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Quatro ♡ Estações
Escrita por Marcello Lucas
Supervisão e Edição de Texto: Morais Filho
Capítulo 07
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Agatha continuou olhando para os dois e deu um sorriso dizendo:
- Então não vão dizer nada casal lindo? Eloisa vem pra cá agora mesmo!
- Mãe, o que a senhora vai fazer? - Perguntou Eloisa já chorando olhando para Agatha.
- Vem para perto de mim, ou eu te prometo que vai ser pior. - Falou Agatha friamente.
Eloisa olhou para Miguel e disse:
- Eu não quero ir, quero ficar com você Miguel, só com você.
Miguel deu um beijo na testa de Eloisa e disse:
- Se você acredita no amor que eu tenho por você então um dia nós veremos novamente eu te juro. - Falou Miguel.
- Vamos Eloisa! - Gritou Agatha.
Eloisa então se distanciou de Miguel e aproximou-se de Agatha que a pegou pelo braço com força a machucando e disse:
- Vamos para casa sua idiota e Guto já sabe o que fazer então faça!
Agatha então puxou Eloisa pelo braço e a levou gritando.
- Mãe! Me deixa mãe! Não faz nada com o Miguel!
Guto apontou a arma para Miguel que disse:
- Você pode me matar, mas nada muda o amor que eu e Eloisa temos um pelo outro.
Neste momento dois tiros ecoaram ao longe, Eloisa escutou e gritou desesperadamente.
- Miguel! Você matou o Miguel mãe!
Friamente Agatha levava Eloisa pelo braço com força, ao chegar na mansão Agatha jogou Eloisa no chão com força e disse:
- Sua idiota, agora sim eu vou te mostrar o que realmente é sofrer sua imbecil!
- Você matou o Miguel! Sua assassina! - Gritou Eloisa, logo Agatha deu um tapa nela e disse.
- Cala a tua boca,não quero mais ouvir você falando o nome dele aqui nessa casa!
Agatha pegou Eloísa pelos cabelos e arrastou pelo chão da casa até chega num quartinho que ficava no fim do corredor e a jogou lá.
- Vá pro inferno! - Gritou Agatha. - Não quero mais nenhum piu entendeu!
Logo Agatha fechou a porta e trancou por fora, Eloisa começou a bater forte na porta, gritava e chorava mas era tudo em vão.
Atrás da porta Agatha permanecia imutável como uma pedra, sem sentimento algum, nem remorço, depois ela seguiu em direção ao seu quarto como se nada estivesse acontecendo e lá se trancou.
Enquanto isso, Pedro estava no aeroporto esperando Miguel e Eloisa mas nada deles chegarem, aos poucos seu coração ficou mais apertado e preocupado, pergunta surgiam em sua cabeça mas, ele sempre tentava expulsar os pensamentos negativo para não ficar mais aflito do que já estava.
Um carro preto apareceu na frente do aeroporto e algo foi jogado lá em um saco preto grande, logo esse carro foi embora as pressas deixando aquele estranho pacote.
Pedro uni-se aos curiosos para ver o que era aquilo, um homem abriu o saco e la estava Miguel sangrando e desmaiado.
- Miguel! - Gritou Pedro ao vê-lo.
Pedro logo se desesperou ao ver Miguel no chão sangrando e desacordado, os curiosos ligaram para a ambulância explicando todo o fato, Pedro sentou-se perto de Miguel e com lágrimas nos olhos disse:
- Você vai viver meu querido, você vai viver eu prometo. - Ele abraçou a cabeça de Miguel e chorou ainda mais.
Neste momento a ambulância chegou, logo os médicos colocaram Miguel na maca e o levaram embora dali, Pedro seguiu a ambulância no seu carro.
Amanheceu...
Agatha estava tomando seu café da manhã normalmente como se nada houvesse acontecido na noite anterior, ela estava na mais perfeita calma e tranquilidade, a empregada da casa veio e com um pouco de medo disse:
- Dona Agatha, eu levo o café da manhã de sua filha? Ela não comeu absolutamente...
- Quem cuida da minha filha sou eu e não quero nem opiniões nem sugestões suas, será que fui bem clara? - Perguntou Agatha friamente olhando nos olhos da empregada da casa que apenas abaixou a cabeça sem dizer nada.
Pedro estava aflito no corredor do hospital sem nenhuma notícia de Miguel, ele estava um trapo já que não dormiu a noite muito preocupado, o cansaço e a exaustão já estavam tomando de conta dele no momento.
Veio um médico chegando perto de Pedro e falando algo perto dele, Pedro abaixou sua cabeça e logo começou a chorar, a notícia que ele temia aconteceu, Miguel não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.
Na pedra, Pedro viu o corpo de Miguel estirado, logo ele se sentou no chão e começou começou chorar muito e disse:
- Acorda, por favor não morre Miguel, você não pode morrer.
- Sinto muito pelo que aconteceu. - Falou o Médico. - Se quiser alguém é so chamar, vou deixar você aqui, acho que está querendo isso não é mesmo. - Logo o Médico saiu da sala.
Pedro pegou na mão de Miguel, e ainda chorando ele falou:
- Você não pode morrer, não pode você é meu... meu... aí meu Deus. -Pedro afastou-se de Miguel e falou novamente baixinho. - Eu faço qualquer coisa pra ver você vivo.
Um suspiro forte assustou Pedro que olhou para Miguel e viu ele respirando bem lento e fraco.
- Miguel você está vivo? - Perguntou Pedro, neste momento Miguel abriu os olhos e disse:
- Tio!
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