Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

O Preço da Vida - Edição Especial - Cap 029

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Uma novela criada e escrita por Daniel Augusto com a colaboração de Danny Augusto.

Capítulo 029

Cena 001 // Apartamento de Miguel // Sala // Interior // Tarde

Cléber chega

Miguel – Eai, deu tudo certo? Incendiou a casa da vaca da mãe do Marcos?

Cléber – Sim, eles ficaram presos na casa.

Miguel – Hahaha, o nosso plano deu certo mano.

Cléber – Essas horas, devem ter churrasco de Nilcéia, Marcos e Glalber, a família inteira torrada.

Miguel – Eu queria ser uma mosca agora pra ver como eles ficaram.

Cléber – Devem ter ficado bem torrados.

Eles começam a rir

Miguel – Isso merece uma comemoração, eu já volto.

Ele se retira da sala, vai até a cozinha, pega um vinho, duas taças de vidro

Miguel – Mano vamos brindar, tiramos um verme do nosso caminho, agora ele não infernizará nem eu e nem a Inês.

Cléber – Graças a mim, eu que fiz o serviço.

Miguel – Mas quem mandou você fazer, fui eu, mas isso não importa, o que importa é que aquela família de quinta categoria está morta.

Cléber – Tem razão, vamos comemorar, coloca logo o vinho na minha taça.

Miguel coloca vinho na taça de Cléber e os dois brindam

Miguel – A morte da família Santos e a nossa vitória sobre eles.

Cléber – Vencemos mais uma batalha.

Miguel – Não foi batalha, e sim a guerra, nada e ninguém vai mais atrapalhar meus planos agora.

Cena 002 // Rua // Viaduto // Exterior // Tarde

Elvira está assustada ao ver Eduardo

Eduardo – Me responde Elvira, eu te fiz uma pergunta.

Elvira – Calma, eu posso explicar, mas vamos para um lugar mais reservado.

Eduardo – Não vamos não, a nossa conversa vai ser aqui e agora.

Elvira finge que está chorando

Elvira – Eu tenho vergonha de falar, e nem sei como falar.

Eduardo – O que aconteceu?

Elvira – Eu levei um golpe, eu perdi tudo, a minha casa, meus moveis, só me deixaram as roupas, não tenho mais nada.

Eduardo fica surpreso ao ouvir isso

Eduardo – Mas como foi isso? Como eles te deram golpe?

Elvira – Eu não sei, não me lembro, acho que devo ter assinado algo que não deveria, por isso que estou aqui nesse semáforo pedindo esmola.

Eduardo – A gente precisa ir à polícia, não podemos deixar isso assim.

Elvira – Pelo amor de Deus, polícia não, aquela gente é perigosa, podem fazer mal pra minha filha.

Eduardo – Mas espera um pouco, você disse que não se lembra como levou golpe, e agora fala que aquela gente é perigosa, não estou entendendo.

Elvira fica apreensiva

Elvira – Eu misturei as coisas Edu, estou muito mal e não estou falando as coisas certas.

Ela finge desespero e começa a chorar novamente

Eduardo – Calma, não fica assim, essas coisas acontece com qualquer um.

Elvira – Por favor, Eduardo me ajuda, eu não quero ficar o resto da minha vida aqui nessa rua, pedindo esmola e correndo risco de morrer, eu te imploro meu ajuda.

Eduardo fica sem saber o que fazer diante a situação

Cena 003 // Pronto Socorro // Sala de Espera // Interior // Tarde

Nilcéia e Marcos foram atendidos e estão na sala de espera

Marcos – Não consigo ficar calmo mãe, depois desse incêndio preciso tomar uma decisão.

Nilcéia – Precisa mesmo, olha o que aconteceu com a nossa casa, foi completamente destruída, o comandante do corpo de bombeiros conversou comigo, ele disse que tacaram gasolina e atearam fogo.

Marcos – A culpa é minha, eu não deveria ter atiçado aquela cobra, eu tenho certeza que foi ela que mandou alguém fazer isso.

Nilcéia – Você precisa dar o troco, mas não da mesma forma que eles, você sabe o que você precisa fazer.

Marcos – Eu não sei se estou preparado para enfrentar o que vou ter que enfrentar.

Nilcéia – Mas é a melhor coisa que você faz filho, só assim que vamos ter paz.

