Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
Uma novela escrita por Patrick Jefferson.
Capítulo 029
06/09/2019- Sexta-feira
Cena 1
Mansão de Pedro/Escritório/Dia
-Cora entra no escritório
Mário _Cora!! Quanto tempo, em.
Cora_O que você está fazendo aqui?
-Instrumental tensão
-A câmera foca em Cora
Mário _Isso é jeito de recepcionar o amigo de longa data?
Cora _ Eu não sou sua amiga, por favor retire-se daqui, vai embora.
Mário _Não, eu não vou embora, eu quero falar com você.
Cora_Eu não tenho nada pra falar contigo, saia da minha casa agora.
-Mário se aproxima de Mário
Mário _Está bem, eu saio daqui, mas eu saio dizendo toda a verdade de 10 anos atrás. -Ele diz indo rumo a porta
-A câmera foca em Cora
Cora_Espera! Volte, o que você quer?
-A câmera foca em Mário
Mário _Agora sim você falou a minha língua.
-Corta
-Cenas aéreas de Niterói ao som do instrumental tensão
Cena 2
Casa de Pillar/Quarto de Pillar/Dia
-Pillar está em sua cama dormindo, e sente ela balançar
-Pillar acorda assustada e se depara com Plínio na cabeceira
-A câmera foca em Pillar apavorada
-Instrumental pavor
Plínio _Não grita, você não vai gritar.
Pillar(morrendo de medo) _ O que você quer aqui, Plínio?
Plínio _Calma, pra que esse medo todo? Eu sou o seu marido ainda!
Pillar_ Você é um assassino, eu não sou casada com assassino.
Plínio _Vocês me tornaram nesse assassino, eu não queria matar a Marta, mas vocês insistiram.
Pillar_Você queria matar o Teo, ela que entrou no meio e levou aquela bala no peito, Plínio, você vai preso, e vai ser agora!
-Pillar levanta da cama e sai rumo a sala, Plínio vai correndo atrás dela. Ele puxa ela pelos braços e empurra ela no chão
Plínio (gritando) _Você não vai ligar pra ninguém!
-Ele vai pra cima de Pillar e começa a enforcar ela
-Teo entra sem fazer barulho, e se assusta ao ver seu pai enforcando sua mãe. Ele vai correndo e dá um chute nas costas de Plínio
Teo_Você voltou, seu assassino desgraçado?
Plínio _ Agora sim, a família está completa, a mãe e o filhinho! Ahhhh, vocês são tão fofinhos.
Teo_ Eu tenho nojo de dizer que você é meu pai, eu tenho nojo de você. Você me dá nojo.
Plínio _Ahh, vamos parar de conversinha, e vamos direto ao ponto, a morte de vocês.
-A câmera foca em Pillar
Teo_A nossa morte, ou a sua prisão? Eu vou ligar pra polícia, você não vai escapar!
-Plínio levanta correndo do chão e parte pra cima de Teo, eles começam a brigar feio
-Pillar levanta assustada
Pillar _ Parem os dois, por favor, parem! -Ele grita apavorada e aos prantos
-Plínio dá um soco em Teo, e ele revida. Em seguida Plínio dá outro soco em Teo, e leva dois de uma só vez. Plínio tira seu canivete do bolso e aponta para Teo
Plínio _Vem agora, vem!!! Eu te rasgo por inteiro, seu desgraçado, vem!
-A câmera foca em Teo
Teo_Para com isso, pai. Você já matou a Marta, e o meu filho, você quer fazer mais uma vítima?
Plínio _Seu filho?
Teo_Ela estava grávida, você matou seu próprio neto.
Pillar_Pra quem quer matar o próprio filho, o que ele fez, pra ele foi pouco.
-A câmera foca em Plínio
Plínio _Cale a boca, vadia. Um passo que vocês derem, eu furo, os dois. Eu vou embora, mas uma coisa eu te digo Pillar, eu vou voltar, vou acabar com o Teo, e com você. Os dois morrerão.
-Ele sai rumo a porta
-A câmera foca em Pillar apavorada
Teo_Calma mãe.
Pillar _Calma? Como calma? A gente tem que ir embora daqui.
Teo_Mas mãe, a gente sempre morou aqui.
Pillar_ O seu pai pode voltar a qualquer momento, aqui em Niterói eu não fico mais! Nós vamos pro Rio.
Teo_Pensa bem mãe, antes de sair por aí tomando qualquer atitude.
Pillar_ Se você quiser ficar, que fique. Eu não piso mais aqui.
-A câmera foca em Teo
Teo_ Está bem, eu vou com você, mãe.
Pillar _Vou arrumar tudo, minhas coisas.
Teo_Eu também vou, mais tarde a gente se fala, então.
-Teo beija a testa de Pillar
Teo_ Tranca tudo.
Pillar_ Eu vou trancar!
-Teo sai de cena
-Pillar tranca a porta, as janelas, a casa inteira
-Corta
Cena 3
Hospital/Diretoria/Dia
Rubens_Eu fui remanejado pro Rio de Janeiro, é isso?
Diretor _Sim, você pediu o remanejamento, ele saiu, é pro Rio!
Rubens_ Eu queria tanto ir pra São Paulo, trabalhar no San Magno, mas eu não irei reclamar, se é pra ir pro Rio, pro Rio, aí vou eu!
Diretor_É assim que se fala!
-Cenas aéreas do Rio de Janeiro, ao som da música, MAIS QUE NADA
Cena 4
Mansão de Pedro/Escritório /Dia
Cora_Então fala, o que te trouxe aqui?
Mário _O cerco se fechou contra mim, descobriram o meu segredo, agora eu estou como fugitivo da polícia. A Laura, a maldita Laura, acabou com minha carreira de delegado, uma carreira que eu sempre coloquei em um pedestal, ela destruiu, tudo!
Cora_ E eu com isso?
Mário_ Ela se vingou de mim porque eu te ajudei, eu falei um monte de barbaridades naquele tribunal, ou seja, você tem muito haver com isso!
Cora_Não, eu não tenho nada haver com isso.
Mário _Para de fazer esse teatro, eu serei direto, e reto.
-Fátima entra como quem não quer nada,mas se assusta, ela acaba voltando e ouve a conversa atrás da porta
Mário _Eu tenho que fugir do país, ou você me dá uma quantia de Três milhões de reais, ou todo mundo vai saber tudo que fez nos últimos 10 anos. Eles irão saber que quem matou o Cícero com a faca, foi você, irão saber que você me comprou pra depôr contra a Laura, tudo. Eu não tenho mais nada a perder!
Cora _Hoje a noite, eu irei até a sua casa.
Mário _Você sabe aonde é?
Cora_Não, me fala o endereço, anota em qualquer papel aí.
-Mário pega um papel e anota tudo
Mário _Hoje a noite, então.
-A câmera foca em Cora
Cora_Agora saia daqui, xô, xô!
-Fátima desaparece da porta, Mário sai de cena
Cora_ Mário, Mário, você não deveria ter me chantageado, eu não queria, mas vou ter que arquitetar sua morte.
-A câmera foca em Cora
CONGELA CORA
Comentários
Postar um comentário