Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Tons de Pele - #NonoEpisódio #PenúltimoEpisódio

 

Logotipo da web série (Foto: Divulgação)

Produção Original "Star TV'

TONS DE PELE                   

EPISÓDIO 09

Personagens deste episódio

Gustavo           Cléo          Alice            Doroteia

Allan             Vitória       Alfredo          Eliza

Geovane           Pedro         Afonso           Liliane

Paulo Roberto     Samira        Ana Carolina     Analu

Hélio             Ricardo       Sara             Joás

Rafael            Mirela        Paulina          Bianca


CENA 1. MANSÃO OLIVEIRA SIMÕES. SALA. INTERIOR. TARDE

Allan entrega a correspondência a Paulo Roberto.

Allan – E ai Paulo, aqui está sua correspondência.

Paulo Roberto – Obrigado irmão!

Allan deixa a mansão e Ana Carolina pergunta:

Ana Carolina – Que correspondência é essa?

Paulo Roberto – É uma ordem de despejo. A mansão da família Vieira Bastos me pertence.

Ana Carolina – O que? Como assim te pertence?

Paulo Roberto – Eu sou laranja do Alfredo nas documentações do Banco Prisma. Comprei as ações dele e vendi para o mercado a preço de banana. Cobri o valor, já que os demais empresários não se interessaram.

Ana Carolina– Então quer dizer que você vendeu as ações delequase desmonetizado e cobriu com uma oferta maior a que ele ofereceu? Que jogada de mestre hein?

Paulo Roberto– Burro eu não sou. Tive que aproveitar dessa fragilidade para me dar bem. Agora, todo o dinheiro que ele dizia pertence-lo está sendo transferido pra minha conta. Nem a justiça pode impedir. Os documentos foram lavrados em cartório.

Ana Carolina– E vai fazer o que com a mansão?

Paulo Roberto– Um espaço cultura afrodescendente.Terá uma roda de debate sobre temáticas variadas.

Ana Carolina – Gostei da ideia. Aprovadíssimo.

Paulo Roberto– Vamos comemorar mais essa vitória?

Ana Carolina – É claro. Paulina, traga aquele champanhe austríaco pra gente.

Paulina – Pode deixa patroa, vou preparar aquele drink no capricho.

Ana Carolina – Muito obrigada!

Paulina vai até o batender e prepara um drink para Ana Carolina e Paulo Roberto.

CENA 2. AVENIDA RIO BRANCO. EXTERIOR. TARDE

Afonso e Alice seguem Hélio e a madame estranha.

Alice – O que o Hélio está fazendo no Banco Amaral?

Afonso – Meu comparsa me contou que ele está fazendo empréstimo.

Alice – Empréstimo? Ele não precisa fazer empréstimo.

Afonso – Tem algo muito estranho nessa história.

Alice – Põe estranho nisso! Se ele tivesse conversado comigo, eu o ajudaria.

Afonso – Ele sempre foi assim, agiu por conta própria. Parece que não o conhece.

Afonso recebe mensagem e diz:

Afonso – Parece que doutor Alfredo está sendo levado para o hospital.

Alice – Como assim? O que houve com Alfredo?

Afonso – Ele teve um pico de pressão e foi levado ao hospital.

Alice – Vamos pra lá agora.

Afonso – Não vai espionar o Hélio sair do banco não?

Alice – Não, depois você entre em contato com seus comparsas. Preciso visitar o Alfredo agora.

Afonso manobra o carro e vai direto ao hospital

CENA 3.BECO. VIDIGAL. EXTERIOR. TARDE

Oliver é abordado por Pedro e levado para o cativeiro e o bandido pergunta:

Pedro – Então quer dizer que você estuprou a Cléo né?

Oliver – Eu faço o que eu quiser com ela. A Cléo é minha mulher.

Pedro – A Cléo nunca foi sua e jamais será. Acorda porra, deixa de ser babaca. Agora, você terá que pagar em vida.

Oliver – Você não pode fazer nada comigo.

Pedro – Farei e devo. Você passou de todos os limites Oliver. Está na hora de ser despachado para o inferno.

Pedro aponta a arma para Oliver. O jovem reage e o bandido dispara três tiros na cabeça. Após matar Oliver, Pedro é pego em flagrante pelo policia paisana, Edu, na comunidade.

Edu – Você está preso pela morte desse rapaz. E responderá por contrabando de arma de fogo.

