Isabela chegou em sua casa e acabou vendo tudo revirado, ela enlouqueceu, roupas no chão, vasos quebrados, televisão no chão.
- Mais que merda é essa? - Indagou ela.
Rapidamente ela foi em seu quarto e viu que suas joias não estavam la no lugar.
- Roubaram minhas joias, que merda!
Ela viu um bilhete, ela o pegou e leu:
" Isabela minha querida,
So vim pegar o que é meu, qualquer
Coisa, venha falar comigo pessoalmente na mansão, estarei lhe esperando. Beijos, Agatha "
Isabela gritou com raiva e falou.
- Vadia, vou pegar você!
Isabela saiu de lá correndo.
Enquanto isso, Lucas chegou no hospital que seu irmão estava internado, ele entrou no quarto dele e pegou na mão dele.
- Mano estou precisando de você, queria você comigo agora, você saberia o que fazer nesse momento. - Falou Lucas. - você me daria apoio, me aconselharia de verdade, to cansado de me sentir meio que confuso, meu casamento é daqui a dois dias mas não se quero, acho que estou confuso e gostando de outra pessoa. - Ele baixou a cabeça. - o que eu faço? Eu preciso de você maninho.
Enquanto isso, Nanda estava em seu quarto e acabou lembrando de Lucas, ela pegou uma foto dos dois e falou.
- Eu sinto que estou te perdendo aos poucos, não sei por que, mas eu sinto, eu amo você e espero poder ser o suficiente pra te fazer feliz.
Marcos chegou em sua casa, ele viu tudo revirado, não entendeu muita coisa, ele então correu para ver se encontrava Bruno, logo ele viu no quarto do Bruno só um bilhete.
" Desculpa pai, mas eu não queria mais te dar trabalho, desculpa por não ser o filho que você merece, por ser um lixo escroto que não serve de muita coisa, eu te amo pai, mesmo sendo de uma forma que não dê para entender, mas eu amo o senhor da minha maneira. Bruno... "
Marcos sentou no chão, ele começou a chorar, sentindo-se impotente para ajudar seu filho, era como ele tivesse perdido sua família.
Bruno estava nos corredores da extensa cracolândia, ele levou uma televisão para pagar a divida, novamente ele pegou mais droga, foi até um lugar, Rato ria, Bruno se acabava usando, lágrimas em seu rosto, ele estava no fundo do poço.
"Enquanto a lata chacoalhar
E a ilusão for a sensação de ser mais poderoso
Vários vai memo se arrastar
Que a Cracolândia tá lotada de curioso
Enquanto a lata chacoalhar
E a ilusão for a sensação de ser mais poderoso
Vários vai memo se arrastar
Que a Cracolândia tá lotada de curioso
E pra aqueles que querem desistir da vida
Porque não esperam mais nada dela
Talvez seja ela que espera algo de você"
"Conheci as drogas na faculdade de medicina, aos 17 anos. Não consegui parar mais até os 30 anos. Foram 6 internações e muitas perdas, não só financeiras. Relacionamentos amorosos, oportunidades profissionais e bons relacionamentos familiares ficaram impossíveis. Correr risco de morte era uma constante durante o período, mas o pior era minha limitação: virei um prisioneiro das compulsões. Vivia para usar e usava para viver." - Vinícius, 34 anos, médico, Pinhais (PR) 3 anos e 7 meses longe das drogas.
Drogas Não! Ajude, não julgue, eles precisam de sua ajuda...
Na mansão, Júlio e Bianca desciam a escada para dar umas voltas, a empregada falou.
- Tão lindo ver o sorriso de vocês dois.
- Temos que sorrir um pouco, apesar dos pesares. - Falou Bianca.
- Vocês são grandes amigos que dá pra ver que o sentimento é verdadeiro, nunca percam isso. - Falou a empregada.
- Faremos o possível e o impossível. - Falou Julio. - a Bianca é como uma irmã para mim, não quero perder essa amizade dela nunca.
