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Contagem Regressiva
Capítulo 51.
Escrita por- Guilherme Augusto.
Colaboração- Kevin Lima Cruz, Ryan Ribeiro, Nayara Diniz.
Direção Geral- Rafael Lamim.
Direção Artística- Amora Mautner.
CATIVEIRO // CENA 1.
Marta está caída no chão, após Castor bater na cabeça dela.
Verônica- vão embora, a polícia já deve estar chegando.
Feijão- como vai ficar a nossa parte?
Verônica- semana que vem nós conversamos sobre isso, ok? Temos que esperar a poeira abaixar.
Castor- ok, só não tenta enganar nois, ou a gente vai atrás de você até o inferno.
Verônica- não vou, não precisam se preocupar. Agora vão!
Feijão, Castor e Gato vão embora do cativeiro.
Verônica- agora é só esperar a polícia chegar, e me livro de todos os meus problemas.
Ela olha pro corpo de Laura.
Verônica- desculpas mesmo, irmã. Mas eu tive que te matar para incriminar a Marta por todos os crimes que eu cometi. Espero que você descanse bem no céu.
Ela escuta a sirene da polícia, e se joga em cima do corpo da irmã. Henrique, Val, Letícia e outros policiais chegam.
Verônica (Chorando)- ai, graças a Deus vocês chegaram. Pensei que esse pesadelo não fosse acabar nunca.
Henrique abraça Verônica.
Henrique- quem matou a Laura?
Verônica- quem você acha? A vadia da Marta. E ela só não me matou por que eu bati na cabeça dela com um vaso.
Val- meus pêsames, Verônica.
Verônica- obrigada, mas eu não quero mais ficar aqui dentro. Ela matou a minha irmã a sangue frio, bem na minha frente.
Henrique- vamos lá pra fora, e Letícia, prende a Marta.
Letícia- ok.
Henrique sai com Verônica.
Letícia- estranho, cadê os sequestradores?
Val- isso só vamos saber quando a Verônica estiver boa para falar.
Letícia encara Val.
POSTO DE GASOLINA // CENA 2.
Adelino e Rodrigo chegam no posto, eles vão até Gabriela.
Adelino- Gabriela Garcia?
Gabriela- sim, sou eu. Vocês são os polícias?
Adelino- sim, nos acompanhe, por favor.
Gabriela- claro! Obrigada viu.
Atendente- de nada!
Gabriela entra na viatura e vai pro cativeiro com os polícias.
CATIVEIRO // CENA 3.
Verônica está chorando com a cabeça no ombro de Henrique. Ele pega o celular e liga para mãe.
Henrique- mãe?
Fátima- filho, como está as coisas por aí?
Henrique- a Verônica e a Gabriela estão bem.
Fátima- Graças a Deus. E a Laura?
Henrique- a Marta matou ela.
Fátima- ai meu Deus, que horror. E a Marta morreu junto?
Henrique- não, a Verônica golpeou a cabeça dela, a Marta vai apodrecer na prisão.
Fátima- Graças a Deus. Pelo menos agora não vamos ter que se preocupar com a Marta.
Henrique- agora vou desligar, mãe. Só liguei para dar a notícia.
Fátima- ok, filho! Até daqui a pouco.
Henrique- até.
Ele desliga o celular.
Henrique- todos avisados.
Verônica- ok, mas cadê a Gabriela? Só quero ver a minha filha.
Henrique- ela já deve estar chegando.
A viatura chega, Gabriela sai, Verônica levanta e elas correm uma em direção a outra, e se abraçam.
Verônica- ai filha, achei que nunca mais fosse te ver.
Gabriela- eu também, mãe. Fiquei muito preocupada. Mas espera, cadê a tia Laura?
Verônica- a Marta matou ela, bem na minha frente.
Gabriela- ai meu Deus, que bruxa. Mas pelo menos você sobreviveu. E que a tia descanse em paz no céu.
Verônica- amém, filha, amém.
Elas se abraçam mais forte.*
Amanhece.
DELEGACIA // CENA 4.
Verônica, Gabriela e Marta estão frente a frente de Henrique, Val e Fernandes.
Val- bom, vocês vão falar uma de cada vez. Ok?
Fernandes- começando por você, Gabriela. O que você viu no tempo que ficou lá?
Gabriela- bom, até a hora de me liberarem, a Marta não tinha chegado. E eu confesso que achei estranho quando me liberaram.
Marta- te liberaram porque a Verônica mandou, ela é a assassina.
Verônica- eu sou a assassina? Marta, você me agrediu, matou a minha irmã, mandou me sequestrar, e ainda por cima é a Serial Killer misteriosa.
Marta- eu? Você confessou ser a Serial Killer, depois matou a sua irmã, e mandou o feijão bater na minha cabeça com um vaso para me incriminar.
