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♡AMOR INFINITO♡
Capítulo: 07
Uma novela de Marcos Castelli
Supervisão e Edição de Texto: Morais Filho
○ NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS ○
{Cena 001//Hospital de Vila-Verde//Noite}
Benjamin: Pai, por que está falando desse jeito comigo?
Cláudio: Eu não sou cego Benjamin, eu vi muito bem quando aquele homem te deu um beijo na boca.
Benjamin: Mas eu não queria aquele beijo, era pra ele ter me beijado na bochecha.
Cláudio: Nem na bochecha. Homem que é homem não beija em outro homem. Dá próxima vez que eu ver você beijando outro homem, eu mato você e ele. Eu te amo muito e não quero que você me decepcione.
Benjamin: Eu nunca vou te decepcionar, pai.
Diz Benjamin com uma voz triste.
Cláudio: Eu acho bom mesmo. Amanhã você vai ter alta, hoje eu vou ficar aqui com você.
Benjamin: Tá bom, pai.
Uma lágrima cai do olho de Benjamin.
Cláudio: Está chorando, Benjamin?
Benjamin: Não pai, jamais!
Benjamin enxuga sua lágrima.
Cláudio: Acho bom mesmo. Eu vou até a recepção pedir pra alguém botar uma cama extra aqui dentro do seu quarto e volto já.
Benjamin: Tá bom.
Cláudio sai do quarto.
Benjamin: Meu Deus, o que eu faço?
{Cena 002//Casa de Gustavo//Noite}
{no quarto...}
Deitado na cama, Gustavo começa a pensar em Benjamin.
Gustavo: Será que a gente vai poder ficar juntos um dia?
Celular de Gustavo toca...
Gustavo: O que a minha mãe quer?
Gustavo atende a ligação...
📱Gustavo: Oi, mãe.
📱 Flora: Oi filho, como você está está?
📱 Gustavo: Estou bem mãe, e com muita saudade de você e do pai.
📱 Flora: A gente também está morrendo de saudade de você, meu filho querido. Mas temos uma boa notícia para você.
📱 Gustavo: Que notícia?
📱 Flora: Eu e o seu pai estamos voltando para o Brasil amanhã.
📱 Gustavo (feliz): Sério isso?
📱 Flora: Sim, meu amor. Aguarde a gente no aeroporto.
📱 Gustavo: Tá bom mãe, eu espero sim.
📱 Flora: Te amo.
📱 Gustavo: Eu também te amo, mãe.
Fim da ligação...
Gustavo: Como será que eles vão reagir depois da notícia, hein?
Com a praia da cidade amanhece e logo vai para o hospital.
{Cena 003//Hospital de Vila-Verde//Manhã}
{dentro do quarto...}
Cláudio: Já está pronto Benjamin?
Benjamin: Estou sim pai, só estou procurando o meu telefone.
Cláudio: Deve está em casa meu filho, mas se achar que perdeu ele você compra outro.
Benjamin: Não precisa pai, deve ter ficado em cima da minha cama. Já podemos ir.
Cláudio: Quer ajuda?
Benjamin: Não precisa. Pode indo na frente.
Cláudio: Ok.
Cláudio sai do quarto. Benjamin se senta na cadeira e fica pensativo.
Benjamin: Será que o Júlio achou o meu celular?
{Cena 004//Igreja de Vila-Verde//Manhã}
Jerusa entra na igreja com uma bandeja na mão.
Padre Gonçalo: Bom dia, Jerusa.
Jerusa: Oi, padre. Trouxe um bolo de chocolate pra você.
Padre Gonçalo: Pra mim? Muito obrigado, dona Jerusa, muito gentil da sua parte trazer esse bolo.
Jerusa: Não precisa agradecer, só precisar fazer.
Padre Gonçalo: Não entendi, dona Jerusa, fazer o quê?
Jerusa: Eu quero que o senhor não permita mais a entrada daquela pecadora aqui dentro dessa igreja.
Padre Gonçalo: Eu não posso fazer isso, quem fundou essa igreja foi o próprio marido da Isadora, que é a primeira dama dessa cidade.
Jerusa: Não interessa padre, ela não é uma mulher de Deus, ela é uma mulher do diabo.
Padre Gonçalo: Opa! Não fala esse nome aqui dentro, dona Jerusa.
Jerusa: Desculpe, padre.
Padre Gonçalo: Bom. Você querendo ou não, ela vai continuar frequentando essa igreja, sim.
Jerusa: Se depender da Tônia, não.
