como ela consegue defender esse crápula?
Lucrécia: Não sei dizer filha, o amor é cego.
Michele: Acho que minha mãe pensa que não saberá viver sem ele.
Bruno: Calma meu amor, você não pode se exaltar.
Bruno aconchega Michele.
****
O policial questiona Margarida: Como a senhora se machucou?
Margarida respira fundo e diz: Bem, senhor policial. Tudo não passou de um assalto, meu marido não tem nada a ver com isso.
Policial: Por favor me explique com mais detalhes.
Margarida: Eu estava esperando meu marido quando ouvi um barulho do lado de fora. Fiquei curiosa e abri a porta, só que era um trombadinha. Ele sacou um revólver e me ameaçou, com medo entrei com ele dentro da minha casa. Em seguida dei todo dinheiro que tinha no momento, mas ele não se conformou e quis me agarrar a força. Então ele me agrediu, deixando as marcas roxas nos meus antebraços e no rosto. Só que consegui chutar nas suas partes íntimas e o garoto com raiva me empurrou com força, onde escorreguei no tapete e bati a cabeça na quina da pequena estante da sala. Assim, fingi está inconsciente, o garoto com medo fugiu e logo em seguida consegui mandar uma mensagem para minha filha vim me salvar, porque meu marido ainda não tinha chegado.
O policial fica desconfiado da história e continua a questionar Margarida.
****
Mary encontra com Jefferson.
Mary: Já estou sabendo que a vigarista volta a estudar amanhã.
Jefferson: Não fala assim dela.
Mary sorrir: Esqueci que você a ama.
Jefferson: Gosto muito dela e não permitirei que alguém a faça mal. Por isso já decidi, não irei prejudicar a vida da mulher que gosto. Gosto tanto dela, que ficarei feliz com sua felicidade.
Mary: Quer dizer que você não vai me ajudar?
Jefferson: Não.
Jefferson vai embora deixando Mary furiosa.
Mary: Mesmo assim, seguirei seu conselho mamãe. Não serei vencida, terei o que quero.
****
Alonso está em seu escritório conversando com o detetive Lopes.
Alonso: Você acha que conseguirá encontrar-ló?
Lopes: Temos muitas chances com todas essas informações que você me deu.
Alonso fica emocionado: Não vejo a hora de rever o meu pai.
Lopes: Irei fazer o impossível para encontrar-ló.
O detetive Lopes se retira. Em seguida, sozinho, Alonso pega um porta retrato escondido na sua gaveta. Nele contém um foto antiga, do seu pai jovem e ao olhá-lo chora, deixando cair lágrimas no porta retrato.
Alonso: Porque você não me quis?
****
O policial sai da sala e encontra Michele, Bruno e Lucrécia esperando.
Michele: O que minha mãe falou?
Policial: Disse que foi assaltada.
Lucrécia diz: Não acredito! Eu avisei, ela nunca entregaria o Celso.
Policial: Não acreditei na história, mas não temos provas de que foi Celso que bateu nela. Mas antes de fechar o inquérito dessa denúncia irei investigar melhor.
Bruno: Muito obrigado por tudo, senhor policial.
O policial se retira. Em seguida aparece o médico.
Médico: Bom dia à todos!
Michele: Bom dia, doutor. O senhor irá da alta para minha mãe?
Médico: Sim.
Todos adentram a sala, onde encontram Margarida os fitando com um olhar de culpa.
Médico: Bom dia, senhora Margarida. Como você se sente?
Margarida: Melhor...
Médico: As enfermeiras mais cedo verificaram como está seu machucado na cabeça e já está ótimo. Por isso, já poderá ir para casa, mas terá que descansar nos dois primeiros dias. Nada de fazer exercícios forçados. Ok?
Margarida: Ok, doutor.
O médico retira-se.
Michele: Bruno, tia Lucrécia, será que podem nos deixar a sós, preciso falar com minha mãe.
Bruno: Tudo bem meu amor.
Lucrécia consente. Em seguida ambos se retiram.
Sozinhas, Margarida começa a chorar.
Margarida: Desculpa filha.
Michele emocionada: Mãe, eu a amo! Mas quero a verdade e não a mentira que a senhora contou ao policial. Foi o Celso que fez isso com você?
Margarida não aguenta mais e soluçando diz: Foi filha, mas foi sem querer. Ele não queria me machucar.
Michele chora junto com a mãe: Bater no outro não é sem querer. A senhora tem que denunciá-lo, se não poderá acontecer novamente e cada vez mais frequente.
