Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Falsa Inocência - Ep 018 #EpisódiosFinais

 

Logotipo da web série (Foto: Divulgação)

Produção Original "Star TV"

Falsa Inocência

Episódio 18: (Xeque-Mate).

Episódios Finais

Série criada e escrita por- Guilherme Augusto.

Supervisão de Texto- Rafael Lamim.

Direção Artística- Mauro Mendonça Filho.

CASA DE ESTHER / SALA / INT- NOITE / CENA 1.

Esther está surpresa. Ela senta no sofá. Olívia fica em pé. Marina senta também.

Esther- você vai falar mesmo ou está me enganando?

Olívia- eu vou falar, toda a verdade. Hoje você vai saber sobre o seu passado.

Esther- então fala logo, fala sobre o meu pai.

*Olívia-*Esther, espero que você saiba que eu sempre te amei. Fiz o possível para você ser uma mulher independente e rica, e deu certo.

Esther- Tá, eu sei de tudo isso e fico agradecida. Mas estou te achando estranha, fala logo. 

Olívia (Tensa)- Esther, você não é a minha filha.

Esther fica surpresa.

Esther- Como assim?

Olívia- eu fiz o possível para você não desconfiar do seu passado, justamente para te proteger. 

Esther começa a chorar.

Esther- me proteger do que?

Olívia- do destino cruel que sua família teve.

Esther- me fala, por favor. Eu tenho direito de saber o que aconteceu.

Olívia- você tinha dois irmãos mais velhos, um com 4 e outro com 9 anos. Sua mãe se chamava Ághata, e seu pai Feliciano. Seu pai se meteu em algumas brigas envolvendo a polícia e uma facção criminosa na época.

Esther- meu pai era policial?

Olívia- Sim! E entrou em uma facção criminosa chamada Sombra, como policial infiltrado. Graças a ele, vários membros dessa facção foram para prisão, inclusive um dos cabeças.

Esther- O meu pai morreu do que?

Olívia- a facção descobriu que ele era um policial infiltrado, e mandou matar ele. Cortaram o freio do carro, e capotou. Seus irmãos e seu pai morreram no acidente, menos a sua mãe. Você estava na creche na hora do acidente, escapou por pouco. 

Esther- Como você me adotou?

Olívia- eu era melhor amiga da sua mãe. No hospital, ela estava em estado grave, e mandou me chamar. Ela pediu que eu cuidasse de você, e que não te contasse o que aconteceu no passado. Ela queria evitar que você crescesse querendo vingança.

Esther- mas é claro que eu vou atrás de vingança, vou investigar sim para encontrar os assassinos da minha família.

Olívia- Esther, já faz quase 40 anos, esquece isso.

Esther- eu nunca vou esquecer, Olívia. Não sei nem se posso continuar te chamando de mãe. 

Olívia- claro que pode, filha. Eu cuido de você desde que tinha 1 ano.

Esther- eu sei, e obrigado por tudo. Mesmo com as brigas, você me ensinou muito bem.

Olívia- me dá um abraço? 

Esther se levanta. Ela encara Olívia e a abraça. Elas duas começam a chorar.

Marina- Esther, eu sempre soube disso. Mas a mamãe me proibiu de contar.

Esther- eu deveria ficar brava com vocês, mas não consigo. Só consigo pensar na minha família morta. /Tempo/. Vocês podem ir embora, por favor? Preciso ficar sozinha para pensar nisso tudo.

Olívia- Claro. E qualquer coisa, liga.

Esther- ligo sim. Obrigada por contar toda a verdade.

Olívia- vamos dar um abraço triplo? Igual fazíamos quando vocês eram crianças. 

Marina- acho que o momento merece.

Esther- vamos!

Olívia, Esther e Marina se abraçam. Felizes.

CASA DA FAMÍLIA LIMA / SALA / INT- NOITE / CENA 2.

Paulo está com uma arma apontada para cabeça de Felipe. Martins está em pé, encarando o pai.

Martins- pai, o que você tá fazendo aqui? 

Paulo- vim me vingar dos socos que esse viado me deu.

Martins- eu pensei que você já estivesse fora do estado. 

Paulo- eu pensei em fugir, sim. Mas o meu desejo de vingança foi maior.