Padre Gonçalo: Olha dona Jerusa, muito obrigado pelo bolo, mas se a senhora trouxe esse bolo pra mim comprar...
Jerusa: Não padre, pode ficar com o bolo, é um presente meu.
Padre Gonçalo: Eu preciso me retirar, tenho que ir até o convento.
Jerusa: Mande um beijo pra madre.
Padre Gonçalo: Pode deixar. Tenha um bom dia.
Padre sai da igreja.
Jerusa: Vamos ver se aquela mulherzinha vai continuar frequentando a minha igreja.
Jerusa sai correndo da igreja.
{Cena 005//Apartamento de Tônia//Manhã}
{na sala...}
Tônia: Como assim o padre não concordou com você?
Jerusa: Isso Tônia, ele disse que não manda na igreja, que quem manda é o prefeito.
Tônia: É o marido da biscate.
Jerusa: A gente precisa convocar a Fera e fazer alguma coisa pra expulsar essa mulher da cidade.
Tônia: Expulsar ela e o amante, né? Porque não adianta expulsar ela e deixar ele.
Jerusa: Isso aí.
Tônia: Essa cidade vai voltar ao normal.
Jerusa: E a sua casa também, né?
Tônia: Isso eu já providenciei, o padre vai trazer a nova empregada hoje.
Jerusa: Que bom. Agora vamos até a Fera, ela também precisa ficar por dentro de tudo.
Tônia: Vamos.
{Cena 006//Aeroporto//Manhã}
Gustavo está aguardando seus pais.
Gustavo: Será que eles desistiram de vir?
Flora e Daniel aparecem atrás de Gustavo.
Flora: Gustavo!
Gustavo olha pra trás e vê seus pais.
Gustavo: Mãe, pai!
Gustavo abraça seus pais.
Gustavo: Que saudade.
Daniel: Como você está, filho?
Gustavo: Estou muito bem.
Flora: Está tão magrinho ele, né amor?
Daniel: Também acho.
Gustavo: Eu sempre fui magro, tá mãe? (risos)
Flora: Vamos logo que eu estou doida pra deitar na minha cama e relaxar.
Daniel: Tomara que a mansão esteja no estado que a gente deixou.
Gustavo: Sem a ausência de vocês, eu fiquei de olho na mansão. Vamos logo antes que eu leve uma multa por ter estacionado no lugar errado.
{Cena 007//Convento de Vila-Verde//Manhã}
{sala da madre...}
Madre e o padre estão conversando sobre Vivian.
Núbia: Oi? Você quer que eu libere a Vivian pra trabalhar na cidade? Jamais, padre.
Padre Gonçalo: Pensa bem madre, essa será a oportunidade da Vivian de conhecer a cidade e de ajudar o convento, que pelo visto não está indo nada bem.
Núbia: Não precisa jogar na cara que o convento não está indo bem. Depois do incêndio que teve aqui, a maioria das freiras pediram para ser transferidas.
Padre Gonçalo: Então madre, pensa nessa proposta com carinho.
Núbia: Pensando bem, eu acho que eu vou liberar a Vivian, mas tem um porém, que ela durma dentro da igreja com o senhor.
Padre Gonçalo: Pode deixar. Na igreja tem outros quartos que não estão em uso.
Núbia: Toma conta da minha menina, você sabe que ela é muito valiosa para mim.
Padre Gonçalo: Eu vou cuidar muito bem dela madre, pode ter certeza.
Núbia: Eu vou até o quarto das meninas e vou dar o recado.
Padre Gonçalo: Tudo bem.
{no quarto...}
Vivian: O que você falou, madre?
Núbia: É isso que você ouviu. Arrume as suas coisas, você vai para a cidade com o padre Gonçalo.
Vivian: Meu Deus, não acredito.
Dandara: E como eu fico, madre?
Núbia: Você fica aqui comigo fazendo os seus trabalhos. Não demora muito Vivian, antes que eu mude de idéia.
Núbia sai do quarto e Vivian começa a comemorar.
Vivian (feliz): Amiga, eu vou pra cidade, esse sempre foi o meu sonho.
Dandara: Você é muito sortuda, isso sim.
Vivian: Você não ficou feliz por mim?
Dandara: É claro que eu fiquei, mas eu queria ir junto com você.
Vivian: Isso é impossível, amiga. Mas eu prometo que venho aqui te visitar todos os dias que eu puder.
Dandara: Promete?
Vivian: Prometo!
As duas se abraçam.
Vivian: Eu te amo, amiga.
Dandara: Eu também.
