Cena 001 // Rua do condomínio // Carro // Interior // Tarde
Inês – Ela não vai escapar, eu vou alcançar ela.
A vilã acelera o carro
Cena 002 // Rua do condomínio // Exterior // Tarde
Elvira continua correndo, tentando fugir de Inês
Elvira – Se ela me pegar eu to ferrada, ela vai me entregar pra polícia, e eu não quero ser presa.
Mesmo sentindo dores nas pensas ela continua correndo
Cena 003 // Rua do condomínio // Carro // Interior // Tarde
Inês pega seu celular e liga para a portaria
Inês – Aqui é a Inês a noiva do Eduardo, não deixa uma mulher loira e forte sair do condomínio, impeça a saída dela, isso é uma ordem.
Portaria – Ok pode deixar dona Inês.
Inês desliga o celular
Inês – Agora quero ver como ela vai escapar.
Cena 004 // Rua do condomínio // Exterior // Tarde
Elvira avista os seguranças fazendo uma barreira e vindo na direção dela
Elvira – Ai meu Jesus Cristo, como vou fugir? Não tem pra onde ir.
O carro de Inês se aproxima e para bem perto de Elvira, a vilã desce e se aproxima de Elvira
Inês – Perdeu Elvira, não tem como fugir.
Elvira fica tensa e com medo de Inês
Cena 005 // Rua // Carro // Interior // Tarde
Bruno leva Regina até a casa dela
Regina – Não precisava ter me trazido, eu viria a pé amor.
Bruno – Precisava sim, eu não quero minha mulher andando sozinha por aí e se alguém te assalta?
Regina – Durante o dia é difícil, mas durante a noite é mais fácil, essas ruas são apagadas demais a noite, dá até medo.
Bruno – Mesmo assim, os bandidos não escolhem a hora que vão agir.
Regina – Gosto tanto quando você fala que vai me defender amor, acho tão bonito.
Bruno – Só estou cumprindo o meu papel de namorado.
Regina – Está cumprindo muito bem hein, merece um prêmio por isso.
Os dois se beijam
Cena 006 // Rua // Exterior // Tarde
João está caminhando para sua casa e pensando em Diego
FLASH BACK
João – Tomara que ele morra com essa pedra, eu não vou perder o Diego pra esse sujeitinho aí.
Em seguida, o vilão atira a pedra na direção de Glalber, e acaba acertando o jovem que cai no chão desmaiado
Diego – Amor.
Diz o jovem desesperado ao ver o namorado caído no chão, ele se vira e vê João
Diego – Desgraçado, então foi você.
João dá um sorriso para Diego
DE VOLTA AO PRESENTE
João vê um carro preto parado no portão e estranha...
João – O que esse carro está fazendo aqui?
Ele começa a se aproximar
Cena 007 // Rua // Carro // Interior // Tarde
Bruno – Vou descer pra abrir a porta pra você amor.
Regina – Ok amor.
Ele desce e abre a porta para Regina
Regina – Obrigada amor.
Ela dá um beijo em Bruno e João se aproxima
Cena 008 // Rua // Exterior // Tarde
João – É ele, não pode ser.
Ele se aproxima mais perto e surpreende os dois
João – Então é com ele que você anda saindo né tia.
Regina e Bruno olham assustados para João
Cena 009 // Rua do condomínio // Exterior // Tarde
Elvira continua com medo de Inês
Inês – Pensou que iria fugir, eu sei que foi você que matou a Creusa, eu só não sei o motivo direito, mas parece que você tentou roubar o cofre do Eduardo né?
Elvira – Eu não sei do que você está falando, eu não matei ninguém.
Inês começa a rir de Elvira
Inês – Não adianta negar Elvira, eu sei que foi você.
Elvira – Vai me entregar pra polícia não é mesmo?
Inês – Eu poderia fazer isso, mas não vou fazer, é raro encontrar uma pessoa igual você Elvira.
Elvira – Vai fazer o que comigo então?
Inês – Vamos conversar, entra no carro agora.
Elvira obedece Inês e entra no carro. Inês e Elvira saem juntas do condomínio
Cena 010 // Rua // Carro // Interior // Tarde
Elvira – Para onde vai me levar?
Inês – Relaxa, já chegamos onde eu queria.
