Cena 001 // Cassino de Carlos // Interior // Tarde
Elvira está jogando
Elvira – Vamos jogar hoje eu quero ver apostas altas, quero muito dinheiro.
Carlos – Vai com calma, você não tem muito dinheiro hoje.
Elvira – Cala a boca, você sabe que eu ganho de qualquer jeito.
A vilã continua jogando e apostando alto
Carlos – To vendo a hora que ela vai se ferrar com essas apostas.
Homem 1 – Eu dobro a sua aposta Elvira.
Elvira – Pode dobrar, eu sei que você vai perder.
Homem 1 – Isso que veremos.
Elvira espera os homens ficarem distraídos e troca as cartas, porém um tal de Hugo vê
Hugo – Essa mulher está trapaceando no jogo, ela acabou de trocar as cartas eu vi quando ela fez isso.
Elvira se assusta
Elvira – Ele está mentindo, eu jamais trapacearia.
Hugo se levanta vai até a vilã e rouba as cartas adulteradas, Carlos fica atento
Hugo – Então como você explica essas cartas adulteradas? Peguem todo o dinheiro dela.
Os homens roubam o dinheiro de Elvira e a vilã fica sem nada
Elvira – Me devolvem o meu dinheiro.
Homem 1 – Esse dinheiro é nosso, você trapaceou é um direito nosso.
Elvira começa a chorar
Elvira – Eu preciso desse dinheiro, é o meu sustento.
Hugo – Pensasse antes de querer roubar a gente.
Em seguida os homens vão embora do cassino e Elvira fica chorando debruçada sobre a mesa
Cena 002 // Mansão de Eduardo // Cozinha // Interior // Tarde
Eduardo vai até a cozinha
Eduardo – Você sabe onde a Inês foi? To tentando falar com ela, mas ninguém atende.
Creusa – Sei não, ela só disse que iria sair e que não tinha hora para voltar.
Eduardo – Não gosto quando ela faz isso, de sair sem me avisar.
Creusa – Deve ter saído com alguma amiga.
Eduardo se senta na cadeira
Eduardo – Às vezes sinto falta da Cristina, eu sinto que ainda amo ela.
Creusa – Dá pra ver em seus olhos que você ainda gosta dela, é uma pena você não querer lutar para reviver esse amor.
Eduardo – A Cris está em outra, nem quer mais saber de mim, o meu advogado disse que remarcaram a assinatura do divórcio para daqui três dias.
Creusa – Ainda dá tempo de você desistir, nunca é tarde para lutar por um amor Eduardo, pense bem.
Eduardo – Eu não sei se eu realmente gosto da Inês, estou muito confuso.
Creusa – Por isso deve pensar bem antes do seu casamento com ela, já que falta duas semanas para isso acontecer.
Eduardo – Eu vou pensar, qualquer coisa estou no meu quarto.
Creusa – Ok, depois eu levo seu almoço.
Eduardo – Não quero almoçar não, estou sem fome.
Ele se levanta e vai para o quarto
Creusa – Pobre homem, ele pode estar cometendo a maior burrada da vida dele, que Deus clareia a mente dele e faça ele se decidir logo.
Ela o olha ele indo pro quarto
Cena 003 // Rua // Exterior // Tarde
Regina está com carrinho, cheio de verduras e legumes, ela caminha distraída e acaba caindo e se machucando
Regina – Que droga, ralei meu joelho e não consigo me levantar.
Um homem chamado Bruno, passa pelo local e a ajuda
Bruno – Quer ajuda senhora?
Regina – Ai graças a Deus, uma pessoa boa pra me ajudar.
Ele ajuda Regina a se levantar
Bruno – Eu vi que o carrinho está cheio, se quiser eu posso levar você de carro até a sua casa, meu carro está logo ali.
Regina – Se não for lhe incomodar, eu adoraria.
Bruno – Não incomoda nada, pelo contrário estaria ajudando uma pessoa.
Regina fica sem graça, em seguida o jovem vai buscar o carro
Regina – Que rapaz gentil, gostei dele.
Bruno chega com o carro, pega o carrinho de Regina e coloca no porta malas e abre a porta do carro para Regina
Regina – Obrigada.
