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ABERTURA
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SEMANAS
Capítulo
049
Começa
onde terminou o capítulo anterior
Cena 001
// Casa de Lucimar // Tarde
Na sala, perto da escada...
Adelino – Ela está, mas precisa de urgentemente de um médico,
chama a ambulância.
Samara – Eu vou chamar, espera aí.
A jovem pega o celular e chama a ambulância...
Enquanto
isso...
Adelino – Meu amor, não morre, eu preciso de você comigo, acorda.
(Diz o homem quase chorando)
Samara – Eu já chamei, eles estão vindo.
Adelino – Samara me responde uma coisa, quando você saiu, ela
estava limpando ou lavando alguma coisa?
(Pergunta o homem desconfiado)
Samara – Não, ela não é de lavar a escada da nossa casa.
Adelino – Se ela não é de lavar, Samara desculpa eu falar isso,
mas sua mãe foi vitima de um atentado.
Samara – Mas quem tem intenção de matar a minha mãe?
Adelino – Esqueceu que o Ronaldo está foragido, ele pode ter
invadido a sua casa e armado isso.
Samara – Ele não tem motivo para matar a minha mãe, a gente nunca
fez nada para ele.
Adelino – Ele pode não ter, mas pode ter sido pago para fazer
isso, fique aqui, acompanhe a sua mãe na ambulância e depois me fala para onde
ela foi levada, eu tenho que resolver uma coisa.
Samara – Aonde você vai Adelino?
Adelino – Eu não posso falar agora, mas na hora certa eu te falo.
Samara – Ok, boa sorte no que vai fazer.
Adelino – Eu vou precisar, me avise depois para onde ela for
levada.
Em seguida, o homem se retira da casa e Samara fica aguardando a
ambulância chegar...
Cena 002
// Casa de Vera // Tarde
Na sala...
Vera – Que bom ter você de volta em casa meu filho.
Sandro – Eu só vou ficar um pouco, quero logo avisar a Flávia que
estou solto.
Vera – Esqueça ela, passa a tarde comigo meu filho, eu estou com
saudades.
Sandro – Então vou ficar, tem almoço pronto?
Vera – Eu ainda não fiz, mas posso fazer rápido uma macarronada.
Sandro – Aquela comida da delegacia é uma merda, eu nem comi,
estou com uma fome.
Vera – Eu imagino, vai trocar de roupa e depois vem almoçar.
Sandro – Ok mãe.
Ele sobe para tomar banho e trocar de roupa...
Enquanto
isso...
Dentro do ônibus, Adelino diz...
Adelino – Eu tenho certeza que foi ela, e se foi, ela está ferrada
nas minhas mãos.
(Diz o homem com raiva)
Ele se lembra de uma ameaça de Vera para Lucimar...
FLASH
BACK
Casa de
Vera // 1980
Na
sala...
Adelino –
Calma Vera, não precisava ter agredido a Lucimar daquele jeito, ela não te fez
nada.
Vera –
Precisava sim, a minha vontade era de matar aquela mulher, ela está roubando
você de mim
Adelino –
Eu amo ela, você casou comigo sabendo disso.
Vera –
Casei com você pois eu te amo, aquela lá não te ama, ela só quer te usar.
Adelino –
Eu não vou ficar aqui discutindo com você, eu tenho mais coisa para fazer.
DE VOLTA
AO PRESENTE
Adelino – Eu vou tirar essa história a limpo do passado, agora
está tudo fazendo sentido, foi a Vera que tentou matar a Lucimar duas vezes no
passado e agora de novo, eu consegui lembrar dessa ameaça, foi dois dias antes
do primeiro atentado, meu Deus como eu pude ser tão cego.
(Diz o homem com raiva)
Cena 003
// Casa de Eduardo // Tarde
Na sala...
Eduardo – Meu pai já morreu, faz tempo, e ele não era assim.
Maria – Eu não estou falando desse pai de criação, estou falando
do seu pai biológico Antônio.
