Tons de Pele - #SétimoEpisódio
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Direção artística: Caio
Assunção
Personagens
deste episódio
Gustavo Sara Joás Alfredo
Paulo
Roberto Ana Carolina Samira
Alice
Geovane Téo Bianca Afonso
Allan Cléo Heloísa Hélio
Doroteia Eliza Doroteia Analu
CENA 1.
MANSÃO OLIVEIRA SIMÕES. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Paulo Roberto pergunta a Alfredo
Paulo
Roberto – Senhor Alfredo, o que você faz aqui?
Alfredo – Vim te
entregar essa carta.
Paulo Roberto recebe a carta de demissão e rasga.
Paulo
Roberto – Não vou assinar essa carta.
Alfredo – Você ficou
maluco? Porque rasgou a carta de demissão seu assassino de merda?
Paulo
Roberto – Primeiro, eu não sou o assassino da sua filha e segundo, você
abaixa esse tom porque está na minha mansão.
Alfredo – Não seja
ridículo, se você tem tudo isso foi graças a mim.
Paulo
Roberto – Graças a você? Alfredo, eu nunca escondi que eu era rico.
Tanto que quando o Banco Prisma enfrentou um grande colapso financeiro, fui eu
que fiz o banco se livrar das dívidas e liquidei todas elas. Você só tem nome,
mas não tem prestígio, não tem nada, nem a mansão onde você mora não lhe
pertence.
Alfredo – Maldito, o
que você com aqueles documentos que pedi para guardar.
Paulo
Roberto – Usei a meu favor. Fui eu que comprei a sua mansão com o
dinheiro das minhas ações no mercado, se esqueceu de que você estava falido?
Sem ter onde cair morto? Esqueceu-se de que me rebaixava de cargo e me colocar
nas filias do Prisma porque não suportava meu crescimento no banco?
Alfredo – Nunca fiz
isso com você.
Paulo
Roberto – Fez sim! Não me esqueci das piadas pejorativas que você fazia
só por eu ser negro.
Alfredo – Mas não
justifica você usar todos os bens a seu favor.
Paulo
Roberto – Tenho total direito para fazer isso e tem mais, os documentos
foram lavrados no cartório. Ou seja, sua mansão, seus aviões, jatinho
particular e suas propriedades agora para ser de meu âmbito.
Alfredo – Miserável!
Filho da puta, vou acabar com seu prestígio no mercado publicitário.
Paulo
Roberto– Se quiser acabar comigo, te dou todo o apoio. Porém, esses
documentos podem cair nas mãos dos jornalistas, eles iriam amar.
Alfredo
agride Paulo Roberto e os dois trocam socos. Ao escutar a confusão, Paulina
separa a briga e pergunta:
Paulina – O
que está acontecendo aqui?
Paulo
Roberto – Esse miserável veio me ofender.
Alfredo – Isso não
vai ficar assim. Escuta o que eu estou dizendo.
Paulina – Chega de
confusão senhor, por favor, se retire.
Alfredo se
retira, faz gestos obscenos na fachada da mansão, chama o empresário de macaco
e vai embora.
CENA 2.
ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Ana
Carolina conversa com Heloísa sobre as provas encontradas no escritório de
Paulo Roberto.
Ana
Carolina – Menina se lembra daquelas provas? Estão nas mãos do Joás
Heloísa – Joás é um
ótimo perito. Ele é muito melhor que a delegada.
Ana
Carolina – Não consigo confiar na delegada Sara. Ela passa uma péssima
impressão. Eu não posso dizer isso abertamente.
Heloísa – Porque
amiga?
Ana
Carolina –As militantes podem tratar isso como rivalidade feminina.
Heloísa – Mas você
não é obrigada a confiar na delegada que acusa seu marido pelo crime que ele
não cometeu.
Ana
Carolina – Ah, hoje em dia tudo beira ao extremo, estou até acostumada.
E ai, como anda seus clientes?
Heloísa – Sem
nenhuma novidade! Agora tenho que ficar presa num processo de divórcio de um
casal complexo.
Ana
Carolina– Minha Nossa Senhora, você só pega essas causas de divórcio.
Heloísa– Parece que
esses casais me amam.
Ana
Carolina– Enfim, vamos trabalhar.
Heloísa e Ana Carolina retomam os trabalhos.
CENA 3.
CASA DOS VIANA MIRANDA. SALA. INTERIOR. MANHÃ
No horário
do almoço, Allan passa em casa para conversar com Cléo.
Allan – E ai
Cléo, como anda as coisas aqui em casa?
