Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Biografia de Sócrates #EspecialFilosofo

Sócrates

(Foto: Divulgação)

Uma coluna desenvolvida por Daniel Augusto.

Biografia de Sócrates

Sócrates (470 a.C.-399 a.C.) foi um filósofo grego. “Conhece-te a ti mesmo” é a essência de todo seu ensinamento. O saber, de acordo com Sócrates é uma virtude.

Sócrates nasceu em Atenas, Grécia, no ano de 470 a. C. Filho de um escultor e pedreiro e de uma parteira, da sua infância nada se sabe. Em sua juventude, tomou parte de três campanhas militares. Apesar de ter ocupado cargos políticos, chegando a receber convite para o Senado dos quinhentos, suas ideias não foram aceitas pela aristocracia grega. Dedicou-se ao estudo da filosofia.

Homem feito, Sócrates chamava atenção não só pela sua inteligência, mas também pela estranheza de sua figura e seus hábitos. Corpulento, baixo, nariz chato, olhos saltados, vestes rotas, pés descalços, vagava pelas ruas de Atenas e costumava passar horas, mergulhado em seus pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando ajudá-los na busca da verdade.

Antes de Sócrates surgir no panorama intelectual da Grécia, os filósofos estavam voltados para a explicação natural do universo, fase que ficou conhecida como “pré-socrática”. No final do século V a. C. iniciou-se a segunda fase da filosofia grega, conhecida como "socrática" ou antropológica, onde a preocupação de maior vulto se relacionava com o indivíduo e a organização da humanidade. Passaram a perguntar: O que é a verdade? O que é o bem? O que é a justiça?

As ideias de Sócrates

Para Sócrates sua maior ambição era ser não somente um mestre, mas um benfeitor da humanidade. Desejava ver a justiça social estabelecida em todo o mundo. Tratava dos negócios alheios e esquecia os seus. Sua mulher, Xantipa, dizia que ele era um deus para os jovens atenienses. Sócrates tinha um meio característico de expressar suas ideias. A fim de transmitir o saber, jamais respondia a perguntas, pelo contrário, fazia perguntas.

Segundo alguns autores, o aforismo “Conhece-te a ti mesmo, torna-te consciente de tua ignorância e serás sábio” é de autoria de Sócrates, mas segundo Platão, quando Sócrates ouviu que era o homem mais sábio que existia, respondeu: “Só sei que nada sei”. Sócrates afirmava com insistência que nada sabia. “Sou o homem mais sábio de Atenas, porque só eu sei que nada sei”, dizia ele. Por isso tentava aprender de todos.

Sócrates criou um método de investigação do conhecimento através da maiêutica - técnica de trazer a luz, no qual, por meio de sucessivas questões se chegava à verdade. Esse caminho usado por Sócrates era um verdadeiro “parto”, onde ele induzia os seus discípulos a praticarem mentalmente a busca da verdade última.

Política e moral eram temas frequentes em Atenas. Sócrates achava que a Polis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”. O filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em Atenas. Teceu severas críticas às crenças religiosas e aos costumes da cultura grega

Sócrates e Platão

Sócrates não deixou nada escrito, apenas conhecemos seus ensinamentos através de seus discípulos, especialmente por Platão, que transcreveu os pensamentos do mestre em seus célebres diálogos, mesclando-lhes às suas concepções pessoais. Nas obras, Apologia de Sócrates e Fédon, Platão faz a defesa de seu mestre diante dos juízes e relata os últimos momentos de sua vida. No diálogo Mênon, Platão mostra um exemplo clássico da aplicação da maiêutica, quando Sócrates leva um escravo ignorante a descobrir e formular vários teoremas de geometria.

A Morte de Sócrates

Os políticos de Atenas não gostavam de seu método de fazê-los parar na rua para dirigir-lhes perguntas embaraçantes. E então se reuniram e resolveram se livrar de Sócrates. Certo dia, quando chegava ao mercado para seu cotidiano debate filosófico, encontrou o seguinte aviso, colocado na tribuna pública: “Sócrates é criminoso. É ateu e corruptor da mocidade. A pena de seu crime é a morte”. Sócrates foi preso e julgado por um júri que reunia todos aqueles políticos cuja hipocrisia denunciara nas praças públicas. Os juízes o consideraram culpado. Quando lhe perguntaram qual deveria ser a sua punição, ele sorriu sarcasticamente e disse: “pelo que fiz por vós e pela vossa cidade, mereço ser sustentado até o fim de minha vida a expensas públicas”.

Sócrates foi obrigado a acabar a vida como um criminoso. Durante trinta dias ficou em uma cela funerária e depois lhe deram para beber uma taça de veneno. Quando sentiu que seus membros esfriavam, despediu-se dos amigos e parentes com as palavras: “E agora chegamos à encruzilhada dos caminhos. Vós, meus amigos, ides para vossas vidas, eu para a minha morte. Qual seja o melhor desses caminhos, só Deus sabe”.

Sócrates morreu em Atenas, Grécia, no ano de 399 a. C.

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