Eduardo – Não tenho nenhum conhecido com esse nome.
Maria – Tem sim, esse homem me deixou presa naquela boate, ele me
obrigou a se prostituir para ele.
Eduardo – Ninguém obriga ninguém a se prostituir.
Maria – Acredita em mim, eu estou falando a verdade, eu não
mentiria para você.
Eduardo – Se era isso que você tinha para me falar perdeu seu
tempo.
Maria – Quando você souber quem armou tudo isso, você não vai
acreditar.
Eduardo – Aposto que vai acusar a Flávia, eu tenho certeza disso.
Maria – Foi ela sim, ela que armou o meu sequestro e do Júnior,
foi ela que causou esse inferno na minha vida.
Eduardo – A minha irmã pode ser má, mas a ponto de cometer crime,
ela não seria.
Maria – O pior é que você não acredita em mim, quer saber de uma
coisa, eu vou embora, não adianta falar com você.
Eduardo – Espera Maria, termina de contar isso.
Maria – O resto você já sabe, acabei de te contar, mas tem outra
coisa pior para te contar.
(Diz a jovem quase chorando)
Eduardo – Eu não quero ouvir mais nada Maria.
Maria – Eu preciso te contar o que aconteceu comigo na boate.
Eduardo – Já disse que eu não quero saber de nada, bom já falou o
que tinha que falar, agora vai embora.
Maria – Pelo visto, você não quer saber mais de mim né.
Eduardo – Você mentiu para mim mais de duas vezes, eu não confio
mais em você.
Maria – Eu acabei de contar o que realmente aconteceu, isso não
muda nada?
Eduardo – Não muda nada, agora faça o favor de se retirar da minha
casa.
Maria – Ok, não vou obrigar você a acreditar em mim, eu vou lá
dentro pegar o Júnior.
A jovem pega o Júnior no quarto...
Eduardo – Mas será que ela está falando a verdade?
(Diz o mecânico pensativo)
Maria – Eu só quero que você saiba, que eu e o nosso filho amamos
você e muito.
Em seguida vai embora...
SÃO
PAULO
Cena 004
// Casa de Marcela // Tarde
Na sala...
Cida está assistindo TV e a Gaby chega...
Gaby – Eu nunca mais volto naquela casa mãe, só de olhar para
eles, eu tenho vontade de vomitar.
(Diz a jovem com raiva)
Cida – O que aconteceu filha?
Gaby – A mulher do pai queria me bater, mas eu a enfrentei.
Cida – Se ela encostar um dedo em você, eu não sei o que eu faço
com ela.
Gaby – Ela não é louca, eu sei brigar mãe, lembra aquela vez que
deixei a garota ensanguentada, eu deixo a Cristina igualzinha.
Cida – Mas enfim, como seu pai reagiu quando você contou o que
tínhamos combinado?
(Pergunta a doceira curiosa)
Gaby – Reagiu mal, com a nossa mentira, agora só falta a gente
achar um fiscal falso para concluir o plano.
Cida – Isso é fácil, eu vou falar com aquele meu amigo, quem sabe
ele nos ajude.
Gaby – Eu quero ver a cara da Cristina, quando tiver que sair da
nossa casa mãe.
Cida – Vai ficar morrendo de ódio da gente, quero logo voltar para
lá.
As duas riem...
Gaby – Mudando de assunto, o que a Marcela queria conversar com
você mãe?
Cida – Você não vai acreditar no que ela me falou.
Gaby – Agora eu estou curiosa em saber, diga logo mãe.
Cida – Ela disse que está apaixonada por mim, vê se pode uma coisa
dessa.
Gaby – Mas ela está mesmo mãe, eu já reparei.
Cida – Eu não sou lésbica, eu amo o seu pai e tenho esperança de
voltar com ele.
Gaby – Mãe, presta atenção no que vou te falar, o seu casamento
com o meu pai, já deu o que tinha que dar, não tem mais volta.
Cida – Mas eu ainda amo ele, não consigo esquecer ele.
