Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Segredos Fatais - #SextoCapítulo

 

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SEGREDOS FATAIS - CAPÍTULO 006

Novela de Brunoh Franco

Primeira Fase

CENA 01/COMUNIDADE SÃO REMO/EXTERIOR/NOITE

Instrumental Tristeza Profunda

Em câmera lenta, Lulaica corre pela rodovia. É possível ver o farol dos carros vindo distante. Ela está chorando, está desesperada. Ela se aproxima do filho e em câmera lenta mostra ela abaixando, chorando e pegando o filho no colo. De longe, é possível ouvir somente o choro dela, o instrumental e a ambulância vindo um pouco longe.  Não é possível ouvir os demais integrantes da cena, ou os carros. Somente o choro de Lulaica com o instrumental.

A ambulância para, o efeito câmera lenta encerra e finalmente é possível ouvir ainda mais alto o choro desesperador e agonizante de Lulaica.

LULAICA — (chorando, desesperada) MEU FILHO, MEU DEUS! MEU FILHO!

O resgate prepara Esdras para colocá-lo na ambulância.

CENA 02/HOSPITAL/INTERIOR/DIA

Ainda com o instrumental, mostra Lulaica dormindo no banco da recepção. Edinei chega. Ela acorda e os dois se abraçam chorando. O doutor se aproxima. Lulaica se levanta e ambos olham aflitos para o doutor. Ele discorda com a cabeça.

Imagem externa da fachada do Hospital

É possível ouvir o grito de Lulaica.

LULAICA — NÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!

CENA 03/MANSÃO DE WELLINGTON/QUARTO DE MATHEUS/INTERIOR/DIA

Trilha: Instrumental Tristeza Profunda

Wellington entra no quarto de Matheus. Ele está dormindo. Wellington senta na ponta da cama e observa o irmão.

WELLINGTON — Ah, meu irmão, você precisa tanto de ajuda... O que está acontecendo com você?

Zara surge na porta do banheiro.

ZARA — Eu não quero desistir dele. 

WELLINGTON — Peço que não desista. É difícil, mas você ainda consegue por juízo na cabeça dele. 

ZARA — Nós vamos conseguir. 

Zara sai. Wellington se levanta e caminha até a porta. Matheus acorda.

MATHEUS — Ei. 

Wellington se vira. 

WELLINGTON — Eu não quis acorda-lo. 

MATHEUS — Minha cabeça está girando.

Wellington volta de senta na ponta da cama novamente.

MATHEUS — Me desculpe por ontem.

WELLINGTON — O que está acontecendo? Por que está bebendo tanto?

MATHEUS — Nem eu sei. Acho que é uma forma de preencher um vazio que nem eu mesmo entendo. 

WELLINGTON — Qual vazio? Olhe ao redor, nós temos tudo. 

MATHEUS — Eu não tenho tudo. Fui abandonado pelos meus pais, fui adotado e nosso pai morreu em tão pouco tempo. É como se todo esse dinheiro e poder não preenchesse esse vazio afetivo que deixaram em mim.

WELLINGTON — Você tem a mim, a Lu. Vocês são praticamente da mesma idade, se dão tão bem. E a Zara... Ah, a Zara, ela gosta tanto de você. 

MATHEUS — É... Eu sei. 

WELLINGTON — Procura ajuda. Quem sabe um especialista não lhe ajuda a sair desse vício. 

MATHEUS — Eu não sou digno de ser seu irmão, Wellington. Nem de sangue, nem adotivo.

WELLINGTON — Não diga bobagem! Lógico que é. Matheus, quando o pai foi te adotar, você já tinha seus quinze anos, mansão foi ele quem te escolheu, você o escolheu. E pra mim é como se você fosse meu irmão de sangue. Você só tem dezoito anos, ainda é novo. Todo mundo tem sua fase rebelde, mas alguns tem o privilégio de conseguir ajuda, e é o seu caso. 

MATHEUS — Vou ver o que posso fazer.

WELLINGTON — Fica bem, tá?

MATHEUS — Obrigado, meu irmão.

CENA 04/CEMITÉRIO/EXTERIOR/DIA

Trilha: Continuação do instrumental anterior

Em câmera lenta mostra o caixão  de Esdras sendo levado para o sepultamento. Lulaica está sendo amparada por Débora. 

/Corte

CENA 05/CASA DE LULAICA/QUARTO/INTERIOR/DIA

Débora está parada na porta do quarto. Lulaica está dormindo. Edinei ao seu lado da cama. 

DÉBORA — Melhor deixa-la dormir. 

EDINEI — Obrigado pela força, Débora. 

DÉBORA — A Lulaica me consolou tanto quando o Carlos morreu, chegou minha vez de retribuir. 

CENA 06/MANSÃO DE WELLINGTON/QUARTO DE MATHEUS/INTERIOR/DIA

Luciana entra no quarto. Matheus está deitado.

MATHEUS — Pronto, agora o dia começou.

LUCIANA — Que vexame, hein! Outro, não é?

MATHEUS — Lu, eu verdadeiramente não estou com paciência pra discutir. 

LUCIANA — Eu ouvi sua conversa com o Wellington. Qual foi, está amolecendo o coração?

MATHEUS — Só estou cansado.  Vou por alguém pra cuidar dos meus negócios e vou curtir meu dinheiro longe do Brasil. Estou cansado!

LUCIANA — E viver longe do seu filho?

MATHEUS — Filho? Qual filho? Essa criança que você está esperando? Ele nem vai ser criado por mim, vai ser criado pelo Wellington.

LUCIANA — Não vai! O Wellington está doente, ele não vai durar muito tempo.

MATHEUS — O quê?

CENA 07/MORAES LOGISTICS/ESCRITÓRIO DE WELLINGTON/INTERIOR/DIA

Wellington está sentado sobre a mesa. Aurélio entra. 

AURÉLIO — Mandou me chamar, Wellington?

WELLINGTON — Mandei. Aurélio, a partir de hoje seu acesso à Moraes Logistics está bloqueado. Você está demitido!

Aurélio encara Wellington.

Congela em Aurélio

FIM DO CAPÍTULO

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