Na delegacia, Alice esperava Guto chegar na sala de visitas, ao chegar ela falou.
- Acho que ja está passando da hora do senhor me falar o que esta acontecendo, não é pai?
Laís quando ia fechar a porta, Bruno empurrou e falou.
- Eu preciso falar de verdade como você, sabe que eu...
- Não tenho nada para falar com você, nosso relacionamento acabou, entende isso! - Falou ela.
- Não vim falar sobre isso, mas sobre as informações que você queria. - Falou Bruno entregando um envelope para ela.
Ela abriu o envelope e viu a foto que estava lá.
- Esse é seu pai? - Perguntou Bruno.
- Ele mesmo. - Falou Laís olhando a foto, a pessoa era Gustavo.
- A única coisa que não consigo entender é por que você...
- Você não consegue e não precisa entender, simples assim. - Falou Laís. - Bruno eu gosto de você, gosto de sua companhia, gosto mesmo, mas há certas coisas que não preciso falar para você.
- Tudo bem Lais, não vou insistir. - Falou Bruno. - mas você já sabe como chegar perto dele?
- Casamento do Lucas, finalmente ver esse desgraçado cara a cara, sem muito menos ele me conhecer, achar que eu estaria morta por exemplo. - Falou Laís séria.
Bruno aproximou-se dela para dar-lhe um abraço, ela se afastou e disse.
- Bruno, amigos, apenas amigos.
Na delegacia, Guto olhou para sua filha que esperava uma resposta dele.
- Alice é um assunto meio complicado, você não iria entender.
- Não vou entender? - Indagou ela. - o que eu não entendo é o meu pai aqui, preso, o que esta acontecendo?
- A empresa no qual eu trabalho, a Santiago estava fechando um contrato gigantesco, mas acabei vendendo informações privilegiadas para a concorrente principal a...
- Mota Construtora. - Falou Alice.
- Exatamente, Caleb foi esperto e acabou descobrindo tudo por conta de uns vacilos no qual eu dei. - Falou Guto. - então ele me arruinou, não só me pondo pra fora da construtora, como denunciando a policia o caixa dois e a venda privilegiada de informações, fazendo com que eu parasse aqui.
- Mas que desgraçado, então o Caleb...
- Não, não o Caleb. - Falou Guto. - a pessoa central que lucrou com tudo isso foi Gustavo, se auto promoveu dentro da construtora mota, enfraqueceu ainda mais a construtora Santiago e de quebra me tirou do jogo.
- Você foi um bode expiatório desse maldito. - Falou Alice.
- Isso mesmo, mas agora, não quero que você se preocupe com isso, por favor, ainda vou dar um jeito de sair daqui e resolver tudo, basta você ficar calma como eu estou. - Falou Guto pegando na mão da filha. - não podemos dar um soco em quem é maior que a gente, o esperto ataca de frente, o inteligente ataca no calcanhar para o outro não mais se levantar.
- Pai, queria poder ajudar você, de verdade mesmo. - Falou Alice.
- Seu apoio minha filha, já é mais importante do que qualquer outra coisa, muito obrigado mesmo. - Falou Guto.
Na empresa, Marcos olhava o contrato dos chineses, o negocio que estava prestes a ser fechado.
Isabella entrou na sala dele e falou.
- O senhor me chamou?
- Sim, me dê o máximo de informações sobre essa empresa chinesa, Otabol, mas quero de verdade o máximo que você puder e me entregue, pode ser? - Falou Marcos.
- Por mim tudo bem, mas por que disso? - Perguntou Isabela.
- Segredo de estado. - Falou ele sorrindo.
Anoiteceu
Nanda estava escutando musica e lembrando de Lucas, ela olhava as fotos dele e sorria de maneira boba, ela estava apaixonada e queria que esse sonho se realizasse logo.
Ana saiu de seu carro e ia entrar no prédio de seu apartamento pois estava cansada, na portaria a surpresa, Gustavo estava a esperando.
- Oi meu amor, podemos conversar? - Perguntou ele olhando para ela.
Ana olhou seria para ele e falou.
- O que faz aqui? Honestamente você está sendo a cereja do bolo para dizer que meu dia foi péssimo.
- Não precisa desse comportamento agressivo, eu só quero falar com você. - Falou Gustavo.
- Que ironia, por que eu não quero falar com você, sai daqui. Vai com a tua vagabunda e ainda por cima ela grávida. - Falou Ana. - com o passar do tempo, eu só tenho nojo de você.