Cléo – Agora se
lembrou de que tem casa? Que tem uma filha?
Allan – Sempre me
preocupo com você e com a Vitória
Cléo – Não
parece! Você dorme fora de casa, aparece aqui quando quer. Nem faço questão de
te procurar.
Allan – Mas eu
faço. Cléo entenda que meu trabalho é puxado, o trânsito do Rio é uma merda,
porque você não me compreende?
Cléo – Porque
cansei de ser a otária da história. Sei muito bem como é a sua rotina de Office
boy. Também sei que não é fácil encarar a realidade sendo chamado de assassino
pelas pessoas, ser confundido com um bandido. O que não me entra na cabeça são
seus sumiços, suas traições.
Allan – Eu nunca
te trai.
Cléo – Traiu
sim e com vagabunda da Mirinha.
Allan – Eu nunca
tive caso com ela. Se ela é louca por mim eu não posso fazer nada. Assim como
sei que Oliver é doente por você.
Cléo – Não toque
no nome desse cafajeste.
Allan – Eu apenas
disse a verdade!
Cléo – Então
pode voltar a trabalhar. Eu tenho que retornar para o Leblon, meu patrão me
espera.
Allan– Eu te dou
uma carona.
Cléo – Não
precisa, eu viro sozinha.
Cléo sai de casa e Allan observa a ex.
CENA 4.
MANSÃO DOS VIEIRA BASTOS. VARANDA. EXTERIOR. MANHÃ
Na varanda,
Hélio se encontra com Alice.
Hélio– Dona
Alice, trouxe aqueles documentos que você pediu.
Alice– Ótimo. E
ai, pagou aqueles rapazes que eu te pedi?
Hélio– Sim
senhora. E eles prometeram não abrir o bico.
Alice – Agora a
pouco questionei o Afonso e ele está assustado
Hélio – O que
ele te disse?
Alice – Ele quer
nos proteger andando armado dentro de mansão
Hélio – É tudo
papo furado. Ele é o verdadeiro assassino de Cindy e tenho como provar isso.
Alice – E porque
está tão interessado no assassinato da minha filha?
Hélio - Por nada
e você sabe que eu o amava.
Alice –Eu sei
disso, não precisa me dar explicações. Pode se retirar.
Hélio – Tenha um
bom dia.
Alice abre a pasta e dá um sorriso com o conteúdo.
CENA 5.
PRAÇA QUINZE. EXTERIOR. MANHÃ
Eliza
conversa com Doroteia sobre os namoros de Gustavo
Eliza – Enquanto
eu estiver no Brasil, Gustavo terá que parar com os namoricos dele.
Doroteia – Ih Dona
Eliza, eu se fosse você não se metia nisso. Já deu ruim quando tentei intervir.
Eliza – Eu não
gosto desses relacionamentos casuais. Essas mulheres não querem nada com ele,
só sexo.
Doroteia – A senhora
fala como se Gustavo fosse santo.
Eliza – Eu
conheço o irmão que tenho, e por isso que estou dizendo isso.
Doroteia – Falando
nele, está preparada para o julgamento dele?
Eliza – Posso
ser sincera? Não! Gustavo se meteu com gente que é maior que a gente.
Doroteia – Olha
pelo que eu sei, a família Vieira Bastos não é lá grandes coisas.
Eliza – Mas eles
são banqueiros, se esqueceu?
Doroteia – De que
adianta serem banqueiros falidos.
Eliza – O que?
Conta-me esse babado.
Doroteia – Vamos
aproveitar essa caminhada para te contar os pormenores.
Eliza fica chocada com as revelações feitas por Doroteia.
CENA 6. 9ª
DP. SALA DA DELEGADA. INTERIOR. MANHÃ
Joás pega o envelope da cadeira e fica pasmo com a quantidade de
dinheiro dentro.
Joás – Quanto
dinheiro!
Sara entra
e pergunta:
Sara – O que
você está fazendo aqui?
Joás – Eu é que
pergunto, que envelope é esse Sara?
Sara– Não sei
de envelope nenhum.
Joás– Estava
aqui na sua sala e cheio de dinheiro.
Sara– Eu
desconheço o conteúdo desse envelope e nem sei quem deixou ai.
Joás– Sara não
minta e me diga, você está sendo comprada pela família Vieira Bastos para
culpar os rapazes.
Sara– Não fale
o que você não sabe.
Joás– Está ou
não está se deixando levar por essa família? Diga-me!
Sara encara
Joás
Fim do episódio 07
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