Eterno Verão
Autor - Lucas Bonifácio.
Capítulo 25.
Horas depois.
ENTARDECE - RIO DE JANEIRO - NA RODOVIÁRIA.
Um ônibus para em um box e os passageiros saem dele. Entre eles Luíza, que observa o local.
Luíza: Depois de tantas horas de viagem, finalmente no Rio!
Diz com um sorriso.
NO BAIRRO DE JESUS AMADO - EM UMA PRAÇA.
Lurdinha e Antônio estão perto de um corremão conversando.
Lurdinha: Tú arrasou no campeonato ontem. Só Deus sabe o quanto torcir por você, fiquei gritando que nem uma louca hahaha.
Antônio: Meus treinamentos dobrados valeram a pena. Mas mesmo assim ainda foi difícil. Te agradeço por sua torcida, com certeza sua energia me ajudou a vencer.
Agradece com um sorriso.
Lurdinha: Não precisa agradecer, Eu sou tua amiga e sempre estarei torcendo por tú. Quero te ver lá em cima!
Antônio: Eu sei que deseja meu bem. Pessoas como você são raras Lurdinha, e vejo que é uma mulher verdadeira, além de linda e muito especial.
Lurdinha: "Oooh", que fofo! Posso te dá um abraço?
Pede abrindo os braços.
Antônio: Mas que pergunta, claro!
Lurdinha faz que vai abraçar Antônio, mas rouba um intenso beijo dele. Depois de alguns segundos se beijando, eles param o ato.
Antônio: Nossa!
Diz ele buscando folêgo.
Lurdinha: Me desculpa, mas no lugar do teu abraço preferir roubar teu beijo hahaha.
Antônio: Mas você Lurdinha, como sempre surpreendente hahaha.
Lurdinha: Tem que ser né meu amor, é das ousadas que eles gostam! Haha. Mas vem falar que tú não gostou do meu beijo?
Antônio: Não tem como não gostar, ainda mais vindo de você.
Lurdinha: Nossa, assim tú me excita! (Fala olhando para ele com desejo) - Deixa eu sair antes que a minha bichinha esquenta.
Diz sorridente.
Antônio: Haha, podemos dá um jeito nela qualquer coisa. Oque acha?
Fala safado.
Lurdinha: Mas que garoto pevertido gente! (O olha de cima em baixo safada) - Podemos combinar um dia, chama no waths depois!
Pisca o olho para ele.
Antônio: Pode deixar que chamo!
Responde com um sorriso malicioso. Lurdinha o olha com desejo e em seguida diz.
Lurdinha: Bom, deixa eu ir que ainda tenho que fazer umas compras, tchau gostoso.
Antônio: Tchau, gostosa!
Diz safado a ultima frase. Lurdinha, sai toda assanhada, Antônio a observa.
Antônio: Essa Lurdinha, hahaha.
NA ESPANHA - NO APARTAMENTO DE LUÍS.
Nanda já está com seus 18 anos, e se tornou uma linda jovem. Ela chega abrindo a porta de entrada, e ver seu pai sentado na poltrona, aparentemente dormindo.
Nanda: Pai, já cheguei do trabalho!
Diz fechando a porta. Luís continua no mesmo estado sem responder. Ela se aproxima, e se agacha proxima a ele.
Nanda: Papai, já estou aqui!
Diz tocando a mão dele, mas Luís não dá nenhum sinal.
Nanda: Meu Deus ele está com a mão gelada! (Nanda começa a ficar preocupada) - Pai? Pai acorda! Eu já cheguei! PAI? PAI?
Chama alto, Nanda começa a ficar desesperada. Ela olha para o lado e ver uma garrafa de uísque consumida mais da metade, e uma taça suja com a bebida em cima de uma mesinha.
Nanda: Ai meu Deus, não pode ser. Não poder ser!
