MEXEU COM A PESSOA ERRADA
Algumas horas antes na clínica tão distante... Katlen estava prestes a receber suas doses diárias de tratamento como todos os dias. O que os enfermeiros não sabiam é que ela fingia tomar os remédios.
Em alguns dias da semana, era necessário receber aplicações para melhores efeitos de manter o paciente sem reações.
Como os procedimentos eram sempre os mesmos, Katlen Machado tinha articulado um plano de fulga, e para dar certo teria que ter alguém novo na equipe de enfermagem na área.
Enfermeira - Olá, sou nova por aqui! Meu nome é Fabiana. Aqui estão seus comprimidos. (deixa a bandeja numa mesinha) - Só um instante, vou preparar a sua aplicação!
Katlen estende a mão para pegar os comprimidos e o copo de água, e finge tomá-los na frente da enfermeira.
Katlen - Posso te fazer uma pergunta?
Enfermeira - Claro!
Katlen - Você tem medo de demônios?
A enfermeira olha demonstrando um pouco de medo e responde:
(...) - Não acredito nessas coisas...
Katlen - Pois deveria acreditar, porque eles existem e aqui dentro deste quarto têm um bem maligno. (expressa satisfação) - Eles não te contaram sobre o meu caso? (pausa de silêncio) - Pelo visto não! Devem ter mentido pra você, assim não teria medo de enfrentar tamanho perigo.
Enfermeira (finge não escutar) - Pronta para mais uma boa noite de sono?
Quando Katlen vê que vai receber a dosagem, começa a retorcer na cama como se tivesse numa sessão de exorcismo.
A enfermeira novata fica totalmente assustada com a situação que deixa a seringa cair no chão.
Katlen - Me ajuda! O demônio está me possuindo!
Enfermeira - Tenha calma mocinha, vou chamar por ajuda!
Katlen - Não!!! Me desamarra, antes que ele me faça algum mal! (começa finger ter uma convulsão)
A enfermeira volta e começa tirar todas as cintas e desamarra a camisa de força; dando todo apoio possível.
Enfermeira - Espere só um momento que vou chamar a equipe! Eles são mais experientes e vão saber te ajudar!
Katlen - Não é mais necessário, estou bem melhor! O perigo foi embora e você me salvou!!! (dá um abraço)
Enfermeira - Mesmo assim, é preciso avisa-lós!
Quando a enfermeira está prestes a sair do quarto, Katlen pega a seringa do chão e aplica no pescoço da (...), e em seguida foge, com toda cautela possível.
Do lado de fora, Sarah vê Katlen passar correndo e sai do carro...
Sarah (grita) - Ei Katlen, aqui!
Katlen acha estranho a tal moça saber seu nome, e mais estranho ainda estar ali fora (durante a noite) com um carro no meio do nada. Então ela resolve ir até Sarah pra tirar suas conclusões.
Sarah - Ainda bem que conseguiu fugir, cadê seu irmão?
Katlen - Do que está falando?
Sarah - Seu irmão entrou lá dentro procurando por você; não estava com ele?!
Dentro da clínica, Tony olha pra enfermeira desacorda no chão e percebe na hora que sua irmã escapou.
Na hora de ir embora, acaba surgindo um imprevisto. Vários guardas armados aparece cercando o corredor.
Guarda - Mãos pra cima ou vamos ser obrigados a atirar!
Tony dá meia volta e levanta as mãos como foi pedido.
EPISÓDIO 10 - MALDADE SEM FIM
Em tempo real logo após a minha humilhação, os pedidos da minha expulsão na escola LUCENY foi de imediato, choveu igual panfleto nos dias de eleições e dessa vez era pra valer.
A grande maioria dos alunos me olhava com cara feia e o pior, que continuavam me chamando de assassina, como se eu tivesse matado alguém durante toda minha vida.
Enquanto eu estava arrumando minhas coisas numa sala reservada à pedido do diretor Ferraz, minha rival resolveu entrar pra tirar meu momento de sossego.
Katlen - Pelo visto foi preciso engolir muita água na praia pra sentir na pele o mal que causou nas vidas alheias.
Anna - Acha que pode me comparar com a sua família? Gentinha que não pensa duas vezes antes de matar e roubar vidas inocentes. Quer mesmo discutir sobre estragar vidas?!
