Tons de Pele - #NonoEpisódio #PenúltimoEpisódio
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Personagens
deste episódio
Gustavo Cléo Alice Doroteia
Allan Vitória Alfredo Eliza
Geovane Pedro Afonso Liliane
Paulo
Roberto Samira Ana Carolina Analu
Hélio Ricardo Sara Joás
Rafael Mirela Paulina Bianca
CENA 1. MANSÃO OLIVEIRA SIMÕES. SALA. INTERIOR. TARDE
Allan
entrega a correspondência a Paulo Roberto.
Allan – E ai
Paulo, aqui está sua correspondência.
Paulo
Roberto – Obrigado irmão!
Allan deixa
a mansão e Ana Carolina pergunta:
Ana
Carolina – Que correspondência é essa?
Paulo
Roberto – É uma ordem de despejo. A mansão da família Vieira Bastos me
pertence.
Ana
Carolina – O que? Como assim te pertence?
Paulo
Roberto – Eu sou laranja do Alfredo nas documentações do Banco Prisma.
Comprei as ações dele e vendi para o mercado a preço de banana. Cobri o valor,
já que os demais empresários não se interessaram.
Ana
Carolina– Então quer dizer que você vendeu as ações delequase
desmonetizado e cobriu com uma oferta maior a que ele ofereceu? Que jogada de
mestre hein?
Paulo
Roberto– Burro eu não sou. Tive que aproveitar dessa fragilidade para
me dar bem. Agora, todo o dinheiro que ele dizia pertence-lo está sendo
transferido pra minha conta. Nem a justiça pode impedir. Os documentos foram
lavrados em cartório.
Ana
Carolina– E vai fazer o que com a mansão?
Paulo
Roberto– Um espaço cultura afrodescendente.Terá uma roda de debate
sobre temáticas variadas.
Ana
Carolina – Gostei da ideia. Aprovadíssimo.
Paulo
Roberto– Vamos comemorar mais essa vitória?
Ana
Carolina – É claro. Paulina, traga aquele champanhe austríaco pra gente.
Paulina – Pode
deixa patroa, vou preparar aquele drink no capricho.
Ana
Carolina – Muito obrigada!
Paulina vai
até o batender e prepara um drink para Ana Carolina e Paulo Roberto.
CENA 2.
AVENIDA RIO BRANCO. EXTERIOR. TARDE
Afonso e
Alice seguem Hélio e a madame estranha.
Alice – O que o
Hélio está fazendo no Banco Amaral?
Afonso – Meu
comparsa me contou que ele está fazendo empréstimo.
Alice –
Empréstimo? Ele não precisa fazer empréstimo.
Afonso – Tem algo
muito estranho nessa história.
Alice – Põe
estranho nisso! Se ele tivesse conversado comigo, eu o ajudaria.
Afonso – Ele sempre
foi assim, agiu por conta própria. Parece que não o conhece.
Afonso
recebe mensagem e diz:
Afonso – Parece
que doutor Alfredo está sendo levado para o hospital.
Alice – Como
assim? O que houve com Alfredo?
Afonso – Ele teve
um pico de pressão e foi levado ao hospital.
Alice – Vamos pra
lá agora.
Afonso – Não vai
espionar o Hélio sair do banco não?
Alice – Não,
depois você entre em contato com seus comparsas. Preciso visitar o Alfredo
agora.
Afonso
manobra o carro e vai direto ao hospital
CENA 3.BECO. VIDIGAL. EXTERIOR. TARDE
Oliver é
abordado por Pedro e levado para o cativeiro e o bandido pergunta:
Pedro – Então
quer dizer que você estuprou a Cléo né?
Oliver – Eu faço o
que eu quiser com ela. A Cléo é minha mulher.
Pedro – A Cléo
nunca foi sua e jamais será. Acorda porra, deixa de ser babaca. Agora, você
terá que pagar em vida.
Oliver – Você não
pode fazer nada comigo.
Pedro – Farei e
devo. Você passou de todos os limites Oliver. Está na hora de ser despachado
para o inferno.
Pedro
aponta a arma para Oliver. O jovem reage e o bandido dispara três tiros na
cabeça. Após matar Oliver, Pedro é pego em flagrante pelo policia paisana, Edu,
na comunidade.
Edu – Você está
preso pela morte desse rapaz. E responderá por contrabando de arma de fogo.
Pedro – Você está
me confundindo com alguém.
