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Escrita por JF - Júnior.
Capítulo 5
O começo de um terror
Começa de onde parou...
Margarida está no banheiro e resolvi tomar banho. Ao se despir, ver as marcas roxas das mãos de Celso nos seus braços. Ao tocar no machucado roxo lembra da agressividade que Celso a segurou.
Margarida enche a banheira e relaxa, várias lembranças vem a sua mente a fazendo chorar. E diz pra si: Me perdoa filha!
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Continuando...
Mary ver Bruno estudando na Biblioteca e diz: Você será meu, só meu. Aquela trambiqueira não irá roubá-lo de mim! Vou cuidar já disso!
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Bruno está feliz, pois seu sonho sempre foi ser pai. Bruno sozinho sentado na carteira lembra de quando disse aos seus amigos que seu maior sonho seria ser pai e todos riram dele. Mas Bruno não ligou e explicou que o amor de pai e filho é incondicional, e ele tinha tanto amor que queria um filho pra passar todo carinho que seus pais lhe passaram.
Bruno lembra da primeira vez que viu Michele. Michele estava com um vestido amarelo e toda sorridente com as amigas na Universidade, no começo ele não parou de pensar nela, mas tinha vergonha de chamá-la para sair.
Um certo dia, Bruno esbarra em Michele sem querer e o olhar que ambos trocaram foi intenso. Os dois estavam transmitindo uma onda de energia que os fundiam em um só, dá li nasceu o amor dos dois e até hoje ele sente essa energia quando estar perto dela.
Bruno cursa Direito, já faz estágio e sonha em ser juiz. Enquanto a bela Michele cursa Pedagogia, pois seu sonho é transformar os nossos futuros cidadãos em seres mais humanos e críticos para poder viver em sociedade.
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Selma e Alonso chegam em casa e encontram Michele encostada na janela aos prantos. Vendo o estado da nora, Selma aproxima-se e abraça-a. Minutos depois, as duas sentam-se próximas a Alonso, enfim, Michele começa a discorrer os fatos ocorridos quando eles saíram.
Michele chorando conclui: Não consigo entender como ela, a minha própria mãe, me pediu algo tão monstruoso?
Selma: Não fica assim filha, sua mãe não fez por mal.
Selma a abraça.
Alonso deixa escorrer pela sua face lágrimas de dor, pois lembrou-se que seu pai queria que sua mãe o aborta-se.
Michele percebi e diz: O que está acontecendo seu Alonso?
Alonso desabafa: Sua história, está parecendo com a minha.
Alonso não consegue explicar e se retira para o quarto. Selma conclui o drama sofrido por seu marido. Depois de absorver a história do seu sogro, Michele decide esquecer que um dia sua mãe propôs isso.
Selma se retira e vai verificar como seu marido estar.
A campainha toca e Michele abre a porta e encontra sua tia em frente a ela de braços abertos, onde Michele se joga no aconchego e proteção da sua tia.
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Celso faltou ao emprego hoje, está no bar enchendo a cara com cerveja e cachaça pura.
Celso conheceu Margarida a três anos, no começo a achou interessante, mas ao conhecer sua filha se apaixonou. Se envolveu com Margarida só para aproximar-se da garota.
No começo eram felizes quando ele foi morar com Margarida, porém quando Michele informou a sua mãe que estava namorando, Celso começou a ficar agressivo e arrogante com Margarida e Michele. Celso fez de um tudo para atrapalhar o romance de sua enteada, mas o namoro dela não chegava ao fim. Então decidiu esperar, pensando que esse relacionamento não passava de um namorinho bobo da juventude. Mas quando recebeu a notícia de que Michele está grávida ficou louco e sua obsessão hoje transformou-se em ódio por não ter o que deseja.
Já bêbado, Celso diz ao garçom: Mais uma cerveja.
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Selma: Não fica assim Alonso.
Alonso: Desculpas, é...que dói...saber que meu pai nunca me quis.
Selma: Por que você não o procura para desabafar e saber o motivo que o fez não querer?
Alonso: Você acha?
Selma: Você só tirará essa angústia do seu peito quando conversar com seu pai e jogar todas as cartas na mesa.
Alonso: Mas desde os quinze anos, quando fui atrás dele e ele me esnobou, que não tenho contato e não sei por onde ele anda.
Selma: Contrata um detetive, já está na hora de você ler essa página da sua história e seguir em frente.
Depois de refletir um pouco Alonso diz: Você tem razão, vou procurar meu pai e ler essa página da minha história que está faltando.
Os dois se abraçam.
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Lucrécia: Ainda estou sem acreditar que sua mãe lhe pediu isso.
