Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Desejo #QuartoEpisódio


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DESEJO

Episódio 4

Autor: Antonio Malta

Adaptação feita por Morais Filho. 

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-No capítulo anterior: Brenda se afasta após o beijo com Alan; Brenda sente um perfume diferente em Arthur e surta; Arthur controla Brenda e ambos pedem desculpa; Salete dá novas pistas sobre a traição de Arthur, para Brenda; Brenda segue Arthur; Brenda flagra Arthur transando com um homem.

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PARTE IV: CASULO À FORA.

 -É tão inexplicável o amor, Quando criança imaginava que ele fosse como uma conquista, ser amada seria uma vitória, como aprender a andar de bicicleta ou a ler... Eu precisaria fazer um homem me amar. Eu precisaria ensinar alguém a me amar... Essa idéia permaneceu até minha adolescência, quando percebi estar apaixonada por Arthur. Ele não precisou me conquistar, não precisou me ensinar a amá-lo, era algo gratuito, não tinha preço ou fórmula. Amar era um estado de espírito...

-Vi Arthur e o amante transando, senti ódio, tive raiva e também muita inveja. Que pessoa era aquela que enrijecia meu marido? Quem era aquele homem que conseguia ser beijado, tocado por ele? O que era eu?!

-Desci as escadas calada, da mesma forma que subi. Me sobravam ideias e faltava ações, fui para casa e tornei a beber. Sentada no sofá observava as fotos espalhadas por todos os cantos da casa. Me sentia angustiada e frágil... a ponto de quebrar. Cheguei em casa e me consolei na bebida, beber sempre me deixou bem. A garrafa esvaziava e os ponteiros giravam, Arthur não demorou pra voltar, agora era nosso momento de conversar... Ele jogou a pasta sobre o sofá, cumprimentou-me com um beijo na face e se dispôs no quarto, onde tirou a gravata e descalçou os sapatos - como de costume. Meus olhos permaneciam fixados nele acompanhava cada movimento dele como se fosse a última vez. Atirei duas malas na cama e ordenei que ele as fizesse.

-Arthur pensou que eu estivesse bêbada e ignorou. Ignorada e traída, me perdi mais uma vez dentro de mim mesma... Joguei o copo de uísque, que eu segurava, no chão pra chamar atenção dele e depois revelei que sabia do seu caso. Arthur não segurou o choque, tombou da cama ao chão e rastejou até chegar na minha frente, foi quando pediu desculpas.

-Ele não tinha desculpas ou motivos, só pedia perdão, pedia pra não deixá-lo sozinho. Aquela  fragilidade ainda era inédita, não conseguia debater ou ofender com ele tão indefeso, então comecei fazer as MINHAS malas. Arthur não queria ir embora e nem deixava que eu fosse, começou guardar minhas roupas e prometia largar o amante por mim. Não acreditei, mas também não fui forte o suficiente pra deixá-lo.

-Dormi no quarto de hóspedes ouvindo ele gritar a noite toda, o som do soluço que ele emitia me fazia sentir um monstro, mas não voltei atrás. De manhã, os sons sumiram, separei uma roupa e sai do quarto à procura do banheiro. Dentro do box, sentia a água quente cair em mim e repetia "tudo vai dar certo" como se fosse um mantra, foi quando uma enorme sombra surgiu atrás de mim. Arthur entrou no banheiro e veio atrás de mim, tentei sair, mas ele me prensou na parede e segurou nos pulsos. Eu deveria gritar, pedir ajuda, mas no fundo não queria... Arthur beijava meu pescoço e escorregava as mãos pelo meu corpo. Eu sentia sua excitação, eu via seu desejo... Arthur me virou, meu rosto tocava o vidro do box e ele se ajoelhava para beijar toda parte traseira do meu corpo, eu gemia, eu queria, mas não podia...

-Sai correndo do banheiro e ele me seguiu. Novamente segurou meus braços e não se importou com minhas ameaças, me levou até a cozinha e me pôs sob  mesa, uma mão dele segurava meu quadril e a outra apertava meu pescoço, ele se aproximou e nos beijamos. O beijo me tirou do chão, tentei ocultar meu desejo, mas agora já não conseguia. Arthur me deitou na mesa e penetrou em mim, senti ele completamente dentro de mim... senti o seu prazer por mim, cedi.

-Amanheci deitada no peito de Arthur, ele já estava acordado e dedilhava meus cabelos. Ainda nú, Se levantou com sutileza e se prendeu no meio das minhas pernas, beijava meu ombro enquanto perguntava se ainda o deixaria, como resposta, o abracei com todo afeto e amor que sentia.

-Depois de momentos tão intensos, fui para o trabalho. Encontrei Alan no corredor e o arrastei para a sala de informática e lá, o beijei. Naquele momento assumi o controle da minha vida, perdoei meu marido, mas também não abriria mão de Alan.

___CONTINUA____

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