Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Rivais - Cap 054 #ÚltimosCapítulos


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ABERTURA


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Capítulo 054

Começa onde terminou o capítulo anterior

Cena 001 // Casa de Maria // Manhã

Na porta de casa...

Maria – O que houve senhora? Por que está chorando?

(Pergunta a jovem preocupada)

Lucimar – Eu estou emocionada e feliz por ter reencontrado a minha filha.

Maria – Como assim?

Lucimar – Você é a minha filha, você se chamava Isabely, o nome que eu tanto gostava.

Maria – Não estou entendendo nada, alguém pode me explicar o que está acontecendo?

Vera – Ela vai te explicar Maria, fique calma.

Maria – Vera achei que as visitas não eram mais necessárias.

Lucimar – Eu quero poder explicar tudo a você minha filha.

Maria – Entrem, lá dentro a gente conversa melhor.

Lucimar e Vera entram...

Vera – Desde da minha última visita, vejo que o Júnior cresceu bastante.

Maria – Cresceu mesmo, acho que vai puxar o pai.

Lucimar – Vera você poderia nos deixar sozinha, eu quero conversar com ela em particular.

Vera – Eu vou lá pra dentro com o Júnior.

A assistente social pega a criança e vai para o quarto...

Lucimar – Agora a gente vai conseguir conversar em paz.

Maria – Eu quero entender, como a senhora pode ser a minha mãe?

(Pergunta a jovem desconfiada)

Lucimar – Eu e o seu pai Adelino, tivemos um caso no passado, eu era casada com outro cara.

Maria – Adelino eu conheço, ele me ajudou numa coisa, que não vem ao caso agora, continua contando.

Lucimar – Quando eu descobri que estava grávida, eu tentei de tudo pra esconder essa gravidez, mas não consegui, o Marcelo descobriu ela.

Maria – E o que você fez?

Lucimar – Eu esperei você nascer, quando nasceu, ele tomou você de mim.

FLASH BACK

Hospital // Quarto// Tarde

Marcelo – Me dá essa criança agora Lucimar.

Lucimar – O que você vai fazer com ela?

(Pergunta a jovem quase chorando)

Marcelo – Você nunca mais vai ver essa criança, ela não é fruto do nosso casamento.

Lucimar – É fruto do meu amor pelo Adelino, eu não vou deixar você pegar ela.

Marcelo – Não me faça perder a minha paciência com você.

Lucimar – Vai ter que me matar para pegar ela de mim.

Marcelo pega a criança a força...

Lucimar – Me devolve a minha filha, eu não quero você faça mal a ela.

(Grita a jovem chorando)

Marcelo – Diga a adeus para essa bastarda.

Ele sai com a criança no colo...

Lucimar – Minha filha não, devolve a Isabely, alguém pega a minha filha.

(Grita a jovem desesperada e chorando)

DE VOLTA AO PRESENTE

Lucimar – Foi assim que tiraram você de mim, minha filha, eu não pude fazer nada.

Maria – Eu não sei o que dizer, minha mãe adotiva nunca me disse isso.

(Diz a jovem quase chorando)

Lucimar – Desde daquele dia, eu escondi do seu pai Adelino que ele tinha uma filha.

Maria – Por que fez isso?

Lucimar – Medo, eu tinha muito medo do que aconteceria, mas o importante é que eu te reencontrei minha filha, depois de muitos e muitos anos.

(Diz a manicure emocionada)

Maria – Eu estou triste e feliz ao mesmo tempo, não consigo dizer o que estou sentindo agora.

Lucimar – Não precisa dizer nada minha filha, a gente não tem culpa das maldades que sofremos. Me dê um abraço filha, eu quero muito te abraçar.

As duas se abraçam emocionadas...

Maria – Depois de tudo que eu sofri ultimamente, saber que tenho uma mãe, me deixa tão feliz.

Lucimar – Eu estou feliz também, agora tenho duas filhas, a Maria e a Samara, quero ver vocês duas juntas comigo lá em casa.

Maria – Não sei o que dizer mãe.

As duas ficam se olhando emocionadas...

