Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
Escrita por Guilherme Brum.
Capítulo 06
Cena 01: Continuação da última cena do capítulo anterior/Cristiano lê a carta e conversa com Helô
Cristiano: O quê é isso?
Heloísa: Vamos lá dentro que eu te explico.
Cristiano: Tá.
(Os dois entram na delegacia, enquanto Gisele espera Helô na sua sala).
Heloísa: Cristiano, alguém está me mandando várias cartas anônimas, dizendo para eu tomar cuidado, que eu posso me dar mal e que em breve uma pessoa que eu conheço que é influente irá morrer.
Cristiano: Você acha que essas cartas podem ter alguma coisa haver com esse assassinato?
Heloísa: Não sei, talvez sim, talvez não. Manda fechar a discoteca, o Alexandre não está aqui, mas eu estou.
Cristiano: Pode deixar.
Heloísa: Manda chamar a Carla, não estou com condições para ouvir esse depoimento.
Cena 02: Alexandre chega com Gabriel no Hospital Central da Barra.
Alexandre: Por favor, tem um cara morto, desmaiado, sei lá como ele está, mas me ajude a trazê-lo!
Enfermeiro: Leve-me até o carro.
(Os dois andam em direção à porta do hospital, ao estacionamento).
Alexandre: Eu puxo ele
(O enfermeiro prepara a maca, enquanto uma equipe chega para ajudar).
(Gabriel é posicionado na maca e todos entram no hospital).
Enfermeiro: Aguarde aqui, por favor.
(Alexandre vai para a sala de espera e se senta lá).
Cena 03: Cortiço do Irajá, Sala da casa de Carlota.
Cláudia: Gente desçam pra baixo, todos!
Carlota: Eu nunca vi descer para cima...
Cláudia: Mamãe e seu humor... SÉRGIO DESCE COM A VELHA AGORA!
Carlota: Filhinha e a sua educação...
Cláudia: Hahaha.
M. Do Carmo: Eu ouvi minha norinha nanica me chamar?
Cláudia: Misericórdia...
M. Do Carmo: Sérgio meu filho, você tem certeza que, em plenos anos 70, tempo da discoteca, cheio de mulher nas ruas, você vai querer essa piriguete?
Sérgio: Porque piriguete?
M. Do Carmo: Filho, essa aí é mais rodada que ônibus que viaja pelo Brasil.
Cláudia: Sérgio, você vai deixar sua mãe me ofender desse jeito?!
Sérgio: Não posso fazer nada!
Felipe: Eu conto o babadão.
Cláudia: Conta aí bicha!
Felipe: Tá faltando a Mamute e o gato do seu pai.
Cláudia: MAIS RESPEITO. PAI! CIDA!
José & Cida: Oi.
Cláudia: Onde vocês estavam?
Felipe: Depois eles falam. Enfim, morreu um homem ao lado da discoteca, deu o maior bafafá, aí eu e a Cláudia nos mandamos.
Cida: Viado! E vocês viram quem foi?
Cláudia: Não, a gente estava dentro da disco e isso foi fora, mas a gente se mandou, antes que a coisa ficasse mais preta do que já estava.
Carlota: Tá, mas… quem morreu gente?
Felipe: Eu não sei o nome dele, mas sei que era um gostosão viu
Cena 04: Discoteca, Cristiano vai até à discoteca, sobe até o DJ e pega o microfone.
Cristiano: Atenção! Peço a todos que esvaziem a discoteca e que só fiquem os funcionários, pois aconteceu um acidente do lado de fora e como foi ao lado da discoteca, teremos que fechar o local por segurança de vocês.
(Todos vão embora, só ficando os funcionários do local).
Cristiano: Gente. Preciso da ajuda de vocês. Vamos fechar a discoteca e depois iremos para a delegacia.
(Todos os funcionários começam a arrumar a casa para fechar, Cristiano fica observando).
Cena 05: Delegacia/Sala da delegada Helô
(Helô chega à sua sala. Dispensa Carla e resolve ela mesma colher o depoimento).
Heloísa: Gisele, por favor, fale tudo, absolutamente o que você viu que aconteceu.
Gisele: (Com medo) Delegada, eu estava indo embora da discoteca, quando resolvi ligar pra minha amiga. Fui ao telefone público, liguei pra avisar que chegaria tarde, quando ouvi um disparo. Olhei pra trás e vi meu namorado caído ao chão, no que eu virei, quando eu o vi, notei esse fusca que eu te falei correndo. Mas não consegui ver quem era a pessoa.
Heloísa: Sei... Mas nem a placa você viu?
Gisele: Não. Ela estava coberta.
Heloísa: Coberta?!
Gisele: Sim, estava com um pano.
Heloísa: Se você tivesse visto a placa, já iria ajudar e muito.
Gisele: Eu sei, mas… Realmente não deu pra ver quem era, é muito menos a placa, foi tudo muito rápido, e eu automaticamente fui acudir o Gabriel, naquela hora, a minha maior preocupação foi socorrer ele, a senhora entende isso?
Heloísa: Eu entendo, entendo perfeitamente, já passei por algo assim…
Cena 06: Duas pessoas falam ao telefone sem se identificar:
Pessoa 1: O serviço foi feito.
Pessoa 2: Você sabe que o Contratante queria ele morto.
Pessoa 1: Sim! Passei com o carro, dei uma parada e atirei nele. Pelo o que eu vi, ele tinha morrido.
Pessoa 2: E a acompanhante dele?
Pessoa 1: Ela só ouviu o carro. Estava de costas, pois conversava no orelhão do meio da rua.
Pessoa 2: Agora, para a próxima vítima, você tem um prazo de dois dias para fazer o serviço, tudo tem que ser feito muito, muito rápido, pois depois dele ainda temos mais gente na lista...
(Fica um clima de suspense).
Fim
Comentários
Postar um comentário