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Uma novela escrita por Walef Schenner.
Capítulo 36
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MANSÃO TAMBORIM / TARDE
Ruth - Isso que você fez foi muito grave, sua ordinária!
Thaís - Olha como fala comigo, ordinária aqui é você!!!
Ruth - Deve estar se achando a superior só porque conseguiu o que tanto queria né, mas fique sabendo que não vou me entregar fácil, antes eu acabo com a sua raça!
A vilã parte pra cima da Thaís e as duas ficam se agarrando, puxando o cabelo uma da outra.
Ruth - Vou acabar com a sua vida, desgraçada!
Thaís consegue inverter a situação e pega pelos cabelos da vilã.
Otávio (entra) - Parem vocês duas, as pessoas estão assistindo tudo!
Thaís - Não me importo nem um pouco tio, a humilhação dessa jararaca apenas está começando, e tenho certeza que todos lá fora estão lavando a alma nesse momento, por terem sido enganados esse tempo todo.
A mocinha leva Ruth para fora da mansão.
Thaís - Acabou pra você Ruth, a cadeia te espera! (empurra a vilã)
Os policiais que aguardavam vão até a vilã e algema. As pessoas estão na entrada do portão gritando (ordinária, desgraçada, piranha, vadia...) e Ruth olha preocupada.
Quando a vilã chega no portão, as pessoas jogam ovo, farinha, papel higiênico e certos tipos de gosmas.
Cândida - Conseguimos guardar algumas tortas pra você surucucu, não é benzinho?!
Josias - Opa!
Os dois esfregam as tortas na cara da vilã e comemoram dando pulos e risadas.
Ruth - Seus, seus... (tira a torta do rosto com os braços) - Vão pagar caro por isso, bando de flagelados! E vocês aí também, gentinha de suburbanos, ralés, indigentes! (todos vaiam)
Ruth é colocada dentro da viatura e levada para delegacia.
Dentro da mansão...
Cintia - Finalmente vamos ter paz nessa família!
Otávio - Se não fossem vocês, nem sei o teria sido de mim!
Thaís - Eu disse que ia dar um jeito de resolver tudo. A justiça existe, é só questão de lutar e nunca perder a fé!
Frank - Desculpa atrapalhar o papo de vocês, mas alguém sabe da Tina?
Thaís - Verdade, já faz alguns dias que eu não a vejo. (fica pensativa)
Josias e Cândida passam correndo, subindo a escada nas pressas, puxando um ao outro...
Cintia - O que há com esses dois?
No quarto...
Cândida e Josias pegam o cesto debaixo da cama (onde guardavam o dinheiro das vendas), e ficam espantados quando vê o cesto vazio.
Josias - Uê, cadê?
Cândida - Cadê o dinheiro?
AMAZÔNIA / TARDE
Tarcio vem caminhando pela mata e depara com um avião passando nos ares e resolve ir atrás.
O avião pousa e quando a porta abre, alguns homens armados descem.
Brandão - Finalmente vocês chegaram, sejam bem-vindos!
Chefe da quadrilha - Espero que a tal mina de jóias seja verdade!
Brandão - Pode confiar, todos daqui vão sair rico nessa história.
Chefe da quadrilha - E posso saber por que precisa dos meus serviços?
Brandão - Porque um grupo de homens da aldeia defende o local e somos minorias perto deles.
Faísca - Eles aparentam ser indefensos mas sabem se defender.
Chefe da quadrilha - Pois comigo não terá problemas, viemos muito bem preparados e chumbo grosso é o que não vai faltar! (todos ri e se cumprimentam)
Tarcio que escutava tudo atrás da moita; fica preocupado com um suposto ataque e quando pensa em avisar os outros da aldeia... recebe uma paulada na cabeça, caindo no chão e ficando totalmente desacordado.
Esdras - O seu tempo de nos espiar acabou, filho duma égua!
DELEGACIA / TARDEZINHA
Ruth está numa cela provisória e um dos policiais busca a vilã para ir até a sala de visita, onde as duas pessoas ficam separadas por um vidro e só podem se comunicar por telefone.
Estela - Fiquei sabendo de tudo sobre sua humilhação, quer dizer...
Ruth - Não precisa fingir e nem engolir as palavras. (ajeita o telefone) - Espero que tenha vindo solucionar o meu caso, só posso contar com você.
Estela - Já contratei um excelente advogado, ele está conversando com o delegado nesse exato momento para conseguir um julgamento. O problema é que não tenho muito dinheiro. Como sabe, enquanto a empresa do seu tio estava congelada e sobre a vigilância da polícia, não pude pegar nada! Apenas tenho algumas jóias que passei a mão e um dinheiro que peguei da minha família.
Ruth - Não importa, com certeza as jóias devem cobrir um bom gasto e convenhamos, o dinheiro que a sua família veio roubando durante todo esse tempo serviu para alguma coisa.
Estela - Por mais que seja pra te ajudar a sair daqui, me sinto culpada por ter feito isso com eles.
Ruth - Não sinta pombinha, você é a pessoa mais doce e maravilhosa desse mundo. Assim que eu sair daqui, vamos fugir juntas e ter um final feliz! Que tal Paris?
