Grand'Hotel - Cap 026 #ÚltimosCapítulos
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Cena 1.
Tribunal de Justiça de São Paulo. Interior. Dia/Manhã
Juiz
Rogério Guerra inicia o julgamento Marina com todos os presentes.
Juiz
Rogério – Inicia nesse momento o julgamento de Maria Claudia Soares
Ribeiro que carrega consigo, o pseudônimo de Marina Alencar Saldanha pelo
assassinato de Olavo Moraes Saldanha. Em vídeo, a acusada aparece próximo ao
local do crime e possui vários testemunhos à seu favor.
Depoimentos
Helena – Eu
estava presente na festa. Marina e eu estávamos conversando e depois teve que
se retirar para retocar a maquiagem. Ela demorou mas voltou sem nada em punho.
Ela me contou sobre o envolvimento de Olavo no jogo do bicho, mas não se
aprofundou em detalhes.
Jurandir – Trabalhei
na noite do assassinato, a Marina subiu para o quarto tranquilo, mas sem
demostrar reação. Estava normal. Quando voltou, continuou do mesmo jeito.
Acredito que ela não seria capaz de matar alguém.
Iracema – Marina é
uma patroa exemplar com virtudes e valores. Na noite da festa não houve uma
movimentação estranha.
Adriano – Embora eu
tenha minhas diferenças com minha mãe, não acredito naquele vídeo apresentado
em seu aniversário. Aquilo não passa de um truque para incrimina-la por um
crime que não cometeu.
Ricardo – O vídeo em questão, não mostra nenhuma
evidência a qual Marina seja assassina de Olavo.
Com o fim
os depoimentos o Juiz Rogério diz:
Juiz
Rogério – Os depoimentos foram dados como encerrados. Entraremos num
recesso de quinze minutos e voltaremos com o julgamento.
O juiz bate o martelo.
Cena 2.
Tribunal de Justiça. Corredor. Interior. Dia/Manhã
No
corredor, Helena entrega todas as provas para inocentar Marina a Lucrécia.
Helena – Aqui
estão todas as provas contra Mauro e Laura.
Lucrécia – Tem algo
a mais nesta pasta?
Helena – Sim,
provas contra Olavo, o falecido.
Lucrécia – São
provas consistentes? O corpo do júri fará questão de analisar.
Helena – Eu fiz
questão de analisar por conta própria, e as provas podem inocenta-la.
Lucrécia – Perfeito!
Dona Helena, não sei como te agradecer.
Helena – Não
precisa, só fiz minha parte como melhor amiga de Marina e ajudando você com seu
trabalho.
Lucrécia –
Obrigada! Vamos entrar, precisamos conversar sobre detalhes de cada prova que
serão apresentadas.
Helena – Por mim,
tudo bem!
Lucrécia e Helena entram na sala de julgamento.
Cena 3.Tribunal
da Justiça de São Paulo. Interior. Dia/Manhã
Duca
repreende Laura.
Duca – Você não
deveria vir pra cá.
Laura – Não vou
descansar até desmascarar a vagabunda da Marina.
Duca – Deixa que
a justiça resolva isso.
Laura – Você
acha que a justiça brasileira vai está do lado de quem? E sabe lá se Marina tem
provas contra a gente.
Duca – Que
provas a Marina tem contra a gente? Será a palavra dela contra a nossa. Ela foi
presa pelo assassinato de Olavo e isso é incontestável.
Laura – Ela é uma
pilantra, sempre tem cartas na manga.
Duca – Calma
amor, tudo vai dar certo.
Laura – Que Deus
te ouça. Essa mulher precisa pagar pelos seus atos.
Duca – Mas ela
vai pagar pelos seus atos. Fique tranquila.
Laura é acalmada por Duca
Cena 4.Tribunal
de Justiça de São Paulo. Estacionamento. Exterior. Dia/Manhã
Mauro se
encontra com Olavo no estacionamento.
Mauro – Aquela
bandida conseguiu testemunho a seu favor.
Olavo – E você
vai deixar isso barato?
Mauro – É claro
que não. Olavo, agora é a hora de você aparecer para coloca-la na cadeia.
Olavo – Todos vão
achar que eu menti esse tempo todo.
Mauro – Esse é o
menor de todos os problemas, precisamos reverter à situação em nosso favor.
Olavo – Espero
que dê certo, preciso retomar a presidência do Grand’ Hotel e do Grupo Gama.
Mauro – E eu?
Onde fico nessa história?
Olavo – Lhe
oferecerei minhas mansões e minha empresa de contabilidade.
Mauro – Espero
muito que você cumpra com a sua palavra.
Olavo – Pode
deixar irmãozinho. Agora vamos entrar?
Mauro – Vamos!
Olavo e Mauro deixam o estacionamento e entram no Tribunal da Justiça.
Cena 5.
Tribunal da Justiça de São Paulo. Sala de Julgamento. Interior. Dia/Manhã
Juiz
Rogério Guerra retoma o julgamento de Marina e dá a palavra para Mauro que é
questionado por Lucrécia.
