Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Desejo #OitavoEpisódio #PenúltimoEpisódio


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DESEJO

Episódio: 08

Autor: Antônio Malta

Edição de Texto: Morais Filho.

PENÚLTIMO EPISÓDIO

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS.

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No episódio anterior:

Brenda e Arthur pedem perdão um ao outro; Brenda e Arthur vão para o hospital e mentem sobre o que aconteceu; Elias mente sobre quem o jogou da escada; Clarisse percebe que Arthur agrediu Brenda novamente e tenta convencê-la a denunciar; Brenda cuida de Arthur; Brenda volta à escola depois de semanas longe; Brenda e Alan fazem sexo na sala de informática; Violeta flagra sexo entre aluno e professora.

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PARTE VIII: A PROFESSORA DA MANCHETE.

|Quem me dera ao menos  uma vez esquecer que acreditei que era por brincadeira , se cortava sem pano de chão de linho nobre, pura seda. quem me dera ao menos uma vez explicar o que ninguém consegue entender, o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente...| Eu poderia dizer tanto e nada seria suficiente. 

O meu romance do aluno comigo foi descoberto, Violeta entrou e bateu a porta. Afastei Alan e arrumei minha saia, pedi que ele fechasse o zíper e me deixasse à sós com a diretora. Tentei conversar, me explicar, mas não conseguiria... engoli a cara de nojo e cada ofensa que Violeta me fez, depois fui para o carro.

Fui demitida e haveria uma denúncia para a secretaria da educação, não arrumaria mais emprego e meu casamento poderia ser destruído. Chorei todo o percurso de carro, depois tentei achar uma forma de esconder o que tinha acontecido. Arthur não poderia saber de nada ou me largaria. Em casa, tentei agir normalmente, cuidei dos afazeres aguardei meu marido. Liguei para Alan, temia que Violeta contasse à Barbara, mas as chamadas não completavam, sinalizando o celular desligado.

Arthur chegou do trabalho, estava de ótimo humor. Nos cumprimentamos com um beijo nos lábios e depois ele foi para o quarto. Num canto próximo a porta observei  ele retirando a roupa de trabalho. Não cansava de admirá-lo. Ele era perfeito... Arthur entrou no banheiro e o segui. A visão da água umidecendo a leve camada de pêlos do seu peito, percorrendo pelo seu tronco até escorrer entre suas pernas, me excitava. Me despi e entrei no box, tal qual o próprio fizera n'outro dia comigo.

Entrei no banho com Arthur, o abracei para cabermos melhor debaixo da ducha. Ele percebeu meu nervosismo e entendia meu objetivo, então me beijou... Nossos lábios se tocavam, e eu ainda o abraçava fortemente, tinha medo do que pudesse vir acontecer e queria garantir uma memória bonita daquele dia.

Arthur me deixou de costas pra ele, alcançou uma esponja num móvel próximo ao box, gotejou sabonete líquido e começou deslizar entre meus seios, barriga e... Constantemente ele fazia um caminho de beijos entre meu ombro, pescoço e nuca. Sem vê-lo, mas com nossos quadris próximos, poderia senti-lo despertar até sua ereção se mostrar presente, me empurrando para frente. Ajoelhei de frente a ele, o coloquei na boca, o provei o máximo que conseguia... o engolia! Ainda de joelhos, levantei suavemente o rosto e admirei Arthur, em êxtase por mim. eu fui capaz de dar prazer ao meu marido. em algum momento fomos felizes e era essa memória que gostaria de ter...

Servi o jantar, no nosso melhor momento em 6 anos, ele parecia todo meu. A campainha da casa tocou e Arthur foi atender. Surgiu Barbara pisando no meu tapete em passos rápidos até estar de frente a mim. Me atingiu com um tapa e jogou um jornal em Arthur. Reagi e tentei expulsa-la, mas Arthur impediu. Barbara contou que eu tinha um caso com um aluno. o filho dela e iria me expor na manchete do seu jornal no dia seguinte. Barbara fez o que achava certo e saiu.

Gostaria tanto que ele tivesse sido compreensivo e gentil, mas não foi. Fui expulsa de casa, toda minha submissão durante tanto tempo não valeu de nada. Eu estava manchada, tinha perdido a imagem limpa que o fez casar comigo. a esposa educada, bonita e decente se transformou na adúltera, sedutora de menor. Não lhe valia mais de nada.

Mamãe me buscou, era a única que não me questionava e fazia algum esforço pra me ver bem, não deixou as vizinhas fofoqueiras entrarem e tirou o telefone do gancho pra me prevenir de atender alguém horrorizado ao ler a notícia no jornal pela manhã.

Tentei me manter serena, tentei recordar da expressão alegre de Arthur após gozar no dia anterior e acreditar que fomos felizes, mas não... só conseguia sentir ódio do descaso comigo, eu odiava saber que fui usada. odiava saber que ser traída, atropelada não serviu de nada. meu amor por Arthur se transformou em ódio e eu iria me vingar!

De madrugada ouvi a campainha tocar e desci para atender, d'entre as sobras saiu Alan. Ele me abraçou e se desculpou pelo comportamento da mãe, depois mostrou duas malas e disse que iria fugir.

___CONTINUA____

<|> TRECHO EXTRAÍDO DA CANÇÃO "ÍNDIOS" DE LEGIÃO URBANA.

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