Personagens
deste episódio
Gustavo Sara Afonso Cléo
Paulo Roberto Joás Alice
Samira
Geovane Bianca Ana Carolina Alberto
Allan Eliza Alfredo Doroteia
CENA 1.APARTAMENTO
ALMEIDA LIMA. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Eliza pede
explicações a Gustavo
Eliza – Fala
Gustavo, eu quero uma explicação desse assassinato.
Gustavo – Não é
nada disso que você está pensando Eliza, enfim vou te contar o que aconteceu.
Meus amigos e eu estávamos indo curtir uma balada após conseguirmos fechar
negócios importantes. No meio do caminho, vimos uma mulher banhada a sangue.
Ela estava morta e a policia nos prendeu ali.
Eliza – Novamente
você enrolado em encrencas com amigos.
Gustavo – Não te
entendo Eliza, veio da Itália para julgar-me aqui no Rio de Janeiro?
Eliza – A questão
não é julgar, a questão é que sempre te alivio de todas as encrencas. Gustavo
isso vai durar até quando? Você já é um homem, pode perfeitamente se virar
sozinho. Quase com cinquenta anos e age irresponsavelmente.
Gustavo – Eu não
ajo irresponsavelmente e se está insatisfeita, retire-se do meu apartamento.
Eliza – Nosso
apartamento! O dinheiro que você comprou tudo isso aqui é parte da nossa
herança. E se dê por satisfeito, vou te defender no seu julgamento.
Gustavo – Que seja
e espero muito que não se intrometa na minha vida.
Eliza – Sou sua
irmã mais velha e devo me preocupar com você.
Gustavo – Você
nunca se preocupou comigo esses anos todos e agora quer bancar a irmã bondosa?
Eliza – Se eu não
preocupei é porque estava cuidando do nosso patrimônio. Agora eu estou aqui com
você.
Gustavo – Enfim,
vou trabalhar que eu ganho mais. Tchau.
Eliza – Tchau e
qualquer coisa irei te ligar.
Gustavo
deixa o apartamento e Eliza fica pensativa.
CENA 2. 9ª
DP. SALA DA DELEGADA. INTERIOR. MANHÃ
Sara chega
na delegacia irrita e Joás pergunta
Joás – O que
houve Sara? Está irritada?
Sara– Estou com
ódio, isso sim. Você acredita que fui ao arsenal de armas da Cindy no Vidigal e
não encontrei nada?
Joás– Cindy era
dona de arsenal de armas de fogo? Como assim? Explica-me isso.
Sara– Cindy era
contrabandista de armas de fogo israelense e vendia para os caras da boca de
fumo.
Joás – Porra e
você ainda vai continuar desconfiando daqueles rapazes?
Sara– Não enche
Joás, estou com minha cabeça fervendo.
Joás – Uai!
Você tem toda certeza que eles mataram, sabendo que só os viu apenas no local
do crime.
Sara– Eu acho
que você deveria voltar a trabalhar, assim como eu. Com licença!
Joás– Se é
assim pode se retirar.
Sarase retira
da sala irritada e Joás esbraveja:
Joás– Está
muito esquisita essa história.
Joás deixa
a sala da delegada e retorna a sala da perícia.
CENA 3.
POSTO DE SAÚDE. SALA DE CONSULTA. INTERIOR. MANHÃ
Alberto
chega com os resultados dos exames de Cléo
Alberto– Os exames
estão aqui em mãos.
Cléo– Como
estou doutor? Estou com alguma ferida?
Alberto– Só
pequenas escoriações no canal vaginal, mas nada que uma pomada especializada
cure.
Cléo– Fiquei
preocupada, pensando que algo grave poderia ter acontecido comigo. Sofri um
abuso sexual e ai já viu.
Alberto– A
senhorita deveria denunciar a pessoa para a polícia nesses casos.
Cléo – Eu
fiquei com medo, essa pessoa é ligada com o tráfico de drogas da comunidade
onde eu moro.