Vivian: Agora eu tenho que ir.
Dandara: Vai com Deus!
Vivian sorrir para Dandara, pega sua mala e sai do quarto...
{No lado externo...}
Núbia: Juízo, hein menina?
Vivian: Pode deixar madre, eu vou me comportar de acordo com a minha educação.
Núbia: Acho bom mesmo.
Padre Gonçalo: Ela estará segura comigo e com umas fiéis que com certeza vai adorar ajudar ela.
Vivian: Eu estou muito ansiosa.
Núbia: Não se esqueça que você está indo para trabalhar e não conhecer a cidade. Agora vão logo antes que eu mude de ideia.
Vivian: Tchau, madre.
Vivian abraça Núbia. Ela entra dentro do carro.
Padre Gonçalo: Tchau, madre.
Núbia: Tomara que eu não me arrependa da minha escolha.
{Cena 008//Mansão Delgado//Manhã}
{na sala...}
Benjamin e Cláudio entram na mansão e são recebidos pela Maria da Paz.
Maria da Paz: Seja bem-vindo de volta, Benjamin.
Benjamin: Obrigado, Maria.
Maria da Paz: Eu fiz uma sopinha maravilhosa pra você comer.
Benjamin: Não tem outra coisa? Eu não aguento mais comer sopas.
Cláudio: Você acabou de receber alta e já quer comer comida gordurosa, Benjamin?
Maria da Paz: Deixa ele senhor Cláudio, eu preparo a comida dele favorita.
Benjamin: Obrigado, Maria.
Benjamin manda beijos para Maria da Paz.
Cláudio: Você também gosta, né Maria? Já falei pra você não mimar esse menino, ele já é um homem feito.
Maria da Paz: Mimar não faz mal à ninguém.
Cláudio: Quer ajuda pra subir até o quarto, filho?
Benjamin: Não precisa, pai.
Cláudio: Então eu vou para o escritório. Quando você terminar essa comida Maria, leva pra mim também no escritório.
Maria da Paz: Pode deixar.
Cláudio vai para seu escritório...
Maria da Paz: Que bom que você já está melhor, meu filho.
Benjamin: Eu quase morri Maria, foi por pouco. Cadê o Júlio?
Maria da Paz: No quarto dele.
Benjamin: É melhor deixar ele bem longe de mim.
Maria da Paz: É bem mais seguro. (Risos)
Benjamin: Agora vai fazer meu Estrogonofe de frango, vai Maria.
Maria da Paz: Menino guloso.
Maria da Paz vai para a cozinha e Benjamin vai para o seu quarto...
{no quarto de Benjamin...}
Benjamin entra no quarto já com a intenção de procurar seu celular.
Benjamin: Cadê meu celular?
Benjamin começa a procurar seu celular e não acha.
Benjamin: Será que eu perdi meu celular?
Foca nos passos de Júlio entrando no quarto de Benjamin.
Júlio: Está procurando isso, meu irmão?
Júlio mostra o celular a Benjamin.
Benjamin: Então é você que está com o meu celular?
Júlio: Quem mais teria a fantástica ideia de pegar seu celular?
Benjamin: Devolve o meu celular, Júlio.
Júlio começa a ler as conversas em voz alta.
Júlio: Eu gostaria muito de me encontrar com você, você é um gatinho. Eu ainda sou virgem, pretendo perder com a pessoa certa meu amor. Eu sou gay mas o meu pai não sabe, se ele souber ele me bota pra fora de casa.
Benjamin: Chega. Para de ler essas conversas antigas, eu não quero que você leia isso.
Júlio: Será que o meu pai vai gostar de saber da existência dessas suas conversas com machos?
Benjamin: Eles são meus amigos, Júlio, e você não tinha nada de ter pego meu celular.
Júlio: Ninguém mandou bobear, viadinho.
Benjamin: Não me chama assim, Júlio, e para com isso, pelo o amor de Deus.
Júlio: Quem diria eu ter um irmãozinho gay, nunca foi meu sonho, né? Mas fazer o quê? Se o diabo mandou pro mundo, é porque você tem muito a pecar.
Benjamin: Fala logo, Júlio.
Júlio: Falar o quê?
Benjamin: O seu preço.
Júlio: Eita. Eita. Eita. Aí sim você chegou onde eu queria chegar.
Benjamin: Fala logo, o que você quer de mim?
Close no rosto de Júlio sorridente e congela...
CONTINUA...
Que ódio desse Júlio véi ( bicho preconceituoso do Caraí )
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