Os dois foram andando por ruas bonitas e aconchegantes de Palermo, chegaram logo em uma ponte.
- Você é encantadora, adorei a coincidência. - Falou Marcos.
- Você está sendo gentil, mas muito obrigada pelo elogio. - Falou Ana.
Os dois se aproximaram, Marcos pegou de leve no rosto dela e falou.
- Eu não paro de pensar em você desde aquela maldita batida.
- Nem eu em você. - Falou Ana.
Os dois então se beijaram.
São Paulo
Na mansão, Paulo chegou em casa, Agatha estava sentada no sofá séria.
- Meu amor ainda acordada? - Indagou ele. - não precisava ter me esperado para jantar.
- Onde você estava? - Perguntou Agatha. - Por que demorou até agora?
Paulo olhou para ela sem resposta.
- Estou esperando você me dizer alguma coisa, preferencialmente que não insulte mimha inteligência. - Falou Agatha.
- Eu estava na empresa, cuidando de uns documentos do nosso contrato com a Otabol. - Falou Paulo.
- Nesse tempo todo, documentos estranhos de serem cuidados que lhe impedem até mesmo de atender o celular. - Falou Agatha séria.
- O que está insinuando Agatha? - Perguntou Paulo.
- Ainda nada, mas, lembra bem, essa empresa é da minha família e se você chegou ma presidência dela, deve-se muito ao meu mérito. - Falou Agatha agora levantando-se do sofá e olhando para Paulo. - fui capaz de coisas horríveis para que você chegasse nesse ponto, por favor, não duvida do que eu posso fazer se eu descobrir que estou sendo enganada por você.
- Isso é uma ameaça?
- Não meu querido, não sou de ameaças, sou de fazer, nesse caso é um doce aviso. - Falou Agatha, Paulo olhou para ela gelado, sem reação alguma, ela então foi em direção as escadas.
Palermo - Itália
Marcos e Ana estavam se beijando, ela então se afastou dele e falou.
- Não esperava esse beijo.
- Por favor me desculpe, não foi minha intensão mesmo, exagerei um pouco. - Falou Marcos.
Ana sorriu e falou.
- Eu falei que não esperava, não disse nada em relação que não gostei.
- Podemos nos ver de novo? - Perguntou Marcos pegando na mão dela que respondeu.
- Eu acharia incrível. - Falou Ana. - me leva pro hotel, preciso dormir, amanhã vou dar umas voltas com a minha filha.
- Vamos poder nos ver novamente? - Perguntou Marcos.
- Quem sabe? - Indagou ela.
São Paulo
Bianca e Julio estavam andando pelo jardim da mansão, logo Bianca falou.
- A Agatha fez isso com você? Mas que desgraçada.
- Sim, eu sinto um nojo ao olhar para ela sabe, ela consegue ser uma pessoa desprezível em todos os quesitos. - Falou Julio. - ela é bem pior do que eu imaginava.
- Eu so aceitei a proposta dela por causa de você, sabe disso. - Falou Bianca.
- E eu só pedi para você aceitar por causa do amor que sinto pelo Leo, eu o amo tanto. - Falou Julio. - não queria que ele estivesse naquela situação, queria que fosse eu ali ao invés dele.
- Ele falaria a mesma coisa, meu amor, ele sempre vai estar com você e você com ele, o amor tanto dele como o seu é verdadeiro e vibrante, dá para sentir. - Falou Bianca.
- Quero ele bem, do meu lado como sempre foi. - Falou Julio. - éramos felizes no nosso canto, agora eu entendo por que ele não gostava da família.
- Acontece. - Falou Bianca. - mas não era da família dele e sim da mãe.
- Agatha. - Falou Júlio.
Em seu quarto, Agatha pegou sua caixa de joias, ela abriu e pegou um vidro que tinha um pó branco.
- Tenho que começar a tirar pessoas do meu caminho. - Falou ela.
Amanheceu...
Alice estava em sua casa, na frente do computador do seu pai, ela basicamente passou a noite olhando os arquivos e tentando entender o que o por que de seu pai estaria preso.
