Agatha pegou seu celular e mostrou uma foto do Júlio.
- Dê uma surra nesse desgraçado! - Falou Agatha. - acabem com a raça dele!
Paulo saiu de sua sala, indo em direção a sala de reuniões do nada apareceu Guto ali que falou.
- O Senhor é o Paulo?
- Sim, o que você quer? - Perguntou Paulo.
Guto mostrou a pasta e falou.
- O Gustavo esta lhe roubando e aqui as provas que você precisa!
- Espera um pouco, do que você está falando? - Perguntou Paulo.
- Tenho muita coisa na verdade para lhe falar, isso se o senhor quiser realmente saber quem é o seu funcionário e amigo. - Falou Guto.
Na mansão, Julio desceu as escadas enquanto Bianca estava entrando na casa, ela havia acabado de dar umas voltas no jardim.
- Bia estava querendo falar com você. - Falou Júlio. - será que você pode ir comigo lá no hospital, quero ir ver o Leo.
- Pode ser sim, ate por que devo marcar minha consulta do pré natal, então irei sim. - Falou Bianca. - você parece estranho, aconteceu algo?
- Eu estou com um pouco de medo, não sei o real motivo, mas é como se algo ruim fosse acontecer e eu estivesse com esse sentimento ruim. - Falou Julio.
- Ah meu Deus, deve ser apenas impressão sua. - Falou Bianca. - vou pegar minha bolsa para a gente ir ta bom?
- Tranquilo. - Falou Julio.
Na empresa, Isabela estava andando pelos corredores e logo deu de cara com Agatha.
- Posso falar com você meu amor? - Perguntou Agatha. - papo rápido, prometo.
- Mas lógico que pode, o que houve? - Perguntou Isabela.
Agatha logo falou.
- Se afasta do Paulo, eu não sou burra e não quero fazer de sua vida medíocre um inferno.
- Não sei por que dessa hostilidade toda comigo. - Falou Isabela. - sou apenas uma secretaria do seu esposo e sua amiga.
- Amiga não, apenas uma conhecida, tenha isso na cabeça! - Falou Agatha. - eu não costumo chamar ninguém de amiga dessa forma tão fácil.
Isabela então quando ia sair de perto dela, Agatha a pegou pelo braço.
- Pode me soltar, está me machucando!
- Sinto muito, mas você ainda não viu nada, não me experimenta Isabela, to lhe avisando! - Falou Agatha a soltando.
- Então cuida do teu esposo pra ele não ir atrás de outra fora do casamento. - Falou Isabela.
- Como é? - Perguntou Agatha séria.
- Não escutou? Minha nossa, que triste. - Falou Isabela, logo Agatha deu um tapa em Isabela.
- Limpa a merda dessa tua boca, homem que vai atrás de vagabunda fora do casamento é tão ruim quanto a mulher que se presta a um papel desses. - Falou Agatha.
Isabela olhou para Agatha passando a mão em seu rosto, então ela saiu dali.
- Ta na hora de eu voltar a tomar a frente de tudo isso. - Falou Agatha.
Enquanto isso, Paulo entrou em sua sala com Guto que falou.
- Desculpa chegar dessa forma aqui, mas creio que isso era necessário.
- Tudo bem, mas quero que você me explique o que está havendo por que eu ainda não entendi. - Falou Paulo.
- Tudo que você precisa saber está nessa pasta, a Otabol é uma empresa que iria fechar com a construtora no qual eu fazia parte. - Falou Guto.
- Sim, quem vai fechar o negócio com eles somos nós. - Falou Paulo. - mas o que isso tem haver?
- O Gustavo prometeu como moeda de troca a sua retirada da empresa, com isso ele tomava a presidência para si, por isso das superfaturaçoes no qual ele está fazendo nas contas, para ter dinheiro suficiente para uma possível eleição de nova presidência, que a própria Otabol iria pedir, ele pudesse comprar os acionistas e assim lhe tirar. - Falou Guto.
Paulo olhou sério para Guto e pasmo com o que havia acabado de descobrir.
- Mais que desgraçado! - Falou Paulo.
Gustavo chegou em seu apartamento, um pouco atónito com tudo o que havia acontecido com a Daniele, quando ele estava abrindo a porta, apareceu 3 policiais.
- Senhor Gustavo, estávamos lhe esperando. - Falou o policial.
- O que esta acontecendo? - Perguntou Gustavo.
- O senhor deverá comparecer agora na delegacia, você é o principal suspeito da morte de Milena, queira nos acompanhar por favor. - Falou o Policial.
Enquanto isso, Daniela estava entrou em seu quarto, ela pegou o celular e lá a mensagem: " Libertamos o Guto como você pediu, agora a casa para ele caiu. "
- Se ferrou Gustavo, se ferrou! - Falou ela sorrindo.
No hospital, Julio chegou ao lado de Bianca e entraram no quarto em que Leonardo estava deitado, ainda em coma, sedado e sendo altamente assistido pela equipe.
Julio de leve pegou na mão dele e falou.
