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Uma novela escrita por Patrick Jefferson.
Capítulo 027
04/09/2019- Quarta-feira
Cena 1
Facção /Noite
-A porta se abre, a câmera foca nos pés de uma pessoa. Ele anda passo por passo, devagar. A câmera vai subindo aos poucos
Todos _Vitória na guerra, pai!
-A câmera foca em Mário
Mário_Vitória na guerra.
-Instrumental batucada
Arthur_É isso que eu estou vendo? O Mário, é o pai da facção?
-A câmera foca em Arthur assustado
Arthur_ Meu Deus! -Ele diz pasmo
-Arthur pega o seu celular e começa a tirar várias fotos
-A câmera foca em Mário
Mário _Eu necessito de todos amanhã na chacina que ocorrerá no Leblon, vai ser uma ação mais do que trabalhosa, inclusive eu estarei lá, disfarçado, mas estarei, todos irão?
-Ninguém responde
Mário _Ótimo, aguardo vocês lá, às oito da noite. Em ponto!
-Corta
Cena 2
Casa de seu Zé /Sala/Noite
-Zé e Laura estão no sofá vendo filme
-Arthur entra em cena
-Laura levanta rapidamente do sofá
Laura_Eaí? Descobriu alguma coisa? Fala logo Arthur.
-A câmera foca em Arthur
Cena 3
Hospital/Recepção /Noite
-O médico entra em cena
Médico_ Boa noite.
Todos_Boa noite.
Médico_ Vocês são parentes da paciente Lorena Vitória Cavalcante?
Cora_Somos, somos sim!
Daniel_ Como é que ela tá?
-O médico não responde
Pedro_Vamos doutor, responde.
Ernestina _É muito grave?
-A câmera foca no médico
NITERÓI
Cena 4
Hospital /Recepção/Noite
-Pillar e Teo chegam correndo atrás da maca de Marta
Pillar_Salvem ela, por favor.
-Marta é levada para um centro cirúrgico.
Teo_Meu pai passou dos limites.
Pillar_Eu nunca pensei que o Plínio fosse capaz de cometer uma atrocidade dessas!
Teo_Com o próprio filho né. O alvo dele era eu.
Pillar_E ele ainda fugiu. Eu me casei com um monstro Teo,um monstro. -Ela diz chorando-
Teo_Ô mãe!
-Ele beija a testa dela e se abraçam
-Corta
Cena 5
Hospital /Sala de cirurgia/Noite
Marta está desmaiada, e os médicos estão tirando a bala do peito dela.
-O cirurgião se assusta
Médico _Ela está grávida.
Cirurgião _ O bebê mal está formado.
Médico _A gente tira, ou não?
Cirurgião _Não vai ter outro jeito, a bala saiu rumo ao coração, mas atingiu a barriga, vamos tirar o bebê, e fazer de tudo para ele sobreviver.
Médico _O que a gente faz?
Cirurgião _Chama o Rubens, nós vamos precisar de mais apoio.
Médico _Sim senhor.
-O médico sai de cena
RIO DE JANEIRO
Cena 6
Hospital /Recepção/Noite
Médico _Não, o caso da Lorena não é muito grave, ela apenas está em observação.
Pedro _Por que?
Médico _ Ela tomou uma quantidade muito suspeita de remédios, está apenas desmaiada, só quando ela acordar que a gente vai saber o que ela tem.
Ernestina _ Meu Deus, por que ela tomou remédio? Ela não está doente nem nada. -Ela diz inconformada
Médico _Os adolescentes hoje em dia fazem isso.
Ernestina _Mas fazem por que?
Cora_Como por que, pra chamar a atenção, eu em.
Médico _Não é bem assim, eles fazem por conta da depressão.
Ernestina _Depressão? Não é essa doença que está no auge dos adolescentes?