Alberto– Mas tem
que denunciar esses casos à uma pessoa próxima. O que importa é que está bem,
não corre nenhum risco.
Cléo– Graças a
Deus e muito obrigada doutor.
Alberto– Não
precisa agradecer, esse é o meu trabalho.
Cléo
cumprimenta Alberto e deixa a sala de consulta.
CENA 4.MANSÃO
VIEIRA BASTOS. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Alice
questiona Afonso durante o café da manhã
Alice – O café da
manhã está bom?
Afonso – Está
maravilhoso. Luciene arrasa!
Alice – Que bom!
Ah eu queria te fazer uma pergunta, porque você anda armado?
Afonso – Ando
armado porque além de motorista, sou o segurança particular da mansão.
Alice –Hum, mas
você tem curso de Segurança de Trabalho?
Afonso – Não,
porque a pergunta?
Alice – Porque
não quero você andando armado aqui na minha mansão.
Afonso – Mas
senhora, estou armado para proteger a família.
Alice – Não me
interessa, apenas eu não quero. E tire o carro da garagem para ir ao banco.
Afonso encara
Alice e a madame responde:
Alice– Está
olhando o que? Anda logo rapaz.
Afonso – Me
desculpe senhora.
Afonso se
retira e Alice fica mais desconfiada do rapaz.
CENA 5.VIDIGAL.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES. INTERIOR. MANHÃ
Allan
pergunta sobre Cléo a Samira.
Allan – Como está
a Cléo?
Samira – Ela está
bem! A Cléo me mandou mensagem e disse que teve pequenas escoriações.
Allan –
Desgraçado do Oliver, porque ela não me contou que sofreu abuso sexual?
Samira – Ela teve
medo!
Allan – Mas não
sou o homem dela? Porque esse medo?
Samira – Olha, a
situação de vocês precisa ser resolvida hein. É um apaixonado pela louquinha e
a louquinha fazendo a durona. Desculpe eu mudar o rumo do assunto, mas é fato.
Allan – Ela cismou
que estou devendo pensão a Vitória.
Samira – A Cléo
tem todo o talão de xeque e anotações do pagamento de pensão e também vi, e
você não tinha pagado.
Allan – Vou
acertar essa pensão para ficar tudo tranquilo.
Samira – Vocês
precisam voltar. Esse fogo de vocês ficarem separados não vai durar muito.
Allan – Mas
depende dela e não só da minha parte.
Samira –
Encerrando o assunto, você vá trabalhar, enquanto eu vou cuidar do povo,
beleza?
Allan – Beleza,
tenha um bom dia comadre.
Samira – Te desejo
o mesmo.
Allan deixa
a associação de moradores e Samira troca mensagens com Cléo.
CENA 6.MANSÃO
OLIVEIRA SIMÕES. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Ana
Carolina dá um beijo em Paulo Roberto e diz:
Ana
Carolina – O caso do lá do escritório está quase resolvido e colocamos um
detetive por lá.
Paulo
Roberto – Será que isso vai dar certo?
Ana
Carolina – Sendo bem pago, que mal tem?
Paulo
Roberto – Você está me saindo melhor que encomenda.
Ana
Carolina – Advogada criminalista também tem seus estratagemas. Fique
atento e qualquer coisa me ligue.
Paulo
Roberto – Pode deixar amor, fique tranquila.
Ana
Carolina – Ótima e aproveite essa ótima manhã. Tchau!
Paulo
Roberto – Tchau amor!
Ana
Carolina entra no carro e deixa a mansão. Alfredo entra na mansão e surpreende
Paulo Roberto.
Alfredo – Bom dia
Paulo Roberto!
Paulo
Roberto – Senhor Alfredo, o que faz aqui?
Alfredo – Preciso
ter uma conversa muito séria com você. Papo de gente grande. De empresário para
empresário.
Paulo
Roberto sem palavras.
Fim do
episódio 06
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