Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Amor Infinito 008


Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

♤AMOR INFINITO♡

Capítulo: 08

Uma novela de Marcos Castelli

Supervisão e Edição de Texto: Morais Filho

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 12 ANOS

{Cena 001//Mansão Delgado//Manhã}

{no quarto de Benjamin...}

Júlio: O meu preço é muito caro. 

Benjamin: Não interessa o preço, eu faço de tudo pra você calar essa sua boca.

Júlio: Faria tudo mesmo?

Benjamin: Não enrola e fala o seu preço.

Júlio: Eu não quero dinheiro, meu querido irmão, se era isso que você estava pensando. 

Benjamin: Se não é dinheiro, é o que então?

Júlio: Eu quero um carro.

Benjamin: Um carro? Você só pode está de brincadeira.

Júlio: E por acaso estou com cara de quem está brincando? O meu pai faz tudo que você pede e é com certeza que se você for lá em baixo agora e pedi um carro pra ele, ele te dá  um novinho.

Benjamin: Mas Júlio...

Júlio interrompe ele...

Júlio: Mas nada. Eu quero um carro pronto e acabou.

Júlio ameaça a sair mas volta...

Júlio: E você tem até essa semana para me dar uma resposta sobre o carro, se não já sabe né?

Júlio sai do quarto e Benjamin taca o abajur no espelho.

Benjamin: Isso não poderia estar acontecendo. 

Benjamin senta na cama e começa a chorar.

{na sala...}

Júlio está descendo para a sala e bate de frente com Cláudio. 

Cláudio (preocupado): Que barulho foi esse lá em cima?

Júlio: Fui eu que quebrei o espelho sem querer, pai.

Cláudio: Você não toma juízo mesmo em garoto?

Júlio: Foi só um espelho, não precisa fazer essa cara.

Júlio senta no sofá...

Cláudio: Minha empresa aqui em Vila-Verde está quase ficando pronta.

Júlio: E eu com isso pai?

Cláudio: E você com isso? É que você vai trabalhar nessa empresa. 

Júlio: O senhor só pode está de brincadeira comigo.

Cláudio: Não Júlio, eu não estou. Eu estou falando muito sério. 

Júlio: Mas eu não quero.

Cláudio: Você não tem que querer. Você é um vagabundo e imprestável que não faz nada o dia inteiro para ninguém. E chega desse assunto.

Cláudio volta para seu escritório.

Júlio: Que ódio. Um dia você ainda vai me agradecer, papai.

Diz ele com o ódio no olhar.

{Cena 002//Mansão de Flora e Daniel//Tarde}

{na sala...}

Daniel, Flora e Gustavo entram na mansão.

Flora: Que saudade que eu estava da minha casa, dos meus quadros artísticos importados. 

Daniel: Nem fala meu amor, não pretendo viajar nem tão cedo. Depois os pobres falam que rico tem vida boa, fácil.

Flora: Se eles soubessem o quanto a gente trabalha duro pra conseguir o que a gente tem.

Daniel e Flora sentam no sofá. Gustavo pega um copo de uísque para seu pai e entrega para ele.

Gustavo: Mãe, pai, Eu tenho uma coisa pra contar para vocês. 

Flora: Sobre o que? Se for pra falar sobre a Jasmine, que menina mimada.

Gustavo: Não é sobre a Jasmine. 

Flora: Então é sobre o que?

Gustavo: É sobre mim.

Daniel: Então fala, filho.

Gustavo: Vocês sabem que depois da morte da Sílvia, eu nunca mais me relacionei com mais ninguém.

Flora: Sim. Eu sei disso.

Daniel: Vai logo direto ao assunto.

Gustavo: Eu conheci uma pessoa muito especial na faculdade. 

Flora: Que bom filho. Mas quem é essa pessoa?

Foca em Gustavo tomando coragem para fala.

Gustavo: O nome dele é Benjamin. 

Flora: O que?

Daniel: Como assim "dele?".

Close em Gustavo que abaixa a cabeça...

