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DESEJO
Autor: Antônio Malta
Adaptação e Edição de Texto: Morais Filho.
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+16| EPISÓDIO NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS
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No capítulo anterior:
Brenda se prepara para atirar em Elias e ele acorda com o som do celular; Elias procura por Brenda; Brenda e Elias discutem e ele a desarma; Elias tenta levar Brenda à polícia e ela o joga da escada; Salete informa Brenda que está com Arthur no hospital cuidando de Elias; Brenda decide fugir antes que Elias a denuncie para Arthur e a polícia; Arthur espanca Brenda; Se defendendo, Brenda atira em Arthur.
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PARTE VII: GEMIDOS MUDOS.
Atirei em Arthur e o impacto o derrubou no chão. Ainda em cima da cama, o olhei gemendo de dor e pondo a mão na barriga, próximo a cintura, sob o local do tiro. Levantei e entreguei uma roupa pra ele prensar o sangue que saía. Arthur chorou. chorou por eu tentar matar Elias, chorou pela dor do tiro. O abracei e pedi perdão, ele olhou para meu rosto repleto de hematomas e se desculpou também.
Arthur e eu atingimos um limite de loucura que jamais tivemos, foi ruim, mas serviu para mostrar que ele tinha alguma humanidade. Ele amava Elias, talvez tivesse pelo amante o mesmo sentimento que tenho por ele e Ala por mim. Essa tragédia romântica contava a história de seres ligados por um desejo nem 100% recíproco.
Liguei pra minha mãe , ela nos levou ao hospital após mentirmos sobre um falso assalto e removeram a bala de Arthur, que felizmente não foi gravemente atingido. Elias o visitou e depois me procurou no quarto, concordou de esquecer o que houve, assim como eu esqueceria da agressão.
A enfermeira Clarisse novamente me procurou no quarto. Ela entendeu o que houve e tentou me convencer denunciar meu marido, afirmando que qualquer juiz entenderia o tiro que dei como legítima defesa. Preferi ocultar a verdade para não abalar minha imagem e a dele.
Se passaram duas semanas, passei esse período em casa cuidando de Arthur e aguardando as marcas do meu corpo sumirem. Essa foi a época em que mais nos aproximamos em 6 anos de casamento, Elias ligava frequentemente, era uma força pra Arthur, mas era eu quem cuidava dele, dormia ao lado dele, banhava ele... isso pra mim já era bastante, já disse que me contentava com pouco.
Meu paraíso solitário acabou e precisei voltar à rotina. Reencontrei Alan pela manhã, a saudade era clara nos olhos dele, sempre foi transparente em tudo. Minhas últimas aulas foram para a sala dele, quando recolhi os exercícios recebi um bilhete assinado por ele.
Já tinha perdido a sanidade e estava perdendo a maturidade, esperei pelo meu garoto na sala de informática, obedecendo o que estava escrito no recado, ele entrou e nos beijamos com vontade, resisti por um instante e andei para trás até encostar numa parede. Alan e eu trocamos olhares, enquanto ele se aproximava novamente, sem qualquer pudor e agindo como uma adolescente, desci seu zíper liberando o membro já ereto. Depois vibrei enquanto ele colocava a mão por dentro da minha saia e me livrava da roupa íntima. Transando com um aluno dentro de uma escola, demonstrava estar cada vez mais próxima da loucura. Eu, sentada na mesa e Alan, de pé encaixado entre mim, soltávamos gemidos quase mudos, o perigo nos excitava, sorria pra ele enquanto as estocadas aumentavam de velocidade.
Próximos do limite do prazer fomos interrompidos pela porta que se abriu, por trás dela, Violeta, a diretora nos flagrou.
___CONTINUA____
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