Neste momento batidas na porta, a empregada abriu e entrou neste momento Isabela com muita raiva e uma pasta vermelha na mão.
- Dona Isabela, o que faz aqui desse jeito? - Perguntou a emprega.
- Dane-se, onde está a Agatha? - Perguntou Isabela.
- La no quarto dela, quer que eu a leve...
- Não se preocupa, eu sei onde fica! - Falou Isabela subindo as escadas.
- Mais que loucura foi essa? - Perguntou Bianca.
- Realmente nem eu entendi. - Falou Júlio.
- Se prepara por que hoje essa mansão vai abaixo. - Falou a empregada.
Agatha estava de frente ao espelho penteando o seu cabelo, calma e serena, fria na medida do possível, apesar dos pesares, ela continuava imutável.
A porta se abriu, Isabela estava ali parada, Agatha a olhou pelo espelho, nenhuma reação ao emoção no rosto das duas, uma olhando para outra, o clima pesou.
Isabela entrou no quarto fechando a porta com força, jogou a pasta na cama e falou.
- O que foi que você fez sua infeliz, perdeu a noção do perigo foi?
- Que isso Isabel? Fui atrás do que era meu, ainda mais, você não tem direito algum de vir cobrar satisfação aqui! - Falou Agatha.
- O que é seu? - Indagou Isabela rindo. -se enxerga, tudo isso é meu...
- Que você ficasse com o idiota do Paulo tudo bem, mas agora se apoçar do património da minha familia, ah mais eu não vou deixar de maneira alguma. - Falou Agatha. - mas não se preocupe, eu só quero o que é meu, então separei uma trouxinha com suas bijus.
Agatha pegou um pequeno pacote e jogou na Isabela que falou.
- Acha mesmo que vou sair so com isso aqui? Lutei pra conseguir o que eu quero e....
- E vai morrer na praia, acha o que? Faz merda de pegar o patrão, papel que venhamos e convenhamos, um papel de vagabunda, e acha que não vai sofrer nada? - Falou Agatha rindo e olhando para Isabela que falou.
- Você me faz rir sua idiota!
- Não me venha com ofensas, sai da minha casa, e amanhã pegue todas as suas besteiras e vá cantar em outra fregesia galinha caipira. - Falou Agatha.
Isabela seria chegou perto de Agatha que falou.
- Cuidado hein, eu posso te pôr na cadeia sua...
Isabela pegou forte nos braços de Agatha e falou gritando.
- Eu quero de volta as minhas joias, eu não vou sair daqui sem elas, eu vou pegar todas elas!
- Nada disso é seu, nada disso lhe pertence e você não vai levar nada! - Gritou Agatha. - ou não me chamo Agatha Mota Rangel.
- Pois eu vou fazer você esquecer seu próprio nome sua idiota! - Falou Isabela.
- Perdeu o medo de mim? Você não sabe o que eu sou capaz! - Agatha empurrou forte Isabela e pegou uma tesoura com uma ponta afiada. - pois então vem, vem minha querida vem!
Enquanto isso, Marcos estava na sala de sua casa, entrou então Albieri que falou.
- Eu vim assim que vi sua ligação, como você está?
- Como você acha? - Perguntou Marcos com os olhos cheios de lágrimas. - eu não queria que meu filho estivesse assim, o meu filho não porra, meu filho não!
Albieri logo abraçou seu amigo e falou.
- Tenta manter a calma cara, por favor, eu sei que é difícil...
- Não Albiri, você não imagina como é, você não tem ideia alguma como realmente é. - Falou Marcos chorando. - eu posso não ter sido um bom pai, posso não ser a melhor pessoa do mundo, mas ele é meu filho, é o único tesouro que eu realmente tenho, isso não era para estar acontecendo com ele, com ele não.
- Quer ir atrás de seus filho? - Perguntou Albieri. - vamos de carro, tentar resgatar ele, vamos, eu vou com você!