{Cena 003//Praça de Vila-Verde//Tarde}

Padre Gonçalo e Vivian chegam na cidade de Vila-Verde. Admirando as paisagens, Viviam se impressiona com a beleza da cidade.

Vivian: É muito linda a cidade, padre.

Padre Gonçalo: Você ainda não viu nada, Vivian.

Padre estaciona o carro de frente para a igreja. Vivian sai do carro. No outro lado da rua está Fera, Jerusa e Tônia observando de longe.

Fera: Quem deve ser essa mulher?

Jerusa: Será que é mulher da vida?

Fera: Será?

Tônia: Claro que não suas tontas, essa daí deve ser a empregada que o padre ia arrumar pra mim. Não estão vendo que ela está com roupa de freira?

Fera: Você tem razão.

Jerusa: Vamos lá conferir. 

As três vão até o padre...

Tônia: Oi, padre.

Padre Gonçalo: Oi, pra vocês três.

Fera: Quem é essa mulher?

Padre Gonçalo: O nome dela é Vivian. Ela veio até a cidade para trabalhar com a Tônia. 

Tônia: Então é ela? Seja muito bem-vinda, menina.

Vivian: Muito obrigada. 

Tônia: Você vai trabalhar na minha casa, sabia?

Padre Gonçalo: Eu já falei isso pra ela, Tônia. Vamos entrando Vivian, depois a gente conversa com a Tônia.

Vivian: Com licença. 

Vivian e o padre entram na igreja...

Fera: Até que ela é educada.

Jerusa: Também achei.

{atrás da Igreja...}

Vivian e o padre vão até a varanda.

Padre Gonçalo: Tomara que você se acostume com a cidade, ela é bem agitada, diferente da outra parte de Vila-Verde. 

Vivian: Eu percebi, padre. Mas aos poucos eu vou me adaptando.

Padre Gonçalo: E aqui na minha casa ninguém vai te incomodar. 

Vivian: E onde que eu vou dormir?

Padre Gonçalo: Vai dormir no quarto do coroinha, já que ele cresceu e viajou para Paris, foi estudar administração.

Vivian: Ah sim.

Padre Gonçalo: Vamos entrar, vou preparar alguma coisa para você comer.

{Cena 004//Mansão de Flora e Daniel//Tarde}

{na sala.}

Flora: Me explica isso, melhor filho.

Gustavo: É isso. Eu estou apaixonado pelo meu amigo, foi amor à primeira vista.

Daniel: Não dá pra acreditar.

Flora: Eu nem sei o que falar, Gustavo.

Gustavo: Eu amo muito vocês, e eu sinceramente espero que um dia vocês me apoiam. 

Daniel: Eu confesso que fiquei muito surpreso, eu não esperava escutar isso de você. Mas independente de tudo você é meu filho e sempre será.

Flora: Não é suas escolhas que vão fazer com que a gente não continue te amando.

Daniel: A gente sempre vai te amar, Guga. E esse Benjamin é muito sortudo por ter um cara tão legal e gentil apaixonado por ele.

Flora: Eu quero que você seja muito feliz, filho. 

Gustavo (emocionado): Muito obrigado por está me apoiando. Eu amo vocês.

Gustavo abraça seus pais.

{Cena 005//Casa de Jesuíno//Tarde}

{na sala...}

Isadora e Jesuíno estão se beijando no meio da sala. Isadora afasta Jesuíno.

Isadora: Você vai se atrasar pro seu trabalho, sabe que toda vez que você vai pra Câmara dos deputados você demora pra voltar. 

Jesuíno: E o que isso tem haver com eu chegar atrasado?

Isadora: Quanto mais você demorar pra chegar lá, você vai sair muito tarde de lá. E eu quero está acordada pra te esperar chegar e fazer um amor bem gostosinho com você.

Jesuíno: Então trate de me esperar, que eu vou dar um jeito de voltar o mais rápido possível.

Isadora: Então vou te esperar sim, meu gostoso de olhos claro.

Jesuíno: Eu te amo.

Isadora: Eu também.