Felipe- Paulo, desiste dessa vingança sem sentido. Vai embora do estado antes que você seja preso. 

Paulo- pra você, pode ser uma vingança sem sentido. Mas pode ter certeza que eu não penso assim. Você me bateu, e vai pagar por isso.

Felipe- mas você também me bateu.

Paulo- não me importo. Vou matar você, e esperar a Verônica chegar para enfiar uma bala na testa dela.

Martins- vai embora agora, pai. Ou eu chamo a polícia. 

Paulo- se você se mexer, eu atiro em você. 

Martins- quero ver se você vai ter coragem de atirar em mim.

Martins começa a gritar por socorro. Paulo atira no vaso, próximo a Martins. Ele para de gritar.

Paulo- se você quer chamar atenção do segurança, melhor parar. Matei ele antes de entrar aqui.

Martins (Bravo)- seu monstro, ele era jovem. Tinha a vida toda pela frente. 

Paulo- Como se eu me importasse.

Felipe percebe que Paulo não está com a arma apontada para ele. Felipe dá uma cotovelada na barriga de Paulo, e se agarra no braço dele. A arma de Paulo cai no chão, e os dois começam a trocar socos. Martins observa a briga, e liga para polícia.

Martins (Celular)- Alô, polícia? Manda uma viatura aqui em casa, rápido. Meu pai tá ameaçando matar todo mundo. Na casa da Verônica da Nóbrega. Venham rápido!

Martins desliga a ligação. Paulo empurra Felipe no chão e pega uma faca.

Paulo- agora você morre, viado.

CASA DA FAMÍLIA LIMA / SALA / INT- NOITE / CONTINUAÇÃO DA CENA ANTERIOR.

*Paulo tenta esfaquear Felipe. Felipe segura o braço de Paulo. Martins pega a arma do chão e aponta para o pai.

Martins- Pai, larga essa faca agora! Ou eu atiro.

Paulo e Felipe continuam segurando a faca. Paulo dá uma cabeçada em Felipe, e enfia a faca nele. Martins grita. Paulo puxa a faca e encara Martins.

Paulo- esse já era. Agora só falta você e sua mãe.

Martins- vai pro inferno, seu homofóbico de merda!

Martins atira em Paulo. O tiro bate no peito dele. Paulo solta a faca, encara o filho, e cai no chão. Morto.

Martins corre na direção de Felipe, e o segura nos braços.

Martins- Felipe, você tá bem?

Felipe (com expressão de dor)- tô bem sim. A facada bateu de raspão no meu braço. 

Martins pega um pano e enrola no braço de Felipe.

Martins- enrola isso no seu braço, vai estancar o sangue. 

Verônica entra em casa e se assusta ao ver Paulo morto, e Felipe machucado.

Verônica- o que aconteceu aqui?

Martins, Felipe e Verônica se encaram.

PARQUE DE DIVERSÃO / BARRACA DE ALGODÃO DOCE / EXT- NOITE / CENA 3.

Fábio e Miguel estão sentados em uma cadeira, comendo algodão doce.

Miguel- hoje foi um dos melhores dias da minha vida, pai.

Fábio- pra mim também. Eu sempre quis ter um filho mais velho, sabe? Estava só esperando o Kauã ficar com a sua idade para conversar com ele sobre assuntos de adolescentes.

Miguel- já tínhamos intimidade de tio e sobrinho, então fica mais fácil. Quer saber do que?

Fábio- já teve a sua primeira vez?

Miguel- Sim, com 14 anos.

Fábio- ai sim. Foi bom?

Miguel- foi estranho de primeira, mas depois eu me acostumei.

Fábio- comigo foi assim também.

Miguel olha o celular.

Miguel- pai, já está ficando tarde. Vamos embora? 

Fábio- vamos!

Miguel- a gente pode sair de novo outro dia?

Fábio- claro que sim. Vamos se encontrar todo dia a partir de hoje.

Miguel- espero que sim. Eu sei que só descobrimos que somos pai e filho agora, mas eu já te amo tanto.

Miguel abraça Fábio.

Fábio- Eu também te amo muito, filho.

Fábio abraça Miguel. Cai uma lágrima do olho de Fábio, de tanta emoção.

Miguel- vamos?

Fábio- vamos! 

Miguel e Fábio levantam. Eles saem do parque.