- Vamos! - Falou Marcos.
Nanda escutou a campainha de seu apartamento, ao abrir a porta viu Lucas .
- Lucas. - Falou ela.
- Meu amor, eu preciso te falar o quanto eu amo você. - Falou Lucas. - eu me afastei, eu de certa forma apresentei duvida sobre o que fazer em relação a nós dois, mas eu tenho certeza que é com você que quero viver minha vida toda. - Falou Lucas. - por favor me desculpa.
Nanda passou de leve a mão no rosto dele e falou.
- Eu te amo muito, jamais vou desistir de nós dois.
Os dois se abraçaram e se beijaram intensamente, eles se encaminharam para o quarto de Nanda, la eles se deitaram, Lucas tirava a roupa dela, beijava seu corpo todo, os dois de entregaram ao sentimento.
Na mansão, Agatha ainda com a tesoura apontada para Isabela falou.
- Se enxerga sua idiota, eu te transformei em uma executiva, eu te tornei o que você é hoje e para que? Pra você me apunhalar pelas costas! Ainda vem me desafiar na minha casa, como se tivesse alguma razão? Sai da minha casa, ou tenho que fazer tua cara tão retalhada que nem teu dentista vai te reconhecer.
Isabela pegou duas almofadas e falou.
- Tô me lixando, não tenho medo de você, sabe por que? Minha garantia está nessa pasta.
- Do que você esta falando? - Perguntou Agatha.
- Toda a vida criminosa do teu marido, paraísos fiscais, balanços fraudulentos, nome dos políticos e os contratos que ele subornou para conseguir a frente na construtora, quer mais o que Agatha? - Perguntou Isabela. - Você e toda sua família estão na minha mão e eu não me importo de acabar com vocês!
Agatha se sentou na cama, agora ela estava entre a cruz e a espada.
- Você so pode estar mentindo. - Falou Agatha.
- Olha os documentos, sua idiota, eu quero as minhas joias e você vai me dar todas elas. - Falou Isabela.
- A que ponto chegamos, uma empregadinha, vindo enfrentar a patroa dessa maneira. - Falou Agatha.
- Meu Deus que alegria, ver todos vocês na sarjeta, presos, crime do colarinho branco! - Falou Isabela.
- Eu não sei de nada dessas contas, eu não assinei nada, não sei de nada...
- São contas conjuntas sua idiota, tudo o que é dele é seu, a diferença é que ele nunca te contou nada. - Falou Isabela. - esperta.
Agatha levantou da cama com a tesoura na mão, ela olhou para Isabela e falou.
- Me dá essa pasta.
Agatha avançou para Isabela, que derrubou a tesoura de Agatha com a almofada, as duas cairam no chão, tapas e mais tapas, uma dando na outra, entre gritos e ofensas.
Agatha e Isabela estavam trocando tapas uma com a outra.
- Eu vou matar você! - Falou Agatha dando um chute em Isabela.
Aproveitando, Agatha tentou pegar a tesoura, Isabela então pulou em cima dela, logo Agatha a empurrou e deu mais tapas em Isabela que a empurrou também e foi pra cima de sua rival, e logo devolveu as tapas em Agatha que jogou para longe.
Agatha pegou a pasta e correu, Isabela foi atrás, no alto da escada as duas se bateram, a pasta foi para longe.
- Você merece a sarjeta, vou acabar com você ! - Falou Isabela.
- Veremos! - Falou Agatha.
Logo as duas caíram da escada e ficaram lá com dores e ofegantes.
- Isabela que raiva eu estou de você! - Falou Agatha.
- Então estamos quites sua idiota. - Falou Isabela.
- Cala essa boca imunda! - Gritou Agatha dando um tapa forte em Isabela que cuspiu sangue.
Neste momento Paulo chegou e viu aquilo tudo.
- Mais que droga é essa? - Perguntou ele vendo as duas no chão.
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