Cena 002 // Casa de Raquel // Manhã

Na sala...

Eduardo – Você só pode estar de brincadeira comigo tia, eu não posso ser filho dele.

(Diz o jovem surpreso)

Raquel – Mas você é, sua mãe escondeu de todos isso, pois tinha vergonha de dizer que você Eduardo, nasceu de um programa que ela fez com ele.

Eduardo – Programa? Você está querendo me dizer que a Rita era prostituta?

(Pergunta o mecânico quase chorando)

Raquel – Exatamente, ela nunca contou isso a ninguém, só pra mim é claro.

Eduardo – Eu não consigo acreditar nisso, isso só pode ser um pesadelo.

(Diz o jovem chorando e nervoso)

Raquel – Eduardo, a sua mãe e o Antônio se conheceram numa boate, nessa boate ela fazia programa, e foi aí que ela e o Antônio se envolveram.

Eduardo – Minha mãe nunca me disse isso, ela sempre dizia que eu era filho do Tadeu.

Raquel – Ela tinha medo de você não aceitar ela, quando ela casou com o Tadeu, ela não era mais prostituta.

Eduardo – E enquanto a Flávia, ela nasceu de um programa?

Raquel – Depois que ela engravidou de você, eles tiveram a Flávia, mas ela não foi de programa, e sim do casamento que eles tiveram.

Eduardo – Droga, a minha mãe era prostituta, que vergonha eu estou sentindo agora.

Raquel – Era por isso que ela me fez jurar não contar nada pra você, pois sabia que você iria reagir assim.

Eduardo – Seja sincera comigo tia, a Flávia sabia disso? Ela sabia de tudo isso que você me contou.

Raquel – De mim ela nunca soube, a não ser que o pai de vocês tivesse contado, aí já não é comigo.

Eduardo – Acho que já ouvi tudo que precisava saber, esse passado nojento da minha família.

Raquel – Isso não é tudo Eduardo, já que estou falando tudo, eu vou te contar a verdadeira causa da morte da sua mãe.

Eduardo – Ah não, tem mais coisa?

Raquel – Sim, a sua mãe não morreu naturalmente, ela foi assassinada pelo Antônio.

Eduardo – Como é que é?

Raquel – A sua mãe descobriu um caso do Antônio e descobriu também que ele traficava pessoas, então o seu pai e a Flávia armaram a morte de sua mãe, na época a Flávia tinha 19 anos e já ajudava o pai nesse negócio sujo

(Diz a secretária com raiva)

Eduardo – Deixa eu ver se eu entendi, está me dizendo que a Flávia ajudou na morte da própria mãe dela?

(Pergunta o jovem surpreso e com raiva)

Raquel – Sim, a Flávia não é essa flor de pessoa que vocês conhecem, essa mulher não presta, é uma verdadeira bandida.

Eduardo – Mas isso não vai ficar assim, ela vai se arrepender de ter feito isso, a se vai.

O mecânico sai nervoso da casa da tia...

Raquel – Volta aqui Eduardo, você não pode sair desse jeito, vai acabar sofrendo um acidente.

(Diz a tia preocupada)

Ela pega o carro dela e segue o sobrinho...

Cena 003 // Casa de Cleiton // Manhã

Na sala...

Cleiton – Já faz uma semana que a Gaby viajou e até agora não voltou.

Pedro – Ela deve estar resolvendo aquele assunto da mãe dela, relaxa filho.

Cleiton – Sei não pai, e se ela me trair ou me trocar por outro?

Pedro – Ela não vai fazer isso, ela te ama, dá pra perceber isso.

Cleiton – Sei não hein, no mundo de hoje não dá para confiar em ninguém.

Pedro – Em vez de ficar preocupado pensando na Gaby, deveria pensar num jeito de contar para o Sandro a armação sua com o Ricardo.

Cleiton – Eu já disse que na hora certa o Sandro vai saber, calma, eu não vou fugir da minha responsabilidade.

Pedro – Pelo visto parece que vai, só fica pensando em Gaby.

