Contagem Regressiva 041

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Contagem Regressiva

Capítulo 41. 

Escrita por- Guilherme Augusto

Colaboração- Kevin Lima Cruz, Ryan Ribeiro, Nayara Diniz.

Direção Geral- Rafael Lamim.

Direção Artística- Amora Mautner.

MANSÃO DOS GARCIA // CENA 1. 

Marta está tensa vendo o vídeo dela e Guilherme transando.

Gabriela- a Marta é uma traidora, falsa e mentirosa.

Marta encara Gabriela, depois olha para o telão.

Marta- o que é isso, Gabriela? 

Gabriela- não tá vendo? Um vídeo seu e do Guilherme transando. Marta, como você teve coragem de fazer isso? Trair meu pai com o meu irmão. 

Marta- Gente, não acreditem nesse vídeo. Tá na cara que é uma montagem bem tosca.

Verônica aparece.

Verônica- isso não é montagem coisa nenhuma. Você era amante do Guilherme, e depois dele ameaçar contar tudo pro pai, você o matou na festa. 

Marta- o que que essa desequilibrada está fazendo aqui? 

Verônica- não tá na hora de nós duas brigarmos, Marta! Você tem mais coisas para se preocupar agora. 

Marta encara Henrique.

Marta- Henrique, você não vai acreditar nela, né? Eu nunca seria capaz de ser amante do seu filho. 

Henrique coloca a mão na cabeça e começa a passar mal.

Henrique- Marta, eu não sei o que dizer.

Marta- Amor, vamos sair daqui. Vamos para um hotel, lá eu te explico tudo. 

Henrique encara Marta, e dá um tapa na casa dela. Todos na mansão os encaram, surpresos. 

Henrique- como você pode ser tão baixa, Marta? Ter um caso com o seu próprio afilhado. Que você dizia tratar como filho. 

Marta- mas eu tratava o Guilherme como filho. A Gabriela e a Verônica armaram isso contra mim, tá na cara que é montagem. 

Gabriela- Marta, Cala essa sua boca. Você sabe que eu sempre gostei de você, e te tratava como uma mãe. Mas depois disso, só posso sentir nojo de você.

Marta- não manda eu calar a boca, sua falsa.

Gabriela- falsa é você! Que além de trair meu pai, pegou meu irmão que era 21 anos mais novo que você na época.

Marta- há, quer saber. Minha vida já era mesmo, já deu merda. Henrique, eu nunca, gostei de você. Nunca! Eu transo com seu filho desde que ele tinha 13 anos. Ele até perdeu a virgindade comigo. 

Rafaela corre pra perto de um balde e vomita.

Verônica- que horror, além de traidora e assassina, você também é pedófila. 

Marta- a culpa não é minha se o Guilherme era melhor na cama do que o pai, mesmo sendo adolescente. 

Henrique desmaia, algumas pessoas o socorrem.

Marta- a, Gabriela. E se eu fosse você, tomava cuidado sobre quem você confia. Tem tantas cobras do seu lado, que você nem imagina.

Fátima- Chega! Chega! Sua puta, você vai sair dessa casa, agora! 

Marta- e vai ser você que vai me tirar? sua velha chifruda.

Paulo- chifruda é a vadia da sua mãe. Sua desgraçada.

Marta- Cala boca velho, tenho certeza que essa coisa que você tem nem sobe mais, de tão velho que é. 

Paulo- Cala boca desgraçada, ou eu quebro a sua cara.

Marta(Irônica)- Cala a tua boca e vai pegar as novinha que tu pega na rua vai. Deixa esse seu filho e mulher aí, bando de corno. Ainda mais, é só o que tem nessa casa. Só corno. A família dos chifrudos.

Fátima- chega! Você vai sair a força sua desgraçada! 

Fátima avança em Marta, e a puxa pelos cabelos. Fátima puxa Marta até fora da mansão, e a joga no chão.

Fátima- volta pra rua Marta, aí é o seu lugar. Aqui você não entra nunca mais! 

Marta- sua velha maldita, olha o que você fez com o meu cabelo.

Fátima- e eu faço pior caso você volte nessa essa casa.

Marta- eu vou te arrebentar, sua velha maldita.

Marta avança e Fátima, mas Verônica aparece e empurra ela.

Verônica- agora sim, esse é o embate que eu queria ter com você!

Marta encara Verônica.

Dentro da mansão.

Gabriela- ai meu Deus, meu pai ela vai sobreviver?

Maria- vai sim! Eu sou empregada mas também fiz enfermagem. Ele só teve uma queda de pressão.

Gabriela- ainda bem. Não quero perder meu pai.

Maria- em alguns instantes ele acorda.

Gabriela- ok, obrigada! Maria.

Fora da mansão.

Marta- fala, como você quer esse embate?

Verônica- quebrado sua cara!

Verônica avança em Marta. Ela se agarram e se jogam no chão. Verônica dá dois socos na cara da Marta, e depois três tapas.

Verônica- vadia!

Marta consegue soltar seu braço e dá um tapa em Verônica, que cai no chão. Marta fica em cima.

Marta- quem vai quebrar sua cara agora sou eu.