Diz começando a chorar, Nanda coloca o ouvido sobre o peito de seu pai, mas não sente os batimentos do coração.
Nanda: Não, o senhor não pode ter morrido pai! Pai fala comigo! PAI? PAI? PAI!
Nanda desaba em lágrimas de desespero, e abraça o falecido.
Nanda: Eu te alertei tanto pai, porque o senhor não me ouviu?!
Diz entre lágrimas abraçada ao corpo de seu pai.
BR - RIO DE JANEIRO - EM UM BAIRRO.
Luíza está caminhando olhando o mapa em seu celular.
Luíza: Pelo menos estou no lugar certo! Mas estou perdida com tantas ruas.
Diz indecisa olhando o lugar. Luíza ver um rapaz passando proximo a ela.
Luíza: Moço! Moço por favor!
Chama se aproximando dele, o rapaz a olha encantado.
Josivaldo: Pois não moça?
Luíza: Você poderia me dá uma informação?
Josivaldo: Sim, oque quer saber?
Luíza: E que acabei de chegar na cidade e estou a procura de uma pensão com o nome de "Bom lugar". O gps diz que tô no lugar certo, mas estou ficando perdida com tantas ruas.
Josivaldo: Eu conheço essa pensão, é da dona Lucimar. Inclusive estou indo lá perto. Eu posso te levar se você quiser?
Luíza: Nossa moço, se eu não for te atrapalhar gostaria muito.
Josivaldo: Te levo sem nenhum problema. (Ele ergue o braço esquerdo) - A dama me dária a honra?
Luíza: Claro senhor cavalheiro!
Diz com um sorriso, Luíza e Josivaldo saem de braços dados.
NO BAIRRO DE JESUS AMADO - EM UMA SORVETERIA.
Marcelo e sua namorada estão sentados em uma mesa discutindo.
Lorrainy: Você pensa que sou besta, mas eu percebi a tal Maria arrastando as asas pra você. E você dando toda a blecha pra ela.
Marcelo: Que blecha Lorrainy? Queria que eu ignorasse a menina?! A Maria é só minha amiga!
Lorrainy: Amiga Marcelo? Conta outra, amigos não conversam com aquela intimidade toda. Vocês estavam com muito papo pro meu gosto.
Marcelo: Mas claro que tínhamos muitas conversas, somos amigos de muitos anos e fazia tempo que não nos viamos.
Lorrainy: Amiguinhos de longa data né?! Que graçinha! (Diz irônica) - Não existe amizade entre um homem e uma mulher.
Marcelo: Cara você está sendo preconceituosa, e está estragando nossa tarde com esse seu exagero.
Lorrainy: Exagero coisa nenhuma. É você que está me escondendo as coisas e não admite, mais eu percebo, vejo os sinais!
Marcelo: Olha Lorrainy, eu tô no meu limite com essas suas paranóias, se for pra você continuar com essas desconfianças bestas, eu prefiro me separar!
Lorrainy: É isso mesmo que você quer né Marcelo? Mas se quer se separar, separa! Está enganado se pensa que vou me humilhar pra você. Jamais!
Marcelo: Nem precisa! Com você desse jeito, é um favor que me faz. Quero distância!
Ele se levanta da cadeira e sai contrariado.
Lorrainy: Isso, vai lá! Vai ser livre do jeito que você quer! (Diz alto observando ele sair) - E assim que dizia gostar de mim. Homem é tudo falso mesmo!
Fala sozinha segurando as lágrimas, Lorrainy toma seu sorvete.
NO HOSPITAL.
Vera está participando da fisoterapia, Almir está observando ela.
NA CASA DE ANTÔNIO - NA SALA.
Olívia está sentada no sofá bordando. Ela escuta batidas na porta e vai abrir. A visita é Helena.
Olívia: Helena!
Diz Olívia surpresa, Helena sorri para ela.
Ricardo Chaves - O bicho (Tema geral)
Eterno Verão.
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