Cena 001 // Rua // Local da Parada Gay // Exterior // Tarde
Glalber começa a acordar
Glalber – O que aconteceu comigo?
Diego – Te jogaram uma pedra em você amor.
Glalber – Minha cabeça está doendo muito, e sangrando.
Diego – Vou levar você na clínica do Dr. Paulo, consegue andar?
Glalber – Acho que consigo.
Diego – Acho que vou chamar um táxi, tem um ponto de táxi aqui perto, vamos até lá.
Diego ajuda Glalber e eles vão até o ponto de táxi, e em seguida seguem para a clínica do Dr. Paulo
Cena 002 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde
Cristina chega em casa
Margarida – Como foi no fórum Cris? Deu tudo certo?
Cristina – Sim, não estou mais casada com o Eduardo, estamos divorciados.
Margarida – Graças a Deus, você merece uma pessoa melhor.
Cristina – Você poderia me deixar sozinha? Quero pensar numas coisas.
Margarida – Deixo sim, qualquer coisa estou na cozinha.
Cristina – Obrigada.
Margarida se retira da sala. Cristina se lembra da saída do fórum
FLASH BACK
Cristina se retira, porém Inês a impede
Inês – Não vai ainda não, você precisa ver uma coisa antes
Cristina – Que coisa?
A vilã beija Eduardo na frente da rival. Cristina tenta segurar o choro, quando percebe que vai começar a chorar, ela se retira do local
DE VOLTA AO PRESENTE
Cristina – Os dois se merecem e se merecem muito.
Miguel chega na mansão
Miguel – Boa tarde amor, como está?
Eles se cumprimentam
Cristina – Estou bem, ainda bem que veio amor, estou precisando comemorar umas coisas.
Miguel – Que coisas?
Cristina – Finalmente estou divorciada do Eduardo, graças a Deus.
Miguel – Que maravilha amor, isso merece uma boa comemoração hein.
Cristina – Ah é? E o que você me sugere amor?
Miguel – Você sabe amor, vamos?
Cristina – Hoje sim, porque temos que comemorar e muito.
Eles sobem para o quarto dela
Cena 003 // Mansão de Cristina // Quarto de Cristina // Interior // Tarde
Miguel entra beijando Cristina, e tirando a camiseta
Cristina – Mostra-me o que você sabe fazer amor.
Miguel – Vou mostrar sim e tu vai gostar.
Ele e Cristina se deitam na cama e transam
Cena 004 // Presídio // Sala de Visita // Interior // Tarde
Amanda visita Anderson
Amanda – Como você esta amor? To muito preocupada com você.
Anderson – Estou mais ou menos, está muito difícil aqui pra mim, esses presos querem que faço as coisas que eles fazem, as vezes eles me batem.
Amanda – Você precisa denunciar eles.
Anderson – Amor, me tira daqui, eu não agüento mais ficar aqui preso, eu sou inocente.
Amanda – Eu vou ajudar a provar a sua inocência, estou disposta a fazer qualquer coisa.
Anderson – Eu tenho certeza que essa armação é coisa da sua mãe.
Amanda – Eu também acho, mas se foi ela, a danada armou muito bem e não deixou rastro.
Anderson – Não entendo tanta implicância dela comigo, eu nunca fiz nada de errado.
Amanda – Minha mãe mudou muito, ela ta agindo de uma forma que nunca agiu, eu to me surpreendendo muito com isso.
Anderson – Só tenho você amor, não deixa de vim me ver.
Amanda – Vou sempre estar aqui amor, sempre que precisar.
Diz a jovem segurando nas mãos de Anderson
Cena 005 // Clínica do Dr. Paulo // Consultório do Dr. Paulo // Interior // Tarde
Dr. Paulo entra
Dr. Paulo – Bom, eu vi o resultado da sua tomografia e não deu nada.
Glalber – Graças a Deus, e essa minha dor de cabeça? Ela vai passar?
