Criada por Daniel Augusto.
Texto retirado do Wikipédia.
Olimpíadas: A História
Uso de drogas de aumento do desempenho
No início do século XX, muitos atletas olímpicos começaram a
usar drogas para melhorar suas habilidades atléticas. Por exemplo, o vencedor
da maratona nos Jogos de 1904, Thomas J. Hicks,
recebeu estricnina e conhaque do
seu técnico. A
morte olímpica apenas ligada ao doping ocorreu nos Jogos de Roma de 1960.
Durante a corrida de ciclismo de estrada, o ciclista dinamarquês Knud Enemark Jensen caiu de bicicleta e
morreu mais tarde. Um legista do inquérito concluiu que ele estava sob o efeito
de anfetaminas. Em
meados da década de 1960, federações desportivas estavam começando a proibição
do uso de drogas de elevação do desempenho, em 1967 o COI seguiu o exemplo.
O primeiro atleta olímpico a testar positivo para o uso de
drogas de aumento do desempenho foi Hans-Gunnar Liljenwall, um
pentatleta sueco nos Jogos Olímpicos de 1968, que perdeu sua medalha de bronze
por uso do álcool. A
desqualificação mais divulgada relacionada ao doping é a do velocista
canadense Ben Johnson que ganhou os 100 metros rasos em 1988 na
Olimpíada de Seul, mas seu teste acusou positivo para estanozolol.
Sua medalha de ouro foi cassada e posteriormente atribuída ao
vice-campeão Carl Lewis, que teve seu teste acusado positivo para
substâncias proibidas antes das Olimpíadas.
No final de 1990, o COI tomou a iniciativa de forma mais
organizada na batalha contra o doping, formando a Agência Mundial Antidoping (WADA) em
1999. Houve um aumento acentuado nos testes positivos de drogas nas Olimpíadas
de 2000 e nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.
Vários medalhistas no levantamento de
peso e esqui cross-country foram desqualificados
por doping.
Durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, apenas um atleta foi
pego em um teste de drogas e teve sua medalha revogada. O regime de testes de
drogas do COI (agora conhecido como o padrão olímpico) tem se firmado como
referência mundial que outras federações em torno do mundo tentam imitar.
Durante
os jogos de Pequim, 3.667 atletas foram testados pelo COI sob os auspícios
da Agência Mundial Antidoping. Ambos os testes de urina e de sangue foram
usadas para detectar substâncias proibidas. Muitos atletas foram impedidos de
concorrer pelos Comitês Olímpicos Nacionais antes dos Jogos, apenas três
atletas foram flagrados nos testes de drogas enquanto competiam em Pequim.
Além disso, é comum no COI guardar as amostras coletadas durante
os Jogos Olímpicos por oito anos, para sempre que métodos mais modernos de
análise sejam criados elas possam ser submetidas a novos testes. Um exemplo
disso foi que quatro atletas que haviam ganhado medalhas nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004 tiveram
seus resultados caçados em 2012.
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