- Oi meu amor, estou aqui ta bom? Vim pra te dizer que estou com muita saudades de você. - lagrimas desceram de seus olhos. - lembra do sorriso dele Bia?
- Lembro sim, ele era bobo demais para rir de besteira, rir de coisas até mesmo sem graça. - Falou Bianca sorrindo.
- Sim, foi por esse sorriso leve e delicado dele que eu me apaixonei sabe. - Falou Julio. - não entendo por que isso está acontecendo com ele.
Ele começou a chorar, Bianca logo o abraçou e falou.
- Meu amigo, eu sei o que você esta sentindo, dei como dói.
- Eu quero ele aqui comigo, não assim estirado na cama, eu sinto falta do carinho dele, falta da voz, falta do beijo. -Falou Julio.
- Julio, em breve ele vai sair dessa e vocês dois estarão sorrindo novamente, vocês dois estarão juntos dessa vez para sempre. - Falou Bianca.
- Assim espero e como eu espero por isso. - Falou Julio, os dois ficaram abraçados, Leonardo continuava lá deitado e sem reação ainda.
Civita - Itália
Ana entrou no quarto em que estava hospedada, ela percebeu que Nanda estava meio para baixo e falou.
- Filha, o que você tem?
- Estou pensativa em relação ao meu pai, não consigo compreender que ele seria capaz de tal atrocidade. - Falou Nanda. - muito surreal isso.
- Eu fiquei da mesma forma, então posso lhe afirmar que lhe entendo. - Falou Ana chegando perto de sua filha.
- Ah certas coisas que meu pai faz que, não consigo entender mesmo, não posso aceitar que meu pai seja um louco assassino assim! - Falou Nanda. - com que cara eu vou olhar para ele?
- Meu amor, ele vai continuar sendo seu pai, o erros dele não podem interferir no relacionamento seu e dele como pai e filha...
- Preciso falar com ele, face a face. - Falou Nanda. - ele vai me esclarecer tudo isso.
São Paulo
Bruno estava no apartamento, ele relembrou das ameaças de Rato, logo ele ficou meio que com medo, um medo invadiu seu peito, ele nunca quis chegar naquele ponto.
Ele foi até o banheiro, ele pegou uma lamina, tirou sua blusa, olhou para o espelho e com lágrimas ele começou a cortar seus pulsos, o sangue caia, ele chorou, ele procurava alivio de certa forma mas estava meio difícil encontrar, seus pulsos viram a saída de emergência.
Na delegacia, Gustavo estava na sala do delegado que falou.
- Desculpa o incomodo de estar ter que ir lhe buscar em sua casa, mas precisamos esclarecer umas coisas sobre o assassinato de Milena.
- Honestamente eu não sei por que me chamarem aqui, não tenho literalmente nada haver com esse crime, desculpa mas, isso é uma perda de tempo. - Falou Gustavo.
-Será? - Indagou uma mulher entrando na sala do delegado.
Gustavo olhou para ela e se assustou.
- Não pode ser.
A mulher era idêntica a Milena, a diferença era apenas a cor do cabelo, ela então falou.
- É ele delegado, esse desgraçado matou minha irmã.
Gustavo se levantou da cadeira e falou.
- Que merda é essa? Não estou conseguindo entender nada.
- Prazer, meu nome é Letícia, sou irmã da Milena, ela me falou que vocês dois iriam se encontrar e no mesmo dia ela apareceu morta. - Falou ela.
- Não tenho nada haver com a morte de sua irmã, você esta redondamente enganada. - Falou Gustavo.
- Então por que esta nervoso ao me ver? - Perguntou Letícia.
- Isso não tem nada haver, primeiramente vim pra prestar declaração sobre um crime que não tenho nada haver ou vim pra ser basicamente condenado pelo crime? - Indagou Gustavo.
- Não precisa se alterar dessa forma Gustavo. - Falou o Delegado. - ate porque ninguém esta fazendo nenhum tipo de acusação.
- Acho que não tenho nada mais para fazer aqui. - Falou Gustavo.
- Tudo bem, sinta-se a vontade para sair.
- Falou o delegado, Gustavo saiu da sala, Leticia olhou para o delegado e falou.
- Não era pra ter deixado esse desgraçado sair, ele matou minha irmã. - Falou Letícia.
- Calma, precisamos de provas concretas contra ele, não podemos prende-lo assim. - Falou o Delegado.
Paulo estava na sala da sua empresa ele falou.
- O desgraçado queria me passar a perna, isso não vai ficar assim de maneira alguma!
Ele se levantou depressa e saiu da sua sala cego de raiva.
Guto estava em seu carro e falou.
- Se quero justiça, devo fazer por mim mesmo!
Gustavo chegou no seu apartamento, ele entrou e fechou a porta mas não a trancou.
- Mais que merda! - Falou ele. - parece que tudo esta desmoronando de uma vez só, não aguento isso!
Então uma pessoa entrou no apartamento dele, Gustavo viu a pessoa e falou surpreso e falou.
- Não pode ser, abaixa essa arma, não faça isso!
Então 3 tiros, Gustavo caiu no chão, seu sangue pelo chão, ele fora morto.
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