Médico _Não é bem assim, a depressão serve pra qualquer idade minha senhora, as pessoas ficam depressivas quando estão tristes, quando perdem o interesse em algo que gosta muito, entre outros sintomas, e elas tentam até o suicídio, que foi o caso dela, com certeza.
Pedro_Você está querendo dizer que a minha filha está com depressão? É isso?
Médico _Não indiretamente, mas comecem a ficar de olho nela.
Ernestina_A culpa é toda sua Cora.
-A câmera foca em Cora
Cora_Minha?
-Corta
Cena 7
Casa de seu Zé /Sala/Noite
Laura_Você está me deixando nervosa, fala logo Arthur!
Zé _Anda meu filho.
Arthur _O seu palpite seu Zé, estava certo!
Zé _Estava?
Arthur_ Ele faz parte realmente de uma facção criminosa.
-Instrumental tensão
Laura_Gente!! -Ela diz pasma _Então o meu plano vai ser útil, eu vou fazer a polícia federal catar ele no flagra, e destruir essa facção de vez.
Arthur_Calma que a bomba maior vem agora.
Zé _Tem mais?
Arthur _Ele é o pai da facção...
-A câmera foca em seu Zé e em Laura
Arthur_ Isso mesmo, ele é o chefão de tudo, o bandido mor, é ele.
-O instrumental tensão toma conta da cena
-A câmera foca em Laura impactada
Laura_Pai? Ele é o pai da facção? -Ela diz pasma
Arthur_Exatamente, ele é o chefão.
Zé _Então ele é mais perigoso do que a gente imagina, ele é um bandido profissional.
Laura(pasma) _ Eu tô pasma, mais do que pasma, eu estou impactada.
Arthur_Eu vou pegar um copo de água com açúcar pra você.
Laura _Façavor meu filho, preciso mesmo de água com açúcar.
Arthur _Você tem que fazer ele ser preso e perder o posto de delegado amanhã.
Laura_Amanhã? Está muito em cima da hora meu filho, eu preciso pensar, depois que vou arquitetar a vingança.
Arthur_Ele vai fazer uma chacina no Leblon.
-A câmera foca em Laura
Arthur _Ele tem que ser impedido, antes que o pior aconteça!
Zé _O Arthur tem razão!
Laura _ Então amanhã nosso dia vai ser longo.
-A câmera foca nos três
-Corta
Cena 8
Hospital/Recepção /Noite
Cora_ Por que a culpa é minha? Posso saber?
Ernestina_Você não pensa duas vezes em humilhar ela, você só põe ela pra baixo, vocês não tem uma confidência de mãe e filha, você é a culpada de tudo isso, você não é amorosa com a menina, toda jovem gosta do carinho materno, coisa que você não propõe a ela!
Cora_A mãe dela sou eu, e eu decido o jeito de tratar ela.
Pedro _Gente! Vamos parar, nós estamos em um hospital, aonde exige respeito.
Ernestina _ Você só vai ficar querendo apartar a briga Pedro? Fala alguma coisa, a sua mulher que é a causadora da depressão da Lorena.
Pedro_Ela não está com depressão.
Ernestina _Mas pode passar a ter! -Ela diz pegando sua bolsa no sofá
Pedro _Aonde a senhora vai?
Ernestina_Embora. Muita gente aqui no hospital vai aglomerar.
Daniel _Eu vou com a senhora vó. Qualquer coisa me liga pai.
Pedro _Ligo!
-Ernestina e Daniel saem de cena
-Corta
NITERÓI
Cena 9
Hospital /Sala de cirurgia/Noite
-Rubens entra com uma máscara, e começa a cirurgia
-Ele pega o material e começa a ajudar na cirurgia
Rubens_Vai tirar o bebê?
Cirurgião _Por isso que te chamei, vamos ter que tirá-lo com cuidado, vamos fazer o possível pra essa criança se formar e ter as partes do seu corpo formadas.
Rubens _Vai ser impossível.