Estela - Paris? (expressa felicidade) - Eu sempre quis conhecer Paris!
Ruth - Pois você está preste a conhecer, apenas vai ter que me ajudar no meu plano de fugir daqui!
Estela - Que plano é esse? Achei que, com o julgamento estaria livre.
Ruth - Esqueça o julgamento, é melhor ter um plano 'B' nas mangas. Anota aí tudo que eu disser e te garanto que vamos viver juntas em Paris!
Estela - Ah, tem uma coisa que eu ainda não te contei.
Ruth - O quê?
Estela - Recebi uma ligação hoje cedo de um homem chamado Brandão e queria falar com você! Ele precisa da sua presença para resgatar um tal colar, mas parece que alguém da aldeia está escondendo e impedindo a operação.
Ruth - Então ele achou o colar... (os olhos brilham) - E o que mais ele disse?!
Estela - Pelo que eu entendi, ele está reunindo uma gangue para invadir a aldeia e recuperar esse colar, mas quer uma coisa em troca, uma informação que só você sabe e pode dizer.
Ruth - Eu sei o que ele quer... com esse colar voltarei pro meu posto de poder e pisarei em todos, principalmente na Thaís! (expressa um olhar de ódio)
CASA DA MARGARETE / SP / NOITE
Margarete abre a porta e fica surpresa pela visita.
Lívia - Será que depois de tudo que passamos... posso entrar?
Margarete - Se eu te perdoei é claro que pode, vai entrando...
Lívia - Na verdade seu filho que me chamou aqui, mas como ele tinha que passar no hospital... daí aproveitei e vim antes para ter uma palavrinha com você sobre Teodoro.
Margarete - Se for pra falar daquele cafajeste é melhor nem continuar, tenho mais o que fazer.
Lívia - O seu orgulho pode até ser esperto mas não engana o coração e nem as pessoas.
Margarete - Do que está falando? (fica sem jeito)
Lívia - Que você ainda ama Teodoro, mesmo depois de tudo que ele fez.
Margarete - Nunca ouvi algo tão confuso e irrelevante, quando você era pegadora de homens casados suas palavras fazia mais sentido.
Lívia - Só te peço uma coisa; não acha que está na hora de engolir esse orgulho e dar uma segunda chance pro homem que ama? Você me deu uma segunda chance, e ele também merece já que foi vítima do meu ataque.
Cristian (entra) - Estou atrapalhando alguma coisa?
Lívia - Não, já estou pronta!
Cristian - Então vamos! Tchau mãe! (dá um beijo no rosto dela)
Margarete - Tchau filho, vai com Deus!
Cristian e Lívia vão embora e Margarete fica pensativa.
DELEGACIA / NOITE
Ruth está sozinha na cela (sentada) toda encolhida num colchão velho e de repente tudo começa escurecer e vozes vão surgindo.
Ela olha para os lados com medo e quando olha pro chão, vê a serpente verde vindo rastejando (passando pela grade e entrando dentro da cela), deixando a vilã mais assustada.
Augusto (aparece) - Olha ela, toda destruída, sem rumo! Todos riram e te humilharam!!!
Miriam (aparece) - Me vinga filha, você prometeu!
Augusto - Quem é você para exigir alguma coisa aqui?
Miriam (engrossa a voz) - Você falando desse jeito foi muito sarcástico. (começa rir) - Me vinga, me vinga, me vinga...!
Augusto - Mata ela, mata ela, mata ela...!
A serpente abre a boca e dá o bote na Ruth, dando vários ataques.
Ruth - Ahhh, me larga, sai! (grita) - SOCORRO!!!
A vilã esperneia e quando cai em si, vê o policial encarando...
Policial - Se ficar tendo essas crises... vão te achar maluca e te mandar para um manicômio ao invés de um presídio.
Ruth passa as mãos em algumas partes do seu corpo por conta do nervosismo e fica séria.
CASA DA REGINA / SP / NOITE
Regina destranca os cadeados da porta com muita dificuldade por causa do efeito do álcool e quando consegue abrir, acende a luz.
Regina - Queridinha, UHUUL!!! Estou aqui e trouxe uma sopa para o meu filho.
Ela enche a colher de sopa, tira a fita que está na boca da Tina e tenta dar, mas não consegue.
Tina - Esta sopa tem álcool, o cheiro está muito forte! Você quer matar meu filho?!
Regina - Que álcool o quê, para de ser mal agradecida! Única coisa que coloquei aqui foi uma água, que por sinal veio numa garrafa muito bonita... (fica pensando) - Mas chega de conversa fiada, quero ver você comer tudo... abre a boca!
Lado de fora da casa...
Cristian vem dirigido seu carro e estaciona.
Lívia - Por que vocês me trouxeram aqui?!
Thaís - Vou ser bem direta no assunto Lívia; não sei qual a história que Odete te contou sobre seu passado, mas ela te enganou esse tempo todo.
Lívia - Como assim?
Thaís - Você é minha prima de sangue e sua mãe verdadeira está ali dentro daquela casa. Regina é o nome dela!
(Congela na Lívia)
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