Gaby – Consegui sim, dê uma chance a Marcela para você ver que
esquece rapidinho.
Cida – Eu não posso filha, eu não gosto da Marcela do mesmo jeito
que ela gosta de mim, e além disso eu não sou lésbica.
Gaby – Eu vou tomar um banho, mas pensa no que eu te falei, você
pode estar perdendo a chance de ser feliz de verdade e não está percebendo.
Em seguida ela vai para o quarto dela...
Cida – Será que a minha filha está certa?
(Diz a doceira pensativa)
Cena 005
// Casa de Roberto // Tarde
No quarto do casal...
Cristina – Amor, precisamos fazer alguma coisa, não podemos deixar
que elas tirem a nossa casa.
(Diz a vilã preocupada)
Roberto – Não tem o que fazer, elas conseguiram dar a volta por
cima, agora não adianta e mesmo se desse, não adiantaria em nada.
Cristina – Você sabe muito bem o que fazer, e só você pode resolver
isso.
Roberto – O que você quer que eu faça?
Cristina – Dê em cima dela, ou mostre que está arrependido.
Roberto – Eu não vou fazer isso, não vou me humilhar para ela,
você sabe muito bem que não gosto disso.
Cristina – Não vou deixar que elas tirem a nossa casa amor, eu não
cheguei aqui para morrer na praia.
Roberto – Se o arrependimento matasse, eu não teria tomado essa
casa dela.
Cristina – Aquela vadia conseguiu nos enganar, e nos enganou muito
bem, que raiva que estou dela.
Roberto – Eu vou tomar banho e já volto.
Ele entra no banheiro...
Cristina – Eu não vou deixar barato isso, eu já sei o que vou
fazer.
Ela pega a bolsa dela e sai...
Cena 006
// Hospital // Tarde
Na sala de espera...
Samara – Cadê esse médico que não aparece com notícias da minha
mãe, estou muito preocupada.
Ela fica andando por lado por outro, olhando para o relógio...
O médico vem para falar com a Samara...
Médico – Boa tarde você é a filha da dona Lucimar?
Samara – Sou eu sim, como ela está Doutor?
Médico – Ela passa bem, porém precisa ficar em observação, com a
queda que sofreu, ela teve um desmaio, mas nada que afetasse o cérebro, fizemos
alguns exames de imagens e não deu nada.
Samara – Graças a Deus, fiquei com medo de que acontecesse algo
pior com ela, eu não estava em casa no momento do acidente.
Médico – Precisa ter cuidado, ela disse que tinha escorregado no
sabão.
Samara – Eu posso ver ela doutor?
Médico – Pode sim, ela está no quarto número 12
Samara – Ok, obrigada doutor.
Samara vai até o quarto da mãe...
Samara – Mãe está tudo bem?
Lucimar – Sim, só estou com uma baita dor de cabeça.
Samara – Fiquei muito preocupada com você, até o Adelino ficou.
Lucimar – Adelino? Ele estava com você?
Samara – Ele me encontrou na rua, disse que precisava falar comigo
sobre a Flávia, aí eu chamei ele para ir em casa comigo, para conversar, quando
chegamos encontramos a senhora caída no chão desacordada.
Lucimar – Eu não lembro direito do que aconteceu comigo, só sei
que quando eu vi, eu estava caída no chão e com muita água e sabão.
Samara – O importante é que você está viva mãe, isso que importa.
Lucimar – Conseguiu resolver o negócio lá na delegacia?
Samara – Sim, o Sandro agora está livre, e vou provar para o
delegado que foi a Flávia que destruiu o nosso salão de beleza.
Lucimar se lembra do que Anselmo disse...
Lucimar – Não foi a Flávia que armou contra o Sandro, quem
destruiu o nosso salão, foi o Anselmo, ele confessou para mim.
Samara fica surpresa com o que Lucimar lhe conta...
FORMA-SE
UM TABULEIRO DE XADREZ EM SAMARA
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