Enquanto isso, Daniele estava indo para o seu carro no estacionamento do hospital, logo ela foi surpreendida por Gustavo que falou.
- Oi Daniele.
Ela olhou para trás e falou.
- Impossível!
Gustavo deu um sorriso e falou.
- O que foi meu amor? Ta surpresa?
- Como você escapou? - Perguntou Daniele. - eu mesma atirei em você.
- Com a minha arma que não estava carregada por balas de verdade! - Falou Gustavo. - temos muito o que conversar meu bebê, entra no carro!
Gustavo mostrou sua arma na cintura.
- O que você vai fazer? - Perguntou Daniele.
- Está preocupada? Realmente você deveria estar muito preocupada! - Falou Gustavo sorrindo.
Na empresa, Agatha olhava para Beatriz e Paulo com raiva e receio de lembrar aquelas feridas.
- Eu não soube o que era amor, apenas o desprezo, o desprezo de todos! - Gritou Agatha.
- Isso não é justificativa para o monstro que você se tornou Agatha. - Falou Beatriz. - você matou o próprio pai!
- Matei, matava de novo! - Falou Agatha. - aquele desgraçado nunca fez nada por mim! Mas depois que aquele desgraçado morreu, você tava gravida, o que piorou ainda mais minha situação.
- Nessa parte que eu entro. - Falou Paulo. - ela me falou que seu filho impediria de que pudéssemos alcançar a presidência da empresa.
- Na época, se você lembra eu fui sua irmã querida e doce. - Falou Agatha em tom meio debochado. - quando chegou perto do dia do seu parto, comprei o corpo de uma criança, pra ser sincera não é tão difícil assim...
- Monstro! - Gritou Beatriz, Paulo a segurou. - você não tem coração Agatha.
- O que eu ganho tendo coração? - Indagou Agatha. - eu dei o bebe para esse imprestável que ao invés de matar, doou essa criança para uma família e assim foi.
- Seu esposo descobriu tudo e...
- Eu o matei. - Falou Agatha. - Assim você pro exterior e todo o resto você ja sabe.
Beatriz se ajoelhou no chão, não conseguia acreditar no que acabara de escutar, era tudo muito perverso.
- Eu não acredito! - Gritou Beatriz. - como uma pessoa tem coragem de fazer isso com a própria irmã?
Beatriz saiu da sala chorando e muito irritada, Agatha permaneceu calado e frio ali, Paulo falou.
- Como você pode ser assim? Tão fria, tão sem sentimento...
- Cala a boca Paulo! - Gritou Agatha. - você esta envolvido nessa merda até o pescoço, então me deixa em paz porcaria!
Paulo saiu da sala, Agatha permaneceu sozinha, lagrimas desciam de seu rosto, era raiva e uma verdadeira mistura de sentimentos, agora todos sabiam do que ela era capaz.
Daniele estava no carro com Gustavo sob a mira da arma dele, ela falou.
- Eu atirei em você três vezes, como você está vivo?
- A Beatriz havia ligado para mim, ela me fez uma proposta, acabar de uma vez com a Agatha, mas para isso devia forjar minha morte. - Falou Gustavo. - para isso ela pediu pra eu pôr balas de festim na minha arma, assim, policias e médicos já estaria esquematizado pra tudo correr como o plano, mas você chegou e acelerou.
- Desgraçado esperto. - Falou Daniele.
- Quem daria esses tiros, não era você e sim o Paulo que chegou na casa aquele dia, mas quando ele viu a policia, logo ele foi embora. - Falou Gustavo. - você apenas mudou os fatores, mas não mudou o resultado.
- Agora o que você quer? - Perguntou Daniele.
- Vamos ao encontro de pessoas, o passado, nunca está morto. - Falou Gustavo.
Paulo indo ao seu carro viu ligações perdidas em seu celular, ele viu a mensagem que havia sido enviada " Seu filho acordou! "
Civita - Itália
Nanda e Lucas estavam deitados na cama, cobertos apenas por um lençol, abraçados e se amando.
- Eu não queria que essa lua de mel acabasse nunca! - Falou Lucas.
- Amor, 8 meses, ta na hora de voltarmos, apesar que você deixou tudo no comando da Laís, mas...
- Mas o que? - Perguntou Lucas.
- Estou com um pressentimento ruim, como se algo muito ruim estivesse acontecendo lá no Brasil. - Falou Nanda.
São Paulo
Paulo chegou no hospital e foi direto para o quarto de seu filho que estava muito bem e com um sorriso no rosto, ao seu lado Júlio segurava sua mão, Bianca observava tudo.
- Meu filho querido, você acordou. - Falou Paulo com lagrimas escorrendo pelo seu rosto.
- Pai, preciso lhe falar uma coisa. - Falou Leonardo.
- O que foi filho? - Perguntou Paulo. - o que poderia ser tão importante para você vir me falar agora?
- Existe um motivo para que eu tenha ficado tão distante. - Falou Leonardo. - minha não aprovou que eu e o Julio estivéssemos apaixonados, para não causar escândalo, fui morar longe, justamente por que de acordo com ele eu envergonharia toda a família.
- Como é?! - Perguntou Paulo surpreso.
Daniele parou o carro em um morro, Gustavo desceu do carro mirando nela.
- O que você vai fazer? - Perguntou Daniele.
- Estou me livrando de você! - Falou ele atirando nela três vezes, ela caiu de cima do morro.
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