Tons de Pele - #TerceiroEpisódio
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Personagens
deste episódio
Gustavo Sara Alfredo Doroteia
Paulo
Roberto Joás Afonso Ana
Carolina
Allan Mirela
Alice
Geovane Hélio
CENA 1. 9ª DP. CATETE. SALA DA PERÍCIA. INTERIOR. MANHÃ
Sara mantém
sua opinião sobre os rapazes e Joás responde:
Sara – Sobre os
rapazes, eu mantenho minha opinião.
Joás – Só acho
que você está se equivocando [...]
Sara – Porque eu
estaria me equivocando? Eles estavam no local do crime.
Joás – Estar no
local do crime não quer dizer que eles praticaram o ato. Está comprovado que
eles são inocentes. Veja as fotos da freada do pneu do carro e as provas de balística
e tire suas próprias conclusões
Sara
analisa o material e diz:
Sara – Essa
prova é superficial! Quero algo concreto e contundente.
Joás – Então
quer algo concreto e contundente né? Espera, daqui a alguns dias, a CET-Rio vai
me mandar todas as gravações do dia do crime. Além disso, coloquei uns colegas
para colher informações nos arredores do Branco Prisma.
Sara – Você não
pode fazer isso.
Joás – Posso e
devo! É cruel demais ver inocentes pagando por um crime que não cometeram.
Sara – Espero
que sua investigação nesse crime não seja um subterfúgio para militar em rede
social.
Joás – Sei
separar o pessoal do profissional Sara. Não sou igual a você que escuta o lado
que te é conivente.
Sara – Enquanto
você fica prestando esse papel patético, vou voltar a trabalhar. Com licença.
Sara deixa a sala de perícia e Joás encara a delegada
CENA 2.
CEMITÁRIO SÃO JOÃO BAPTISTA. INTERIOR. MANHÃ
Alice se despede de Cindy e é consolada por Alfredo.
Alice – Descanse
em paz filha! Que Deus lhe cubra com seu manto sagrado.
Alice joga
uma flor e Afonso diz:
Alfredo – Nossa
filha vai fazer falta...
Alice – Vai fazer
muita falta, era ela que alegrava meus dias e me cobria de muito amor.
Alfredo – Agora
iremos recomeçar nosso ciclo de vida sem ela.
Alice – Nunca vou
superar a morte de Cindy, nunca!
Alfredo – Amor, não
guarde rancores e deixe nossa filha descansar em paz. A justiça estará do nosso
lado.
Alice – Eu espero
muito por isso e não vejo a hora.
Alfredo – Fique
tranquila, Deus sabe de todas as coisas.
Alice – Não sei
o que será da minha vida sem ela, mas enfim, vamos para o banco?
Alfredo – Vamos,
temos muito trabalho hoje, mas antes, eu irei jogar uma rosa e me despedirei
dela. Pode ser?
Alice – Ok! Estou
te esperando lá fora.
Alice deixa
Alfredo sozinho e o banqueiro diz:
Alfredo–Que Deus
te receba de braços abertos e que todo o pecado caia por terra. Descanse em
paz.
Alfredo joga uma rosa e deixa o túmulo da filha.
CENA 3.
MANSÃO VIEIRA BASTOS. VARANDA. EXTERIOR. MANHÃ
Hélio
ironiza Afonso por não comparecer o enterro.
Hélio – Ué
Afonso, o que você faz aqui? Não era para estar no enterro da sua amada?
Afonso– O que
você quer Hélio? Porque está tão preocupado com a minha vida particular? O que
te interessa saber se fui ou não ao enterro de Cindy?
Hélio– Eu não
estou preocupado com sua vida particular, pelo contrário, você fez questão de
rouba-la de mim a acabar com o noivado que tinha com ela e está aqui fumando,
como se nada tivesse acontecendo.
Afonso– Eu não
roubei a Cindy de você, ela nunca foi sua, aliás, ela me amava de verdade. Não
sei o porquê se ilude de um dia ela ter te amado. Ela tinha nojo de você. Você
abusava dela e eu oferecia todo o meu amor a ela.
Hélio pega
Afonso pelo colarinho da camisa e ameaça:
Hélio– Da
próxima vez que você me chamar de abusador, eu faço questão de te matar.
Afonso– Ah é
mesmo? Bom saber que você é capaz de matar alguma pessoa.
Hélio – Você não
me conhece rapaz! Eu sou capaz de qualquer coisa, até mesmo de matar.
Afonso– Seria uma
pena se a polícia tiver na sua cola e você se tornasse um dos principais
suspeitos do assassinato da Cindy.
Hélio larga
Afonso e diz:
Hélio– Se você
me entregar à polícia, vai se vê comigo.
Afonso– Eu tenho
é pena de você Hélio! Uma pessoa subalterna e patética, sempre se escorando nos
patrões para ter alguma relevância e acha que pode fazer alguma coisa contra
minha pessoa. Enfim, vou voltar a trabalhar, os patrões me chamam. Bom dia!
Hélio fica sozinho na varanda e cheio de raiva.
CENA 4.APARTAMENTO
ALMEIDA LIMA. SALA. INTERIOR. MANHÃ
Gustavo retorna ao apartamento e Doroteia comemora.
Doroteia –
Finalmente em casa! Quando soube da sua prisão, fiquei preocupada.
Gustavo – Foi uma
prisão pontual digamos de passagem. Eu me considero inocente, assim como os
meus amigos.
Doroteia – Não cante
vitória antes da hora. E como foi lá na prisão?
Gustavo – Bom pros
meus amigos, foi a derrota, mas pra mim...
Doroteia – Ih lá
vem bomba...
Gustavo – Bomba?
Todo hora aquela delegada gostosa fica indo na nossa cela. Ah se pego ela, eu
dou um trato. Rapidinho iria mostrar o poder do meu cassetete.
Doroteia – Que
baixaria! Você só pensa em sexo, não tem mais nada produtivo para pensar?
Gustavo – Teteia,
a graça da vida é relaxar e gozar.
Doroteia – Esse seu
relaxar e gozar é estranho viu?
Gustavo – Teteia,
eu gosto de te ver assim, tímida quando falo de sexo.
Doroteia – Você é
um palhaço. Eu hein!
Doroteia é abraçada por Gustavo e a doméstica fica sem graça com a brincadeira do patrão.
CENA 5.
ESCRITÓRIO IMOBILIÁRIO. CORREDOR. INTERIOR. MANHÃ
Ana Carolina incentiva a Paulo Roberto em reabrir o escritório
imobiliário.
Ana
Carolina – Agora que você foi solto, pode retomar com o escritório
imobiliário.
Paulo
Roberto – Espero iniciar um novo ciclo de vida, pois a sociedade vai me
julgar sempre como assassino.
Ana
Carolina – Fique tranquilo, o julgamento do assassinato de Cindy foi
marcado.
Paulo
Roberto – E como anda as investigações?
Ana
Carolina – A passos lentos, mas o Joás está me atualizando sempre.
Paulo
Roberto – Que ótimo, não vou te atrapalhar e te desejo um bom trabalho.
Ana
Carolina – Obrigada amor!
Paulo
Roberto beija Ana Carolina e ao entrar no escritório, o empresário vê todos os
objetos revirados, a parede pixada com uma banana no chão e um recado o
chamando de assassino.
Paula
Roberto – Isso só pode ser um pesadelo.
Paulo Roberto fica em choque.
Fim do episódio 03
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário