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Uma novela escrita por Gabriell Camara✍🏻
A DANÇA DA VIDA - CAPÍTULO 27
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Joyce encontra um bilhete dizendo que todos os seus filhos iriam morrer. Charlie diz que o inferno na vida de Joyce só está começando. Charles fica revoltado com Rafael, por ele nunca ter falado sobre sua filha. Lucas aplica a injeção com veneno, achando que era hormônios. Charles encontra Lucas desacordado.
Fique agora com o capítulo de hoje >>>>>>
CENA 1 / SÃO PAULO / APARTAMENTO DA JOYCE / INT. / BANHEIRO
Instrumental de tristeza
Charles está ajoelhado do lado de Lucas.
Charles- Irmão?? Por favor fala comigo!
Charles olha para o lado e vê a seringa no chão.
Charles ( desesperado )- Que isso? Irmão o que você fez em?
Charles se levanta e pega o celular, para chamar uma ambulância.
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CENA 2 / SÃO PAULO / APARTAMENTO DA JOYCE / INT. / SALA
Instrumental de tensão
Joyce chega em casa procurando por Lucas, Charles e Bia.
Joyce- Bia? Lucas? Charles? Tem alguém em casa?
Charles sai correndo do banheiro, para falar com Joyce.
Charles (chorando)- mãe?
Joyce- O que foi? FALA!
Charles- O Lucas está desacordado lá no banheiro.
Close em Joyce.
Joyce- Merda! Eu sabia que ele era capaz de fazer disso, eu sabia.
Joyce fica com os olhos cheios de lágrimas.
Charles- Tinha isso do lado dele!
Charles entrega a seringa para Joyce.
Joyce- Você já chamou a ambulância?
Charles- Sim!
Joyce- Ótimo!
Joyce vai até o quarto, em seguida ela volta com a sua bolsa.
Joyce- Preciso ir resolver uma coisa.
Charles- Eu não acredito, que com o meu irmão lá no banheiro, correndo risco de vida a senhora vai sair.
Joyce- Eu preciso ir resolver uma coisa, antes que aconteça mais desgraças em nossas vidas.
Joyce sai e bate a porta.
Charles- Minha mãe não tem coração, como ela consegue ser tão fria.
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CENA 3 / SÃO PAULO / APARTAMENTO DA JOYCE / EXT.
Instrumental: Sad epic emotional music
🎥 A cena mostra a ambulância chegando no prédio, em seguida a cena gravada de cima mostra Lucas sendo levado na maca, pelos médicos.
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CENA 4 / SÃO PAULO / ESCRITÓRIO DE LUXO
Instrumental de tensão
Salomão- Doutor?
Charlie- Fala!
Salomão- tem gente querendo entrar pra falar com o senhor.
Charlie- Manda entrar.
Salomão abre a porta, e Joyce entra.
Joyce (chorando)- Charlie, por favor não faça mais nada contra os meus filhos! Seu problema é comigo. Eles não tem nada haver com isso, nada.
Charlie- Quem diria né, você que sempre me desprezou, teria essa atitude. De vim aqui me pedir um favor.
Joyce- Eu desprezo mesmo, eu não presto, já fiz coisas que um ser humano de bom coração não faria. Eu sou ruim mesmo! Mas os meus filhos são tão bondosos, não merecem sofrer pelos meus erros.
Charlie- Eu te destruir, mas pelo seu ponto fraco, que é seus filhos.
Joyce se ajoelha no chão.
Joyce- Eu te implora, não faça mais nada contra eles, me mata, faz o que quiser comigo, mas com os meus filhos não! Por favor.
Charlie- CHEGA!! Para com esse teatrinho de merda, eu vou acabar com todos vocês, todos. Você querendo ou não.
Joyce abaixa a cabeça e vira as costas. No mesmo momento que Joyce vira as costas, ela pega um arma de sua bolsa, e vira para Charlie, apontando a arma para ele, em seguida.
Joyce- Você não me deu outra escolha.
Joyce atira contra Charlie.
🎥 A cena mostra a bala saindo da arma de Joyce e acertando Charlie.
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CENA 5 / SÃO PAULO / HOSPITAL / INT. / SALA 21
Instrumental de tensão
Daniela- Mãe depois eu te explico tudo!
Rose- Eu vou ir junto com ela.
Delegado- Ok! Agora vamos.
Daniela e Rose saem do Hospital acompanhadas dos policiais.
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"🕐🕑🕒🕓🕔🕖🕗🕘"
CENA 6 / SÃO PAULO / DELEGACIA DE POLÍCIA / INT. / SALA DO DELEGADO
Instrumental de tensão
Delegado- Então senhorita Daniela, já pode começar a se explicar não acha? Me diz, o que você foi fazer no local onde o corpo de Rosana Silva estava?
