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ABERTURA
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Capítulo
048
Começa
onde terminou o capítulo anterior
Cena 001
// Casa de Lucimar // Manhã
Perto da escada...
Anselmo desce para conferir se Lucimar morreu...
Anselmo – Droga, ela não morreu, eu preciso dar um jeito de sair
daqui, antes que me peguem.
O vilão sobe para o quarto, arruma as coisas dele e em seguida
desce...
No
carro...
Anselmo liga para Flávia...
Anselmo – Sou eu, não desliga é rápido.
Flávia – Diga logo, eu estou com pressa.
Anselmo – O plano deu certo, ela morreu, não corremos mais o risco
dela me entregar para a polícia.
Flávia – Você se livrou do corpo dela?
Anselmo – Sim, agora eu vou sair do país, eu não posso continuar
aqui.
Flávia – Não vai sair de jeito nenhum, eu vou passar um endereço
de uma casa que eu tenho e quero que você escondido lá, e nem pense em fugir.
Anselmo – Então passa logo, não posso demorar Flávia.
Flávia manda o endereço pelo WhatsApp...
Flávia – Pronto eu já mandei para você, agora vai nesse endereço e
não sai de lá.
Anselmo – Ok, e quando vamos fugir juntos?
Flávia – Eu tenho que resolver uns assuntos ainda, assim que eu
resolver a gente sai do país juntos.
Anselmo – Ok, vou te esperar.
Flávia desliga...
Flávia – Ainda bem que está dando tudo certo os meus planos, não
corro risco de ninguém me entregar para a polícia, hahaha, eu sou mais esperta
que todos e me livrei de todos.
Ela pega uma taça de vinho e diz...
Flávia – Nada e ninguém vai me prender, eu não vou para a cadeia,
não vou mesmo.
(Diz a vilã confiante)
Cena 002
// Delegacia // Manhã
Na recepção...
O delegado chega...
Delegado – Que ocorrência demorada essa, ainda bem que deu certo e
libertamos o casal sequestrado.
Tadeu – Doutor, a Samara filha da Lucimar e a dona Vera querem
falar com você.
Delegado – Imagino o assunto, podem mandar elas irem na minha
sala.
Tadeu – Ok, você vai atender as duas juntas?
Delegado – Sim, não tem motivo de eu atender uma e depois a outra,
sendo que as duas tem o mesmo motivo.
Tadeu – Ok, eu vou chamar elas.
Delegado vai para a sala dele...
Tadeu – O delegado mandou vocês duas entrarem juntas na sala dele.
Vera – Eu não vou entrar na mesma sala que essa daí.
Samara – Não precisa me tratar assim, fique calma.
Vera – Eu não vou ter calma com você garota, e por favor não me
dirige a palavra.
Tadeu – O delegado está mandando, agora se você não quiser entrar
dona Vera, o problema é seu.
Samara e Vera entram juntas na sala do delegado...
Na sala
do delegado...
Delegado – Imagino já do que se trata o assunto de vocês duas.
Vera – Eu vim pagar a fiança para soltar o meu filho.
Samara – Não vai ser preciso você pagar a fiança dele.
Vera – Eu já disse para você não dirigir a palavra para mim
garota, some da minha frente.
Delegado – Olha o jeito que você fala com ela, eu exijo respeito
na minha sala.
Vera – Eu não posso respeitar a pessoa que colocou o meu filho na
cadeia.
Samara – Cometi um erro e sei que fiz errado e por isso eu estou
aqui delegado, eu quero retirar a queixa contra o Sandro.
Vera – Ah a consciência pesou né?
Delegado – Se você continuar me atrapalhando, eu vou pedir que se
retire, eu não vou permitir que você desrespeita a jovem.
Vera – Quer saber de uma coisa, eu vou falar com você depois, não
dá para ficar aqui convivendo com a filha da Lucimar, as duas contaminam o ar.
Em seguida a mulher se retira da sala...
Samara – Ela mudou completamente, eu não reconheço mais ela.
Delegado – Eu também percebi isso, mas não vamos falar dela, e sim
dessa história de você querer retirar a queixa.
Samara – Como eu estava dizendo delegado, eu cometi um erro ao
acusar o Sandro, não foi ele, eu tenho certeza que não, isso é uma armação e eu
tenho certeza que foi a mando daquela mulherzinha.
Delegado – De que mulher?
Samara – Flávia Monteiro, a mulher do Sandro.
Delegado fica surpreso ao ouvir essa acusação...
SÃO
PAULO
Cena 003
// Casa de Roberto // Tarde
Na sala....
Gaby – Finalmente eu conheci a mulher que acabou com o casamento
da minha mãe.
(Diz a jovem com raiva)
Cristina – Eu não acabei com nada, eu não tenho culpa do seu pai
ter se apaixonado por mim.
Roberto – Sem brigas por favor, não há necessidade de brigar.
Cristina – Ela que está me provocando, eu não fiz nada.