Cirurgião _Não vai ser, eu confio no nosso potencial, e também confio em Deus. O mestre dos mestres.
-Rubens e o médico põe luva e voltam para a cirurgia!
Cenas aéreas do hospital
AMANHECE
Cena 10
Hospital/Recepção /Dia
-Pillar e Teo estão dormindo no sofá do hospital
-Rubens se aproximam deles, eles percebem e levantam
Rubens_Bom dia.
Pillar (preocupada) _Bom dia doutor, como ela está?
Rubens_Ficamos a noite toda na cirurgia, sinto informar vocês.
-A câmera foca em Teo
Teo_Lá vem.
Rubens_ A cirurgia da Marta foi um pouco complicada, ela está em estado grave, e como eu não sei se ela vai sobreviver, eu deixarei vocês dois irem lá na CTI
-Instrumental tensão
Pillar _ Grave? O estado dela é grave?
Teo _O senhor está dizendo que ela vai morrer?
Rubens_ Não é bem assim, ela pode se recuperar, mas vai demorar, a bala atingiu a barriga dela, em um lugar muito delicado.
-Teo e Pillar começam a chorar
Rubens_ Nós também tentamos fazer de tudo para o bebê sobreviver, mas ele ainda era muito pequeno, aparentava ter 4 meses apenas, partes do corpo dele ainda não estava formado, ia ser muito difícil a sobrevivência dele.
Teo_Bebê? Que bebê?
Rubens_A sua esposa estava grávida, o senhor não sabia?
Pillar_Grávida?
Teo _Não, eu não sabia, nem eu e nem ninguém.
-Teo e Pillar se olham
RIO DE JANEIRO
Cena 11
Hospital/Recepção /Dia
-Lorena chega acompanhada do médico.
Cora_Ahh, filha! -Ela diz aliviada
-Ela corre pra abraçar Lorena
Lorena_Não encosta em mim.
-Instrumental tensão
Cora _ Lorena, eu sou sua mãe, eu fiquei preocupada com você.
Lorena _Você só é minha mãe porque eu não tive opção.
-A câmera foca em Cora
Pedro_Não vamos brigar aqui gente, lá em casa a gente conversa. Obrigado doutor.
Médico _Por nada, e cuidado em mocinha.
Lorena_Pode deixar.
Médico _Remédio só se toma em caso de necessidade.
Pedro_Eu não tomo nem em caso de necessidade.
-Eles começam a rir
Pedro_Até mais doutor!
Médico _ Até.
-Cora, Lorena e Pedro saem de cena
-Corta
Cena 12
Casa de Jade /Quarto de Cíntia /dia
-Instrumental romântico
-Cíntia está deitada,e começa a se lembrar de Daniel
-Ela pega seu celular e liga para ele
ELE ATENDE
Daniel_Alô?
Cíntia _Oi, Daniel!
Daniel _Oi, Cíntia!
Cíntia _Está tudo bem com você?
Daniel _Sim, e com você?
Cíntia _Sim, eu estava deitada aqui em minha cama, e de repente eu lembrei de você, acredita?
Daniel_Sério? Logo uma pessoa tão ocupada feito você pensando em mim.
Cíntia _ Vamos marcar algo para amanhã?
Daniel_ Olha, eu topo!
Cíntia _Aonde?
Daniel _ Olha, eu conheço um restaurante italiano que fica lá em Copacabana!
Cíntia _Copacabana? Estou hospedada aqui.
Daniel _Olha que maravilha, às oito da noite, está bom pra você ?
Cíntia _ Está ótimo.
Daniel _Então até amanhã.
-Cíntia desliga o telefone e começa a suspirar de amores
-Daniel também começa a suspirar
-Verinha bate na porta
Verinha_Filha? Posso entrar?
Cíntia _ Pode mãe!
Verinha_ Você estava falando com quem ao telefone? Eu ouvi.
Cíntia _Um amigo bonitão meu!