Pedro – Você está me confundindo com alguém.

Edu – Se não abaixar o revólver, serei o obrigado a atirar.

Pedro zomba de Edu e os dois trocam tiros. O bandido leva um tiro na perna e é preso.

Pedro – Me solta miserável.

Edu – Cala boca porra. Você tem o direito de ficar calado.

Edu coloca Pedro na viatura e leva para a 9ª DP.

CENA 4. CAFETERIA BROOKLYN. GAMBOA. INTERIOR. TARDE

Joás conversa com Bianca sobre Sara

Joás – Descobri que Sara está sendo subornada pela família Vieira Bastos.

Bianca – Sério isso? Eu não creio que ela possa aceitar suborno.

Joás – Ela acusava veementemente os rapazes, sendo que as provas claramente apontava que eles não são criminosos.

Bianca – Joás pense comigo, você viu alguém suspeito dentro da delegacia?

Joás – Não, mas porque diz isso?

Bianca – Eu sinto cheiro de armação plantada para que Sara perca o cargo.

Joás – Porque você acha isso?

Bianca – O julgamento já é amanhã e tem gente temendo em ser preso. Para queimar a corporação, alguém disfarçado deixou esse envelope lá dentro.

Joás – De quem você suspeita?

Bianca – Dona Alice. Aquela mulher é entojada e faria de tudo para afastar qualquer boato vindo daquela mansão.

Joás –Bem pensado! Mas não pode fazer muita coisa. Não temos provas.

Bianca – Uma hora a casa cai, pode ter certeza disso.

Joás – Com certeza. Vamos aproveitar um café expresso porque hoje eu que vou pagar a conta.

Bianca chama o garçom para lhe servir dois cafés expressos e a morena continua conversando com Joás.

CENA 5. VIDIGAL. COMUNIDADE. EXTERIOR. TARDE

Após a prisão de Pedro, a tropa de choque e o camburão iniciam uma operação policial e invadem a comunidade trocando tiros com bandidos. No beco, Sara esbarra com Rafael e dá voz de prisão.

Sara – Parado ai rapaz! Você está preso por contrabando de armas israelense.

Rafael – Preso é o caralho.

Sara – É melhor se render!

Rafael – Não sou sujeito homem para me render pra uma policial vagabunda.

Sara reage e troca socos com Rafael. A delegada prende o jovem e diz:

Sara – Avisei para se render.

Rafael – Você teve sorte que não estou armado. Porque eu iria encher essa sua cara de puta de balas.

Sara – Está me ameaçando?

Rafael – Estou passando a real. Quando for solto, você verá do que eu sou capaz.

Sara coloca Rafael no camburão e deixa a comunidade do Vidigal.

CENA 6. FEIRA DE SÃO CRISTOVÃO. INTERIOR. TARDE

Doroteia fala sobre o julgamento de Gustavo para Eliza.

Doroteia – Preparada para o julgamento do meu neguinho?

Eliza – Nenhum pouco. Não esperava que tanto ele, quanto eu iriamos passar por isso.

Doroteia – Calma Eliza, tudo vai dar certo!

Eliza – Que Deus te ouça. Até acendi uma vela para São Jerônimo para dar tudo certo.

Doroteia – Eu pensei em te convidar para subir a escadaria da Penha.

Eliza – Deus nos livre, nem eu e nem você não temos idade para isso. Iria ficar com minha varize pedindo socorro.

Doroteia – Não exagere! Lá é muito bom para fazer uma fezinha.

Eliza – Então vá você sozinha Doroteia. Está doida mulher?

Doroteia – Eu estou bem lúcida.

Eliza – Doroteia, você é um barato.

Doroteia e Eliza continuam passeando dentro da Feira de São Cristóvão.

CENA 7. CASA SANTIAGO CASTRO. SALA. INTERIOR. FIM DE TARDE

Téo chega e pergunta por Geovane a Mirela

Téo – Mirela, cadê o Geovane?

Mirela – Ele tomou um tranquilizante e foi dormir.

Téo – Amanhã vai ser foda. É o julgamento dele.

Mirela – Minha Nossa Senhora. Vou torcer para que ele seja inocentado.

Téo– Reze Mirela, essa situação está muito tensa.

Mirela – Acalme seu coração homem. Quer que eu prepare um chá?

Téo – Não precisa Mirela. Ah, pode folgar hoje.

