Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
♤AMOR INFINITO♡
Capítulo: 08
Uma novela de Marcos Castelli
Supervisão e Edição de Texto: Morais Filho
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS
{Cena 001//Mansão Delgado//Manhã}
{no quarto de Benjamin...}
Júlio: O meu preço é muito caro.
Benjamin: Não interessa o preço, eu faço de tudo pra você calar essa sua boca.
Júlio: Faria tudo mesmo?
Benjamin: Não enrola e fala o seu preço.
Júlio: Eu não quero dinheiro, meu querido irmão, se era isso que você estava pensando.
Benjamin: Se não é dinheiro, é o que então?
Júlio: Eu quero um carro.
Benjamin: Um carro? Você só pode está de brincadeira.
Júlio: E por acaso estou com cara de quem está brincando? O meu pai faz tudo que você pede e é com certeza que se você for lá em baixo agora e pedi um carro pra ele, ele te dá um novinho.
Benjamin: Mas Júlio...
Júlio interrompe ele...
Júlio: Mas nada. Eu quero um carro pronto e acabou.
Júlio ameaça a sair mas volta...
Júlio: E você tem até essa semana para me dar uma resposta sobre o carro, se não já sabe né?
Júlio sai do quarto e Benjamin taca o abajur no espelho.
Benjamin: Isso não poderia estar acontecendo.
Benjamin senta na cama e começa a chorar.
{na sala...}
Júlio está descendo para a sala e bate de frente com Cláudio.
Cláudio (preocupado): Que barulho foi esse lá em cima?
Júlio: Fui eu que quebrei o espelho sem querer, pai.
Cláudio: Você não toma juízo mesmo em garoto?
Júlio: Foi só um espelho, não precisa fazer essa cara.
Júlio senta no sofá...
Cláudio: Minha empresa aqui em Vila-Verde está quase ficando pronta.
Júlio: E eu com isso pai?
Cláudio: E você com isso? É que você vai trabalhar nessa empresa.
Júlio: O senhor só pode está de brincadeira comigo.
Cláudio: Não Júlio, eu não estou. Eu estou falando muito sério.
Júlio: Mas eu não quero.
Cláudio: Você não tem que querer. Você é um vagabundo e imprestável que não faz nada o dia inteiro para ninguém. E chega desse assunto.
Cláudio volta para seu escritório.
Júlio: Que ódio. Um dia você ainda vai me agradecer, papai.
Diz ele com o ódio no olhar.
{Cena 002//Mansão de Flora e Daniel//Tarde}
{na sala...}
Daniel, Flora e Gustavo entram na mansão.
Flora: Que saudade que eu estava da minha casa, dos meus quadros artísticos importados.
Daniel: Nem fala meu amor, não pretendo viajar nem tão cedo. Depois os pobres falam que rico tem vida boa, fácil.
Flora: Se eles soubessem o quanto a gente trabalha duro pra conseguir o que a gente tem.
Daniel e Flora sentam no sofá. Gustavo pega um copo de uísque para seu pai e entrega para ele.
Gustavo: Mãe, pai, Eu tenho uma coisa pra contar para vocês.
Flora: Sobre o que? Se for pra falar sobre a Jasmine, que menina mimada.
Gustavo: Não é sobre a Jasmine.
Flora: Então é sobre o que?
Gustavo: É sobre mim.
Daniel: Então fala, filho.
Gustavo: Vocês sabem que depois da morte da Sílvia, eu nunca mais me relacionei com mais ninguém.
Flora: Sim. Eu sei disso.
Daniel: Vai logo direto ao assunto.
Gustavo: Eu conheci uma pessoa muito especial na faculdade.
Flora: Que bom filho. Mas quem é essa pessoa?
Foca em Gustavo tomando coragem para fala.
Gustavo: O nome dele é Benjamin.
Flora: O que?
Daniel: Como assim "dele?".
Close em Gustavo que abaixa a cabeça...
