Grand'Hotel - Cap 024 #ÚltimasSemanas
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Milena
exige explicações à Felipe e Felício.
Milena – Anda
gente, me expliquem! Que história é essa do meu pai ter um caso com Marina?
Ricardo
chega na cobertura e Felipe diz:
Felipe – Meu pai
pode te explicar melhor. Vamos deixa-los a sós Felício.
Felipe e
Felício deixam Milena e Ricardo a sós.
Milena – Já que
você chegou, pode me explicar essa história de ter caso com Marina. Porque
largou a minha mãe?
Ricardo – Em
primeiro lugar, se contenha. Em segundo, se eu estou me separando da sua mãe, é
porque o amor entre a gente se esfriou. Eu não tenho o porquê manter um
casamento de aparências.
Milena – E essa
tal Marina? Parece que se conhecem há anos para está num grau de intimidade.
Ricardo – Eu e
Marina éramos namorados na juventude. Por causa de um atrito, fomos separados.
Reencontrei com ela já como dona do Grand’ Hotel. Sempre amei a Marina acima de
tudo.
Milena – Se você
não amava tanto a minha mãe, porque se casaram?
Ricardo – Eu estava
à procura de uma mulher, para dar esse amor que tive com Marina na
adolescência.
Milena – Eu nem sei o que dizer. Mas se você
ama a Marina, quem sou eu para julgar.
Ricardo – Filha,
quando você crescer um pouco mais, você vai entender o que o amor faz com a
gente.
Milena – Nem quero
entender o significado de amor. Enfim. Vou estudar que ganho mais. Com licença.
Milena
deixa a sala e Ricardo fica pensando em Marina.
Cena 2. Centro de Detenção Provisória. Pátio. Exterior. Dia/Início da tarde
Claudine
pede desculpas à Marina
Claudine – Me
desculpe pela desconfiança de ontem.
Marina – Pode
ficar tranquila, não é a primeira vez que alguém reage dessa forma.
Claudine – Porque
diz isso?
Marina – Quando
cheguei aqui em São Paulo, eu era vista com desconfiança. Sabe como é né?
Mulher nordestina não é tão bem vista.
Claudine – Nossa,
você nasceu em qual estado e porque veio para Sampa?
Marina – Eu nasci
em Pernambuco. Eu vim para São Paulo porque eu estava jurada de morte. Os
rapazes do jogo do bicho me tinham como cabeça prêmio se eu não pagasse as
dívidas do meu tutor.
Claudine – Seu tutor
foi miserável com você. E ele? Continua vivo?
Marina – Matei
esse vagabundo a sangue frio. Aquele verme iria fugir com dinheiro de gente
inocente e o meu.
Claudine – Eu não a
julgo! Você está certíssima. Homem assim merece ser morto.
Marina – Minha
irmã tem ódio de mim por isso.
Claudine – Liga não
Marina. Sua irmã não sabe do fardo que se livrou.
Marina – Ela era
apaixonada por ele. Fazer o que né?
Claudine – Um dia
ela vai acordar para a vida e vai te dar valor.
Marina – Assim
espero!
Marina e
Claudine continuam conversando
Cena 3.
Pensão Florência. Interior. Dia/Início da Tarde
Sargento
chega com o café da manhã para Luma.
Sargento – Um café
da manhã gostoso e sofisticado chegando.
Luma – Amei! Me
perdoe a sinceridade, mas achava isso aqui uma espelunca. Até que é direitinho
e sofisticado.
Sargento – Essa
pensão recebeu um investimento alto para ficar num padrão classe média.
Luma – Gostei
desse lugar. A paz e tranquilidade que sempre sonhei em ter. Algo que não tinha
na cobertura.
Sargento – Eu
achava que essas coberturas luxuosas são tranquilas.
Luma – Tranquila
até a página dois. Muita movimentação de vizinhos, serviço de quarto sempre
presente. Ai já viu.
Sargento – Então se
sinta a vontade aqui! Seja muito bem vinda.
Luma – Obrigada!
Você está sendo gentil.
Sargento – Gentileza
gera gentileza! Esse é o lema dessa pensão.
Luma – Uma
pergunta, posso ficar por quanto tempo aqui?
Sargento – O tempo
que você quiser. Quanto mais gente, melhor.
Luma – Novamente
muita obrigada. Não vou atrapalhar seu trabalho.