MANSÃO DA FAMÍLIA LOURENÇO / QUARTO DE CLARA / INT- NOITE / CENA 4.

Clara está com o celular na orelha. A atendente do hospital atende.

Clara (Celular)- oi, é do hospital?

Atendente (Celular)- Sim, qual seu nome?

Clara (Celular)- Clara Lourenço, sou amiga da Alice Castelino. Ela está nesse hospital. 

Atendente (Celular)- o doutor deixou seu nome salvo aqui na lista da Alice. Você quer saber o que?

Clara (Celular)- quando eu vou poder visitar ela?

Atendente (Celular)- amanhã de tarde ela já está disposta para receber visitas. 

Clara (Celular)- Graças a Deus. Então amanhã de tarde estou ai. Obrigada e boa noite.

Clara encerra a ligação. Ela começa a falar sozinha.

Clara- amanhã eu descubro o que aconteceu com a Alice. E meu santo não me engana, sei que foi a Carol.

Clara deita na cama.

Clara- sua batata tá assando, Carol. 

Ela começa a rir. Feliz.

CASA DE ESTHER / SALA / INT- NOITE / CENA 5. 

Esther está deitada no sofá. Dormindo. Miguel entra em casa e observa Esther dormindo.

Miguel- mãe? 

Esther acorda.

Esther- oi, filho. 

Miguel- o papai me deixou aqui na frente. 

Esther- Como foi sua noite com seu pai? Se divertiram?

Miguel- bastante, e conversamos muito também.

Esther- que bom, meu filho. 

Miguel- o que aconteceu? 

Esther Apenas reviravoltas da vida, Miguel. Eu escondi seu pai de você, e acabei recebendo duas vezes pior a mesma coisa.

Miguel- Como assim?

Esther- sua vó me contou sobre o meu passado, e é muito complicado de explicar.

Miguel- então é coisa ruim, né? 

Esther- Sim, bem ruim. Só falo uma coisa, a Olívia não é minha mãe de sangue. Eu fui adotada.

Miguel- sério? Mas como?

Esther- uma longa história, e não estou adotada fim de falar sobre isso agora. Quem sabe outro dia.

Miguel abraça a mãe.

Miguel- eu sei que você está bem triste, assim como eu também estava. Mas fique sabendo que você pode contar comigo pra tudo.

Esther- eu sei, meu filho. E agradeço por isso.

Esther deita no colo de Miguel, e começa a chorar. Miguel faz carinho na cabeça da mãe.

CASA DA FAMÍLIA LIMA / SALA / INT- NOITE / CENA 6. 

Verônica está cuidando dos ferimentos de Felipe. Martins está sentando, em choque.

Verônica- eu vou entrar em contato com o Willian. Vou perguntar o que vamos fazer.

Martins- acho que não temos muito tempo. Eu chamei a polícia antes de atirar no meu pai.

Verônica- o que? Era pra você ter avisado antes.

Martins- eu esqueci, foi tanta coisa pra pensar.

Uma viatura da polícia para na frente da casa deles.

Felipe- merda!

Verônica- e agora, o que a gente faz?

Martins- eu vou me entregar.

Verônica- não, nem pense nisso.

Martins- mas eles vão querer saber o que aconteceu, mãe.

Um policial bate na porta, e avisa que vai arrombar se ninguém abrir. Verônica abre a porta.*

Policial- eu recebi uma denúncia, falando que um homem queria matar todos da casa. A denúncia procede?

Verônica- Sim, e já está resolvida.

Policial- Como assim?

Verônica- eu matei o meu ex marido. Para defender minha vida, o meu filho e o namorado dele.

Policial- o que? Posso entrar? 

Verônica- entra.

O policial entra, e observa o corpo de Paulo.

Policial- quem deu um tiro nele?

Verônica- eu. Eu matei o Paulo. 

Policial- eu não sei o motivo que fez a senhora atirar no seu marido. Mas, você precisa me acompanhar a delegacia.

Martins- mãe, não. 

Verônica- pode deixar, meu filho. Eu sei como funciona isso tudo, amanhã mesmo estou livre.

Policial- vou chamar outros policiais. A senhora fique aqui dentro.

O policial sai de dentro da casa de Verônica. Martins encara a mãe.

Martins- não era pra você ter feito isso.