Cleiton – Eu vou pro meu quarto, daqui a pouco eu tenho que sair, vou me trocar.

Pedro – Você não gosta de ouvir verdades, por isso está fugindo da sua.

Cleiton – Vê se não enche, me deixa em paz pai.

Ele sobe para o quarto e bate à porta...

No quarto...

Cleiton se senta na cama e resolve ligar para Gaby...

Cleiton – Ela vai se ferrar senão me atender agora.

Gaby – Amor? Que saudades de ouvir sua voz.

Cleiton – Sou eu amor, eu estava com saudades e por isso te liguei.

Gaby – Será mesmo que ligou por isso?

(Pergunta a jovem desconfiada)

Cleiton – Sim, eu precisava ouvir sua voz pra me acalmar.

Gaby – Ainda bem que ligou amor, eu estou voltando dentro de dois dias, eu estou terminando uma coisa para minha mãe, amanhã será o ponto final dessa história do meu pai com a minha mãe.

Cleiton – Graças a Deus, eu já não aguento mais ficar aqui sem você amor.

Gaby – Calma daqui dois dias eu estou voltando, aguenta mais um pouco, agora preciso desligar senão vai acabar meus créditos, depois a gente se fala.

Cleiton – Ok amor, te amo.

Gaby – Eu também te amo, e te amo muito hein, não esqueça disso.

*A jovem desliga...*

Cida se aproxima...

Cida – Esse seu marido se preocupa muito com você né filha.

Gaby - Sim, sinal que gosta de mim não acha?

Cida – Sim, mudando de assunto, está preparada para amanhã à tarde?

Gaby – Sempre estou preparada, inclusive já achei o falso fiscal, está quase na hora da gente dá o troco naquele canalha.

Cida – Assim que se fala filha, seu pai vai pagar muito caro por ter feito isso com a gente.

(Diz a doceira confiante)

Cena 004 // Casa de Maria // Manhã

Na sala...

Lucimar – Agora eu preciso ir minha filha, tenho que resolver umas coisas, mas antes eu quero te fazer um convite.

Maria – Qual?

Lucimar – Vem morar comigo filha, eu quero recuperar o tempo perdido, ter as minhas duas filhas juntas.

Maria – Eu vou pensar mãe, não posso tomar uma decisão desse tipo sem antes pensar.

Lucimar – Tem razão, me leva para se despedir do Júnior?

Maria – Claro, vem comigo mãe.

As duas vão juntas de mãos dadas até o quarto...

Vera – O Júnior acabou de pegar no sono, eu estava brincando com ele.

Maria – Ela quis vim se despedir do Júnior.

Lucimar – Estou tão feliz em saber que tenho um neto, o meu sonho sempre foi ter um neto e agora estou realizando ele.

Vera – Eu vou te esperar lá fora, com licença.

Vera se retira...

Lucimar – Posso pegar ele filha?

Maria – Claro, não precisa nem pedir para mim mãe.

Lucimar pega Júnior no colo e se emociona...

Lucimar – Hoje eu ganhei dois presentes de Deus, reencontrei minha filha e conheci o meu neto, ele é a sua cara Maria.

Maria – Eu achava que ele tira a cara do pai dele, mas acho que me enganei.

Lucimar – Quem é o pai dele?

Maria – O Eduardo, o irmão da Flávia, só Deus sabe o que eu passei nas mãos dessa mulher.

Lucimar – Essa mulher eu não conheço pessoalmente, mas posso afirmar que é uma pessoa má, ela prejudicou a minha filha no passado e continua prejudicando.

Maria – Tenho tanta pena do Eduardo, ele é cego, não consegue enxergar a irmã que tem, já cansei de alertar.

Lucimar – Tem gente que não consegue enxergar maldade nos outros, e o Eduardo é assim pelo que você me falou agora.

Maria – Se a Flávia não tivesse aprontado comigo, hoje eu estaria com o Eduardo criando o nosso filho.

(Diz a jovem triste)

Lucimar – Logo vocês vão estar juntos, a mentira nunca prevalece nesse mundo, uma hora ou outra, ela sempre é descoberta.