Edu – Se não
abaixar o revólver, serei o obrigado a atirar.
Pedro zomba
de Edu e os dois trocam tiros. O bandido leva um tiro na perna e é preso.
Pedro – Me solta
miserável.
Edu – Cala boca
porra. Você tem o direito de ficar calado.
Edu coloca Pedro na viatura e leva para a 9ª DP.
CENA 4.
CAFETERIA BROOKLYN. GAMBOA. INTERIOR. TARDE
Joás
conversa com Bianca sobre Sara
Joás – Descobri
que Sara está sendo subornada pela família Vieira Bastos.
Bianca – Sério
isso? Eu não creio que ela possa aceitar suborno.
Joás – Ela
acusava veementemente os rapazes, sendo que as provas claramente apontava que
eles não são criminosos.
Bianca – Joás
pense comigo, você viu alguém suspeito dentro da delegacia?
Joás – Não, mas
porque diz isso?
Bianca – Eu sinto
cheiro de armação plantada para que Sara perca o cargo.
Joás – Porque
você acha isso?
Bianca – O
julgamento já é amanhã e tem gente temendo em ser preso. Para queimar a
corporação, alguém disfarçado deixou esse envelope lá dentro.
Joás – De quem
você suspeita?
Bianca – Dona
Alice. Aquela mulher é entojada e faria de tudo para afastar qualquer boato
vindo daquela mansão.
Joás –Bem
pensado! Mas não pode fazer muita coisa. Não temos provas.
Bianca – Uma hora
a casa cai, pode ter certeza disso.
Joás – Com
certeza. Vamos aproveitar um café expresso porque hoje eu que vou pagar a
conta.
Bianca chama o garçom para lhe servir dois cafés expressos e a morena continua conversando com Joás.
CENA 5.
VIDIGAL. COMUNIDADE. EXTERIOR. TARDE
Após a
prisão de Pedro, a tropa de choque e o camburão iniciam uma operação policial e
invadem a comunidade trocando tiros com bandidos. No beco, Sara esbarra com Rafael
e dá voz de prisão.
Sara – Parado
ai rapaz! Você está preso por contrabando de armas israelense.
Rafael – Preso é o
caralho.
Sara – É melhor
se render!
Rafael – Não sou
sujeito homem para me render pra uma policial vagabunda.
Sara reage e
troca socos com Rafael. A delegada prende o jovem e diz:
Sara – Avisei para se render.
Rafael – Você teve
sorte que não estou armado. Porque eu iria encher essa sua cara de puta de
balas.
Sara – Está me
ameaçando?
Rafael – Estou
passando a real. Quando for solto, você verá do que eu sou capaz.
Sara coloca Rafael no camburão e deixa a comunidade do Vidigal.
CENA 6.
FEIRA DE SÃO CRISTOVÃO. INTERIOR. TARDE
Doroteia
fala sobre o julgamento de Gustavo para Eliza.
Doroteia – Preparada
para o julgamento do meu neguinho?
Eliza – Nenhum
pouco. Não esperava que tanto ele, quanto eu iriamos passar por isso.
Doroteia – Calma
Eliza, tudo vai dar certo!
Eliza – Que Deus
te ouça. Até acendi uma vela para São Jerônimo para dar tudo certo.
Doroteia – Eu
pensei em te convidar para subir a escadaria da Penha.
Eliza – Deus nos
livre, nem eu e nem você não temos idade para isso. Iria ficar com minha varize
pedindo socorro.
Doroteia – Não
exagere! Lá é muito bom para fazer uma fezinha.
Eliza – Então vá
você sozinha Doroteia. Está doida mulher?
Doroteia – Eu estou
bem lúcida.
Eliza – Doroteia, você é um barato.
Doroteia e Eliza continuam passeando dentro da Feira de São Cristóvão.
CENA 7.
CASA SANTIAGO CASTRO. SALA. INTERIOR. FIM DE TARDE
Téo chega e pergunta por Geovane a Mirela
Téo – Mirela,
cadê o Geovane?
Mirela – Ele
tomou um tranquilizante e foi dormir.
Téo – Amanhã
vai ser foda. É o julgamento dele.
Mirela – Minha
Nossa Senhora. Vou torcer para que ele seja inocentado.
Téo– Reze
Mirela, essa situação está muito tensa.
Mirela – Acalme
seu coração homem. Quer que eu prepare um chá?
Téo – Não
precisa Mirela. Ah, pode folgar hoje.
Mirela – Obrigada
Téo!
