Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Alma Guia - Cap 008

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Escrita por Walef Cardech

ALMA GUIA - OITAVO CAPÍTULO 

CENA 01 - FLORESTA SOMBRIA / NOITE 

O medo de ficar presa no mundo obscuro para sempre, fez que Minerva agisse sem pensar. 

Minerva - Siga aqueles dois, que serei eternamente grata! (entra dentro da carruagem)

Uma das freiras vem correndo (quase tropeçando) trazendo consigo, uma caixa de madeira tamanho média. Nisso, ela passa pela janela da carruagem e entrega nas mãos daquela que é chamada agora pelo nome Bruxa do Norte.

A carruagem percorre a todo vapor na estrada mais escura e sombria, clareando o caminho graças as lamparinas penduradas nos cavalos. 

Dentro da carruagem, Minerva olha pela janela totalmente indignada e com sentimentos cheio de trevas. 

Sem parar nenhum instante, o príncipe continua cavalgando…

Andressa (olha para trás) - Tenho certeza que é ela nos perseguindo! (demonstra medo enquanto segura forte em William) 

Alguns corvos sobrevoam por cima com seus cantos; e logo à frente, dois caminhos separam o fim da estrada. 

O príncipe William escolhe o lado direito, enquanto Luana que estava sobre o comando da carruagem, escolhe o lado esquerdo. 

No mesmo instante, Minerva nota que algo está errado e com apenas um assobio, os cavalos param imediatamente de correr. 

A porta da carruagem abre e Minerva desce, deixando Luana sem saída.

Minerva - O que pensa estar fazendo? Por que pegou o caminho diferente? Por um acaso, está ajudando eles a fugir? 

Luana - Imagina, é impressão sua! (desce devagar da carruagem) 

Minerva - Acha que sou tonta? Eu vi muito bem para que lado eles foram! (expressa um ar de descoberta) - Ah sua pilantra, agora faz todo sentido! Foi você, que abriu a porta do calabouço! 

Luana (engole seco) - Eu?

Minerva - Você sim, e agora estava bancando a de duas caras pra cima de mim, para fazer aqueles dois fugirem e ganharem tempo!

A bruxa do norte vai até sua carruagem, e dentro da caixa de madeira, pega algo assustador.

Minerva - Está na hora de você aprender uma lição! (mostra um boneco vudu com a letra "L" na testa) - Esqueceu que eu tenho controle sobre todas vocês? 

Com um pedaço de linha, Minerva enrola no pescoço do boneco e Luana começa a ficar sem ar, com rosto todo avermelhado e com o corpo todo paralisado. 

Minerva - Oh, parece que alguém aqui está precisando de ajuda para respirar?!

Enquanto Luana vai sofrendo seus últimos minutos de vida, Minerva expressa pena sarcástica em seu olhar sombrio. 

Sem vida, o corpo de Luana cai no chão rapidamente e todo trabalho de bruxaria é concretizado.

Após confirmar que Luana está morta, Minerva guarda seu material de bruxaria na carruagem e segue andando em direção aos cavalos. 

Minerva - Não importa aonde estiver, eu vou te achar Andressa! 

Ao dar a meia volta com a carruagem, ela segue firme e destemida no meio da floresta sombria (entrando no caminho certo, a direita) até chegar em seu verdadeiro destino.

CENA 02 - RECANTO / HOTEL / NOITE

Sem muita paciência, Meratriz pega o celular e liga para o seu criado.

Meratriz (cel) - Posso saber da tamanha demora em mandar notícias?!

Adolfo - Ainda estou fora de Recanto minha rainha, pegando vento gelado na cara bem na estrada por causa da senhora; esperando o tal caminhão das encomendas do Renato chegar como me pediu! (passa um carro preto suspeito) - Aliás, acabou de passar por mim…

Meratriz - Quieto estrupício, e se concentra na missão, senão já sabe o quê te espera se algo der errado! (desliga) 

Alguns minutos depois, na sacada do prédio  tomando um vinho, Meratriz vê um carro preto chegando e estacionando na frente do hotel. 

Cristina - Finalmente chegamos em Recanto minha gente! (todos descem do carro)

Luciana - Acha mesmo que devemos ficar neste hotel? (olha o prédio) 

Edgar - Será por poucos dias meu amor, até nóis se estabilizarmos em Recanto e ter a nossa própria casa. (começa entregar as malas ao mensageiro)

Luciana - Sei não, estou achando tudo isso tão perigoso! Até o meu visual, minha filha mudou…

Marcos - Foi para o seu próprio bem, sogrinha!

Cristina - É mãe, esqueceu que estamos aqui para achar a pessoa responsável por toda desgraça que nos causou? (observa se não têm ninguém escutando)

Luciana (respira fundo) - Está bem, aceito todas essas mudanças! 

Meratriz - Quem será toda essa gente ridícula chegando em Recanto? (olha todos eles (…) com mais detalhes pelo binóculo) - Estranho, algo muito familiar está no ar. 