Dr. Paulo – Vai sim, eu vou passar um remédio pra você tomar quando der dor de cabeça.
Glalber – Obrigado doutor.
O médico entrega a receita para Glalber e ele se retira do consultório
Cena 006 // Clínica do Dr. Paulo // Corredor // Interior // Tarde
Diego está esperando Glalber e ao vê-lo vai até ele
Diego – O que médico disse? Não me esconde nada.
Glalber – Não deu nada na tomografia, ele fez o curativo e receitou esse remédio.
Diego – Graças a Deus que não deu nada, você tem muita sorte hein amor.
Em seguida ele abraça o namorado
Glalber – Amor de onde atiraram a pedra? Você viu?
Diego se lembra de que viu João
Glalber – Amor está tudo bem?
Diego – Oi, disse algo?
Glalber – Sim, eu te fiz uma pergunta, perguntei se você viu da onde atiraram a pedra.
Diego – Ah sim, eu acho que sei quem atentou contra você amor.
Glalber – Quem amor?
Diego – Foi o João, ele estava na parada gay, depois que você caiu ele apareceu e ainda sorriu pra mim, eu tenho a plena certeza de que foi ele amor, ele que jogou a pedra em você.
Glalber fica pensativo
Cena 007 // Mansão de Eduardo // Cozinha // Interior // Tarde
Elvira pega a faca, limpa ela e depois a bota na cintura
Elvira – Preciso sair daqui, antes que o Eduardo e a chata da Inês chegam.
Ela rapidamente vai até o cofre, pega dinheiro e depois vai até o quarto onde ela dormia
Elvira – Não vou levar muita roupa, não posso deixar que desconfiem de mim.
Ela pega uma bolsa pequena e coloca um pouco de roupa nela, em seguida a vilã desce e sai pela porta dos fundos
Elvira – Maldita hora que aquela empregadinha entrou no escritório, ai que raiva.
Ela chega perto do portão e escuta a voz de Eduardo e Inês e se esconde
Elvira – Droga, como eu vou sair dessa mansão agora?
Cena 008 // Mansão de Eduardo // Sala // Interior // Tarde
Eduardo e Inês descem do carro e entram na mansão
Eduardo – Enfim em casa, como amo esse lugar.
Ele se senta no sofá
Inês – Hoje é dia da gente comemorar, você finalmente se libertou da Cristina, isso merece ser muito bem comemorado.
Eduardo olha para o lado que é o escritório e vê a porta aberta
Eduardo – Ué, eu não deixei a porta aberta, será que a Creusa está limpando o escritório?
Ele se levanta e ao entrar no escritório vê que o cofre está aberto
Eduardo – Não acredito nisso, roubaram o meu cofre e levaram quase dois mil reais.
Ele volta correndo para a sala
Inês – O que foi amor?
Eduardo – Roubaram o nosso cofre, e levaram dois mil reais em espécie.
Inês – É pegadinha né amor.
Eduardo – Não, é a pura verdade, será que levaram mais alguma coisa?
Inês – Vamos à cozinha, quem sabe a Creusa sabe de alguma coisa.
Cena 009 // Mansão de Eduardo // Cozinha // Interior // Tarde
Eduardo e Inês vão à cozinha e ao chegarem à cozinha, encontram Creusa morta, e muito sangue no chão
Eduardo – Creusa, meu Deus, o que fizeram com ela?
Inês dá um forte grito e Elvira escuta do lado de fora
Eduardo – Tenta manter a calma amor, eu vou ligar pra polícia.
Inês – Não sei o que fazer, eu to em estado de choque.
Eduardo – É melhor a gente ir pra sala e esperar a polícia chegar.
Inês e Eduardo vão para a sala
Cena 010 // Mansão de Eduardo // Sala // Interior // Tarde
Inês se senta no sofá novamente
Inês – Não consigo acreditar que a nossa empregada está morta, ela que sempre foi gente boa.
