Personagens
deste episódio
Gustavo Téo Joás Ana
Carolina
Paulo
Roberto Samira Sara Eliza
Allan Paulina Cléo Analu
Geovane Doroteia Vitória Doroteia
Oliver Alice Alfredo Afonso
CENA 1.
APARTAMENTO RANGEL PALMARES. SALA. INTERIOR. NOITE
Ainda pasma com os crimes de Cindy, Sara responde a pergunta de
Doroteia.
Sara – Sobre a
inocência de Gustavo, eu não posso tomar uma decisão oficial. Não cabe a mim.
Doroteia – Não cabe
a você? Então porque você fica acusando o Gustavo pelo crime que ele não
cometeu?
Sara – Ele
estava no local do crime e banhando com o sangue da vítima.
Doroteia – É mesmo?
Eu não vi nenhum vestígio de sangue na roupa dele. Se na sua concepção ele é
culpado, você o viu com as armas em punho? Com luvas para não deixar as
digitais? Tem alguma prova concreta contra ele? Diga-me!
Sara – Não, eu
não tenho provas contra ele.
Doroteia – Então
porque insiste no erro em culpa-lo? Só o dossiê que eu te mostrei não basta?
Sara – Vou levar
esse dossiê para a delegacia e iniciar uma nova linha de investigação. Iremos
invadir Vidigal e comparecemos a mansão dos Bastos.
Doroteia – Não faz
mais que sua obrigação.
Sara – Obrigado
por ter me entregue essa prova. Qualquer coisa irei te atualizar.
Doroteia – Ok, muito
obrigada e boa noite!
Sara – Igualmente!
Sara se
retira e Doroteia não confia na delegada.
Cena 2.
CASA DOS VIANA MIRANDA. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Dia
seguinte: Cléo se arruma com Vitória e Samira chama.
Samira – Anda logo
amiga!
Cléo – Não posso
correr com a arrumação de Vitória. Estou toda dolorosa.
Samira – Vou te
levar para o UPA. Só para analisar se está com alguma hemorragia interna.
Cléo – Não
precisa Samira. Só estou com algumas dores no corpo.
Samira – Deixa de
ser teimosa! Você foi violentada, aliás, se eu tivesse no seu lugar, entregaria
a cabeça de Oliver na bandeja pros caras da boca de fumo.
Cléo– Como você
sabe que ele me violentou?
Samira – A pessoa
que te socorreu é da boca de fumo.
Cléo– Entendi,
mas enfim. Vamos agora?
Samira– Vamos!
Vitória
chama Cléo:
Vitória – Vamos
mãe!
Cléo – Estou
indo minha filha.
Cléo,
Samira e Vitória estranham a presença da policia no morro e líder comunitária
diz:
Samira – É hoje
que o bicho vai pegar. Cheio de policial aqui no morro.
Cléo – É melhor
apertamos o passo.
Vitória – Estou
ficando com medo.
Cléo – Calma
filha, sairemos daqui segura.
Cléo e
Vitória entram no carro de Samira e deixam a comunidade. Sara entra com os
demais PMs e Ricardo troca tiros com a autoridade. A delegada alcança o
traficante, o coloca contra a parede:
Sara – Onde fica
o arsenal de armas aqui no morro?
Ricardo – Eu não
sei onde fica.
Sara – Sabe
sim, e como sabe. Fala vagabundo.
Ricardo – Fica na
terceira rua pela direita.
Sara – Ótimo.
Sara prende
Ricardo e chama os PMs para a terceira rua.
CENA 3. 9ª
DP. SALA DE PERÍCIA. INTERIOR. MANHÃ
Joás e Bianca conversam sobre a gravação da câmera de segurança.
Joás –
Infelizmente não dá para ver o rosto dos meliantes.
Bianca – Mas
conseguiu alguma prova concreta.
Joás – Conversei
com Sara pela madrugada e ela recebeu um dossiê que incrimina Cindy.
Bianca – Como
assim criminosa?
Joás – Cindy
vendia e contrabandeava armas de fogo israelense dentro do Vidigal e era
traficante de drogas.
Bianca – Nossa,
eu não esperava isso dela.
Joás – Não dá
para confiar nesse povo rico. Até eles tem seus defeitos.
Bianca– Pois é,
mas enfim, terei que voltar a CET-Rio, o trabalho me chama.
Joás– Qualquer
movimentação estranha é só me ligar.
Bianca – Ok, pode
deixar amigo!
Bianca
deixa a sala de perícia e Joás continua na investigação.
CENA4.MANSÃO
VIEIRA BASTOS. ESCRITÓRIO. INTERIOR. MANHÃ
Alice
conversa com Alfredo no escritório.
Alice – Como anda
as dívidas do banco?