Juiz
Rogério – Voltamos ao julgamento. Já que ouvimos depoimentos a favor de
Marina, darei a palavra para senhor Mauro Moraes Saldanha.
Mauro – Obrigado
Juiz e boa tarde a todos. Então desde que Maria Claudia, ou o melhor, Marina
Alencar começou a se relacionar com meu irmão, já desconfiava do seu caráter duvidoso.
Na noite do crime, eu a vi armada no corredor e entrou no quarto do Olavo.
Lucrécia – Contesto
juiz. Você desconfiou do caráter duvidoso de Marina, mas em questão, porque
você entrou no local do crime após o ato? O senhor não é réu primário. Além de
ser um dos suspeitos, é foragido da justiça e tem uma acusação de vinte e sete
anos de estupro em Pernambuco. A vítima foi Laura Soares Ribeiro. E fruto desse
estupro, nasceu Frederico Soares Saldanha. Queria que você pelo menos, se
defendesse desse crime em noite da festa da colheita cometida há trinta anos
atrás.
Mauro –
Desculpe-me, mas este conteúdo não tem nada haver com o julgamento de Marina.
Lucrécia – É claro
que tem haver, o senhor está acusando minha cliente sem nenhuma prova
conscistente contra ela. Além disso, tem extratos seus em desviar dinheiro do
Grand’ Hotel para sua conta pessoal.
Mauro – Senhor juiz, essa senhora está me ofendendo.
Dr. Haroldo – O meu cliente está sendo acusado com uma prova
inutilizada.
Juiz Rogério – Dona Lucrécia, se contenha. Se está com as provas
em mãos, nos entregue para a avaliação do corpo de jurados.
Lucrécia entrega as provas contra Mauro e o corpo de jurados se espantam, deixando Marina aliviada.
Cena 6.
Tribunal de Justiça de São Paulo. Sala de julgamento
Juiz Rogério
Guerra inicia os depoimentos contra Marina.
Juiz
Rogério – Embora a acusação
pese sobre Mauro por um delito cometido há trinta anos, está prova não livra
parcialmente Marina de uma condenação. Agora, iremos escutar os depoimentos dos
demais.
Depoimentos:
Laura – Essa
mulher acabou com a minha vida. Matou meu marido Mário a sangue frio e fui
condenada por um crime que não cometi.
Sargento – Marina é
uma mulher de caráter duvidoso. Acredito que sim, ela matou o Olavo.
Cascadura – Conheço
a Marina, ela matou o Mário sem nenhum motivo evidente.
Lucrécia
contesta e Olavo.
Lucrécia – Eu
contesto meritíssimo. Esses depoimentos são inconsistentes contra a minha
cliente.
Olavo entra
na sala e diz:
Olavo – Não são
inconsistentes, Marina é uma assassina. Ela tentou me matar. E se estou aqui
hoje e vivo, é porque sabia que ela tentaria contra minha vida.
Lucrécia – Se ela tentou contra a sua vida, algum motivo teve.
Tenho uma carta do banco da Suíça, onde você sacou valores em torno de sete
milhões de cruzeiros e investiu no jogo do bicho. Além disso, provas na qual
lhe acusa de tentativa de homicídio contra a minha cliente.
Dr. Haroldo – Essa senhora novamente sendo inconveniente com
provas que não chega a lugar nenhum.
Lucrécia – Quer mesmo que apresente provas contra ele na banca
de jurados meritíssimo?
Juiz Rogério – Prossiga!
Lucrécia entrega provas contra Olavo.
Cena 7.
Tribunal de Justiça. Sala de julgamento. Interior. Dia/Manhã
Enquanto os
corpos de jurados chegam ao concesso, o Juiz Rogério deixa Marina se defender.
Juiz
Rogério – A senhora Marina quer falar algo?
Marina – Sim
meritíssimo. Eu confesso que matei o Mário a sangue frio porque fui oferecida
como cabeça prêmio para uma quadrilha do jogo do bicho. Assim como tentei
cometer o mesmo ato com Olavo, que admitiu na mesma noite, em querer me ver
morta. Eu como outras mulheres, quase que entro na estatística do feminicídio
por conta de homens como Olavo e Mário. Não queria ser morta por uma quadrilha
por conta de dívidas que não me diz respeito sempre suei a camisa para por um
pão sobre a mesa. Se acham pouco o que eu fiz, claramente estão compactuando
com criminosos.
Juiz
Rogério dá um rápido intervalo e volta com a resposta do corpo de jurados.
Juiz
Rogério – Por conta de provas apresentadas contra os depoentes sem
alguma consistência sólida, a senhora Marina Alencar Saldanha é inocente pelos
crimes, pois foi visto como legítima defesa. Mauro e Olavo serão presos por
falso testemunho, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha sob pena de
quarenta anos de prisão e de regime fechado.
Juiz bate o
martelo e Marina comemora com os amigos. Do lado de fora a empresária é
recebida pelos repórteres.
Fim do capítulo
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