{Cena 003//Praça de Vila-Verde//Tarde}
Padre Gonçalo e Vivian chegam na cidade de Vila-Verde. Admirando as paisagens, Viviam se impressiona com a beleza da cidade.
Vivian: É muito linda a cidade, padre.
Padre Gonçalo: Você ainda não viu nada, Vivian.
Padre estaciona o carro de frente para a igreja. Vivian sai do carro. No outro lado da rua está Fera, Jerusa e Tônia observando de longe.
Fera: Quem deve ser essa mulher?
Jerusa: Será que é mulher da vida?
Fera: Será?
Tônia: Claro que não suas tontas, essa daí deve ser a empregada que o padre ia arrumar pra mim. Não estão vendo que ela está com roupa de freira?
Fera: Você tem razão.
Jerusa: Vamos lá conferir.
As três vão até o padre...
Tônia: Oi, padre.
Padre Gonçalo: Oi, pra vocês três.
Fera: Quem é essa mulher?
Padre Gonçalo: O nome dela é Vivian. Ela veio até a cidade para trabalhar com a Tônia.
Tônia: Então é ela? Seja muito bem-vinda, menina.
Vivian: Muito obrigada.
Tônia: Você vai trabalhar na minha casa, sabia?
Padre Gonçalo: Eu já falei isso pra ela, Tônia. Vamos entrando Vivian, depois a gente conversa com a Tônia.
Vivian: Com licença.
Vivian e o padre entram na igreja...
Fera: Até que ela é educada.
Jerusa: Também achei.
{atrás da Igreja...}
Vivian e o padre vão até a varanda.
Padre Gonçalo: Tomara que você se acostume com a cidade, ela é bem agitada, diferente da outra parte de Vila-Verde.
Vivian: Eu percebi, padre. Mas aos poucos eu vou me adaptando.
Padre Gonçalo: E aqui na minha casa ninguém vai te incomodar.
Vivian: E onde que eu vou dormir?
Padre Gonçalo: Vai dormir no quarto do coroinha, já que ele cresceu e viajou para Paris, foi estudar administração.
Vivian: Ah sim.
Padre Gonçalo: Vamos entrar, vou preparar alguma coisa para você comer.
{Cena 004//Mansão de Flora e Daniel//Tarde}
{na sala.}
Flora: Me explica isso, melhor filho.
Gustavo: É isso. Eu estou apaixonado pelo meu amigo, foi amor à primeira vista.
Daniel: Não dá pra acreditar.
Flora: Eu nem sei o que falar, Gustavo.
Gustavo: Eu amo muito vocês, e eu sinceramente espero que um dia vocês me apoiam.
Daniel: Eu confesso que fiquei muito surpreso, eu não esperava escutar isso de você. Mas independente de tudo você é meu filho e sempre será.
Flora: Não é suas escolhas que vão fazer com que a gente não continue te amando.
Daniel: A gente sempre vai te amar, Guga. E esse Benjamin é muito sortudo por ter um cara tão legal e gentil apaixonado por ele.
Flora: Eu quero que você seja muito feliz, filho.
Gustavo (emocionado): Muito obrigado por está me apoiando. Eu amo vocês.
Gustavo abraça seus pais.
{Cena 005//Casa de Jesuíno//Tarde}
{na sala...}
Isadora e Jesuíno estão se beijando no meio da sala. Isadora afasta Jesuíno.
Isadora: Você vai se atrasar pro seu trabalho, sabe que toda vez que você vai pra Câmara dos deputados você demora pra voltar.
Jesuíno: E o que isso tem haver com eu chegar atrasado?
Isadora: Quanto mais você demorar pra chegar lá, você vai sair muito tarde de lá. E eu quero está acordada pra te esperar chegar e fazer um amor bem gostosinho com você.
Jesuíno: Então trate de me esperar, que eu vou dar um jeito de voltar o mais rápido possível.
Isadora: Então vou te esperar sim, meu gostoso de olhos claro.
Jesuíno: Eu te amo.
Isadora: Eu também.
Jesuíno dá um beijo na bochecha de Isadora e sai de casa.