Verinha_ Ahhhh sei. -Ela diz com um tom de desconfiada
Cíntia _O que a senhora veio fazer aqui no meu quarto mãe? Atoa que não foi.
Verinha_Não precisa ser grossa assim também não, eu vim bater um papo com você, só isso, faz tempo que a gente não bate um papo de mãe e filha.
Cíntia _Verdade.
Verinha _Então me conta, como vai a faculdade? E os namoradinhos?
-Cíntia começa a falar, e o instrumental romance toma conta da cena
-Corta
Cena 13
Mansão de Pedro /Sala/Dia
-Eles entram em cena
Lorena_Pai, vou só pegar meu material e já vou pra escola, tá?
Pedro_Cê tá louca Lorena?
Lorena _ O que?
Pedro_ Você acabou de sair do hospital, está fragilizada, hoje você vai faltar.
Lorena _Você sabe que eu não gosto de faltar.
Pedro_Mas hoje vai.
-Zulmira chega correndo
Zulmira _Lorena, que bom que você está bem!
Lorena_ Oi Zulmira, eu ainda não morri, estou aqui bem.
Zulmira _Que bom, fico feliz. Eu acabei de botar a mesa do café, vão lá.
Cora _ Nós já vamos Zulmira, leva meu café com leite. Vou beber antes de sair.
Pedro_Vai aonde?
Cora_Resolver negócios, negócios e negócios!
Pedro_Quais negócios ?
Cora_Ai Pedro, quanta curiosidade!
Ernestina (descendo a escada) _ Minha neta querida, como você está?
Lorena_Oi vó, como a senhora pode ver, estou bem!
-Ernestina beija a testa de Lorena
Ernestina_Ahh que bom, nunca mais da um susto na gente, escutou?
Lorena_Sim vó, escutei!
Ernestina _Agora vamos tomar café, estou varada de fome, e preciso sair também.
-Corta
NITERÓI
Cena 14
Hospital/CTI/Dia
-A câmera foca em Marta totalmente desacordada,e cedada
-Pillar e Teo entram em cena
-Instrumental triste
Teo(chorando) _ Ô Marta, não me abandona, por favor!
Pillar(chorando) _ Você é jovem, tem uma vida bela pela frente, não pode nos deixar agora.
Teo(chorando) _ Acorda meu amor, por favor.
-A câmera foca em Pillar chorando
-A câmera foca em Marta abrindo os olhos aos poucos
Marta_ Teo?
-A câmera foca nele chorando
Marta_Você me perdoa? Por ter sido tão racista, homofóbica e egoísta todos esses anos?
-Ele demora um pouco para responder
Teo(chorando)_ É claro que perdôo, claro, por tudo.
Marta_A senhora também dona Pillar?
Pillar (chorando) _ Claro! Claro que perdôo, você está perdoada!
-Marta fecha os olhos aos poucos, e vem a óbito. Os aparelhos começam apitar!
Teo(chorando) _ Não Marta, não me abandona, eu te imploro, não vai, por favor! -Ele diz gritando
-Pillar abraça ele
Cena 15
Cemitério /Dia
-Instrumental tristeza
-Teo, Pillar e várias pessoas estão acompanhando o caixão de Marta
-A câmera foca em Teo aos prantos
-Pillar está consolando ele
-A câmera foca no caixão sendo jogado na cova
-A cova é fechada
-Pillar e Teo jogam várias rosas sob o túmulo de Marta
-As pessoas ao redor deles vão saindo aos poucos, só resta Pillar e Teo no cemitério
-Um policial se aproxima dele
Policial _ Dona Pillar? Teo?
Pillar_Oi.
Policial_ Nós fizemos de tudo pra achar o homem que matou a dona Marta, mas ele escapou!
Pillar _ Filho da mãe, mas ele um dia vai aparecer, a justiça tarda, mas não falha!
Teo_ O meu pai destruiu anos de casamento, ele tem que pagar.