Verônica- Deixa de ser cínica, sua cobra, falsa, mentirosa! Assassina miserável.
Val- CHEGA! Calem a boca! Eu falei que só falava uma de cada vez.
Verônica- mas ela está aí, tentando me incriminar. Acha que eu não vou me defender?
Val- quando eu mandar, você se defende. Agora pode voltar a falar, Gabriela.
Gabriela- eu não tenho muita coisa pra falar, fiquei pouco tempo no cativeiro comparado a minha mãe.
Fernandes- ok, mas você conhece os sequestradores?
Gabriela- não, nenhum.
Val- bom, se você não tem nada de importante para dizer, vamos há Verônica. Pode falar.
Verônica- eu já falei tudo! A Marta matou minha irmã, mandou nos sequestrar, me agrediu, tentou me matar e ainda por cima matou o Guilherme.
Val- bom, está tudo anotado. Mas, eu tenho uma dúvida. Por que os sequestradores foram embora?
Verônica- a Marta mandou eles saírem primeiro para ligar o carro, eu escutei bem. Ela ia matar eu e minha irmã e fugir, mas só conseguiu matar a Laura e depois eu dei um golpe na cabeça dela.
Val- ok, agora Marta, pode falar.
Marta- essa psicopata está mentindo, ela matou a Laura na minha frente. Ela tá fazendo isso tudo para me incriminar, ela também confessou que é a assassina. Verônica, como você tem o sangue frio para matar seu filho e sua irmã?
Verônica- eu não matei ninguém, sua mentira. Você não vai escapar da prisão, nem adianta tentar enganar eles.
Marta- olha, eu confesso que eu sou a mandante do sequestro. Mais ela ofereceu o dobro pra eles, eles aceitaram e me traíram.
Val- bom, isso é uma acusação muito grave contra a senhora Verônica. Mas como estamos resolvendo o seu caso, conversamos sobre a Verônica depois. Verônica e Gabriela, podem ir. Letícia, leva a Marta para a cela dela, por favor.
Letícia- ok.
Letícia algema Marta.
Laura- vamos.
Marta- eu vou, mas por favor. Eu juro que eu sou inocente, e a Verônica é a verdadeira assassina. Eu confio em você, Val. Para descobrir a verdade.
Val- nós vamos.
Laura leva Marta.
Verônica- mais é muita cara de pau. Tenta me matar, mata a minha irmã, e tenta me incriminar.
Gabriela- isso é passageiro, mãe. Em breve ela vai apodrecer na prisão.
Verônica- se Deus quiser, filha.
Elas se abraçam.
MANSÃO DOS GARCIA // CENA 5.
Rafaela e Miguel estão deitados na cama depois de transar.
Rafaela- transar de manhã é muito bom.
Miguel- real, nada melhor do que acordar transando com você.
Eles se beijam.
Rafaela- bom, pode ser que não esteja no momento certo, mais, temos que conversar sobre o casamento.
Miguel- pensei que já estivesse tudo resolvido.
Rafaela- a maioria das coisas estão, mais as comidas, meu vestido de noiva, e essas outras coisas não.
Miguel- bom, sobre o vestido, você vai ver com a Gabriela e a minha vó. As comidas minha mãe está resolvendo lá de SP mesmo.
Rafaela- resolvendo de lá?
Miguel- sim, minha mãe é amiga de uma mulher que faz salgados para festas de rico. Então ela está resolvendo.
Rafaela- Maravilha. E o bolo deixa que eu resolvo. Conheço uma mulher que faz uns bolos ótimos. Os bolos da paz.
Miguel- já ouvi falar.
Rafaela- a filha dela é uma demônia, expulsou a mãe da própria casa e roubou a fábrica dela. Ainda bem que no final ela recuperou a fábrica e a filha dela virou mendiga.
Miguel- parece até coisa de novela.
Rafaela- parece mesmo.
Miguel- mô. Vamos de novo?
Rafaela- de novo? Vai aguentar?
Miguel- já tá pronto para entrar em você de novo.
Rafaela- então vem, meu gostoso.
Rafaela fica em cima de Miguel, e começam a transar.
BAR // CENA 6.
Bia e Carmen estão bebendo uma cerveja.
Carmen- ai, é até que bom ficar um tempo longe do Marcos, sabe?
Bia- Bom, vamos falar de coisas de mulheres, esquecer os homens um pouco.
Carmen- é bom. Quer falar do que?
Bia- eu posso ser direta em uma coisa?
Carmen- claro!
Bia- olham, Carmen. Eu sei como você ganha seus milhões por ano. E eu preciso de ajuda.
Carmen- como assim?
Bia- eu sei que você é traficante.
Carmen- que isso, Bia? Eu sou traficante?
Bia- eu descobri tudo Carmen, tudo!
Carmen encara Bia, tensa.
Congela em Carmen.
Fim do Capítulo.
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