Sargento – Qualquer
coisa é só me chamar.
Luma – Pode
deixar!
Sargento
deixa o quarto e Luma toma seu café da manhã.
Cena 4.Grand’
Hotel. Prédio 13. Sala. Interior. Dia/Início da tarde
Mariana
fica preocupada com Fred.
Mariana – Come
alguma coisa Fred. Você está desde ontem sem comer nada.
Fred – Estou
sem apetite Mari. Só isso.
Mariana – Você vai
acabar ficando doente. A prisão da Marina te abalou de tal forma...
Fred – Me abalou
porque ela me criou. Embora tenha algumas rusgas com ela, eu estou
estupefato.
Mariana – E como
vai entre você e o Afonso?
Fred – Normal.
Hora ele me responde, hora ele não me responde.
Mariana – Vocês
precisam conversar.
Fred – Não quero
conversar com ninguém. Só quero ficar sozinho.
Mariana – Fred, não
se faça de rogado.
Fred – Não estou
me fazendo de rogado, só quero paz. Só isso.
Mariana – Tá bom
Fred, vou respeitar sua dor. Mas trate de comer os cereais.
Fred – Não
quero, não estou com fome. Com licença.
Fred volta
para o quarto e Fernando chega.
Fernando – O que
está acontecendo?
Mariana – Fred não
está comendo nada e está abalado com a prisão de Marina. Estou muito
preocupada.
Mariana é amparada por Fernando.
Cena 5.
Grand’ Hotel. Prédio 9. Sala. Interior. Dia/Início da tarde
Helena e
Jurandir dão bronca em Samira e Samuel.
Helena – Finalmente
descobriram que tem os pais aqui.
Jurandir – Porque
não ligava para a gente?
Samira – Eu e o
Samuel ficávamos estudando.
Samuel – Pois é,
a gente não tinha muito tempo disponível.
Helena – Em tempo
de tecnologia, não podiam mandar mensagem para o meu WhatsApp?
Samira – Não seja
dramática mãe.
Jurandir – Está
vendo Helena? Nosso filho nos chamando de dramáticos.
Helena – Estou
vendo, parece que a vida sociável é mais importante que os pais. Então, a
partir de agora, eu e o Jurandir estamos cortando a moleza de vocês. Ficaram
sem cartão de crédito por tempo indeterminado. Sorry!
Samira e
Samuel – Não façam isso com a gente.
Jurandir – Não
posso fazer nada por vocês. Tchau!
Jurandir e Helena vão para o quarto. Enquanto Samuel e Samira ficam decepcionados.
Cena 6.
Grand’ Hotel. Prédio 12. Escritório. Interior. Dia/Início da tarde
Benjamin
incentiva Afonso a conversar com Fred.
Benjamin – Como vai
sua relação com Fred?
Afonso – Ele está
muito abalado. Mariana me contou que ele não quer falar com ninguém. E o nosso
casamento está marcado para amanhã.
Benjamin – Porque
não vai atrás rapaz?
Afonso – Fred não
é uma pessoa fácil de lidar.
Benjamin – Bata de
frente com ele e mostre o quanto você ama ele. Ficar se lamúria não vai dar em
nada.
Afonso – Vou
tentar ligar para ele.
Benjamin toma o
celular da mão de Afonso e diz:
Benjamin – Se você
é macho, vá atrás do Fred e se declare. Não quero te ver triste.
Afonso – Será que
vai dar certo?
Benjamin – Se
arrisque a vá atrás do amor da sua vida.
Afonso se levanta.
Afonso – Vou
encarar a fera. Custe o que custa!
Benjamin – É isso ai
garoto!
Afonso vai até o prédio de Mariana para se declara à Fred.
Cena 7.
Grand’ Hotel. Elevador. Interior. Dia/Início da tarde
Laura
conversa com Duca.
Laura – Até que fim, a bandida da Marina
presa.
Duca – É para
comemorar!
Laura – Não posso
beber, terei que fazer um suco.
Duca – Vou fazer
um suco para você.
Duca
estranha Laura pálida que começa a se sentir mal
Duca – Amor,
você está bem?
Laura – Estou
muito tonta e com falta de ar.
Duca – Eu vou
pedir ajuda agora.
Laura
arregala os olhos e se sente mal.
FIM DO CAPÍTULO 24
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