Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

#Especial Páscoa e Sua Origem


(Foto: Divulgação)

Um especial desenvolvido por Daniel Augusto.

Páscoa e Sua Origem.

Nas culturas ocidentais a Páscoa é talvez a comemoração mais importante a seguir ao Natal.

A sua origem está contida nos rituais pagãos e remonta a séculos antes do nascimento de Cristo. Por essa época as tribos pagãs da Europa adoravam a deusa da primavera, “EE-ah-tra”, mais tarde chamada de Eostre. Para prestarem culto a essa deusa, no final do mês de Março eram organizados festivais que celebravam o início da Primavera.

Acredita-se que o nome da deusa Eostre foi evoluindo, tanto na língua inglesa como na alemã, até chegar a Easter e a Ostern, respectivamente, e que significam Páscoa

 Estátua a simbolizar a Deusa Eostr

A Páscoa também já era celebrada pelos judeus antes do nascimento de Jesus mas sem qualquer sentido religioso. Era festejada como o dia da liberdade, após anos de escravidão no Egipto.

Já para a civilização cristã, a palavra “Páscoa” tem origem na palavra hebraica “Pessach” que significa “passagem” pois celebra o renascimento de Jesus Cristo e sua ascensão ao céu dois dias depois da sua morte na cruz (sexta-feira santa).

O Coelho de Páscoa

Na verdade o animal escolhido foi uma lebre e não um coelho. Desde a antiguidade que a lebre, cuja gestação dura apenas um mês, era considerada a representação da Lua, que neste mesmo espaço de tempo passa da escuridão da Lua Nova ao brilho da Lua Cheia. E era assim que, para os povos antigos,  a última Lua cheia após o equinócio de inverno determinava a data da Páscoa.

A relação da lebre com a Páscoa deve-se ao facto de ter sido escolhido pelos povos anglo-saxões da era pré-cristã como a figura representativa da fertilidade, devido à sua característica de se reproduzir rapidamente e em grandes quantidades.

Numa época onde a taxa de mortalidade era altíssima, as lebres eram assim associadas à abundância da nova vida após um inverno de privações, bem como sinônimo de preservação da espécie e esperança de melhores condições de vida.

Existe porém uma lenda de que o coelho da Páscoa era na verdade um magnífico pássaro que pertencia à deusa Eostre e que um dia se transformou em coelho. Mas como no seu interior, na sua alma, continuava a sentir-se como um pássaro, continuou, já como coelho, a construir o seu ninho e a enche-lo de ovos.

Os Ovos de Páscoa

A relação do ovo com as diversas culturas humanas é já ancestral. Desde os primórdios da humanidade que o ovo foi considerado como a mais perfeita embalagem da natureza.

Sabe-se que os sacerdotes druidas escolheram a imagem do ovo como seu símbolo. Os chineses tinham o hábito de pintar ovos de pata para celebrarem a vida que deles nasce.

No antigo Egipto, Pérsia, Grécia e Roma os ovos eram dados como presente para celebrar a chegada da Primavera e eram cozidos e comidos durante as celebrações. Estas culturas consideravam o ovo como símbolo do universo, como o princípio da vida.

No entanto a relação do ovo com a Páscoa só chegou à Europa por volta do século XV. Supõe-se que foram os missionários e os cruzados que trouxeram para a Europa Ocidental o costume de se usar os ovos como presentes de Páscoa, que naquela altura eram pintados de vermelho para representar o sangue de Cristo.

Os cristãos rapidamente adaptaram essa tradição e o ovo passou assim a ser o um dos símbolos da época da ressurreição de Jesus Cristo.

Por volta do século XVII aparecem os primeiros ovos de chocolate e mais tarde, na década de 60 aparecem os ovos plásticos recheados de pequenos ovos de chocolate ou bombons.

Mas convém não esquecer que a Páscoa vai muito além da simples troca de ovos. É um momento de reflexão e que remete à existência de Cristo tendo uma forte conotação religiosa.

Contudo, acordar de manhã e procurar os deliciosos e coloridos ovos, escondidos pelos coelhinhos da Páscoa, é um costume que não pode ser esquecido pois, além de ser muito divertido, remete-nos às maravilhosas lembranças da infância.

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