Bruno entra e a leva para casa dela
Cena 004 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde
Cristina está diante de Marcos
Cristina – Por onde andou por todo esse tempo foragido.
Marcos – Não é da sua conta, eu não quero falar sobre isso.
Cristina – O Eduardo não pode te encontrar aqui, se ele te ver não quero nem saber o que vai acontecer.
Marcos – Eu só vim aqui novamente para avisar o meu irmão, ele precisava saber do seqüestro da mãe dele.
Cristina – Continua mentindo, deveria contar a verdade para o Glalber.
Marcos – Já chega, eu já carrego essa culpa por mais de vinte anos, eu não quero mais ouvir falar sobre isso.
Cristina – Desculpa, eu não tocarei mais sobre esse assunto.
Marcos – Assim, espero.
Miguel chega
Miguel – Amor desculpa a demora, eu tive que passar numa loja para trocar um DVD.
Ele se vira e vê Marcos, o vilão deixa as garrafas de vidro cair no chão
Cristina – Que foi amor? Está pálido, parece que viu um fantasma.
Miguel e Marcos se encaram
Cena 005 // Cativeiro // Quartinho // Interior // Tarde
Nilcéia começa a acordar.
Nilcéia – Onde estou? Que lugar é esse?
Cléber – Seu novo lar, vai passar uns dias aqui dentro.
Nilcéia – Eu quero sair daqui, me tira daqui.
Cléber – De jeito nenhum, tenho ordem para manter você presa aqui.
Nilcéia – Ordem de quem?
Inês entra no quartinho
Inês – Ordem minha, surpresa.
Nilcéia – Então é você né sua cachorra desgraçada.
Inês dá um tapa na cara de Nilcéia
Inês – Olha o jeito que você fala comigo hein, não sou da sua laia pra você me tratar assim.
Nilcéia – Gente feito você a gente trata assim.
Inês – Cléber espera do lado de fora, eu quero ter uma conversa a sós com a nossa convidada.
Cléber – É pra já.
O bandido se retira do quartinho
Inês – Agora é só nos duas, sem ninguém para nos atrapalhar.
Nilcéia e Inês se encaram
Nilcéia – Não adianta me prender por muito tempo, a polícia vai achar o cativeiro e você vai se ferrar.
Inês – Nunca vão achar, além do mais eu posso te matar e digo que você se drogou, nunca vão desconfiar de mim.
Nilcéia – Você não passa de uma bandida, sempre foi até mesmo quando ferrou com a vida do meu filho.
Inês – Eu não ferrei com a vida de ninguém, ele que aceitou fazer o trabalho, porque ele me amava e eu pedi essa prova de amor pra ele.
Nilcéia – Eu deveria ter percebido antes a sua armação e impedido o meu filho de chegar perto de você.
Inês – Mas agora o jogo virou não é mesmo? Você está aqui nesse cativeiro, amarrada, eu posso fazer qualquer coisa com você.
Nilcéia – O que você vai fazer comigo?
Inês – Vou usar você para atrair o Marcos, eu quero me vingar dele pelos bilhetes anônimos que ele me mandou.
Nilcéia começa a rir
Nicéia – Está com medo do meu filho te entregar para a polícia? Pelo visto parece.
Inês – Se ele me entregar, eu entrego ele, quer ver o filho pelo resto da vida preso?
Nilcéia – Desgraçada, eu vou acabar com você quando sair desse cativeiro.
Inês – Grita a vontade, não vai adiantar em nada, pelo contrário vai ficar sem voz.
Em seguida a vilã sai do quartinho, deixando Nilcéia
Cena 006 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde
Miguel e Marcos continuam se encarando
Miguel – Não pode ser, o que esse cara está fazendo aqui Cristina, eu posso saber?
Cristina – Ele é primo do Glalber, ele veio aqui avisar sobre o seqüestro da mãe dele.
Marcos – Tia, a Nilcéia é minha tia.
Cristina – Isso, desculpe Marcos.
Miguel – Eu não quero esse homem aqui Cris, o manda embora agora, eu exijo isso.