Margarida: Não filha...Não. Ele se arrependeu e me prometeu que não irá mais fazer isso. Eu acredito nele, eu o amo. Sem ele não sou nada, por isso se disser a polícia sobre o que falei...eu negarei!
Michele: Eu não acredito que ele tenha mudado, mas não irei interferir na sua decisão. E espero mãe, mas espero mesmo que ele tenha mudado.
Michele sai do quarto chorando.
Margarida aos prantos levanta sua mão direita em direção a porta do quarto e tenta chamar sua filha de volta, mas não consegue.
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Mary está na fonte da Universidade e fica a refletir sozinha: Eu terei ele...eu terei. Se aquele estúpido do Jefferson não vai me ajudar...eu mesmo irei separar-lós.
De longe Jefferson está olhando para Mary e diz pra si: Não Mary, não deixarei você arruinar uma história de amor.
****
Detetive Lopes chega em frente a antiga casa do pai de Alonso. O detetive toca a campainha.
Empregada: O que desejas?
Detetive Lopes: Sou o detetive Lopes, gostaria de falar com senhor Almeida.
Empregada: Pode entrar, irei avisá-lo.
Lopes senta-se na sala de espera e a empregada dirigi-se para o escritório de Daniel Almeida.
Minutos depois, a empregada reaparece.
Empregada: Ele pediu que esperasse um pouco. Enquanto espera, gostaria de algo para beber: uma água, um café, um suco...
Detetive Lopes: Um suco por favor.
Empregada sorrir: Vou buscar, com sua licença.
Assim, o detetive Lopes fica a espera do todo poderoso Daniel Almeida.
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Margarida sai do hospital acompanhada de Celso, antes de entrar no táxi Margarida avista sua filha a fitando, chorando e com um nó na garganta adentra no táxi com seu marido, deixando Michele ao longe aos prantos. Que em seguida é consolada por Bruno e sua tia Lucrécia.
Margarida e Celso chegam em casa. Celso coloca sua esposa sentada no sofá, logo em seguida vai até a cozinha e trás para sua mulher uma bandeja de frutas, suco de melancia e biscoitos. Margarida sorrir e pensa: "enfim meu amor está mudando". Celso coloca no canal de receitas, o canal que sua mulher mais gosta, em seguida senta-se juntinho dela e a abraça.
Celso: Você está vendo meu amor…eu estou mudando por você.
Margarida sorrir de felicidade.
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Michele e Bruno chegam em casa e ao entrarem são questionados por Selma.
Selma: Então, Michele como está sua mãe?
Michele: Melhor, mas continua acobertando aquele crápula.
Selma: Não fica triste.
Michele: A senhora tem razão, mas não consigo deixar de está triste. Mesmo minha mãe pedindo aqueles absurdos, tenho medo que seu marido bata nela novamente.
Selma se comove: Irei rezar por sua mãe.
Michele: Reze, reze muito, mas agora irei tomar um banho. Você também viu meu amor, hoje mesmo iremos a Universidade. Irei voltar a minha vida.
Bruno: Claro meu amor.
Michele sobe para o quarto. Bruno ver que sua namorada subiu e sua mãe diz: Pobrezinha filho, tão jovem e já passa por tantos conflitos emocionais.
Bruno: Pois é mãe, mas com nosso amor ela poderá ficar um pouco em paz.
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Bruno e Michele chegam na Universidade.
Michele: Bom meu amor, irei falar com os professores. Tenho que explicar o motivo de ter faltado às aulas.
Bruno: Está bem, irei na biblioteca pegar uns livros e te encontro aqui.
Bruno chega na biblioteca e escolhe dois livros sobre criminalidade, em seguida dirigisse para o jardim da Universidade.
Vendo Bruno, Mary se aproxima.
Mary: Olá sumido.
Bruno: Oi, Mary.
Mary: Bruno tenho algo muito importante para te dizer.
Bruno: O que?
Mary percebi que Michele está se aproximando e finge tropeçar e cai nos braços de Bruno.
Um olhando para outro, Bruno diz: Você está bem?
Mary: Sim, graças a você.
Nesse momento Michele ver a cena e fica sem reação parada.
Bruno: Você já está melhor, pode ficar em pé sozinha agora.
Mary: Mas antes tenho que dizer que te amo Bruno. Te amo muito.
Bruno: Mas...
Mary interrompe a fala de Bruno e lhe beija na boca sem ser correspondida. Michele ver a cena de longe e resolvi se aproximar.
Mary ver Michele e larga Bruno.
Mary: Não é nada disso que você está pensando, Michele (diz com tom de falsidade).
Continua…
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