Inês estaciona o carro na rua de trás do condomínio
Inês – Aqui dá pra gente conversar tranquilamente, sem ninguém pra nos atrapalhar.
Elvira – Diga logo o que você quer e me deixa ir embora.
Inês – Não vai ser preciso você ir embora, eu tenho uma proposta pra você.
Elvira – Qual?
Inês – Bom, eu percebi que você tem o mesmo estilo que o meu, quando se vê no perigo, acaba matando pra não correr o risco de se ferrar não é mesmo?
Elvira – Eu matei sem querer a Creusa, não foi de propósito.
Inês – Ninguém mata sem quer aprende isso, você a matou porque sabia que ela iria te ferrar, foi instinto.
Elvira – Eu vou ir embora, não quero conversar com você.
Inês tranca as portas do carro...
Inês – Daqui de dentro você não sai querida, eu ainda não terminei de falar.
Elvira – Então termina logo, a minha paciência com você já está se esgotando.
Inês – A minha proposta é que a gente se une, você me ajuda e em troca eu não te entrego pra polícia, o que me diz? Aceita ou não a minha proposta?
Elvira fica pensativa
Elvira – Você está mentindo, não consigo confiar em você.
Inês – Não estou mentindo, se eu quisesse te entregar eu já teria feito isso e eu nem precisava ter falado com você.
Elvira – Me dê uma prova de que não vai me entregar pra polícia.
Inês – Não vou dar prova nenhuma, você só precisa confiar em mim e fazer o que eu mandar, acho que fui clara não é mesmo?
Elvira – Então sinto muito, mas não aceito essa sua proposta.
Inês – Claro que vai aceitar, vou te mostrar uma coisa.
A vilã pega a bolsa dela e tira um talão de cheque... Ela assina e entrega para Elvira
Inês – Você disse que queria uma prova, então essa é a prova, a garantia de que eu não vou te entregar pra polícia.
Elvira pega o cheque e fica chocada com o valor que ganhou
Elvira – É muito dinheiro, eu nunca ganhei nenhuma quantia desse valor.
Inês – Isso é só o começo de quanto a gente pode faturar, mas isso só vai depender de você.
Elvira – Você me surpreendeu hein Inês, obrigada pela grana.
Inês – Então me diz, aceita ou não a minha proposta, você pode se dar bem, não se esqueça disso.
Elvira – Mas é claro que aceito, não vou perder essa oportunidade de ganhar dinheiro e por sinal é muito dinheiro mesmo.
Inês – Ótimo, assim que eu gosto.
Cena 011 // Rua // Exterior // Tarde
João flagrou Regina e Bruno
João – Então é com esse sujeito que você anda se esfregando tia?
Regina – Olha o linguajar hein garoto, eu sou sua tia e exijo que me respeite.
Bruno – Calma amor, não precisa se exaltar, não vale a pena se esquentar por conta de uma pessoa que não vale nada.
João encara Bruno
João – Quem não vale nada aqui é você, onde já se viu uma pessoa da sua idade se interessar por ela, ou você voltou a fazer igual antigamente?
Bruno se irrita e parte pra cima de João e os dois trocam socos
Regina – Parem de brigar, por favor.
Dois homens que passam pela rua ajudam Regina e cada um segura um
João – Eu vou matar esse desgraçado, eu te mato.
Bruno – Esse é seu estilo não é mesmo João? A Duda conheceu muito bem ele.
João – Cala essa sua boca, seu verme, eu não me esqueci do passado, do que você fez comigo.
Regina – Bruno, por favor, vai embora, depois eu te ligo e a gente conversa melhor.
Bruno – Eu vou sim, mas não deixa esse lixo fazer mal a você.
Regina – Pode deixar, eu não vou permitir nada.
Bruno e Regina se beijam e em seguida o rapaz vai embora
João – Não aparece mais aqui, se aparecer eu te mato.
Regina – Você só me faz passar vergonha, só me trás desgosto João, eu estou cansada dessas suas atitudes ridículas, pra mim já deu.
Em seguida ela entra para a casa
João – Quem cansou dessa palhaçada fui eu, mas isso não vai ficar assim, se ele pensa que vai fazer a mesma coisa que fez comigo, está muito enganado, eu vou acabar com esse namorico desses dois, há se vou.
