Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Grand'Hotel - Cap 024 #ÚltimasSemanas

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Produção Original Star TV

Baseado no argumento original de João Victor Santos

Escrita por Leonardo Lima 

Capítulo 024

Cena 1.Cobertura dos Figueiredo Rodrigues. Sala. Interior. Dia/Manhã

Milena exige explicações à Felipe e Felício.

Milena – Anda gente, me expliquem! Que história é essa do meu pai ter um caso com Marina?

Ricardo chega na cobertura e Felipe diz:

Felipe – Meu pai pode te explicar melhor. Vamos deixa-los a sós Felício.

Felipe e Felício deixam Milena e Ricardo a sós.

Milena – Já que você chegou, pode me explicar essa história de ter caso com Marina. Porque largou a minha mãe?

Ricardo – Em primeiro lugar, se contenha. Em segundo, se eu estou me separando da sua mãe, é porque o amor entre a gente se esfriou. Eu não tenho o porquê manter um casamento de aparências.

Milena – E essa tal Marina? Parece que se conhecem há anos para está num grau de intimidade.

Ricardo – Eu e Marina éramos namorados na juventude. Por causa de um atrito, fomos separados. Reencontrei com ela já como dona do Grand’ Hotel. Sempre amei a Marina acima de tudo.

Milena – Se você não amava tanto a minha mãe, porque se casaram?

Ricardo – Eu estava à procura de uma mulher, para dar esse amor que tive com Marina na adolescência.

Milena – Eu nem sei o que dizer. Mas se você ama a Marina, quem sou eu para julgar.

Ricardo – Filha, quando você crescer um pouco mais, você vai entender o que o amor faz com a gente.

Milena – Nem quero entender o significado de amor. Enfim. Vou estudar que ganho mais. Com licença.

Milena deixa a sala e Ricardo fica pensando em Marina.

Cena 2. Centro de Detenção Provisória. Pátio. Exterior. Dia/Início da tarde

Claudine pede desculpas à Marina

Claudine – Me desculpe pela desconfiança de ontem.

Marina – Pode ficar tranquila, não é a primeira vez que alguém reage dessa forma.

Claudine – Porque diz isso?

Marina – Quando cheguei aqui em São Paulo, eu era vista com desconfiança. Sabe como é né? Mulher nordestina não é tão bem vista.

Claudine – Nossa, você nasceu em qual estado e porque veio para Sampa?

Marina – Eu nasci em Pernambuco. Eu vim para São Paulo porque eu estava jurada de morte. Os rapazes do jogo do bicho me tinham como cabeça prêmio se eu não pagasse as dívidas do meu tutor.

Claudine – Seu tutor foi miserável com você. E ele? Continua vivo?

Marina – Matei esse vagabundo a sangue frio. Aquele verme iria fugir com dinheiro de gente inocente e o meu.

Claudine – Eu não a julgo! Você está certíssima. Homem assim merece ser morto.

Marina – Minha irmã tem ódio de mim por isso.

Claudine – Liga não Marina. Sua irmã não sabe do fardo que se livrou.

Marina – Ela era apaixonada por ele. Fazer o que né?

Claudine – Um dia ela vai acordar para a vida e vai te dar valor.

Marina – Assim espero!

Marina e Claudine continuam conversando

Cena 3. Pensão Florência. Interior. Dia/Início da Tarde

Sargento chega com o café da manhã para Luma.

Sargento – Um café da manhã gostoso e sofisticado chegando.

Luma – Amei! Me perdoe a sinceridade, mas achava isso aqui uma espelunca. Até que é direitinho e sofisticado.

Sargento – Essa pensão recebeu um investimento alto para ficar num padrão classe média.

Luma – Gostei desse lugar. A paz e tranquilidade que sempre sonhei em ter. Algo que não tinha na cobertura.

Sargento – Eu achava que essas coberturas luxuosas são tranquilas.

Luma – Tranquila até a página dois. Muita movimentação de vizinhos, serviço de quarto sempre presente. Ai já viu.

Sargento – Então se sinta a vontade aqui! Seja muito bem vinda.

Luma – Obrigada! Você está sendo gentil.

Sargento – Gentileza gera gentileza! Esse é o lema dessa pensão.

Luma – Uma pergunta, posso ficar por quanto tempo aqui?