Eduardo – Nem eu, mas quem fez isso com ela vai pagar, eu vou ligar pra polícia.
Ele se retira da sala e vai para o escritório
Inês – Mas eu acho que já sei quem foi, e vou ir atrás dela vai ser agora.
A vilã pega a bolsa e a chave do carro
Cena 011 // Mansão de Eduardo // Exterior // Tarde
Inês vê Elvira saindo
Inês – Eu te pego sua desgraçada.
Ela entra no carro e enquanto isso Elvira sai da mansão
Cena 012 // Clínica do Dr. Paulo // Exterior // Tarde
Glalber está desconfiando de Diego
Glalber – E por que não me falou que ele estava lá?
Diego – Eu não sabia, eu só o vi depois que você desmaiou, se eu tivesse visto ele antes eu teria feito alguma coisa.
Glalber – Sei, vou fingir que acredito em você.
Diego – Eu to falando a verdade, se você não quiser acreditar em mim, o problema é seu, vamos?
Glalber – Sim, mas vou direto pra delegacia, eu vou denunciar esse João, antes que tente outra coisa contra mim ou contra você.
Diego – Como é que é?
Glalber – Eu vou na delegacia, o cara tentou me matar Diego, não consegue perceber isso?
Diego – Claro que consigo, mas não há necessidade de você fazer isso.
Glalber – Não to ouvindo isso, é serio que você disse isso? Você só pode estar de brincadeira comigo.
Diego – Não estou, eu só não quero que você preste queixa contra ele, só isso.
Glalber – Você pode pedir qualquer coisa, mas isso eu não vou fazer.
Diego – Amor presta atenção, você está bem, só foi uma pedrada, só isso, não há necessidade alguma de envolver a polícia, vamos esquecer isso, eu te peço amor.
Glalber – Você prefere deixar aquele canalha que destruiu sua vida solto do que a minha proteção?
Diego – Não é isso amor, você entendeu errado.
Glalber – É isso sim, você sente algo por ele, por isso não quer que eu o denuncie, já entendi tudo.
Ele deixa Diego sozinha portaria e vai embora
Diego – Amor espera, não é isso.
Em seguida ele vai atrás do namorado
(Passam-se imagens da cidade até chegar ao presídio ao som de “Seether – Blister”)
Cena 013 // Presídio // Sala de Visita // Interior // Tarde
Anderson e Amanda continuam segurando um na mão do outro
Anderson – Amor eu tive pensando, eu acho que levei um golpe, esses que passa na televisão, sabe amor?
Amanda – O de falso emprego, eu pensei nisso também.
Anderson – Essa minha ansiedade me trouxe pra esse presídio, nunca imaginei que um dia eu estaria preso aqui dentro.
Amanda – Culpa da minha mãe, ela te pressionou muito, e eu não fiz nada para evitar essa pressão dela.
Anderson – Você não tem culpa amor, quem fez isso foi sua mãe, ela sim que tem culpa dessa desgraça que caiu sobre mim.
Amanda – Tenho sim, eu deveria ter agido rápido e não agi.
Anderson – Não se culpe amor, não foi culpa sua, relaxa, a culpa é da pessoa que deu o golpe em mim, essa pessoa que tem culpa, o Nando.
O policial avisa que o tempo da visita acabou
Amanda – Quem amor?
Anderson – O Nando, ele que me contratou.
O agente penitenciário se aproxima
Agente Penitenciário – Acabou a hora da visita, vamos.
Amanda – Espera ele precisa me explicar uma coisa.
Agente Penitenciário – Outro dia, agora não dá mais, vamos Anderson.
Anderson – Depois eu te explico com calma amor, eu te amo.
Amanda – Eu também amor.
Eles se beijam, e o agente penitenciário leva Anderson para a cela
Amanda – Eu preciso descobrir quem é esse Nando e eu vou descobrir, ou eu não me chamo Amanda Santana.
CONGELA EM AMANDA
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