Katlen - Não acho que meus pais tenham culpa nessa história. Se eles fizeram algum mal, foi por proteção!
Anna (inconformada) - Ata! Então o seu pai resolve trair o melhor amigo, no qual jurou lealdade, arrancando toda as ideias de um projeto enriquecedor e se não bastasse, a mãe resolve contratar bandidos nojentos para matá-lo. (dá a volta em Katlen) - E agora você vem me dizer que foi por proteção, que não teve nenhuma maldade? Pergunta pra sua mãe o que ela fez com seu pai, já perguntou?
Katlen - O que tem meu pai?
Anna - Digamos que o mesmo lado da moeda que caiu pro meu pai, caiu pra ele também!
Katlen - Jamais minha mãe mataria ou mandasse alguém matar meu pai, não é da índole dela fazer essas coisas.
Anna - Então pergunte, tenho certeza que você vai saber quando ela estiver falando a mentira ou a verdade. (arruma os materiais escolar) - Só espero que todo esse sofrimento causado, que vem se alastrando durante anos em nossas famílias; que um dia acabe. (pega a mochila e sai da sala)
Andar encarando os alunos nos corredores foi horrível, me fez sentir como uma presidiária.
Ao sair da escola, respirar o ar puro foi como lavar a alma.
Sarah (Grita) - Anna, espera! (corre até Anna) - Estou de carro, não quer uma carona? Precisamos resolver muitas coisas que ficaram mal entendidas.
Anna - Pelo que eu saiba, não temos nada para resolver, estamos bem resolvidas.
Sarah - Não tire conclusões precipitadas sobre mim, estou aqui pra te ajudar no que for preciso. (entrega um envelope vermelho)
Anna - O que é isto?
Sarah - Um ingresso pro melhor parque de diversões da cidade. Fiquei sabendo que estão nas festas comemorativas de Halloween!
Anna - E o que isso tem haver comigo?
Sarah - Um passarinho me contou que Cintia vai estar lá... não quer aproveitar a oportunidade e acertar as contas?
Anna - Antes de tudo, como ficou envolvida nisso tudo? Porque pra saber os próximos passos de uma assassina perigosa foragida, o buraco deve ser mais fundo do que eu pensava. (encara fixamente) - Afinal Sarah, o que tanto esconde?
Sarah - Ainda não posso dizer! Só peço que confie em mim!
Anna - Nunca! (sai andando)
Sarah - Não vai aceitar minha carona?
Anna - Dispenso! (mostra o dedo do meio)
Sarah respira fundo, passa as mãos no cabelo e acaba pescando um momento romântico.
Jonas não conseguia disfarçar seu olhar para Erick, pois cada dia que passava... seu amor crescia imensamente.
Sarah - Parece que o jovem colorido aqui está apaixonado! (acende um cigarro)
Jonas - Impressão sua, apenas estou admirando a natureza.
Sarah - Sabia que ele já veio até mim perguntar de você?
Jonas - Quem?
Sarah - A natureza! (faz um olhar de deboche e oferece o cigarro, mas Jonas recusa) - Ele queria saber se eu te conhecia, e para a minha curiosidade disse que sim! (inala a fumaça e por segundos solta) - Queria saber até onde ele queria chegar e pelo jeito, parece estar bem interessado.
Jonas - Mas fiquei sabendo que ele têm namorado, e que vão fazer três anos de namoro.
Sarah - Quando alguém está interessado, a pessoa quer tentar algo diferente, do tipo ficar ou ter algo sério. No caso dele, com certeza o atual namoro não está dando muito certo e ele quer largar.
Jonas - E como sabe disso tudo?
Sarah - Porque ele mesmo me contou, que o relacionamento dele não está dando muito certo, que vivem brigando por qualquer coisinha.
Jonas - Já ouvi um boato que o namorado dele é muito ciumento, que vigia todas as redes sociais e momentos. Só não vigia os passos porque ele mora em outra cidade, ou seja, é um namoro à distância.
Sarah - Pois então, você deveria chegar nele e demonstrar o que sente, seus sentimentos, suas vibrações. Com jeitinho tudo vai dar certo, pode acreditar.
Jonas - E por que está me dando esses conselhos? Nem te conheço direito!