Verônica- eu não vou ficar presa por muito tempo, Martins. E se você fosse preso por matar o próprio pai, seu futuro estaria destruído.

Martins- desculpa, mãe.

Verônica abraça o filho.

TAKES DE SÃO PAULO AO AMANHECER / PESSOAS ANDANDO NA AVENIDA PAULISTA / CENA 7. 

CASA DA FAMÍLIA VASCONCELOS / QUARTO DE CAROL / INT- DIA / CENA 8.

Kauã está mexendo nas coisas de Carol. Ele pega o diário de Carol dentro de uma gaveta. Junto com o cadeado do diário, tem uma chave. Ele pega a chave e senta na cama da irmã.

Kauã- espero que essa chave abra a porcaria desse cadeado.

Ele coloca a chave no cadeado. Vira a chave pro lado e consegue abrir.

Kauã- Isso! Finalmente vou descobrir os segredos da Carol.

Kauã começa a ler o diário de Carol. (A cena acontece de forma acelerada, e foca apenas nas expressões de medo e surpresa de Kauã).

Kauã- Como que ela foi capaz de fazer atrocidades nesse nível?

Ele guarda o diário dentro de uma bolsa pequena. Depois ele sai do quarto da irmã.

ORFANATO DE MENINAS SANTA MARIANA / ESCRITÓRIO / INT- DIA / CENA 9.

Joana está sentada em sua cadeira. Tomando conta de algumas Papeladas. O telefone toca, e ela atende.

Joana (Celular)- orfanato de meninas Santa Mariana. Bom dia.

Heitor (Tony Ramos)- olá, eu queria perguntar sobre uma garota. Que eu estou procurando a três anos para falar a verdade

Joana (Celular)- ela é parente sua?

Heitor (Celular)- não, ela é uma das minhas pacientes. Meu nome é Heitor Fagundes Neto, um dos melhores psiquiatras da América do Sul. E a garota que eu estou procurando é extremamente perigosa.

Joana (Celular)- mas aqui no orfanato só tem crianças, não temos adultas.

Heitor (Celular)- eu sei disso. Por isso eu estou ligando para todos os orfanatos de São Paulo. A paciente se chama Sabrina Minerato de Alcântara, ela tem uma doença de nanismo. E é extremamente perigosa. Provavelmente ela mudou de nome, e tem as características de uma adolescente de 14 ou 15 anos. A Sabrina matou 8 pessoas pelo que sabemos, e todas da mesma forma.

Joana (Celular)- que horror, como ela mata?

Heitor (Celular)- colocando fogo na casa das vítimas. Normalmente ela é adotada por uma família, e tenta seduzir o próprio pai. Se ela não conseguir, mata o pai e depois todo o restante da família em um incêndio. 

Joana (Celular)- espera, em um incêndio?

Heitor (Celular)-* Sim, você conhece alguma garota com essas características?

Joana (Celular)- conheço sim, ela entrou no orfanato como Carol. E foi adotada há alguns meses por uma família.

Heitor- Mande uma equipe de segurança para casa dessa família o mais rápido possível. Essa menina pode estar se preparando para atacar a qualquer momento. Em algumas horas eu chego aí em São Paulo.

Joana- vou acionar a polícia, não se preocupe. 

Joana desliga a ligação e sai correndo do seu escritório. 

HOSPITAL / QUARTO DE ALICE / INT- DIA / CENA 10.

Alice está deitada na cama, acordada. Clara entra no quarto dela.

Clara- Alice, tudo bem?

Alice- oi, Clara. O que você tá fazendo aqui?

Clara- vim ver se você está bem, e te perguntar uma coisa.

Alice- bem você sabe que eu não estou. Faça a outra pergunta. 

Clara- você se lembra o que aconteceu pra você cair da escada? 

Alice- Lembro, só que não tive tempo de falar com ninguém. E também estou com medo.

Clara- medo do que? Foi a Carol que te empurrou

Alice- foi. Ela me empurrou depois de eu ver ela beijando o professor Henrique. 

Clara- sério isso?

Alice- Sim,  por quê? 

Clara- era isso que eu queria que você falasse. Agora a máscara da vadia pequena da Carol vai cair.

Close em Clara. Feliz por descobrir a verdade.

FIM DO 18° EPISÓDIO

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