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Escrita
por Guilherme Brum.
EPISÓDIO
008
Cena 01:
Continuação Imediata do Capítulo anterior
Sequestrador:
Eu vou te achar seu moleque desgraçado, APAREÇA JÁ, PESTE!
(Rafael
procura respirar silenciosamente para não ser achado, ouve-se passos em sua
direção, mas de repente o silêncio paira naquela área da mata fria e escura, só
é possível ouvir barulho dos grilos, Rafael segura a lanterna que está
desligada firmemente em sua mão, ele ouve uma respiração perto dele, o coração
de Rafael acelera)
(Close no
rosto de Rafael)
(De
repente surge uma outra voz)
Homem 1:
Você achou ele?
Homem 2:
Não não, a gente tem que achar esse moleque, se não a chefe vai matar nós dois!
(Rafael
sem querer faz um barulho)
Homem 1:
Ouviu isso?
Homem 2:
Ouvi, deve ser ele…
(Rafael
pega um pedaço de madeira que está ao seu lado)
Homem 1:
Liga a lanterna
(Os dois
se aproximam de Rafael, um vem pela esquerda primeiro, mas Rafael o acerta com
o pedaço de madeira que tinha em sua mão, ele se levanta rapidamente e corre,
enquanto isso, o outro atrapalhado não sabe se corre ou se ajuda o seu colega)
Homem 2:
PEGA ESSE ARROMBADO SEU IMPRESTÁVEL
(Rafael
continua correndo desesperado dentro daquela mata fria e escura, a lanterna
começa a falhar)
Rafael:
Droga! Droga! Agora não é hora…!
(Um de
seus sequestradores corre e segue atirando, porém nenhum dos disparos acerta
Rafael. Rafael correndo agora no escuro, sem ver a direção pra onde corre
tropeça novamente e cai num barranco)
Homem 1:
Puta que pariu mano, agora a merda tá completa!
(Foca em
Rafael caído no barranco que fica no fundo de uma casa, mostra o dono da casa
saindo para ver o que aconteceu, o homem que perseguia Rafael volta correndo)
SEDENTO
Cena 02:
Hospital Ana Costa - Quarto de Tadeu - Fabiano está no quarto conversando com
seu pai
Fabiano:
Pai, não é estranho essa história que contaram? Não tinha um carro na avenida,
não naquele segundo, aí quando o senhor vai atravessar… surge do nada um carro
na avenida, sem que ninguém o vê-se?
(Tadeu
olha pra Fabiano com um olhar de desaprovação)
Fabiano:
Eu sei, eu sei… mas aposto que nesse mato tem Coelho viu… espero que isso não
tenha nada haver com o assassinato do Fogoio, aliás, já fazem quase 20 anos né?
(Helena
entra no quarto)
Fabiano:
Onde a senhora estava mãe?
Helena:
Eu?... estava resolvendo um assunto pessoal, porque?
Fabiano:
Osh, nada, perguntei por perguntar.
Helena:
Fabiano, aí meu filho, me deixe a sós com o seu pai vai, vai para casa, vai
namorar, deixa que eu fico aqui com ele.
Fabiano:
Tou te achando estranha viu?... mas tá bom, tou indo. Tchau pai!
(Fabiano
sai)
Corta
(Mostra
Fabiano ao celular)
Fabiano:
… Não relaxa… minha mãe vai estar em casa, vai ser só nós dois lá, sim, vai ser
ótimo
(Uma
ambulância chega, os paramédicos descem e abrem a porta, quando a maca é
retirada, Fabiano vê Rafael desacordado nela)
Fabiano:
… Bebê, já falo com você!
(Fabiano
desliga o celular e vai até os paramédicos)
Fabiano:
Ei, o que houve com ele?
Paramédica:
Você o conhece?
Fabiano:
Sim é lógico! Ele é meu sobrinho!
Paramédica:
Hum… ele foi achado caído num barranco, felizmente só está desacordado e com
esses arranhões, mas mesmo assim, é melhor dar uma checada né?
Fabiano:
Tem razão, eu vou avisar a minha irmã tá bem?
Paramédica:
A mãe dele? Avise sim!
(Fabiano
pega o celular e disca o número de Priscila rapidamente)
Fabiano:
Priscila! Vem agora pro hospital!
Priscila:
Agora não da Fabiano! Depois eu te ligo!
Fabiano:
RAFAEL! Ele tá aqui desacordado!
Priscila:
Chego em 10 minutos!
(A
ligação cai)
Cena 03:
Carro de Priscila - Ela e Ieda estão nervosas no carro a caminho do hospital
Ieda: Eu
tou pra matar o Sousa, aquele imprestável tá nem aí pro Sobrinho dele! Ridículo
isso.
Priscila:
É o jeito dele de reagir… ou você se esqueceu da reação dele com a morte do meu
marido.
Ieda: Não
cara, não! eu que nem sou tia de sangue estou mais preocupada do que ele que é
tio de sangue!
Priscila:
Ieda, deixa, deixa ele, o importante é que o Rafa apareceu.
Cena 04:
Cativeiro de Rafael - Os dois bandidos voltam pra dentro do barraco, eles se
sentam e o telefone toca
Homem 1:
Vishhh! Deu ruim, atende aí vai!
(O
segundo homem pega o telefone e atende o colocando no viva voz)
Homem 2:
Alô
-SEUS
RETARDADOS! EU NÃO FALEI PRA VOCÊS SEGURAREM O MENINO AÍ ATÉ AMANHÃ? SERÁ QUE
EU FALEI MANDARIM COM VOCÊS INFERNO!
Homem 2:
A culpa não foi minha não, esse retardado que tá do meu lado dormiu com a chave
da corrente a mostra e ainda perto do moleque.
-PASPALHÃO!
NÃO SABE FAZER UM SERVIÇO DIREITO INFERNO?... Enfim, eu vou dar um jeito aqui,
amanhã de noite pego essa desgraçada da Priscila de jeito!
(Aparece
Priscila no hospital ao lado do filho)
Congela
Fim do
Episódio
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