Alfredo – Tentei
liquidar setenta por cento. Estamos com sorte porque investimos na bolsa de
valores lá dos Estados Unidos e torno o retorno está sendo depositado na conta.
Alice –
Interessante. Tenho outra coisa para te dizer, é importante.
Alfredo – Diga!
Alice – O Hélio e
eu conversamos sobre os assassinos de Cindy e segundo ele, os negrinhos
favelados serviram de bode expiatório de Afonso.
Alfredo – O que?
Que história é essa Alice?
Alice – Ele
acredita que Afonso é o mandante do crime.
Alfredo – Alice,
não compre briga desses dois. Ainda mais, briga de namorico antigo.
Alice – Não
estou comprando briga, apenas quero que o Afonso pague por este crime.
Alfredo – Você está
se precipitando demais.
Alice – Posso
está me precipitando, mas não estou louca. Bom, estou me retirando e preciso
lançar a planilha no site do Banco Prisma. Com licença!
Alice se
retira e Alfredo fica sozinhono escritório. Ao escutar a conversa, Afonso vai
até seu quarto, tira um revólver da gaveta e diz:
Afonso– Dessa vez
você vai arde no quinto dos infernos Hélio.
Afonso fica
manuseando o revólver.
CENA5.
MANSÃO OLIVEIRA SIMÕES. SALA DE ESTAR. INTERIOR. MANHÃ
Paulo
Ricardo chega na mansão e Ana Carolina o chama para conversar.
Ana
Carolina – Amor, finalmente você chegou! Estou com novidades para te
contar.
Paulo
Roberto – Manda a novidade.
Ana
Carolina – Eu consegui uma gravação na câmera de segurança lá do prédio,
mas a pessoa estava mascarada. Só deu para ver que a mão da pessoa ficou
visível. Pele branca.
Paulo
Roberto – Ah, agora está explicado e as outras provas?
Ana
Carolina – Estão sendo analisados profundamente. Está com várias
digitais presentes na banana que o rapaz deixou.
Paulo
Roberto – Espero que a justiça seja feita. E o julgamento?
Ana
Carolina – Foi marcado para sexta-feira.
Paulo
Roberto – Ótimo, vou desmarcar alguns compromissos com a imprensa para
limpar minha imagem.
Ana
Carolina – Não confie muito na imprensa, mas essa sua ideia é válida.
Paulo
Roberto – Obrigado pelo seu apoio amor.
Ana
Carolina – Você não tem o que agradecer e vamos comemorar? Comprei um
vinho inglês.
Paulo
Roberto – Opa, só se for agora.
Ana
Carolina chama Paulina para servi-los.
CENA6. LOJA
MAXSPORTS. CURICICA. BALCÃO. INTERIOR. MANHÃ
Téo comenta
a operação policial no Vidigal com Geovane e Allan comenta.
Téo – Eita
porra, operação policial no Vidigal.
Geovane – Sério
isso?
Allan – Será que
alguém vai ser preso? Ou fez alguma denuncia anônima.
Téo – Com
certeza rolou alguma treta. Até live neguinho está fazendo.
Geovane – Live com
o tiro comendo é caô.
Allan – Vocês não
conhecem esse povo maloqueiro.
Téo – Graças a
Deus que não conhecemos, de louco já basta eu e o Geovane.
Geovane – Está
maior correria.
Allan – Vou
aproveitar para ligar para Cléo.
Téo – Vai lá.
Allan se
retira e Téo comenta.
Téo – Espero
que essa operação seja para prender os verdadeiros assassinos daquela mulher.
Geovane– Que Deus
te ouça amor.
Téo e
Geovane acompanham a operação em tempo real e Allan conversa com Cléo.
CENA7.
APARTAMENTO ALMEIDA LIMA. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Analu se
despede de Gustavo e se surpreende com a presença de Eliza:
Analu– Quando
poderei voltar aqui?
Gustavo– Só na
minha próxima folga ou só depois do meu julgamento.
Analu– Torço
para que dê tudo certo!
Gustavo– Passar
essa noite do seu lado foi prazeroso.
Analu– É uma pena
que você é uma pessoa muito ocupada.
Gustavo – Pena
mesmo, mas se eu quiser abrir uma brechinha pra você...
Analu– Olha que
depois vou cobrar hein?
Gustavo– Pode me
cobrar a vontade.
Analu– Safado!
Gustavo e
Analu se despedem e Eliza chega à casa do irmão bastardo.
Eliza – Gustavo
quanto tempo...
Gustavo – Eliza, o
que você faz aqui?
Eliza – Eu vim
tirar satisfação. Que história é essa de ser acusado por um assassinato? Quero
que me conte nos mínimos detalhes.
Gustavo
encara Eliza
Fim do
episódio 5
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