- Que grávida? - Indagou Gustavo. - o filho nem meu era, sem falar que ela foi embora, sumiu do mapa.
- E o que tenho haver com isso? - Perguntou Ana.
Gustavo aproximou-se dela, cuidadosamente pegou em sua mão e falou.
- Vamos esquecer tudo isso, vamos voltar do inicio, não podemos acabar com um casamento assim.
- E a confiança, onde fica? E o compromisso, onde fica? - Indagou Ana. - Entende uma coisa meu querido, a unica coisa que vai acontecer nós dois é o papel do divorcio sendo assinado, fora isso, nada mais.
Ela puxou a sua mão dele e saiu em direção ao elevador.
- Você está sendo injusta comigo. - Falou Gustavo.
- Verdade, estou sendo injusta por te dar apenas o divorcio, pessoas como você que batem em mulher, merece coisas bem piores, por que honestanente, homem não bate em mulher, muito menos covardes, você é pior que vômito, fede e só aponta que algo esta ruim, no caso foi nosso cadamento, passar bem e não volte mais aqui. - Falou Ana entrando no elevador.
Na mansão, Lucas estava em seu quarto saindo do banho e logo deu de cara com Agatha que estava de frente para a janela.
- Pensando em se jogar mãe? Cuidado você não tem assas. - Falou Lucas.
- Seu senso de humor continua uma porcaria, mas meu querido filho, pensei muito depois do que nós conversámos no hospital. - Falou Agatha virando-se para ele. - preciso de uma coisa sua.
- Diga. - Falou Lucas olhando para ela.
- Não quero que você fale nada sobre a vida do Leonardo lá em Curitiba para o Paulo, ele não pode saber de nada. - Falou Agatha séria.
- Isso é ridículo, sabe bem disso, o Leonardo vai acordar do coma, ou seja, vai ser questão de tempo para ele saber a verdade...
- Enquanto ele não acordar, entende uma coisa garoto, a primeira coisa é manter você calado, nem que para isso... - Ela fez uma pausa olhando para ele, logo deu um sorriso.
- Você é uma pessoa que me dá medo. - Falou Lucas.
- Que bom meu amor, por que você deveria ter. - Falou Agatha saindo do quarto.
Enquanto isso, Ana chegou em seu apartamento, Nanda estava assistindo filme comendo uma pipoca.
- Escurinho, filminho, hum que delicia. - Falou Ana deitando perto de Nanda.
- Mãe, precisava falar com você mesmo. - Disse Nanda. - eu vi a Daniela junto com aquela moça que tinha um caso do papai.
- Como é? - Perguntou Ana.
Paulo estava desligando o seu computador, dessa vez ele ficou até tarde, Isabel entrou na sala dele e falou.
- Vai precisar de mais alguma coisa? Eu acho que já vou saindo.
- Isabela, podemos conversar, estou precisando. - Falou Paulo, Isabela aproximou-se dele.
- Sou toda ouvidos. - Falou Isabela. - eu imagino a barra no qual você está passando, filho em coma, um casamento meio...
- Complicado, podemos dizer assim. - Falou Paulo. - sinto falta de um companheirismo, não sinto isso em meu casamento.
Isabela aproximou-se dele e falou.
- Por que ela não merece o homem que você é. - Logo ela o beijou.
Paulo se afastou de Isabela e falou.
- Acho que não é bom remoermos aquele sentimento novamente de amor.
- Eu te amo Paulo, eu quero fazer você feliz meu amor. - Falou Isabela.
- Acho que ja está na hora de você ir embora. - Falou Paulo. - por favor.
Isabela não falou nada e saiu da sala.
Em seu apartamento, Ana quase não acreditou ao ver a foto de Daniela e Milena juntas.
- Mas não faz sentindo, por que raios a Daniela está com essa vadia? - Indagou Ana.
- Eu também não sei mãe, mas preferi falar para você, por que eu não consigo entender. - Falou Nanda.
- Mas a Daniela vai me explicar isso, ah se vai. - Falou Ana.
Enquanto isso, Daniela parou seu carro na frente da casa de Milena, ela saiu do carro e foi ate a porta, ela bateu e nada de atender.
Ela percebeu que a porta estava entre aberta, ela então abriu e entrou.
Daniela então viu o corpo de Milena no chão.
- Assassino! - Falou ela.
Enquanto isso, Gustavo parou o carro na frente do prédio que tinha o seu flet, ele saiu do carro e de longe estava Laís olhando para ele que falou.
- Papai, sua hora de me conhecer está chegando.
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