Cristina – Não vou mandar ninguém, ele vai ficar aqui, até o Julio Cezar chegar, eu vou lá dentro pegar uma vassoura para catar esses cacos de vidros.
Cristina se retira da sala
Miguel – O que você faz aqui? Deveria estar preso.
Marcos – Quem deveria estar preso é você e a Inês, dois bandidos isso sim.
Miguel – E quem é você para dar lição de moral, cometeu um crime a 20 anos atrás e ainda quer pagar de santo, impressionante isso não é mesmo?
Marcos – Eu sei que foram vocês que sequestraram a minha mãe, eu quero saber onde ela está?
Miguel – Não sequestramos ninguém e nem teríamos motivos para isso.
Marcos – Isso que veremos.
Cena 007 // Mansão de Cristina // Quarto de Diego // Interior // Tarde
Diego e Glalber estão no quarto juntos
Glalber – Estou preocupado com a minha mãe, será que o amigo da sua mãe vai conseguir encontra - lá?
Diego – Eu acho que sim, ele é um ótimo policial, já ganhou vários prêmios.
Glalber – Tomara, eu não quero perder a minha mãe.
Diego – Ei, você não vai perder ninguém, olha pra mim amor.
Glalber olha
Diego – Vai dar tudo certo amor, tenha fé.
Glalber – Assim espero, obrigado por estar comigo amor.
Diego – Não precisa agradecer, lembre-se, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte nos separe.
Glalber – Por isso que te amo amor.
Diego – Eu também, te amo muito meu anjo.
Os dois se abraçam e dão um selinho
Cena 008 // Casa de Elvira // Sala // Interior // Tarde
Elvira chega em casa, triste e chorando, ela se senta no sofá e se lembra do que seu falecido marido disse uma vez
FLASH BACK
Na sala // Noite
Maurício – Eu estou cansado de você ficar só jogando, gasta o meu dinheiro todo só em jogo.
Elvira – Eu não me arrependo, eu amo jogar, e além do mais eu nunca perdi nenhum jogo.
Maurício – É uma pena você ter esse vício, eu juro que tentei te ajudar, mas pelo visto foi em vão, mas cuidado nem todos os jogos a gente ganha, lembre-se disso.
Ele vai para o quarto
DE VOLTA AO PRESENTE
Elvira – O que será de mim, eu não tenho nenhum dinheiro mais, gastei tudo hoje.
Cena 009 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde
O policial Julio Cezar chega
Julio – Desculpem a demora, eu tive que passar na delegacia, eu preciso saber o que realmente aconteceu, para eu tomar as devidas providencias.
Cristina – O Marcos vai explicar melhor, vocês podem conversar melhor no escritório.
Julio – Ótimo.
Julio e Marcos vão para o escritório
Cena 010 // Mansão de Cristina // Escritório // Interior // Tarde
Julio e Marcos entram no escritório
Julio – Me diga como tudo aconteceu só assim eu vou ter como ajudar você.
Marcos – Ok, foi assim.
FLASH BACK
Marcos vê que a mãe esqueceu a carteira e sai para entregar para ela
Marcos – Não pode ser, larga a minha mãe seu bandido.
Os outros bandidos descem do carro e começam a atirar na direção de Marcos, e ele corre para de trás de um carro
Nilcéia – Não machuquem o meu filho, eu faço tudo que vocês quiserem, mas não matem ele.
Cléber – Entra nesse carro agora, e sem abrir a boca.
Nilcéia entra no carro junto com Cléber, em seguida os bandidos fogem com ela, Marcos tenta correr atrás do carro, mas sem sucesso
Marcos - Eu preciso fazer alguma coisa.
DE VOLTA AO PRESENTE
Julio – E que aconteceu depois disso?
Marcos – Eu persegui eles até um certo ponto, mas depois eles começaram a atirar em mim e a policia apareceu e eu fugi.
Marcos começa a chorar
Julio – Eu vou te fazer uma pergunta e quero seja bem sincero.
Marcos enxuga as lagrimas
Marcos – Pode fazer, eu serei.
Julio – Você tem algum suspeito nesse sequestro ou rixa com algum bandido?
Marcos fica apreensivo
CONGELA EM MARCOS
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