Jesuíno dá um beijo na bochecha de Isadora e sai de casa.

Isadora: Finalmente!

Isadora pega seu celular e faz uma ligação.

📱 Isadora: Oi Ramon. O trouxa já saiu, a casa já está liberada. Estou te aguardando. 

{No lado de fora da casa...}

Jesuíno está entrando em seu carro quando é parado por Tônia.

Jesuíno: Ah não, Tônia. Não venha me perturbar hoje.

Tônia: Eu não vim te perguntar, só vim saber como está o crescimento. 

Jesuíno: Crescimento do quê?

Tônia: Do chifre que está crescendo bem em cima da sua cabeça. 

Jesuíno fica nervoso.

Jesuíno (bravo): Chega Tônia, chega dessas suas acusações ridículas. 

Jesuíno vai andando até a Praça e sobe em cima do banco.

Jesuíno (gritando): Todos os moradores de Vila-Verde eu quero dar um aviso.

Todos que estão ao redor da praça param para escutar o prefeito.

Jesuíno: A partir de hoje a igreja dessa cidade está fechada temporariamente, até eu e o padre entrar em um acordo. E a partir de hoje a Tônia não é mais responsável pela igreja e sim a minha esposa Isadora, a primeira dama dessa cidade. 

Tônia: Isso é um afronta contra mim, prefeito. 

Jesuíno se aproxima de Tônia e fica frente à frente com ela.

Jesuíno: O afronta era o que você estava fazendo contra mim e minha esposa. E da próxima vez que eu souber que você está falando mal da minha mulher, eu faço um abaixo assinado pra que você seja expulsa de Vila-Verde pra sempre.

Tônia: Mas você não pode fazer isso.

Jesuíno: Então tente a sorte, beata desgraçada, mal amada. Ver se arruma um homem. 

Tônia: Que desrespeito foi esse?

Jesuíno entra no carro furioso. Ele liga o carro e pisa no acelerador e quase atropela Tônia. 

Tônia: Esses cornos não aguentam a verdade.

{Cena 006//Mansão Delgado//Tarde}

{no quarto de Benjamin...}

Benjamin está deitado em sua cama chorando.

Benjamin (chorando): Por que isso está acontecendo comigo?

Maria da Paz entra no quarto com uma bandeja na mão e ver Benjamin chorando.

Maria da Paz: O que houve Benjamin? Por quê está chorando?

Maria da Paz bota a bandeja em cima da cama.

Benjamin: O Júlio pegou o meu celular e viu todas as minhas conversas. 

Maria da Paz: Não pode ser filho. E o que você fez?

Benjamin: Nada Maria, o que eu poderia fazer? Além de pegar meu celular, ele me chantageou, dizendo que se eu não pedi um carro para o meu pai, que ele conta tudo pra ele.

Maria da Paz: E você vai pedi um carro para o seu pai?

Benjamin: Vou sim, Maria. Amanhã assim que eu acordar é a primeira coisa que eu pedi pra ele.

Maria da Paz: Mas você acha que o Júlio vai se contentar só com um carro? É claro que não, ele vai pedi muito mais coisas. 

Benjamin: Mesmo assim Maria, eu vou fazer isso. Pensou se ele mostra as conversas pro meu pai? O meu pai me bota pra fora de casa na hora. Eu tenho que fazer isso.

Maria da Paz: Você sabe que pode contar comigo para tudo, né?

Benjamin: Sei sim, Maria. Você está sendo como uma mãe pra mim.

Os dois se abraçam...

Maria da Paz: Agora tenta comer a comida, está uma delícia.

Benjamin: Vou tentar. (Risos)

{na sala...}

Júlio está deitado na sala assistindo TV, quando a campainha toca.

Júlio: Sério mesmo, que eu que vou ter que abrir a porta?

Júlio se levanta. Ele vai andando até a porta e abre.

Saigon: Oi menino, Júlio Delgado.

Júlio (assustado): Saigon? O que você está fazendo aqui?

Júlio fica assustado e congela em Saigon.

CONTINUA...

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