Isadora: Finalmente!
Isadora pega seu celular e faz uma ligação.
📱 Isadora: Oi Ramon. O trouxa já saiu, a casa já está liberada. Estou te aguardando.
{No lado de fora da casa...}
Jesuíno está entrando em seu carro quando é parado por Tônia.
Jesuíno: Ah não, Tônia. Não venha me perturbar hoje.
Tônia: Eu não vim te perguntar, só vim saber como está o crescimento.
Jesuíno: Crescimento do quê?
Tônia: Do chifre que está crescendo bem em cima da sua cabeça.
Jesuíno fica nervoso.
Jesuíno (bravo): Chega Tônia, chega dessas suas acusações ridículas.
Jesuíno vai andando até a Praça e sobe em cima do banco.
Jesuíno (gritando): Todos os moradores de Vila-Verde eu quero dar um aviso.
Todos que estão ao redor da praça param para escutar o prefeito.
Jesuíno: A partir de hoje a igreja dessa cidade está fechada temporariamente, até eu e o padre entrar em um acordo. E a partir de hoje a Tônia não é mais responsável pela igreja e sim a minha esposa Isadora, a primeira dama dessa cidade.
Tônia: Isso é um afronta contra mim, prefeito.
Jesuíno se aproxima de Tônia e fica frente à frente com ela.
Jesuíno: O afronta era o que você estava fazendo contra mim e minha esposa. E da próxima vez que eu souber que você está falando mal da minha mulher, eu faço um abaixo assinado pra que você seja expulsa de Vila-Verde pra sempre.
Tônia: Mas você não pode fazer isso.
Jesuíno: Então tente a sorte, beata desgraçada, mal amada. Ver se arruma um homem.
Tônia: Que desrespeito foi esse?
Jesuíno entra no carro furioso. Ele liga o carro e pisa no acelerador e quase atropela Tônia.
Tônia: Esses cornos não aguentam a verdade.
{Cena 006//Mansão Delgado//Tarde}
{no quarto de Benjamin...}
Benjamin está deitado em sua cama chorando.
Benjamin (chorando): Por que isso está acontecendo comigo?
Maria da Paz entra no quarto com uma bandeja na mão e ver Benjamin chorando.
Maria da Paz: O que houve Benjamin? Por quê está chorando?
Maria da Paz bota a bandeja em cima da cama.
Benjamin: O Júlio pegou o meu celular e viu todas as minhas conversas.
Maria da Paz: Não pode ser filho. E o que você fez?
Benjamin: Nada Maria, o que eu poderia fazer? Além de pegar meu celular, ele me chantageou, dizendo que se eu não pedi um carro para o meu pai, que ele conta tudo pra ele.
Maria da Paz: E você vai pedi um carro para o seu pai?
Benjamin: Vou sim, Maria. Amanhã assim que eu acordar é a primeira coisa que eu pedi pra ele.
Maria da Paz: Mas você acha que o Júlio vai se contentar só com um carro? É claro que não, ele vai pedi muito mais coisas.
Benjamin: Mesmo assim Maria, eu vou fazer isso. Pensou se ele mostra as conversas pro meu pai? O meu pai me bota pra fora de casa na hora. Eu tenho que fazer isso.
Maria da Paz: Você sabe que pode contar comigo para tudo, né?
Benjamin: Sei sim, Maria. Você está sendo como uma mãe pra mim.
Os dois se abraçam...
Maria da Paz: Agora tenta comer a comida, está uma delícia.
Benjamin: Vou tentar. (Risos)
{na sala...}
Júlio está deitado na sala assistindo TV, quando a campainha toca.
Júlio: Sério mesmo, que eu que vou ter que abrir a porta?
Júlio se levanta. Ele vai andando até a porta e abre.
Saigon: Oi menino, Júlio Delgado.
Júlio (assustado): Saigon? O que você está fazendo aqui?
Júlio fica assustado e congela em Saigon.
CONTINUA...
Julio é um porre
ResponderExcluir