Policial _Claro que tem, e ele vai pagar.
Pillar_Agora se nos permite, podemos ir embora? Eu estou no pó da rabiola, estou morta, passamos a noite toda naquele hospital.
Policial_Podem, claro que podem.
Teo_Obrigado.
-Pillar e Teo saem de cena
-Instrumental tensão
-A câmera foca em Plínio observando de longe
Plínio (tom de psicopata) _Vocês me tornaram um assassino, agora eu vou matar vocês.
-Corta
Rio de Janeiro
Cena 16
Delegacia Federal /Sala do delegado/Dia
-Arthur entra
Arthur _Boa tarde delegado.
Delegado _Boa tarde!
Arthur _Eu gostaria de te fazer um comunicado!
Delegado_ Que comunicado?
Arthur_Hoje, às oito vai ter uma chacina, no Leblon.
Delegado_Chacina?
Arthur_Sim, organizada por um delegado, daqui do Rio.
Delegado _ Como é que é? Por que esse delegado organizaria uma chacina sem motivo?
Arthur _Esse delegado é o pai da facção.
-A câmera foca no delegado
Cena 17
Escola/Pátio /Dia
-Ernestina entra em cena
Heloísa _Oi dona Ernestina.
Ernestina_Oi.
Heloísa _Por que a Lorena não veio hoje?
Ernestina_ Ela está doente, mas eu vim, pra falar com uma das amigas da Lorena!
Heloísa _ Pode falar comigo então.
Ernestina _ A minha neta passou a noite no hospital.
Heloísa _Então o que ela tem é grave?
Ernestina_Digamos que sim, digamos que não.
Heloísa _Eu não estou conseguindo acompanhar o raciocínio da senhora.
Ernestina _ Ela tomou um tanto de remédios, por isso que foi parar no hospital. O médico disse que isso é sintomas de depressão, a depressão que faz as pessoas querer se matar, eu vim aqui pra convidar você e o restante das amigas da Lorena pra ir jantar lá em casa! Amanhã é sábado mesmo,vocês dormem lá!
Heloísa_ A senhora está nos fazendo esse convite pra gente ficar junto da Lorena? A mãe dela não gosta da gente!
Ernestina_A opinião da bruxaCora, não nos importa, o que importa é o bem estar da minha neta, eu não quero perder a minha pra depressão. Eu não quero que a minha neta fique com essa doença maldita.
Heloísa _Está bem, eu aviso as outras na hora do intervalo.
-Bate o sinal
Heloísa_ Agora eu preciso ir, vai começar a aula.
Ernestina _ Boa aula!
-Heloísa sai de cena
-A câmera foca em Ernestina
Cena 18
Delegado_ Escute aqui meu rapaz, isso é uma acusação grave, você pode ser preso por calúnia.
Arthur _Eu tenho fotos, o senhor quer ver?
Delegado_Claro que quero, só acredito vendo.
-Arthur pega seu celular e mostra a foto de Mário para o delegado
-Instrumental tensão
Delegado_Esse é o Mário, um dos delegados mais antigo do Rio.
Arthur_ O próprio,ele é o pai da facção, ele tem que ser preso e perder o posto de delegado.
Delegado _Eu vou nessa chacina, com os meus políciais, realmente nós estávamos mesmo querendo saber quem é o chefão da facção mais perigosa do Rio, e o chefão estava de baixo do nosso nariz, de hoje ele não passa,mas não passa mesmo!
-A câmera foca em Arthur
Cena 19
Padaria/Dia
-Waléria está na fila pra comprar pão, Laura se aproxima dela
Laura_Oi Waléria.
-Waléria finge que não conhece ela
Laura_Você vai fingir que não me conhece?
Waléria _De fato eu não te conheço, você não é nada minha. A minha mãe é a Rosa, ela que me criou, você é uma bandida, assassina, matou meu pai e quer que eu fique de papo com você?
Atendente _ Próximo.
