Logo Agatha e Isabela caíram da escada e ficaram lá com dores e ofegantes.
- Isabela que raiva eu estou de você! - Falou Agatha.
- Então estamos quites sua idiota. - Falou Isabela.
- Cala essa boca imunda! - Gritou Agatha dando um tapa forte em Isabela que cuspiu sangue.
Neste momento Paulo chegou e viu aquilo tudo.
- Mais que droga é essa? - Perguntou ele vendo as duas no chão.
Marcos e Albieri estavam no carro, passando pela cracolândia, olhando as pessoas e tentando reconhecer o Bruno.
- Então conseguiu ver ele? - Perguntou Albieri.
Marcos logo viu seu filho, então ele falou.
- Para o carro, por favor.
Albieri logo parou o carro, Marcos rapidamente desceu do carro e foi atrás de seu filho, ele chegou perto de Bruno que ao vê-lo não o reconheceu.
- Filho, vem comigo, por favor vem comigo. - Falou Marcos.
- Sai daqui pô, não te conheço, nem sei quem você é. - Falou Bruno se afastando dele.
- Bruno, sou eu seu pai. - Falou Marcos.
Bruno estava com os olhos meio vermelhos, desorientado e sem conseguir olhar para seu pai.
- Me deixa em paz, me deixa caramba! - Falou Bruno empurrando novamente Marcos. - eu não te conheço caramba, sei nem quem é você!
- Filho por favor. - Falou Marcos com lágrimas em seus olhos. - olha pra mim, deixa eu te ajudar, vamos embora daqui, por favor!
- Me deixa coroa! - Gritou Bruno empurrando Marcos e saiu correndo.
Marcos então foi correndo atrás de seu filho, Albieri foi atrás dos dois de carro.
Bruno correu pelas ruas, sem destino, escutando vozes, transtornado, Marcos corria para tentar salvar o filho.
- Para Bruno! - Gritava Marcos.
Bruno atravessou uma avenida sem olhar, neste momento um carro passara por ali e atropelou ele.
- Bruno! - Gritou Marcos ao ver aquilo.
Na mansão, Agatha sentou-se de um lado do sofá, Isabela em outro sofá, Paulo falou.
- Será que alguém pode me explicar o que estava acontecendo aqui? Mas que loucura foi essa de vocês fias estarem brigando como se fossem crianças de ensino fundamental!
- Desgraçado! - Falou Agatha. - além de me trair com essa vadia...
- Olha o respeito. - Falou Isabela.
- Respeito os cambau! - Falou Agatha. - ainda tem a cara de pau de vir da uma de juiz de paz? Além de dar joias caras para essa vagabunda, ainda rouba a empresa.
- Que história é essa que eu roubo a empresa? - Indagou Paulo. - ta maluca?
- Você rouba a empresa sim! - Falou Isabela. - por isso que você queria me calar, vamos der honestos por favor.
- Primeira fala dela que eu concordo hoje. - Falou Agatha.
- Ta vendo. - Falou Isabela.
- Não roubo nada, isso mentira dessa...
- Mentira o que? Tem provas aqui, acha que eu sou idiota de fazer uma acusação dessas sem provas, faça-me um favor ne? - Indagou Isabela. - eu so quero o que é meu, minhas joias ou todos os documentos vão parar na policia federal, o que acha?
- Você não seria capaz de uma coisa como essa, isso é uma blefe! - Falou Paulo.
- Quer testar Paulo? - Indagou Isabela.
Agatha bateu palmas e falou.
- Parabéns Paulo, deixou a gente nas mãos de uma vagabunda, pensei que você fosse inteligente, mas dá pra notar que você é um completo imbecil!
- Para! - Gritou Paulo. - para vocês duas.
- Ta irritado? Que triste maridinho. - Falou Agatha meio que debochando dele. - eu vou buscar a porcaria dessas joias, mas depois eu quero que você Paulo saia dessa casa!
- Como assim? Eu sair daqui? - Perguntou Paulo.
- Falei grego? Some dessa casa, ou terei que usar métodos piores para te ver longe daqui? - Falou Agatha olhando sério para ele.
Enquanto isso, o SAMU levou as pressas Bruno para um hospital, junto com ele na ambulância estava Marcos com ele o tempo todo.
Chegaram na emergência de um hospital, os socorristas retiraram ele da ambulância, quem recebeu o paciente foi Ana, Marcos que estava chorando falou sem olhar para ela disse.
- Salva meu filho por favor.
- Marcos? - Indagou ela olhando para ele.
Horas se passaram... Marcos estava com Albieri esperando alguma noticia, o coração dele estava apertado, estava moído.
Ana chegou lá perto dele dele e falou.
- Marcos.
- Ana, como ele está? - Perguntou Marcos.
- Ele esta bem, teve ferimentos de certa forma leves, posso até afirmar que é um milagre, mas ficara em observação. - Falou Ana.
- Muito obrigado, eu posso ir vê-lo? - Perguntou Marcos.
- No momento deixamos ele sedado. - Falou Ana. - vá para sua casa, tente descansar um pouco.
- Eu tô destruído Ana, meu Deus eu não estou aguentando mais, eu não queria tudo isso acontecendo. - Falou Marcos, rapidamente Ana o abraçou.
- Conta comigo meu amor, estou aqui para lhe ajudar. - Falou Ana.
Os dois se abraçaram forte, como se eles estivessem dando apoio um ao outro.
Dias depois...
Chegou o tão esperado dia do casamento de Nanda e Lucas.
Nanda estava se se olhando no espelho com o seu belo vestido branco, Ana veio e falou.
- Você está uma princesa meu amor.
- Mãe, estou nervosa. - Falou Nanda.
- Viva seu amor, ame ele, viva sem medo, estou com você sempre minha princesa. - Falou Ana.
As duas se abraçaram.
- Não chora mãe, olha a maquiagem. - Falou Nanda. - mãe da noiva tem que estar bonita.
- Sempre. - Falou Ana rindo.
No aeroporto, estava descendo do avião Beatriz com seu óculos escuros, ela logo falou.
- Estou de volta Brasil.
Lucas estava terminando de pôr sua gravata, ele olhou para uma foto que havia de seu irmão Leonardo.
- Queria você aqui meu irmão, sinto sua falta. - Falou Lucas sorrindo. - vem logo para ca, você faz falta.
Bianca estava se vestindo, Julio que estava sentado na cama falou.
- Amiga, por favor, tá gata hein!
- Para com isso. - Falou Bianca sem jeito. - eu me sinto intrusa indo pra esse casamento, nem sou da família.
- Mas o próprio noivo te convidou, na verdade nos convidou, não vamos fazer essa desfeita! - Falou Julio.
- Eu sei, mas tenho a impressão que Agatha não vai muito com a minha cara, sei lá, é estranho tudo isso. - Falou Bianca.
Agatha estava atrás da porta escutando tudo e falou baixinho.
- Você faz mais parte dessa família do que você pensa.
Ela então saiu dali.
Agatha chegou na sala e se deparou com Beatriz.
- Não pode ser. - Falou Agatha.
- Saudades maninha? - Perguntou Beatriz sorrindo.
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