Criada por Daniel Augusto.
Texto retirado do Wikipédia.
Olimpíadas: A História
Política
Os Jogos Olímpicos têm sido usados como uma plataforma para
promover ideologias políticas quase desde o início. A Alemanha nazista desejava
retratar o Partido Nacional
Socialista como benevolente e amante da paz quando organizou os
Jogos de 1936.
Os
jogos também foram destinados a demonstrar a superioridade da raça ariana,
uma meta que não foi realizada em parte devido às conquistas de atletas
como Jesse Owens, que ganhou quatro medalhas de ouro nesta
Olimpíada.
A
União Soviética não participou até os Jogos Olímpicos de Helsinque em 1952. Em
vez disso, a partir de 1928, os soviéticos organizaram um evento esportivo
internacional chamado Spartakiada.
Outros países comunistas organizaram Olimpíadas dos
Trabalhadores durante o período entre as guerras dos anos 1920
e 1930. Esses eventos foram realizados como uma alternativa para os Jogos
Olímpicos, os quais eram percebidos como um evento capitalista e da nobreza. Não
era, até os Jogos de 1956 que os soviéticos emergiram como uma superpotência
esportiva e, ao fazê-lo, tomou proveito da publicidade que veio com vitória nos
Jogos Olímpicos.
Atletas individuais também utilizaram os jogos para promover
sua agenda política própria. Nos Jogos
Olímpicos de 1968, na Cidade do México, dois corredores americanos, Tommie Smith e John Carlos,
que terminaram em primeiro e terceiro nos 200 metros rasos,
realizaram a saudação do Black Power no pódio.
O segundo
colocado Peter Norman usou o crachá do projeto
olímpico para os Direitos Humanos em apoio a Smith e Carlos. Em resposta ao
protesto, o presidente do COI, Avery Brundage disse ao Comitê Olímpico dos
Estados Unidos (USOC) que enviasse os dois atletas para casa ou retiraria a
equipe de atletismo de campo. O USOC optou pela primeira.
Atualmente, o Governo do Irã tomou medidas para evitar qualquer
concorrência entre os seus atletas e os de Israel. Um judoca iraniano não quis
competir em uma partida contra um israelense durante as Olimpíadas de 2004.
Embora ele tenha sido oficialmente desclassificado por excesso de peso, Arash Miresmaeli recebeu
125 mil dólares em prêmios monetários por parte do governo iraniano, um
montante pago a todos os ganhadores de medalha de ouro no país. Ele foi
oficialmente inocentado de deliberadamente evitar o confronto, mas a sua
recepção do prêmio em dinheiro levantou suspeita.
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