Marcos – A senhora tem razão mãe, eu vou entregar a Inês pra polícia, contar o que ela mandou eu fazer, ai eu quero ver como ela vai escapar, ela vai ter que pegar pelos crimes contra a gente e contra o Eduardo.

Nilcéia – Isso filho, e eu vou estar do seu lado quando for fazer isso e mesmo que você venha ser preso, eu continuarei junto de ti filho.

Marcos – Obrigado mãe, me perdoa por eu ter feito a senhora perder a casa que tanto lutou pra conseguir.

Nilcéia – Não precisa me pedir perdão, o importante é que estamos vivos, isso que importa pra mim, só estou preocupada onde vamos morar depois que recebermos alta, não sobrou nada.

Marcos – Eu vou dar um jeito, não se preocupe mãe.

Em seguida, eles se abraçam

Cena 004 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde

Diego desce do segundo andar pra sala

Cristina – Filho, como você está?

Diego – Mais ou menos mãe, eu vou comer alguma coisa, ta me dando fome.

Ele se retira da sala e vai pra cozinha

Cristina – Graças a Deus, ele vai se alimentar, estava ficando preocupada por causa disso.

A campainha toca

Cristina – Deixa que eu abro, estranho o porteiro não avisou nada.

Ela vai até a porta e abre e vê que é Dr. Paulo e Miriam

Cristina – Dr. Paulo, o que faz aqui? Aconteceu alguma coisa?

Dr. Paulo – Podemos entrar?

Cristina – Sim, entrem fiquem a vontade.

Eles entram

Miriam – Respondendo a sua pergunta, aconteceu sim e uma coisa muito grave.

Dr. Paulo – O Diego está em casa Cris?

Cristina – Sim, ele está na cozinha, eu vou ir lá chamá-lo.

Dr. Paulo – Espera, antes eu quero te contar uma coisa, naquele dia que Diego estava na UTI, uma enfermeira chamada Kelly foi encontrada morta, e eu preciso falar com o Diego.

Diego entra na sala

Diego – O senhor está pensando que fui que matei a enfermeira, eu ouvi bem, é isso? Me responde doutor, você está me acusando?

Dr. Paulo – Não estou, eu apenas quero conversar com você sobre isso.

Diego – Eu não matei ninguém, eu não sou um assassino.

Cristina – Calma filho, ele só quer conversar com você. Ele não está te acusando e nem falando que foi você.

Miriam – Sua mãe tem razão, não estamos aqui para acusar ninguém, só queremos descobrir a verdade, conversa com o Dr. Paulo, por favor, é a memória da minha amiga, eu quero justiça.

Diego – Sendo assim, eu converso com ele.

Dr. Paulo – Poderiam nos deixar a sós?

Cristina – Claro, eu vou deixar vocês três conversarem em paz, qualquer coisa estou no escritório, só me chamar.

Dr. Paulo – Ok, obrigado Cris.

Cristina se retira da sala

Diego – Então, o que vocês querem saber de mim?

Dr. Paulo – Eu vou te fazer uma pergunta e me diga com sinceridade ok?

Diego – Ok, mas já vou avisando que eu não tenho nada a haver com a morte dela.

Dr. Paulo – Você se lembra daquele dia? Como estava a UTI?

Diego – Eu não me lembro de nada, aquele dia eu estava mal, o que eu sei era que eu tava dormindo, só sei disso.

Dr. Paulo – Tenta fazer um esforço, a gente precisa achar o culpado desse crime, no laudo deu que a enfermeira morreu de overdose.

Miriam – Nenhum barulho ou alguma pessoa estranha na UTI?

Diego – Infelizmente não, se eu me lembrasse falaria, odeio impunidade.

Dr. Paulo – Vai ser difícil encontrar alguma pista sobre esse crime, o único que estava na UTI era o Diego e ele não se lembra, que droga.

Diego – Calma, logo alguma coisa vai aparecer, nada nesse mundo fica escondido por muito tempo.

Dr. Paulo – Eu espero, eu quero colocar o culpado ou culpada na cadeia.

Cena 005 // Pronto Socorro // Sala de espera // Interior // Tarde

Marcos e Nilcéia aguardam notícias de Glalber

Marcos – Eles estão demorando muito pra trazer notícias do Glalber, eu quero saber como meu irmão está.

