Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Quatro Estações 008


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Quatro ♡ Estações

Escrita por Marcello Lucas

Supervisão e Edição de Texto: Morais Filho.

             Capítulo 08
_____________

Pedro aproximou-se de Miguel surpreso e disse:

- Meu querido, você está vivo?! Meu Deus, Miguel fala alguma coisa.

Miguel olhou para Pedro e disse com dificuldade.

- O que está acontecendo? O que eu estou fazendo aqui Tio?

- Meu querido você sofreu um acidente de carro e isso é um hospital, mas não se preocupe, você vai ser tratado na Rússia, estou tratando da sua ida até lá. - Falou Pedro.

- Rússia? - Perguntou Miguel. - qual meu nome, eu não lembro de muita coisa.

- Seu nome é... Marcelo. - Falou Pedro de repente. - Eu sou o Pedro, seu tio.

- O que aconteceu comigo? - Perguntou novamente Miguel. - por que estou aqui?

- Shiu, vai dormir um pouco, descansa em breve a gente vai voltar para nossa casa Marcelo. - Falou Pedro.

- Tudo bem. - Falou Miguel sem entender muito do que estava acontecendo. 

Pedro então saiu do quarto em que Miguel estava e foi direto na enfermaria, ao chegar lá ele falou ofegante.

- Onde está o médico, preciso muito falar com ele. 

O médico apareceu saindo da enfermaria e ele falou:

- O que aconteceu? Você está com uma cara de espanto.

- Ele acordou doutor. - Falou Pedro. - o Miguel acordou, mas é como se ele não soubesse de nada, houvesse esquecido tudo, me explica o que está acontecendo. 

- Ele acordou? - Perguntou o doutor. - Não pode ser, então os exames estavam errados. Como não pude perceber?

- Ele acordou sim, mas não lembra nem mesmo quem é. - Falou Pedro. - como isso aconteceu?

O doutor então falou:

- Era como eu pensei, analisando os exames dele, o tiro causou uma lesão no logo temporal esquerdo, atingindo uma parte importante do cérebro, talvez ele estivesse em um coma profundo e os exames não foram capazes de captar atividade cerebral. Caso ele acordasse ele perderia a memória, essa seria a sequela, mas, nunca pensei que ele fosse acordar. Ele poderia ter morrido, agora de verdade, dentro do caixão, ou poderia ser pior. 

Pedro olhou para Miguel deitado na pedra e falou:

- Preciso de sua ajuda e você não pode me negar isso. 

- Depende do que seja. - Falou o Médico. 

- Ele não pode lembrar de nada, vou arranjar um jeito de sair daqui e leva-lo para longe. 

- O que está dizendo? - Perguntou o Doutor.

- Dê ele como morto, faça isso. - Falou Pedro. 

- Você quer que eu faça um falso laudo de morte para ele. - Falou o Doutor. - você está louco? Se eu fizer uma coisa dessas eu...

- Eu te pago o que for, apenas faça isso. - Falou Pedro. 

- É minha licença de medicina que está em jogo, não posso fazer isso. - Falou o Doutor. 

- Não não, você pode e vai fazer, preciso que faça isso, por favor. - Falou Pedro. - eu já quase perdi meu sobrinho uma vez e não quero perder ele novamente. Você já decretou a morte dele, é só não fazer mais nada, é  deixar como está. 

- Mas isso é absurdo, se eu fizer algo assim...

- Por favor, eu quero proteger ele, ninguém pode saber que ele está vivo. Faça isso e será bem recompensado. - Falou Pedro.

Na mansão, Eloísa estava deitada na sua cama, presa e aflita por não saber o que havia acontecido com Miguel, seu coração estava acelerado sem saber o que houve.

Então barulho de chave, a porta foi aberta, entrou a empregada da casa com um café da manhã simples.

- Sua mãe não quer que eu dê comida para você. - Falou ela. - mas não farei isso, você precisa comer.

- Mas eu não quero, não quero mesmo. - Falou Eloísa. - preciso saber como está o Miguel, não tenho nenhuma informação dele ainda. 

- Provavelmente ele deve ter sido cuidado, agora você precisa ser cuidada. - Falou a empregada.

Neste momento chegou Annalu invadindo o quartinho.

- O que aconteceu? - Perguntou Annalu chegando de surpresa.

- Minha amiga. - Falou Eloísa levantando-se e abraçando ela. - minha mãe matou o Miguel. - então ela começou a chorar. 

No hospital, Pedro estava no telefone falando com um familiar que morava na Itália. 

- Preciso muito desses meus royates da nossa companhia, vou me mudar para a Rússia com meu sobrinho.

- Rússia? - Perguntou a pessoa. - meu querido é outro mundo, outro país por que não vem para Itália? 

- Não posso padrinho, preciso de um tempo inclusive para mim mesmo. - Falou Pedro. - quero ir para longe de tudo, quase perdi meu sobrinho por causa de uma louca como a Agatha é, preciso ir embora daqui. 

- Eu te ajudo, mando dinheiro em sua conta e assim eu tenho certeza que você vai saber como se virar. - Falou a pessoa. - irei ficar te ajudando, espero que fique bem. 

- Obrigado de verdade. - Falou Pedro desligando o telefone.

Então ele foi para a cantina do hospital, neste momento ele viu chegando Agatha com seu óculos escuros no rosto, andando com sua elegância pelo corredor e chegando perto de Pedro com um sorriso no rosto. 

- Pedro meu querido, como está nosso Miguel? Ele tá bem? - Perguntou ela naturalmente. 

- Vadia! - Falou Pedro com raiva. 

- Que foi? Esse mundo está tão violento, eu vim aqui pois estou preocupada com você meu amor, será que nem isso você percebe. - Falou Agatha sorridente.

Então Pedro deu um tapa em Agatha.

- Vagabunda cínica! - Falou Pedro.

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