Téo – Não
precisa agradecer.
Mireladeixa
a casa e Téo entra no quarto para vê o companheiro:
Téo – Amor,
amanhã é o grande dia e pode ter certeza que vai dar tudo certo.
Téo beija a testa de Geovane e vai pra sala.
CENA 8.
CASA VIANA MIRANDA. SALA. INTERIOR. FINAL DE TARDE
Samira
chega nervosa e Cléo se assusta.
Samira – Amiga,
preciso ter uma conversa muito séria com você.
Cléo – Filha,
você pode ir para o quarto? Mamãe vai ter uma conversa séria.
Vitória – Pode
deixar mãe.
Vitória vai
para o quarto e Cléo pergunta.
Cléo – O que
houve Samira? Você está pálida.
Samira – Acabaram
de assassinar o Oliver.
Cléo – Não
acredito. Será que os pais dele sabem disso?
Samira – A mãe
dele morreu e o pai desapareceu há quatro anos.
Cléo – Meu pai
amado. O Oliver será enterrado como indigente.
Samira – Destino
de bandido sem pai é esse.
Cléo – Agora é
rezar para que a alma dele vá para um bom lugar.
Samira – Bom, vou
providenciar o enterro dele aqui na comunidade.
Cléo – Vai lá.
Qualquer coisa é só me chamar.
Samira deixa a casa e Cléo fica desamparada.
CENA 9.
HOSPITAL SÃO LUCAS. LEITO. INTERIOR. FINAL DE TARDE
Alice
conversa com Alfredo no quarto.
Alice – Amor,
como você está?
Alfredo – Estou
bem, Graças a Deus. Eu apenas tive um pico de pressão alta.
Alice – Mas o que
ocasionou esse pico de pressão alta? Você sempre teve uma saúde de ferro.
Alfredo – Alice,
nossa família está falida. Perdemos a mansão e o banco.
Alice – O que?
Como assim?
Alfredo – Depois te
explico, mas você terá que deixar a mansão.
Alice – Mas nem
morta. A mansão é o nosso patrimônio.
Alfredo – Era
Alice, era nosso patrimônio.
Alice – Ai Jesus,
Alfredo não fale isso nem brincando.
Alfredo – Depois te
conto com detalhes o que aconteceu. Eu não posso me exaltar, recomendação
médica.
Alice – Está bem,
seja como quiser.
Alice deixa o quarto aflita e Alfredo adormece.
CENA 10.
PRÉDIO VILLAS. CORREDOR. INTERIOR. FINAL DE TARDE
Sara ironiza ao ver Gustavo chegar da caminhada.
Sara – Amanhã é
o grande dia. Está preparado para se defender?
Gustavo – É claro
que estou preparado e sei também que sou inocente.
Sara – Você não
perde a oportunidade de ser petulante.
Gustavo – E você
não perde a oportunidade de me provocar. Parece que sente tesão por mim.
Sara – Não seja ridículo rapaz.
Gustavo – Eu ridículo? Estou dizendo a verdade. Desde o dia do
beijo no calçadão, eu sei que você não me esquece.
Sara – Olha só, você pode ser o último homem do mundo, mas
jamais irei me render a você.
Gustavo – Ah é mesmo? Bom saber disso.
Sara – Então fique ciente e me esqueça.
Ao Sara
abrir a porta do apartamento, Gustavo agarra e beija a delegada que se rende ao
funcionário público. No quarto o casal tira uma a roupa um do outro e transam
selvagemente.
CENA 11.
PALÁCIO DA JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CORREDOR. INTERIOR. MANHÃ
Ana
Carolina orienta Paulo Roberto, Allan, Geovane e Gustavo.
Ana
Carolina – Rapazes, tenham tranquilidade ao relatar os fatos perante a
juíza.
Paulo
Roberto – Mas o problema é o corpo do júri acreditar na versão da
Família Vieira Bastos.
Ana
Carolina – Não se preocupem, eles não possuem provas ou algo consistente
para acusa-los.
Geovane – Sei não
hein! Essas famílias ricas compram até o magistério.
Ana
Carolina – Essa juíza é boa e vai dar tudo certo.
Allan – Que Deus
te ouça advogada.
Ana
Carolina – Agora vocês podem entrar na sala de julgamento.
Allan,
Geovane, Paulo Roberto e Gustavo entram na sala de julgamento e é encarado pelo
pessoal do Banco Prisma.
Fim do episódio 09
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