Waléria _Sou eu. Me vê 3 reais de pães, por favor!
-Instrumental tristeza
-A câmera foca em Laura
-Corta
Cena 20
Lotérica /Dia
-Laura entra na lotérica e compra um jogo
-Ela põe vários números na cartela
Laura_ Que dessa vez eu ganhe, amém.
-Corta
Cena 21
Casa de seu Zé /Sala/Dia
Zé _Chegou Laura.
Laura_Cheguei seu Zé, eu estava na lotérica, fui fazer um jogo.
Zé _ Lembra quando você fazia esses jogos toda sexta-feira há anos atrás?
Laura_Lembro, e eu nunca ganhava, mas eu nunca perdi a fé também, e eu tenho fé de que vou ganhar um dia
-Eles se olham
Cenas aéreas do Rio de Janeiro ao som da música "Ouvi Dizer" interpretada pela banda Melim.
Cena 22
Casa de seu Zé /Sala/Noite
Zé _ Vamos?
Laura_Vamos.
Arthur_O fusca do senhor está bom?
Zé _Meu fusca é bom, sempre foi bom e sempre será bom!
Laura_Então vamos logo, temos que chegar no Leblon logo, essa vai ser minha vingança contra o Mário, fazer ele perder o posto de delegado.
-Instrumental tensão
-A câmera foca em Arthur e em seu Zé
-Corta
-Cenas da praia do Leblon
Cena 23
Rua/Dia
-Clara está andando pela praia que está totalmente vazia, ela vai para a Avenida e percebe que também está deserta
Clara_Quando a gente precisa não aparece nenhum táxi em, que raiva!
-A câmera foca no ônibus apontando na esquina
Clara_Eu detesto andar de ônibus, mas hoje vai ser preciso, se eu quiser chegar em casa logo.
-Ela dá sinal para o ônibus, ele para e ela entra
Cena 24
Apartamento de Beatriz e Samuel /Sala/Noite
Samuel _Cadê a Clara que até agora não chegou?
Beatriz_ Ela foi a praia, típico dela né, nunca vi gostar tanto de praia assim.
Samuel_Até agora?
Beatriz_Isso que está me deixando aflita!
Cena 25
Ônibus /Noite
Instrumental tensão
-O ônibus que Clara está é barrada pela facção
-Um dos integrantes sobe no ônibus com uma arma
Xxx_Parados todos!
instrumental tensão
-A câmera foca em Clara
Xxx_Silêncio! Se vocês gritarem eu atiro sem dó.
-A câmera foca em Clara apavorada
-Todos ficam apavorados
-Mário está do lado de fora do ônibus com um chapéu disfarçando
Mário _Mata logo! -Ele diz gritando _Atira.
-O integrante da facção que está no ônibus não atira, Mário entra e arranca a arma da mão dele
Mário _Dá essa porra aqui!
-Mário aponta para uma criança
Mário _Sangue frio é tudo.
-Ele atira na criança
-Clara começa a gritar apavorada
-Mário se aproxima de Clara
Mário (berrando) _ Cala a boca, desgraçada!
Clara(chorando) _ Por favor não me mata, abaixa essa arma.
Mário _Ahhh, está com medinho é? Eu adoro meninas com medo, adoro!
-A câmera foca em Clara apavorada
Mário _Tira a roupa, agora!
Clara_Oi?
Mário (aumentando a voz) _ Tira a roupa, eu vou te usar!
-Clara não se movimenta
Mário _Você é surda? Falaaaaa, é surda?
-Mário puxa Clara pelo braço
Mário _Eu vou te usar agora, em público.
-A câmera foca nos demais passageiros apavorados
Clara_Me larga, me larga.
-Mário rasga a blusinha de Clara
Mário _Vadia!
-Ele começa a beijar Clara a força
-Sirenes de polícia toma conta da cena
-A câmera foca em Mário
Mário _O que é isso?