No sexto andar do hotel…

Edgar - Pelo menos o documento com nome falso deu certo filha, ótimo trabalho! 

Cristina - Quanto menos souberem da gente, melhor para a nossa investigação. 

Luciana - Espero que todo esse mistério acabe logo e se resolva, pois não aguento mais viver fugindo. 

Edgar - Prometo que em breve teremos uma vida normal, sem perseguições! (beija Luciana)

Cristina - Não querendo atrapalhar o casal, estou descendo… (sai de mansinho e fecha a porta) 

Encostado no carro com as pernas cruzadas, Marcos dá um sorriso ao ver sua amada chegando e joga fora o cigarro.

Marcos - Para aonde vamos?

Cristina - Dar uma volta em Recanto, conhecer cada pedaço deste lugar; começando pelas pessoas que moram aqui, elas sim, serão fundamentais.

Marcos - É você que manda! (dá um beijo com pegada forte em Cristina) 

Ao ver o carro saindo, Meratriz começa a suspeitar que algo diferente está acontecendo em Recanto. 

CENA 03 - CASA DE VIDRO / RECANTO / NOITE

Uma sombra humana aparece caminhando até chegar ao espelho.

Sem muitas esperanças, Aline levanta aos poucos quando vê sua filha do outro lado encostando a mão no espelho.

Melissa - Eu sei que tem alguém aí dentro; a minha intuição fala para eu não desistir! 

Aline - A sua intuição está certa filha! (põem a mão no espelho, na mesma direção onde Melissa colocou…) - Queria tanto te dar um abraço, sentir seu cheiro, te segurar no colo como da última vez quando era um bebezinho, te encher de beijos! (expressa emoção) 

Melissa - Por que será que estou sentindo um aperto no coração? (constata) - Preciso dar um jeito de pegar a chave com aquela mulher esquisita, só assim vou conseguir abrir este espelho! (tira a mão… e sai correndo)

Aline - Chave? (expressa espanto) - Que mulher? 

No banheiro da sorveteria, Kimberly toma seu comprimido e volta para o aposento que estava, terminando de tomar seu sorvete sabor chiclete, na melhor companhia. 

Kimberly - Agora sim, estou mais disposta para sairmos daqui e dar aquela volta proibida! 

James - Está maluca? 

Kimberly - Para de ser chato James! (começa a sensualizar) - Até parece que não está com vontade de beijar essa minha boca rosada, louco pra me pegar de jeito e levar para o seu quarto fazer altas loucuras. 

James - Se você fosse uma pessoa mais compreensiva, que não ficasse criticando os outros, como por exemplo a Catarina, que vive chegando atrasada… 

Kimberly - Aí não acredito que você veio no meu encontro pra ficar falando daquela ralé de quinta categoria? 

James - Falo dela e de outras pessoas também! Até da Melissa que eu tanto gostava, que tinha um apego único… estou começando a pegar antipatia, e tudo isso por causa de suas influências maldosas. 

Kimberly - Então comigo nunca teríamos uma chance, mas com Melissa talvez?!

James - Digamos que sim, mas hoje nem sei te dizer se ainda penso nisso, pois nem sempre os bons sentimentos permanecem para sempre. 

Kimberly - E por mim, não consegue sentir nadinha? A pessoa que sempre te admirou, te ajudou, que sempre esteve do seu lado quando éramos crianças?

James - Sim, mas nossa relação era apenas como amigos! Até chegamos a ficar no parquinho da escola lembra? Foi muito engraçado porque a gente tinha curiosidade em saber como era o gosto do beijo e a partir dali, com o tempo, vi que a nossa conexão era somente para amizade.

Kimberly - Eh, não podemos ter tudo nesta vida! (levanta) 

James - Espera, aonde vai?

Kimberly - Para algum lugar onde eu possa enfiar minha cara num buraco que nem os avestruzes fazem! (vai embora) 

James - Espera Kimberly! 

O dançarino levanta apressado querendo ir atrás, mas volta para deixar o dinheiro na mesa. Quando saí da sorveteria, não consegue mais avista-la. 

Correndo para casa chorando de raiva… no meio do caminho Kimberly acaba esbarrando com sua maior inimiga de amor pela ironia do destino. 

Melissa - Amiga, está chorando? 

Kimberly - Foi nada, é apenas o vento que bateu nos meus olhos; sabe como sou sensível com essas mudanças de tempo. 

Melissa - Conta outra Kimberly, nem ventando está! 

Kimberly - Está bem, vou te contar! (enxuga as lágrimas) - Estava chorando por sua causa! 

Melissa - Minha, como assim? 

Kimberly - Sim, a cena que acabei de presenciar foi de cortar meu coração por causa de você! 

Melissa - Desse jeito não está me ajudando em nada; conta logo o que você viu! 

Kimberly - Acabei de pegar James e Catarina se beijando lá na praça! 