- Esquematizado, o desgraçado do Gustavo achou uma brecha pra se safar, mas isso não vai ser para sempre.
Enquanto isso, Bruno acordou ao lado de Laís, ele foi até a cozinha para beber água mas acabou se deparando com Rato que falou.
- Oi Bruno, saudades?
- Rato? - Falou Bruno surpreso.
- Não gostou da surpresa... - Rato sacou a arma e apontou para ele. - cadê o meu dinheiro?
Bruno ficou paralisado e falou.
- Eu estou tentando conseguir, só precisa de paciência.
- Mais ainda seu idiota? - Indagou Rato. - você só pode estar brincando com a nossa cara pô!
- Mano eu juro, eu vou conseguir seu dinheiro, to tentando mudar de vida, eu vou vou te pagar. - Falou Bruno. - não tem necessidade de me pôr na mira dessa arma.
Rato sorriu e aproximou-se dele.
- Vai a merda, não estou nem ai se você quer mudar de vida ou não, so quero a merda do dinheiro. - Falou Rato.
- Rato, para com isso. - Falou Lais que apareceu atrás deles.
Rato virou e olhou para ela.
- Laís, quanto tempo. - Falou ele.
- Ele vai te dar o dinheiro, pega a visão pô, vai matar ele aqui? - Falou Laís. - confia pô.
- Você é inteligente. - Falou Rato. - o que você fala faz sentido, a tua sorte é ela estar aqui.
Rato saiu dali, Bruno respirou fundo, Laís mostrou para ele que estava armada também.
- Se ele atirasse, o Rato não estaria mais aqui. - Falou Laís.
- Você seria capaz de fazer isso? - Perguntou Bruno.
- Sempre. - Respondeu Laís séria.
Palermo - Itália
Ana acordou com um belo sorriso no rosto, Nanda apareceu e falou.
- O alecrim dourado ta tão sorridente, o que aconteceu nessa noite hein?
- Ele é incrível, ai acho que xonei. - Falou Ana sorrindo.
- Eita, mamãe apaixonou, tão rápido, mas eu gosto. - Falou Nanda sorrindo. - mas realmente já está na hora de dar uma nova chance ao seu sentimento, a você se permitir ser feliz não é mãe?
- Não sei, sabe quando você tem uma certa duvida, ou medo, é complicado filha. - Falou Ana.
- Mãe, não é complicado, somos nós que complicamos. - Falou Nanda. - a vida não pode se resumir apenas nos traumas que tivemos no passado, viva o que deve ser vivido, viva o agora, o que passou passou.
- Minha filha está tão filósofa. - Falou Ana rindo.
- Estou virando uma adulta. - Falou Nanda rindo, as duas se abraçaram.
Enquanto isso, Marcos chegou na casa de Beatriz que o recebeu e falou.
- Ainda bem que você veio, já estava ansiosa.
- Eu imagino, a unica coisa que não entendo é justamente o por que de me ver aqui pessoalmente. - Falou Marcos.
- Quero que você me ajude na minha volta, uma surpresinha para minha irmã. - Falou Beatriz.
- Me desculpa perguntar isso, mas por que? Sou seu amigo desde de a infância, estava com você quando aquilo aconteceu com sua filha. - Falou Marcos. - e ainda aconteceu da morte de seu marido, você veio para cá e abandonou tudo, me surpreendo pelo interesse seu interesse na empresa agora.
- É isso que a Agatha falou? - Indagou Beatriz. - eu abandonei tudo?
- Foi sim, por que? Tem algo a mais que eu não sei? - Perguntou Marcos.
Beatriz olhou para ele e falou.
- Ela matou meu esposo, por causa que ele havia descoberto que ela sumiu com a minha filha, a Agatha é um monstro que vai provar do meu veneno que eu guardei durante todos esses anos!
Marcos ficou sem saber como reagir ao escutar aquilo, até que ele falou.
- Mais que loucura é essa que você está me dizendo? Não estou conseguindo compreender.