Maria – Deus te ouça mãe, sinto tanta falta do Eduardo, você nem imagina.

Lucimar – Você deve amar muito ele, eu vejo isso nos seus olhos.

Maria – Sim, a única coisa que me deixou de pé até hoje foi o Júnior, por ele eu fui obrigada a fazer coisas que eu nunca fiz na minha vida, só de lembrar eu me sinto mal.

Lucimar coloca Júnior no berço e se aproxima da filha e diz...

Lucimar – Esquecer totalmente a gente nunca consegue, sempre haverá algo que nos fará lembrar, por isso precisamos sempre lutar contra essas lembranças ruins.

Maria – Tem razão, preciso ser forte e tentar esquecer um pouco do que aconteceu comigo, não vai ser fácil, mas também não vai ser difícil.

Lucimar – Assim que se fala filha, agora me dê um abraço bem apertado e nunca se esqueça que você tem uma mãe que sempre estará do seu lado, pro que der e vier.

As duas se abraçam emocionadas...

Lucimar – Agora preciso ir minha filha, tenho outras coisas para resolver, sempre que precisar pode me ligar que venho correndo.

Maria – Pode deixar mãe, agora eu posso dizer que tenho uma mãe.

Lucimar – Fique bem minha filha, e lembre-se, depois da tempestade, vem a calmaria, tchau filha.

Maria – Nunca vou me esquecer disso, tchau mãe.

As duas se abraçam e em seguida a manicure se retira...

Do lado de fora...

Vera – Achei que iria morar lá dentro, já faz quase 30 minutos que estou esperando você.

Lucimar – Esperou por que quis, eu não mandei esperar.

Vera – Eu hein, eu só comentei.

Lucimar – Eu não me esqueci do que você aprontou comigo, agora me faça o favor de me deixar em paz.

A manicure se retira brava...

Vera – Isso que dá ajudar os outros, nem obrigado eu recebi.

(Diz a assistente social triste)

Cena 005 // Rua // Manhã

No carro de Raquel...

Raquel – Eu preciso dar um jeito de parar o carro de Eduardo, antes que aconteça uma tragédia.

Ela acelera e tenta se aproximar do carro do sobrinho...

No carro de Eduardo...

Eduardo está dirigindo e se lembra do que Raquel lhe contou...

FLASH BACK

Raquel – Mas você é, sua mãe escondeu de todos isso, pois tinha vergonha de dizer que você Eduardo, nasceu de um programa que ela fez com ele.

Eduardo – Programa? Você está querendo me dizer que a Rita era prostituta?

(Pergunta o mecânico quase chorando)

Raquel – Exatamente, ela nunca contou isso a ninguém, só pra mim é claro.

Eduardo – Eu não consigo acreditar nisso, isso só pode ser um pesadelo.

(Diz o jovem chorando e nervoso)

Raquel – Eduardo, a sua mãe e o Antônio se conheceram numa boate, nessa boate ela fazia programa, e foi aí que ela e o Antônio se envolveram.

Eduardo – Minha mãe nunca me disse isso, ela sempre dizia que eu era filho do Tadeu.

DE VOLTA PRESENTE

Eduardo – Isso é mentira, eu não sou filho de uma prostituta, eu não nasci de um programa que ela fez.

(Diz o mecânico nervoso e chorando)

Ele continua com o carro acelerado...

No carro de Raquel...

Raquel – Ele vai acabar batendo o carro, ele está correndo demais, eu preciso fazer alguma coisa.

(Diz a secretária preocupada com o sobrinho)

No carro de Eduardo...

Eduardo se recorda de várias lembranças com sua mãe, e começa a chorar...

Ele não vê um carro vindo na sua direção e acaba capotando várias e várias vezes...

Dentro do carro da Raquel...

Raquel – Eduardo, meu Deus, eu sabia que isso iria acontecer.

(Diz a secretária apavorada)

A mulher para o carro e desce...

Raquel – Preciso ligar para a ambulância, eu não consigo lembrar o número, e agora?

(Diz a mulher desesperada e quase chorando)

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