Gaby – Provoco mesmo, você acha que eu vou te chamar de madrasta,
está muito enganada.
Cristina – Eu nunca vou te considerar Gaby, agora entendo o porquê
o seu pai te tratava daquele jeito.
Gaby – E eu pedi para você considerar algo?
Cristina – Não me provoque, sabe de uma coisa, eu na sua idade
garota, eu estava trabalhando e não vagabundando por aí.
Gaby – Da minha vida, quem cuida sou eu e não você, então não fale
o que não sabe, eu não quero ouvir coisas minhas vindo de uma pessoa que não
tem um pingo de respeito e de educação.
Cristina – Roberto faz alguma coisa, ela está me confrontando.
Roberto – Por favor Gaby, chega, vamos resolver essa questão da
casa.
Gaby – Já está resolvida, vocês têm uma semana para deixar esse
imóvel, a não ser que querem ser despejados.
Roberto – Filha, por favor muda de ideia eu não tenho para onde
ir.
Gaby – Pensasse nisso antes de trair a minha mãe e acabar com a
nossa família.
Cristina se aproxima de Gaby...
Cristina – A minha vontade é de fazer isso em você.
A vilã dá um tapa na cara de Gaby, que revida...
Gaby – Eu não admito que você me bate, eu não sou nada sua.
Cristina – E precisa ser para apanhar?
Gaby – Então quer brigar, vem que eu te mostro quem apanha melhor.
Roberto – Vai embora da minha casa Gaby, e não volte mais.
Gaby – Eu vou mesmo pai, e se prepara, pois, semana que vem você
vai morar na rua.
Roberto – Isso que veremos.
Gaby sai batendo a porta...
Cristina – Que garota insuportável, se fosse minha filha iria
levar uma surra de mim.
Roberto – Se você encostar um dedo nela, eu não respondo por mim.
Em seguida, sobe para o quarto nervoso...
Cristina – Eu vou encostar sim e quero ver quem vai me impedir
disso.
(Diz a víbora confiante)
PAULÍNIA
Cena 004
// Casa de Eduardo // Tarde
Maria bate na porta...
Eduardo – Ah não visita, eu vou dispensar, não quero falar com
ninguém.
Ele vai até a porta atender...
Eduardo – Eu não acredito nisso, você aqui de novo.
Maria – A gente tem que conversar Eduardo, por favor.
Eduardo – Eu não tenho nada para falar com você, eu já estava até
esquecendo que você existia.
Maria – Mas eu tenho, e você precisa escutar o que eu tenho para
falar para você.
Eduardo – Eu não quero ouvir, eu não quero uma prostituta dentro
da minha casa.
Maria – Eu não sou prostituta, eu nunca fui.
(Grita a jovem)
Eduardo – Então, aquilo que eu vi era o que?
(Pergunta o mecânico quase chorando)
Júnior começa a chorar...
Maria – Calma, meu filho a mãe não vai gritar mais, eu prometo,
Eduardo vamos conversar aí dentro de casa, é melhor.
Eduardo – Eu só vou deixar você entrar por causa do Júnior.
Ela entra com a criança...
Eduardo – Coloque a criança lá dentro do quarto e a gente vai
conversar aqui mesmo na sala.
Maria – Ok.
Maria leva Júnior no quarto e coloca ele para dormir, em seguida
volta para a sala...
Maria – Eu coloquei o Júnior para dormir no antigo quarto dele,
agora a gente pode conversar melhor.
Eduardo – Estou pensando seriamente se quero te ouvir, não estou
com vontade de falar com você.
Maria – Quando eu te contar, você vai me entender, eu tenho
certeza disso.
Eduardo – Então fala logo o que você tem para falar.
Maria – Eu não sou prostituta, aquele dia eu estava sendo obrigada
a se prostituir pelo seu pai.
(Diz a jovem chorando)
Eduardo – Como? Eu ouvi bem?
Maria – Sim, aquele homem, era o seu pai, mas eu vou te explicar
como tudo aconteceu e você vai entender.
Eduardo fica surpreso e sem entender nada...
Cena 005
// Delegacia // Tarde
Na sala do delegado...
Delegado – Você tem certeza disso
Samara? É uma acusação muito grave contra a mulher do Sandro.
Samara – Tenho sim delegado, ela jurou
que iria se vingar de mim.
(Afirma a jovem)
Delegado – Como assim se vingar?
Samara – Esses dias atrás eu invadi a
mansão dela, e dei uma surra daquelas nela, por uma coisa que ela aprontou
comigo no passado.
Delegado – Você poderia me dizer o que
seria?
Samara – Ela armou um flagrante para o
Sandro pensar que eu tinha traído ele, aí eu descobri a verdade e fui tirar
satisfação com ela.
Delegado – Mas é a sua palavra contra
a dela, não posso mandar prender ela sem ter alguma prova.
Samara – Eu só quero que você tire o
Sandro da cadeia, ele é inocente.