Cena 012 // Rua // Praça // Exterior // Tarde
Diego consegue alcançar Glalber
Diego – Amor espera, não faz isso, vamos conversar.
Glalber – Eu não quero conversar com você, vai lá com o João não é ele que você quer proteger?
Diego – Eu não quero proteger ele amor, eu só não quero envolver a polícia nessa história, não há motivo pra isso.
Glalber – Como não há? Ele tentou me matar, ele jogou uma pedra em mim.
Diego – Ele deve ter feito por impulso, o João não é dessas coisas.
Glalber – Chega, não aguento mais você defender esse canalha na minha frente, só fica falando nele, que inferno.
Diego – Desculpa amor, eu não vou falar mais nele.
Glalber – Acho bom mesmo, e chega desse assunto, eu não vou denunciar ele, mas também não quero que você chegue perto de mim.
Diego – Como assim não quer? Eu sou seu namorado.
Glalber – Será que é mesmo? Será mesmo que me ama? Suas atitudes só me fazem pensar que você ainda ama aquele idiota.
Diego se entristece
Diego – Eu não amo ele, eu amo você, eu não quero ele, eu quero você amor, não tem cabimento eu querer alguém que destruiu a minha vida, que me contaminou com uma doença incurável, você está agindo errado pensando desse jeito, não estou gostando disso.
Glalber – Eu não estou errado, quem está errado nessa história é você, seja sincero uma vez na vida Diego, você o ama né? Por isso que não quer que eu o denuncie, está com medo que a polícia prende o seu amor né?
Diego – Eu já disse que quem eu amo é você, mas parece que não quer acreditar em mim.
Glalber – Me prova que me ama, deixa eu denunciar o João.
Diego – Eu já disse que não quero a polícia envolvida nesse assunto, parece que não entende.
Glalber – Quem não entende as coisas aqui, não sou eu e sim você.
Em seguida, Glalber pega um táxi e vai embora, deixando Diego triste e chorando. Ele então pega outro táxi e segue Glalber
Cena 013 // Mansão de Eduardo // Sala // Interior // Tarde
Inês e Elvira chegam juntas e encontram a polícia
Eduardo – Delegado, essas são Inês e Elvira, a minha mulher é a Inês, eu e ela encontramos o corpo, e a Elvira é uma hospede.
Delegado – Posso te fazer umas perguntas Elvira?
Elvira fica tensa
Elvira – Pode sim, o que você quer saber delegado?
Delegado – Onde você estava na hora do crime?
Elvira – Eu tava dormindo, eu tinha ajudado a Creusa a limpar umas coisas.
Delegado – E não se lembra de mais nada?
Elvira – Eu só lembro que ouvi um grito, acho que foi a hora que mataram a Creusa.
Delegado – Certo, era só isso que eu queria saber, Eduardo a gente pode conversar no escritório?
Eduardo – Claro, vamos lá.
O delegado e Eduardo saem da sala
Inês – Fez o certo, muito bem.
Elvira – Obrigada!!
Cena 014 // Mansão de Eduardo // Escritório // Interior // Tarde
Eduardo e o Delegado entram no escritório
Delegado – Fecha a porta, por favor.
Eduardo fecha e se senta
Delegado – Eu vou fazer umas perguntas sobre a vítima, só pra eu montar o perfil dela.
Eduardo – Ok, espero responder todas.
Delegado – Como era o convívio de vocês?
Eduardo – Aqui com a gente ela era educada, sempre atenciosa, nunca vi nela maldade, uma pessoa educada é raro encontrar.
Delegado – Você sabe se ela tinha algum problema fora daqui?
Eduardo – Não sei, ela quase não falava sobre a família dela, sobre a vida dela fora daqui.
Delegado – Vai ser difícil a gente conseguir resolver esse caso, mas não vou descartar a hipótese de um suicídio, não tem digital de outra pessoa e nem a arma do crime foi encontrada.
Eduardo – Mas faz o possível, eu quero o culpado ou culpada desse crime preso.
Delegado – Pode deixar, pelos velhos tempos farei isso pra você.
Eduardo – Obrigado, eu não quero que esse crime seja arquivado, quero ele solucionado.
Diz ele olhando para o delegado
CONGELA EM EDUARDO
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