Melissa - O quê?

Kimberly - Eles não me viu porque dei um jeito de dar a volta… mas por favor, não comenta isso com ninguém, ainda mais com eles; só estou te contando isso porque você é a minha melhor amiga! 

Melissa - Isso não pode ser verdade, não pode… (fica desnorteada)

Kimberly - Por isso temos que acabar de vez com aquela ralé, e precisa ser logo, de estrema urgência! (abraça Melissa ao perceber sua expressão) - Tenha calma amiga, tudo vai dar certo, você vai ver! 

Melissa - Catarina não pode ficar com James de jeito nenhum! (caminha um pouco para refletir as ideias) - Amanhã mesmo, vamos dar o troco nela! 

CENA 04 - MANSÃO VALLERE / RECANTO / MANHÃ

A notícia do transporte de encomendas que estava para chegar e foi assaltado, caiu como uma bomba nos negócios dos Valleres.

Henrique - Aconteceu alguma coisa?

Renato - Roubaram todas as encomendas que pedi, inclusive de um pedido muito importante! 

Henrique - Que estranho, em Recanto nunca tivemos esse tipo de problema;

Renato - O pior que agora vou precisar pagar uma taxa absurda para entregarem em menos de 24 horas todos os mesmos pedidos. (mexe nos documentos desesperado)

Vera (chega) - Bom dia meus amores!

Henrique - Bom dia meu amor! (cumprimenta com beijo) - Aonde estava todo esse tempo?

Vera - Como assim? Fui dar uma volta pela cidade para pegar ar fresco, um sol de manhã, que por sinal faz muito bem a saúde! 

Henrique - Mas como pode isso, nem te vi chegando à noite e nem saindo hoje pela manhã?!

Vera - Meu amor, quando cheguei você estava dormindo igual uma pedra, e com certeza também não ia me ver acordando. (dá uma soluçada) - E vamos mudar de assunto, porque pelas caras de vocês, algo muito sério está acontecendo por aqui. 

O celular de Renato começa a tocar…

Renato (atende) - Alô! 

Adolfo - Bom dia Sr Renato, estou ligando para te informar que não vou mais precisar dos vinhos! A festa em Paris foi cancelada e portanto, não haverá mais cerimônia. 

Renato - É uma pena, Sr… desculpa, nem sei o teu nome! 

Adolfo - É melhor nem saber, questões de segurança! Mas não faltará oportunidades de renegociarmos e expandir seus vinhos para o mercado estrangeiro. 

Renato - Agradeço a confiança!

Adolfo - Só peço que me devolva a mesma quantia depositada agora mesmo, pois estou sendo cobrado pelos herdeiros.

Renato - Claro, só um minuto…

O dono dos maiores vinhedos começa digitar os dados para fazer uma transferência bancária, mas não obtém sucesso.

Renato - Era só o que faltava, o sistema do banco está fora de área! (expressa preocupação) 

Vera (abre o aplicativo no celular) - Aqui diz que todas as contas estão congeladas por tempo indeterminado. 

Adolfo (cel) - Algum problema Sr Renato?

Renato - Desculpa, mas o banco aqui da cidade está com problemas internos e não vai ser possível eu te transferir essa quantia nesse exato momento. 

Adolfo - Sr Renato, estou sendo cobrado por herdeiros da alta sociedade se é que me entende, e preciso dessa quantia de volta agora mesmo! Se o senhor não quiser ter sérios problemas, é melhor dar um jeito de resolver, pois estarei retornando a ligação em poucos minutos e espero ver todo o dinheiro depositado na minha conta. (desliga) 

Renato - O cara precisa do dinheiro de volta em poucos minutos e nem sei como vou devolvê-lo.

Henrique - É muita cara de pau desse cara querer te exigir que devolva o dinheiro na hora que ele quer; 

Um flashback de Meratriz deixando o cartão de contato na mesa do escritório vem a tona. 

Renato - Espera, eu já sei como vou devolver esse dinheiro! 

CENA 05 - SERGIPE BRASIL / MANHà

Após passar por uma longa noite tensa e ter conseguido descansar numa das casas de pousada (alugada) em Sergipe, Andressa e William terminam de tomar o café…

William - Amor, essa moça do jornal aqui parece você, e na manchete está dizendo que estão pagando uma fortuna para quem captura-la em vida. 

Andressa - Deixa eu ver! (pega o jornal)

William - Têm até um casal na foto! Na verdade, uma quadrilha! 

Andressa (dá um sorriso) - Eles são a minha família! 

De repente alguém tenta entrar na casa assustando o casal, mas encontra a porta trancada. 

Policial - Aqui é da polícia! Abram essa porta se não quiserem complicações! 

O casal levanta do chão e William pede por silêncio da sua amada.

Policial - Sabemos que você está aí dentro Cristina! (bate na porta) - É melhor se entregar para o seu próprio bem!

Andressa - E agora, o que fazemos?

(Congela em Andressa)

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