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Uma novela escrita por Lucas Bonifácio.
Capitulo 44.
Ultimas Semanas!
EM FRENTE A CASA DE ALINE.
Bernardo e Aline estão sentados em um banco.
Bernardo: Sabe meu amor, a nossa festa de casamento poderia ser em um salão lá perto de casa. Além de ser mais perto da nossa igreja, o salão é....
Bernado fala, fala, e Aline começa a se lembrar de Tereza.
Começo da lembrança...
"Tereza: Espero que sejamos amigas Aline. Desde a primeira vez que você chegou na agência que eu gostei de você. E hoje passei a gostar mais ainda!
Aline: Digo o mesmo! Você é uma pessoa bem legal! E quero ser sua amiga sim."
A lembrança é interrompida com Bernando a chamando.
Bernardo: Meu amor! Meu amor você está prestando atenção no que estou dizendo?
Aline: Ah, sim! Sim! Você estava falando sobre onde pode ser a festa do nosso casamento né?!
Diz meia atrapalhada.
Bernado: Sim meu amor!
Bernardo olha a namorada e percebe a tensão dela.
Bernado: O que foi minha princesa? Está tão distraída hoje, parece está preocupada.
Aline: Não...E que eu estou pensando no desfile amanhã. Estou ansiosa!
Bernado: Relaxa! Vai dá tudo certo!
Aurora chega.
Aurora: Que gracinha, os dois pombinhos namorando aqui no banco! Oi Bernardo.
Bernado: Oi minha sogra, tudo bem?
Aurora: Bem! Só um pouco cansada! Acabei de chegar do trabalho, fiz uma faxina geral hoje. Estou toda moída!
Bernado: Posso imaginar! Eu estava conversando com a Aline sobre onde poderia ser a nossa festa de casamento.
Aurora: É mesmo! É bom decidir essas coisas meses antes né, porque se deixar tudo em cima da hora é um atropelo. São tantas coisas!
Bernado: É verdade! Estava pensando em fazer nossa festa em um salão de eventos perto da nossa igreja, lá é um lugar bem espaçoso tem um jardim bastante...
Bernado conversa com Aurora sobre o futuro casamento, e Aline só os olha conversando ficando em silêncio.
EM UMA SORVETERIA.
Tereza e Cristina estão sentadas em uma mesa conversando. As duas estão tomando sorvete.
Tereza: Não acredito que nessa altura do campeonato você vai virar talarica. De olho no boy da Dolores amiga?!
Cristina: Ai amiga, eu não sei explicar, quando eu olhei nos olhos dele, foi como se eu já tivesse o conhecido sabe, tive uma sensação de reencontro. Como se eu já o conhecesse em outras vidas.
Tereza: Iiih, já tá falando que nem os personagens das novelas da Elizabeth Jhin.
Cristina: É sério amiga! Foi uma emoção muito forte. Inexplicável! O sorriso dele, o jeito...Tão fofo, simpático!
Fala encantada.
Tereza: É, deixa a Dolores pegar você falando assim do boy dela. Amiga, que isso? O cara já é comprometido, e com uma colega nossa ainda.
Cristina: Eu sei, mais...Ai, você tem razão! É melhor eu esquecer! A Dolores é muito de boa, não merece isso. E eu nem sou fura olho.
Tereza: Pois é né! Então deixa o boy dela!
Cristina: Tá, vamos falar de você! Amiga, a alguns dias eu venho notando algo que te envolve.
Tereza: O que?
Cristina: Eu acho que a Aline é afim de você! Já peguei ela muitas vezes te observando, e com um olhar bem suspeito viu.
Tereza: Você acha?
Cristina: Acho sim! Acho que ela também sente desejos por mulheres mais não quer sair do armário.
Tereza: Sabe que também já notei os olhares dela pra mim! Mas tipo, a Aline lesbica com o preconceito e repulsão que ela me mostrou no dia do shopping? É até difícil de acreditar.
Cristina: Pode acontecer dela não se aceitar amiga! Ainda mais ela que é tão ligada a religião! Só que tenho certeza que ela sente algo por você, os olhos dela brilham quando te vê.
Tereza: E se você vesse o jeito que ela ficou quando falou de homossexualidade pra mim, o desanimo que ela demostrou falando do noivado com o namorado. Era mesmo de suspeitar.
Cristina: Escreve o que estou te dizendo! Ela é lesbica! Tenho certeza!
Afirma Cristina. Tereza fica pensativa.
NA CASA DE ALINE - NO QUARTO DELA.
A jovem está chorando sentada em sua cama. Aline está de cabeça baixa com as mãos na mesma.
Aline: Por mais que eu tente, eu não consigo controlar o que eu sinto pela Tereza. Se eu continuar assim eu não vou ser salva! Deus vai me rejeitar! Eu não posso me ceder a esses sentimentos, esses desejos. Eu tenho que orar, é isso! Eu preciso orar!
Diz atormentada entre lagrimas, Aline se ajoelha e mal consegue orar de tanto chorar.
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