- Relaxa, eu também fiquei da mesma forma quando descobri tudo, a Agatha e muito menos aquele esposo dela, não são um casal tão confiável assim. - Falou Beatriz. - a sorte que meu marido deixou um diário no qual ele escreveu tudo isso, infelizmente eu só descobri isso recentemente.
- Minha nossa, isso é uma loucura. - Falou Marcos. - não consigo acreditar nisso.
- Eu sou a irmã mais velha, por direito aquela empresa é minha e não da Agatha, o que certamente ela não iria aceitar. - Falou Beatriz. - quando meus pais morreram, eu estando gravida o óbvio que a empresa iria para os meus cuidados, mas eu deixei ela e o esposo dela cuidando de tudo por enquanto, mas, ela não iria ficar por pouco tempo.
- Sem sua filha no caminho e seu marido....
- Não iria ter nada para me prender no Brasil, de presidente da empresa, virei uma figurinha ilustrativa. - Falou Beatriz. - mas agora está na hora de virar o jogo.
- Como planeja fazer isso? - Perguntou Marcos.
- Com sua ajuda, confia em mim, vamos aquela corja toda pra fora da empresa e colocar cada na cadeia que é o lugar que eles merecem estar! - Falou séria Beatriz. - então vai amarelar agora?
- Nunca Beatriz, se é o certo a se fazer, faremos. - Falou Marcos.
Enquanto isso, Ana estava penteando o cabelo e calada lembrando do que Daniele revelou sobre o Gustavo, sua cabeça estava muito pensativa naquele assunto.
- Mãe, vamos lá! - Falou Nanda. - estacionou no tempo ai, pensando no que aconteceu ontem a noite?
- Não meu amor, estou pensativa em outra coisa, em fazer justiça necessária ao voltar para o Brasil. - Falou Ana.
- Do que você está falando? - Perguntou Daniele.
- Você ainda vai saber de tudo, confia em mim. - Falou Ana. - só confia em mim.
- Tudo bem, agora vamos aproveitar o dia? Te espero lá em baixo. - Falou Nanda achando o jeito de sua mãe estranho.
Ana aproveitando que estava sozinha falou.
- Irei ajudar a Daniele a acabar de vez com o Gustavo!
São Paulo
Bianca estava arrumando umas coisas, até que ela encontrou uma shape dela.
- Oi Bia. - Falou Lucas entrando no quarto dela. - desculpa aparecer assim, só vim perguntar se você não vai tomar café da manhã?
- Estou sem fome, mas já já estou indo, ainda estou tentando me acostumar com tudo isso. - Falou Bianca. - essa realidade não tem nada haver comigo.
- Posso te falar uma coisa? Nem eu me acostumo com tudo isso. - Falou Lucas. - eu falo muito isso para a minha noiva, até brinco com ela sobre tudo isso, queria uma vida mais simples.
- Apesar das dificuldades, sendo sincera eu também prefiro. - Falou Bianca sorrindo.
Agatha apareceu e falou.
- Vida boa é vida que tem conforto e vocês.... - Agatha viu a shape nas mãos de Bianca. - onde conseguiu essa shape?
- Meus pais adotivos disseram que eu estava enrolada com isso quando me adoraram, ai sempre ando com isso. - Falou Bianca.
- Que legal, a minha mãe ainda guarda algumas coisas de quando eu e meu irmão éramos pequenos. - Falou Lucas.
Agatha notou as letras gravadas no canto da Shape: "B&F".
- Que foi Agatha? Algum problema? - Perguntou Bianca.
- Nada, eu só preciso tomar um ar. - Falou Agatha saindo dali.
- Estranho. - Falou Lucas.
- Digo o mesmo. - Falou Bianca.
Agatha entrou em seu quarto, fechou a porta e falou.
- Impossível, ela não pode ser a filha da minha irmã, não pode!
Daniele estava tomando seu café da manhã, batidas na porta, ela então foi lá e ao abrir deu de cara com Gustavo.
- Gustavo?! - Indagou surpresa ela.
- Posso conversar com você? - Perguntou ele olhando para ela.
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