Marta dá dois tapas em Verônica, ela agarra os cabelos de Marta e ficam se rebolando no chão. Fátima resolve agir e bate com um vaso na cabeça de Marta.

Verônica- obrigada! Fátima.

Fátima- de nada.

Marta levanta rápido, e pega um facão do jardim.

Marta- vem Verônica, se aproxima mais. Vou ter um prazer quando enfiar isso no seu pescoço.

Verônica- assassina!

Marta- eu nunca matei ninguém, Verônica. Mas você pode ser a minha primeira vítima! 

Verônica- sai dessa casa, Marta! Some daqui.

Marta- eu vou, mas eu volto! Vou me vingar por toda humilhação e cada tapa que me deu!

Verônica- sai daqui vagabunda!

Marta sai correndo com o facão, entra dentro de um carro e foge.

Verônica e Fátima se encaram.

CASA DOS BARBOSA // CENA 2. 

Lúcia está jantando, Felipe aparece e confronta a mãe. 

Felipe- chega mãe, já deu!

Lúcia- tá falando do que? 

Felipe- não seja cínica, mãe. A Amora me contou que você tentou comprar ela.

Lúcia- mas vocês são um bando de fofoqueiro mesmo, em! Misericórdia.

Felipe- isso foi o limite, agora eu vou voltar pro meu apartamento, e nunca mais volto aqui!

Lúcia- isso é o que nós vamos ver, filhinho.

Felipe sai e Lúcia sorri, maligna.

DELEGACIA // CENA 3.

Val está conversando com Fernandes sobre as vítimas.

Val- essa é a minha desconfiança, e eu tenho certeza que é oficial. 

Fernandes- bom, você sempre foi boa com as suas intuições.

Val- ainda bem que você sabe.

Fernandes- Só vou ficar com pena caso o Guilherme estivesse envolvido no tráfico também, a reação do Henrique vai ser péssima. 

Val- é por isso que eu queria investigar em segredo. Só eu, você e a Letícia.

Fernandes- bom, se a senhora prefere assim, vai ser assim.

Val- ótimo! Eu vim a mando do prefeito. Tanto para investigar a Sombra, quanto para ajudar a solucionar esses assassinatos. E eu não vou sair daqui enquanto não saber quem é essa assassina.

Fernandes encara Val.

Passam Takes do Rio de Janeiro, de noite. Nas festas, boates e praias.

Amanhece. 

MANSÃO DOS GARCIA // CENA 4. 

Gabriela, Miguel, Fátima, Paulo, Rafaela e Gabriel estão na mesa, tomando café da manhã.

Gabriela- eu quase não dormi.

Fátima- muito menos eu.

Miguel- eu ainda fico chocado com isso, como pode uma mulher ter caso com o próprio afilhado.

Rafaela- nesses tempos, tem até mesmo caso entre irmãos, mãe e filho. Enteado e afilhado não é nada.

Paulo- se a Sarah estivesse aqui, provavelmente ia falar algo como, o mundo está perdido mesmo, ou que Deus nos perdoe.

Rafaela- realmente, bem a cara da minha vó falar uma coisa dessas.

Gabriel- Gente, não é melhor alguém ir ver o Henrique?

Fátima- não precisa, eu fui lá a uns 20 minutos. Ele quer ficar sozinho.

Gabriela- estou com pena do papai, vou falar com ele mais tarde.

Rafaela- faz isso mesmo, dar um carinho de filha pra ele.

O celular de Rafaela toca, ela vê que é João Carlos e atende.

Rafaela- Alô.

João Carlos- venha se encontrar comigo no motel cavalão, agora!

Rafaela- ok, estou indo.

Ela desliga.

Miguel- quem era?

Rafaela- minha vó, vou ter que ir lá. Licença.

Miguel- quer carona, amor?

Rafaela- não precisa não, obrigada.

Miguel- então tá.

Rafaela se aproxima e beija Miguel, depois ela sai e vai para o motel.

Tempos depois.

MOTEL // CENA 5.

Rafaela e João Carlos estão dentro do quarto.

Rafaela-  você tem certeza que ninguém me viu, né?

João Carlos- absoluta.

Rafaela- o tempo para dar o dinheiro ainda não acabou, ainda faltam 15 dias.

João Carlos- eu sei, mas eu quero outro coisa.

Rafaela- acha mesmo que eu vou transar com você?

João Carlos- ou transa comigo ou falo pra sua família que você e Paulo são amantes.

Rafaela- tá, eu transo com você.

João Carlos- ótimo! Pega um copo de Whisky, com três pedras de gelo, por favor. E pega pra você também.

Rafaela prepara as bebidas. Ela pega um potinho com colírio, e coloca todo o líquido em um copo. Ela leva para João Carlos.

Rafaela- aqui.

João Carlos- obrigado, Rafaela. 

Ele finge que vai beber.

João Carlos- bom, quero trocar os copos.

Rafaela- por que?

João Carlos- Não sou burro, vai que você colocou veneno no meu copo.

Rafaela- eu não sou assassina!

João Carlos- prefiro evitar.

Rafaela troca os copos com João Carlos.

João Carlos- agora bebe.

Rafaela encara João Carlos

Congela em Rafaela, encarando João Carlos.

Fim do Capítulo.