Delegado – Vamos fazer assim, eu vou
tirar ele dá cadeia, pois você está retirando a queixa de vandalismo, eu não
posso mante-lo aqui sem ter uma acusação, e sobre essa acusação contra a Flávia
eu vou investigar e caso tenho alguma novidade eu vou te falar.
Samara – Ok, espero que ele me perdoe
por conta das acusações que eu fiz contra ele.
Delegado – Eu vou mandar buscar o
Sandro, você quer falar com ele?
Samara – Eu queria, mas acho melhor
não, ele ainda está com raiva de mim.
Delegado – Sendo assim, o caso de
vandalismo está arquivado.
Samara – Obrigada delegado, vou indo,
qualquer coisa eu volto a te procurar.
Delegado – Ok, passar bem.
Os dois se cumprimentam e a jovem
deixa a delegacia...
Do
lado de fora da sala...
Samara – Eu já retirei a queixa contra
o seu filho, não precisa mais se preocupar com ele.
Vera – Ainda bem, mas não esqueça do
que eu te falei, eu quero você longe do meu filho, se eu souber que você está
com ele, eu não respondo por mim.
Samara se entristece...
Samara – Pode deixar senhora, eu não
vou mais incomodar o seu filho, pelo contrário vou ficar bem longe dele.
Vera – Assim que se fala, agora deixa
eu ir ver o meu filho, nada do que um abraço de mãe nessas horas, tenha um bom
dia.
Samara – Eu não tenho sorte para nada,
nem para ter namorado.
Samara sai da delegacia chorando...
Enquanto
isso...
Dentro da delegacia...
Delegado – Você está livre Sandro,
retiraram a queixa de vandalismo contra você.
Sandro – Estou muito feliz por estar
livre, eu não cometi esse crime.
Delegado – Eu sei que não, a gente já
tem uma pista de quem foi, mas ainda é cedo para afirmar.
Sandro – A Samara ainda está aqui na
delegacia?
Vera se aproxima...
Vera – Ela já foi e ainda bem, estou
muito feliz por você está livre.
Sandro – Eu achei que ela iria me
esperar aqui, queria agradecer a ela.
Vera – Filho, não esqueça que você é
casado, não quero você perto da Samara.
Sandro – Como assim não quer?
Vera – Por culpa dela você veio parar
aqui nessa delegacia, portanto eu não quero você com ela, está me ouvindo?
Sandro estranha o comportamento de sua
mãe...
Cena
006 // Rua // Tarde
Samara está voltando para casa e acaba
encontrando Adelino...
Samara – Adelino o que faz nessas
redondezas?
Adelino – Eu estava procurando a sua
casa, preciso muito falar com você.
Samara – Se for sobre o Sandro, eu não
quero ouvir, já ouvi muito desaforo da Vera.
Adelino – O que ela falou para você?
Samara – Disse que não quer que eu
procure o Sandro, que eu fique longe dele, essas coisas.
(Diz a jovem triste)
Adelino – A Vera realmente está
mudada, eu não reconheço mais ela.
Samara – Também estranhei, mas fazer o
que né, as pessoas mudam e as vezes mudam pra pior.
Adelino – Verdade, mas eu não estou
aqui para falar dela e nem do Sandro.
Samara – Então sobre o que quer falar
comigo?
Adelino – Sobre a Flávia, você não tem
ideia do que eu descobri sobre ela.
Samara – Essa mulher não me surpreende
mais, o que ela aprontou dessa vez?
Adelino – Ela sequestrou a namorada e
o filho do próprio irmão, e ainda quase matou ele.
Samara – Meu Deus, essa mulher é uma
louca, só pode.
Adelino – Ela matou a bandida que
estava cuidando do sobrinho, eu não duvido muito que ela esteja planejando te
eliminar.
Samara – A gente precisa fazer alguma
coisa para desmascarar essa bandida, e provar para o Sandro que ele está casado
com uma psicopata.
Adelino – É justamente isso que eu
queria falar com você, mas acho que aqui não é um lugar seguro.
Samara – Vamos para a minha casa, lá a
gente conversa melhor.
Os dois vão juntos para a casa da
jovem...
Samara – Entra, fique à vontade, eu
vou ver se minha mãe está em casa.
Quando ela entra encontra a mãe caída
no chão perto da escada...
Samara – Mãe, não poder ser.
Ela tenta acordar a mãe, mas a
manicure não reage...
Adelino – Ela deve ter caído da
escada, olha a escada está cheia de sabão.
Samara – Ela não está reagindo, vê a
pulsação dela.
Adelino – Calma, deixa que eu vejo
Samara – Rápido, eu não posso perder a
minha mãe.
(Diz a jovem quase chorando)
Adelino – Nem eu posso perder ela
Ele vê a pulsação dela e olha para
Samara...
Samara – Ela está viva Adelino?
(Pergunta a jovem chorando)
FORMA-SE
UM TABULEIRO DE XADREZ EM ADELINO
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