Mirela – Obrigada Téo!

Téo – Não precisa agradecer.

Mireladeixa a casa e Téo entra no quarto para vê o companheiro:

Téo – Amor, amanhã é o grande dia e pode ter certeza que vai dar tudo certo.

Téo beija a testa de Geovane e vai pra sala.

CENA 8. CASA VIANA MIRANDA. SALA. INTERIOR. FINAL DE TARDE

Samira chega nervosa e Cléo se assusta.

Samira – Amiga, preciso ter uma conversa muito séria com você.

Cléo – Filha, você pode ir para o quarto? Mamãe vai ter uma conversa séria.

Vitória – Pode deixar mãe.

Vitória vai para o quarto e Cléo pergunta.

Cléo – O que houve Samira? Você está pálida.

Samira – Acabaram de assassinar o Oliver.

Cléo – Não acredito. Será que os pais dele sabem disso?

Samira – A mãe dele morreu e o pai desapareceu há quatro anos.

Cléo – Meu pai amado. O Oliver será enterrado como indigente.

Samira – Destino de bandido sem pai é esse.

Cléo – Agora é rezar para que a alma dele vá para um bom lugar.

Samira – Bom, vou providenciar o enterro dele aqui na comunidade.

Cléo – Vai lá. Qualquer coisa é só me chamar.

Samira deixa a casa e Cléo fica desamparada.

CENA 9. HOSPITAL SÃO LUCAS. LEITO. INTERIOR. FINAL DE TARDE

Alice conversa com Alfredo no quarto.

Alice – Amor, como você está?

Alfredo – Estou bem, Graças a Deus. Eu apenas tive um pico de pressão alta.

Alice – Mas o que ocasionou esse pico de pressão alta? Você sempre teve uma saúde de ferro.

Alfredo – Alice, nossa família está falida. Perdemos a mansão e o banco.

Alice – O que? Como assim?

Alfredo – Depois te explico, mas você terá que deixar a mansão.

Alice – Mas nem morta. A mansão é o nosso patrimônio.

Alfredo – Era Alice, era nosso patrimônio.

Alice – Ai Jesus, Alfredo não fale isso nem brincando.

Alfredo – Depois te conto com detalhes o que aconteceu. Eu não posso me exaltar, recomendação médica.

Alice – Está bem, seja como quiser.

Alice deixa o quarto aflita e Alfredo adormece. 

CENA 10. PRÉDIO VILLAS. CORREDOR. INTERIOR. FINAL DE TARDE

Sara ironiza ao ver Gustavo chegar da caminhada.

Sara – Amanhã é o grande dia. Está preparado para se defender?

Gustavo – É claro que estou preparado e sei também que sou inocente.

Sara – Você não perde a oportunidade de ser petulante.

Gustavo – E você não perde a oportunidade de me provocar. Parece que sente tesão por mim.

Sara – Não seja ridículo rapaz.

Gustavo – Eu ridículo? Estou dizendo a verdade. Desde o dia do beijo no calçadão, eu sei que você não me esquece.

Sara – Olha só, você pode ser o último homem do mundo, mas jamais irei me render a você.

Gustavo – Ah é mesmo? Bom saber disso.

Sara – Então fique ciente e me esqueça.

Ao Sara abrir a porta do apartamento, Gustavo agarra e beija a delegada que se rende ao funcionário público. No quarto o casal tira uma a roupa um do outro e transam selvagemente.

CENA 11. PALÁCIO DA JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CORREDOR. INTERIOR. MANHÃ

Ana Carolina orienta Paulo Roberto, Allan, Geovane e Gustavo.

Ana Carolina – Rapazes, tenham tranquilidade ao relatar os fatos perante a juíza. 

Paulo Roberto – Mas o problema é o corpo do júri acreditar na versão da Família Vieira Bastos.

Ana Carolina – Não se preocupem, eles não possuem provas ou algo consistente para acusa-los.

Geovane – Sei não hein! Essas famílias ricas compram até o magistério.

Ana Carolina – Essa juíza é boa e vai dar tudo certo.

Allan – Que Deus te ouça advogada.

Ana Carolina – Agora vocês podem entrar na sala de julgamento.

Allan, Geovane, Paulo Roberto e Gustavo entram na sala de julgamento e é encarado pelo pessoal do Banco Prisma.

Fim do episódio 09 

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