Michele: Vamos sentar. (Lucrécia senta) Não quero falar mais sobre isso tia, resolvi esquecer que um dia ouvi essas palavras da boca da pessoa que mais amava no mundo.
Lucrécia: Amava?
Michele: Amava, pois hoje a pessoa que mais amo no mundo é meu filho. Já o amo muito.
Nesse exato momento Bruno chega e diz: Nós o amamos!
Michele sorrir para Bruno, que se aproxima e a beija com muito amor deixando Lucrécia constrangida.
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Margarida depois de preparar a janta para seu esposo, Celso, vai lavar roupas. Com uma calça de Celso na mão ela a cheira, depois verifica se tem algo nos bolsos e encontrar um cartão de um motel.
Margarida: Não acredito que ele tem outra!
Margarida senta no sofá assustada, aflita e diz com as mãos na cabeça: Ele vai me deixar! Ele não pode, não pode!
Margarida se levanta rapidamente e pega uma vela e perto de uma pequena estátua de Nossa Senhora Aparecida, ela acende a vela e fica de joelhos.
Margarida: Por favor Nossa Senhora, me ilumine! Não deixe que ele vá embora, sem ele não saberei viver (Diz aos prantos).
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Celso está voltando para casa muito bêbado, mal consegue se equilibrar. Um carro passa e quase o atropela.
Motorista: Sai da frente seu bêbado imbecil!
Celso: Passa por cima seu babaca!
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Mary está em um bar totalmente impaciente: Onde está esse idiota?
Mary olha para os lados, mas não avista quem está esperando.
Mary chama o garçom. O garçom se aproxima.
Garçom: Pois não senhorita.
Mary: Um drink por favor.
O garçom se retira.
Jefferson chega ao bar e ver Mary e decide lhe pregar um susto.
Jefferson aproximar-se de Mary e por trás coloca as suas mãos nos olhos dela.
Mary: Pode parar com essa babaquice, sei que é você Jefferson.
Jefferson retira as mãos: Você não sabe nem brincar.
Jefferson senta-se com Mary. O garçom serve o drink a Mary e Jefferson pede uma cerveja.
Jefferson: Bom, e então Mary qual era sua urgência em falar comigo? Qual trabalho você tem para mim?
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Bruno e Michele estão deitados na cama do quarto do rapaz e abraçados.
Bruno: Meu amor, você tem que voltar para a Universidade.
Michele: Estive pensando nisso e você tem razão.
Bruno: Temos que estudar e dar um futuro brilhante para nosso filho ou filha, mas repleto do nosso amor.
Os dois se beijam.
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Mary sorri para Jefferson e diz: Você terá que se passar por pai do filho da Michele.
Jefferson: Como que é? Não, não farei essa canalhice, justo com a Michele. Eu posso dar em cima dela porque gosto dela, mas fazer isso, não faço.
Mary: Você é um imbecil! Mas se você conseguir separar ela do Bruno já irei ficar feliz.
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Margarida está chorando sentada no sofá com o cartão do motel na mão. Instantes depois Celso chega em casa bêbado. Celso não consegue abrir a porta da sua casa e cai nos degraus.
Celso: Mulher vem aqui me ajudar!
Margarida escuta a voz de Celso e corre para abrir a porta. Margarida abre a porta e se assusta ao ver seu marido caído no chão e bêbado.
Margarida: Você está bem?
Celso: O que você acha? Me ajuda logo e deixa de ficar ai parada feito uma tonta, coisa que você é.
Margarida fica com vontade de chorar, mas engole o choro e ajuda Celso entrar.
Celso quando entra empurra Margarida que cai no chão: Me larga sua imunda!
Margarida: Onde você estava?
Celso: Não é da sua conta. Onde está a janta, vai colocar pra mim, nem pra isso você serve.
Margarida se levanta: Eu não vou!
Celso: Como é?
Margarida: Antes você vai me dizer com quem você anda me traindo.
Celso começa a gargalhar.
Margarida: Não ria de mim. Me diga quem é sua amante. (Em prantos tira do seu bolso o cartão do motel) Olha aqui a prova, agora nega que não me trai. (Grita) Neeeeega!
Margarida avança em cima de Celso dando tapas, mas Celso segura seus braços com força e diz: Controla-se, tenho mesmo uma amante. Quem manda ser feia e frígida na cama. Você deveria era da valor de eu está com você.
Margarida: Você está me machucando (Diz sentindo as dores do aperto em seus braços).
Celso pega Margarida pelo maxilar e aperta.
Margarida: Me solta, está doendo.
Celso dá um tabefe na face de Margarida e ela cai no chão, e esbarra a cabeça na quina da pequena estante da sala, surge um corte e a sala enche de sangue, e Margarida fica desacordada.
Continua…
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