Nilcéia – Os médicos disseram quando a gente chegou que ele não corria risco, logo vão trazer notícias dele.

Marcos – Eu não vou me perdoar se acontecer alguma coisa com o meu irmão, vou-me sentir culpado pelo resto da vida.

Nilcéia – Não vai acontecer nada com o Glalber, fica tranqüilo.

Marcos fica apreensivo. O médico vai falar com eles.

Médico – Vocês são os familiares do Glalber?

Marcos – Sim, como está meu irmão? Ele está bem?

Nilcéia – Diga, eu quero saber como ele está doutor.

Médico – Ele está bem, só tem algumas queimaduras e inalou um pouco de fumaça, se vocês quiserem ver ele, venham comigo.

Marcos – Queremos sim.

Nilcéia e Marcos seguem o médico e vão ver Glalber

Cena 006 // Pronto socorro // ala das macas // interior // tarde

Nilcéia e Marcos entram na ala das macas e abraçam Glalber

Marcos – Que bom te ver maninho, fiquei morrendo de medo de te perder.

Glalber – Eu também.

Nilcéia – Como você está filho? O médico disse que você sofreu queimaduras e inalou muita fumaça.

Glalber – Estou me sentindo bem, apesar de que estou triste, não temos onde morar.

Nilcéia – Não pense nisso agora filho, descanse, deixa que eu e Marcos cuidaremos disso.

Marcos – Maninho não se preocupe, eu vou achar uma casa ou apartamento para a gente.

Eles sorriem um para o outro

Cena 007 // Rua // Exterior // Tarde

Eduardo está pensativo na frente de Elvira

Elvira – Eu te peço, por favor, me ajuda, não me deixa aqui.

Eduardo – Eu não sei em que posso te ajudar, infelizmente.

Elvira – Sabe sim, você tem dinheiro, pode pagar algum quarto pra eu ficar.

Eduardo – Não é bem assim Elvira, você pede e eu faço, não é assim que as coisas funcionam.

Elvira – Vai me negar ajuda?  Vai negar ajuda pra mãe da melhor amiga do seu filho?

Eduardo – Eu não disse isso, não ponha palavras na minha boca, eu só disse que eu não sei como vou te ajudar.

Elvira – Se fosse pra uma pessoa mais sucedida, eu tenho certeza que você ajudaria, de alguma forma ajudaria.

Eduardo fica pensativo e se decide

Eduardo – Eu já sei, você vai comigo para a mansão, vai ficar lá até você se estabilizar financeiramente e encontrar um lugar pra você.

Elvira se anima

Elvira – Obrigada Eduardo, eu não sei nem como te agradecer, Deus te paga.

Eduardo – Eu estou indo pra empresa, mas vou deixar você lá a Creusa te ajuda.

Elvira – Vou pegar minhas coisas, já volto.

Eduardo – Espero você aqui, não demora.

Elvira vai pegar suas coisas, em seguida Eduardo a ajuda a colocar no porta malas, e depois os dois saem

Cena 008 // Apartamento de Miguel // Sala // Interior // Tarde

Inês chega

Miguel – Até que fim chegou, não queria comemorar o sucesso do nosso plano sem você.

Inês joga a bolsa no sofá

Inês – Vocês dois só podem ter merda na cabeça, ou são amadores.

Miguel – Não estou entendo, não gostou do meu plano ter sido muito bem executado?

Inês – Você é amador Miguel, agiu no calor da emoção.

Cléber – Pelo visto o clima está esquentando, eu vou na cozinha.

Cléber se retira da sala. Inês dá um tapa na cara de Miguel

Inês – Você não deveria ter feito isso sem me consultar, lembra do nosso combinado?

Miguel – Claro que lembro, eu precisava dar uma resposta a altura, ele me sequestrou e me torturou e você não fez nada para me ajudar.

Inês – Eu tinha ido lá naquela maldita estrada negociar, não precisava disso, mas não como quer bancar de machão, armou esse plano de incendiar a casa da Nilcéia.

Miguel – Não me diz que ficou com peninha dele, era só que me faltava.

Inês – Claro que não, eu jamais vou sentir pena dele, eu quero mais que ele se ferra.

Miguel vai se aproximando de Inês

Miguel – Então amor, relaxa o importante que ele esta morto, só importa.

Inês se entristece

CONGELA EM INÊS

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