-Ele se afasta de Clara e vai até a porta do ônibus, Clara deita no banco apavorada e pega seu celular as escondidas. Ela liga para sua mãe
BEATRIZ ATENDE :
Beatriz_Alô?
Clara(falando baixo) _Mãe ?
Beatriz_Clara?
Clara(falando baixo) _ Me ajuda, por favor.
Beatriz_O que houve?
Clara(falando baixo) _ Me ajuda, eu tô dentro de um ônibus.
Beatriz _Eu não entendi, fala alto.
Clara(falando baixo) _ Eu não posso falar alto, eu disse que estou em um ônibus.
Beatriz _Ônibus?
Clara(falando baixo) _ Aqui está acontecendo uma chacina mãe, me ajuda por favor.
Beatriz_Chacina? -Ela diz apavorada_ Fala! Aonde você está?
Clara(falando baixo) _ No Leblon.
Beatriz _Leblon? Alô? Alô? Clara?
-Clara desliga
Samuel _O que foi?
Beatriz(apavorada)_A Clara está no Leblon. Dentro de um ônibus.
Abigail _Ônibus?
Beatriz(apavorada)_Parece que o ônibus em que ela está entrou numa chacina.
Abigail _Mas ela nunca andou de ônibus.
Beatriz (apavorada) _ É isso que está me deixando apavorada.
Abigail _E se não for verdade?
Samuel_Nós só vamos acreditar vendo.
Beatriz (apavorada) _ Então vamos pra lá agora.
-Os três saem apavorados
LEBLON
-A câmera foca em vários carros de polícia barrando o ônibus
-Instrumental ação
-Vários policiais federais saem dos carros
-Laura, seu Zé e Arthur descem do carro
-Os policiais saem com metralhadoras e apontam para o ônibus
-Os integrantes da facção começa a atirar
-Eles começam um tiroteio com os policiais, enquanto o delegado sai de fininho por trás do ônibus.
-A câmera foca em Mário assustado vendo pela janela
-O delegado chega por trás de Mário e aponta a arma pra ele
Delegado_Como vai Mário?
-O Mário vira e fica frente à frente do delegado
Delegado _Você está preso por comandar a facção criminosa,e principalmente essa chacina.
-Mário desce do ônibus com as mãos pra cima e o delegado com a arma atrás dele
-Todos do ônibus estão apavorados, Clara se levanta do banco e põe o rosto na janela
-Ela abre a janela e vê Arthur
Clara_Arthur?
-Arthur vê Clara
Arthur_Clara?
Clara_Me ajuda!
-A câmera foca nele
-Arthur vai pra correr, mas Laura segura ele
Arthur _Eu preciso salvar ela!
Laura_ Não, você não vai. Olha esse tiroteio, você pode ser baleado.
Arthur_Eu vou salvar a Clara, ela não pode ficar naquele ônibus.
Laura _Acalma Arthur, espera.
-O delegado que está com Mário é baleado por um dos integrantes da facção, Mário sai correndo e consegue entrar no carro
Xxx_Você não vai nos esperar pai?
-Mário abaixa o vidro
Mário _Vocês que se lasquem!
-Mário sai cantando pneu
-Carros saem atrás dele
-Clara desce do ônibus apavorada
Arthur _Clara, por que você está assim?
Clara(chorando) _ Ele queria me estuprar.
-Ela corre e abraça ele
-Arthur tira sua camiseta e dá para Clara
Laura_Está tudo bem contigo?
Clara _Agora sim!
-Beatriz,Samuel e Abigail saem do carro correndo
Beatriz (correndo) _ Clara, Clara!
-Ela abraça Clara
Beatriz_Então era verdade? Como você está ?
Clara_Estou bem mãe.
-Beatriz fica perplexa ao ver Laura
Laura_Como vai Beatriz? Esqueceu das amigas é?
-Instrumental batucada
-A câmera foca em Beatriz
CONGELA BEATRIZ
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