Sargento – O tempo que você quiser. Quanto mais gente, melhor.

Luma – Novamente muita obrigada. Não vou atrapalhar seu trabalho.

Sargento – Qualquer coisa é só me chamar.

Luma – Pode deixar!

Sargento deixa o quarto e Luma toma seu café da manhã.

Cena 4.Grand’ Hotel. Prédio 13. Sala. Interior. Dia/Início da tarde

Mariana fica preocupada com Fred.

Mariana – Come alguma coisa Fred. Você está desde ontem sem comer nada.

Fred – Estou sem apetite Mari. Só isso.

Mariana – Você vai acabar ficando doente. A prisão da Marina te abalou de tal forma...

Fred – Me abalou porque ela me criou. Embora tenha algumas rusgas com ela, eu estou estupefato. 

Mariana – E como vai entre você e o Afonso?

Fred – Normal. Hora ele me responde, hora ele não me responde.

Mariana – Vocês precisam conversar.

Fred – Não quero conversar com ninguém. Só quero ficar sozinho.

Mariana – Fred, não se faça de rogado.

Fred – Não estou me fazendo de rogado, só quero paz. Só isso.

Mariana – Tá bom Fred, vou respeitar sua dor. Mas trate de comer os cereais.

Fred – Não quero, não estou com fome. Com licença.

Fred volta para o quarto e Fernando chega.

Fernando – O que está acontecendo?

Mariana – Fred não está comendo nada e está abalado com a prisão de Marina. Estou muito preocupada.

Mariana é amparada por Fernando.

Cena 5. Grand’ Hotel. Prédio 9. Sala. Interior. Dia/Início da tarde

Helena e Jurandir dão bronca em Samira e Samuel.

Helena – Finalmente descobriram que tem os pais aqui.

Jurandir – Porque não ligava para a gente?

Samira – Eu e o Samuel ficávamos estudando.

Samuel – Pois é, a gente não tinha muito tempo disponível.

Helena – Em tempo de tecnologia, não podiam mandar mensagem para o meu WhatsApp?

Samira – Não seja dramática mãe.

Jurandir – Está vendo Helena? Nosso filho nos chamando de dramáticos.

Helena – Estou vendo, parece que a vida sociável é mais importante que os pais. Então, a partir de agora, eu e o Jurandir estamos cortando a moleza de vocês. Ficaram sem cartão de crédito por tempo indeterminado. Sorry!

Samira e Samuel – Não façam isso com a gente.

Jurandir – Não posso fazer nada por vocês. Tchau!

Jurandir e Helena vão para o quarto. Enquanto Samuel e Samira ficam decepcionados.

Cena 6. Grand’ Hotel. Prédio 12. Escritório. Interior. Dia/Início da tarde

Benjamin incentiva Afonso a conversar com Fred.

Benjamin – Como vai sua relação com Fred?

Afonso – Ele está muito abalado. Mariana me contou que ele não quer falar com ninguém. E o nosso casamento está marcado para amanhã.

Benjamin – Porque não vai atrás rapaz?

Afonso – Fred não é uma pessoa fácil de lidar.

Benjamin – Bata de frente com ele e mostre o quanto você ama ele. Ficar se lamúria não vai dar em nada.

Afonso – Vou tentar ligar para ele.

Benjamin toma o celular da mão de Afonso e diz:

Benjamin – Se você é macho, vá atrás do Fred e se declare. Não quero te ver triste.

Afonso – Será que vai dar certo?

Benjamin – Se arrisque a vá atrás do amor da sua vida.

Afonso se levanta.

Afonso – Vou encarar a fera. Custe o que custa!

Benjamin – É isso ai garoto!

Afonso vai até o prédio de Mariana para se declara à Fred.

Cena 7. Grand’ Hotel. Elevador. Interior. Dia/Início da tarde

Laura conversa com Duca.

Laura – Até que fim, a bandida da Marina presa.

Duca – É para comemorar!

Laura – Não posso beber, terei que fazer um suco.

Duca – Vou fazer um suco para você.

Duca estranha Laura pálida que começa a se sentir mal

Duca – Amor, você está bem?

Laura – Estou muito tonta e com falta de ar.

Duca – Eu vou pedir ajuda agora.

Laura arregala os olhos e se sente mal.

FIM DO CAPÍTULO 24

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