Sarah - Sei que foi amigo de Anna Maristela durante um tempo, e preciso que me faça um favor! (dá um sorriso falso)
Minha mãe tinha reunido todas as amiguinhas de Bárbara no palacete para distrair o momento de tensão.
Regina - Meninas, vocês comeram todos os chocolates da mesa, e agora?
Através da câmera (no televisor), onde o perigo rondava...
Cintia (off) - Não precisa entrar em pânico garotinhas, a titia Cintia vai levar uma caixa de doces só pra vocês.
UMA HORA DEPOIS...
Barbara está brincando com as amigas no jardim que fica bem na frente do palacete, quando de repente Cintia aparece toda fantasiada de fada.
Cintia - Than ram!!!
Barbara - Olha meninas, uma fada!!!
Cintia - Ouvi lá do mundo das fadas que os doces aqui da festinha acabaram! É verdade?
Todas respondem: Sim!
Cintia - Então tenho uma surpresa pra vocês! (ajeita a arma na cintura que está quase caindo) - No meu unicórnio disfarçado de carro trouxe um monte de doces! Você... (aponta para Bárbara) - Pode me ajudar a pegar no carro? São muitos doces!
Barbara inocente... acaba aceitando e acompanha toda feliz. Cintia abre a porta de trás do carro e faz um pedido.
Cintia - Meu anjo, pode entrar lá dentro e pegar aquela caixa? Minhas assas estão machucadas e não posso ficar pegando peso?
Barbara - E cadê suas assas?
Cintia - Estão bem escondidas dentro das minhas roupas. Assim que você pegar aquela caixa, te mostro elas, pode ser?!
Barbara olha desconfiada, só que mesmo assim entra dentro do carro para pegar a tal caixa de doces.
Cintia não pensa duas vezes e bate a porta, travando para que Bárbara não consiga abrir e escapar.
Cintia (olha para as demais) - Que vocês engordem comendo muito doces, para que eu possa voltar e comer todas vocês!!! (dá uma gargalhada e entra no carro)
As meninas gritam e saem correndo de apavoradas para dentro do palacete e avisa Regina do acontecido.
Regina - As meninas disseram que tinha uma bruxa lá fora e que levou Bárbara!
Marcelo - Só pode ser a Cintia! (pega a arma) - Avise os pais das meninas que vigiem a casa e que mantenham-se em segurança, toda cautela é necessário nesse momento.
Cintia tira o disfarce da cara e dirige em alta velocidade olhando nos retrovisores.
Barbara (reconhece) - Foi você que matou a minha mãe!!!
Cintia - E vou matar você também!
Um carro da polícia se aproxima (tocando a sirene) e Cintia começa ficar preocupada.
Regina - Acelera mais Marcelo, estamos muito longe!
Marcelo - Estou acelerando o máximo que posso!!!
Bárbara pula pra cima de Cintia com muita raiva e começa puxar os cabelos da megera, e não satisfeita, bate a cabeça da (...) no volante varias vezes.
O carro fica desgovernado no meio da pista (quase batendo em outros veículos), mas Cintia consegue manter o controle.
Regina - O que está acontecendo?! (fica apavorada)
Cintia resolve frear o carro e pega pela camiseta de Bárbara e joga a garota pra trás com tudo, deixando um pedaço da roupa rasgada em suas mãos.
Segurando o pedaço da camiseta... Cintia olha para a barriga de Bárbara e vê um aparelho de rastreamento.
Cintia - Sua ordinária!!! (pega a arma)
Quando tudo parece estar perfeito, Cintia percebe que só existe duas saídas.
A primeira: o tempo é precioso e se matar a garota, com certeza será pega.
E segunda: fugir para que existam novas oportunidades de finalizar seu plano.
Cintia fez a escolha certa, jogou a garota pra fora do carro e fugiu. O policial Marcelo não contente, deixou Regina na pista para amparar Bárbara e continuou perseguindo, causando maior tiroteio.
Cintia chega em seu apartamento com ferimento de bala no braço esquerdo e leva um baita susto ao ver sua filha sentada na poltrona da sala.
Katlen - Parece que o seu destino está bem próximo! Logo estará fazendo companhia para o meu pai, o qual a senhora fez questão de matar. (encara friamente)
Continua...
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