Close em Daniela
CENA 7 / SÃO PAULO / DELEGACIA DE POLÍCIA / INT. / SALA DO DELEGADO
Instrumental de tensão
Daniela- Eu vi a Rosana sair de carro com a Joyce, já era de madrugada. Eu me despedi do Charles e segui ela, vi onde ela parou o carro, e fui embora. No outro dia eu voltei lá parei onde ela estava e comecei a cavar o chão achando que ela estava lá. Mas não achei nada, então deixei pra lá, e fui embora. Se a Rosana realmente está morta, o senhor pode ter certeza que a assassina não sou eu.
Delegado- Tudo indica que você pode ter feito parte do grupo que matou ela.
Daniela- Delegado o senhor está me ofendendo, eu nunca seria capaz de fazer isso! Vocês estão focando na pessoa errada, esse tal assassino está por aí, solto e vocês não estão nem aí pra ele.
Delegado- Uhum sei
Daniela- O senhor acha mesmo que se tivesse sido eu que tivesse matado ela, eu não teria usado luvas? Por favor né delegado, o senhor não é nenhuma inexperiente.
Delegado- Vamos investigar mais.
Daniela- Faça isso, e o senhor vai ver que a assassina ou assassino não sou eu.
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CENA 8 / SÃO PAULO / APARTAMENTO DO DR.SILVA / SALA
Instrumental de tensão
Dr.Silva está mexendo no notebook, quando Milena se aproxima, sem fazer barulho.
Milena- Pai?
Dr.Silva dá um grande pulo e se assusta, em seguida em fecha a tela do notebook.
Dr.Silva- O que você quer?
Milena- Tá escondendo alguma coisa aí pai?
Dr.Silva- Filha cuida da sua vida, cuida.
Dr.Silva se levanta da mesa e vai embora.
Milena- ele está escondendo alguma coisa, e eu vou descobrir o que.
A câmera foca em Milena.
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CENA 9 / SÃO PAULO / ESCRITÓRIO DE LUXO
Instrumental de ação
Salomão e os seguranças entram no escritório após o barulho de tiro.
Salomão- Sua maluca! Patrão você está bem?
Charlie- Sim, o tiro pegou de raspão. Pegam essa desgraçada e dão uma lição nela.
Os seguranças pegam Joyce.
Joyce- ME SOLTA, ME SOLTAAAA...
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CENA 10 / SÃO PAULO / APARTAMENTO DO RAFAEL / INT. / SALA
Trilha: Lauren Daigle - Você diz
Rafael- Veronica deixe eu falar com a minha filha a sós?
Veronica- Ok!.
Veronica vai para o quarto.
Rafael olha para Vitória.
Rafael- Então filha... como você já sabe o seu pai é gay. ( Os olhos de Rafael começam a encher de lágrimas) Você deve está se perguntando como eu tive relações sexuais com a sua mãe, foi horrível filha. Eu só fiz sexo com a sua mãe uma vez, e mesmo assim porque eu sofri muita pressão, eu mesmo queria provar pra mim que eu não era gay. Eu não queria aceitar que eu gostava era de homens, eu não era forte suficiente para enfrentar todos os preconceitos que os homossexuais sofrem. Então eu criei esse disfarce de Rafael hetero, mas aquele não era eu, aquele nunca foi eu. Eu vivi anos da minha vida sendo que eu não era. A única que fez eu seguir em frente foi você, você é minha alegria, você é minha força de viver, filha eu te amo muito, e mesmo que você não me aceite..
Vitória interrompe Rafael.
Vitória- Pai? Se você é bi, hetero ou gay, isso não muda em nada! O senhor vai continuar sendo meu pai, o senhor vai continuar morando no meu coração, independente da sua orientação sexual. Eu te amo pai, e nada e ninguém vai mudar o que eu sinto pelo senhor.
Os dois se olham emocionados e se abraçam.
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CENA 11 / SÃO PAULO / MERCADO
Instrumental de tensão
Filomena e Bia estão na fila para pagar os alimentos que elas compraram, quando escutam um conversa de um segurança que também estava na fila.
"Pode deixar, vou pedir para o chefe depositar mais dinheiro. Mas nada de aparecer, Joyce já está quase sendo presa."
A câmera foca em Filomena escutando tudo.
CENA 12 / SÃO PAULO / RUA
Instrumental de tensão
Daniela e Rose saem da delegacia.
Rose- Filha não estou gostando de você está envolvida nesse assunto.
Daniela- Eu tenho certeza que foi a Joyce, eu vou conseguir provar isso.
Rose- Filha?
Daniela- Oi?
Rose- tem um carro vigiando a gente.
Daniela vira pra trás pra ver o carro.
🎥 A câmera foca em Daniela olhando para o carro, em seguida a câmera se aproxima do carro, a imagem congela e o capítulo termina.
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