Daniel - Edição Especial - Cap 016
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
- Eu, Nabucodonosor, vivia tranqüilo em minha casa e próspero em meu palácio. Tive um sonho que me assustou; os pensamentos que perpassavam pelo meu espírito quando no meu leito, bem como minhas visões, perturbaram-me. Dei ordem para que fizessem vir à minha presença todos os sábios de Babilônia, a fim de que me dessem a interpretação de meu sonho. Então acudiram os magos, os mágicos, os caldeus e os astrólogos, aos quais contei esse sonho, sem que eles todavia pudessem indicar-me o sentido. Finalmente apresentou-se diante de mim Daniel, cognominado Baltazar, segundo o nome de meu deus, e em quem reside o espírito dos deuses santos. Narrei-lhe o sonho:
- Baltazar, disse-lhe.
- Chefe dos magos, sei que reside em ti o espírito dos deuses santos e que nenhum mistério te confunde. Dize-me então as visões que tive em sonho; dá-me a explicação. Tais eram as visões do meu espírito, quando no meu leito: eu via, no meio da região, uma árvore de alto porte. Esta árvore cresceu, era vigorosa. O cimo tocava o céu, era avistada até nos confins da terra. Sua folhagem era bela, e seus abundantes frutos forneciam a todos o que comer. À sua sombra abrigavam-se os animais terrestres, nos seus ramos permaneciam os pássaros do céu e toda criatura tirava dela seu sustento! Nas visões de meu espírito, quando no meu leito, vi (também) um santo vigilante que descia do céu, e começou a gritar com voz possante; derrubai a árvore, desgalhai-a; fazei cair as folhas e dispersai seus frutos. Que os animais fujam de debaixo dela, que os pássaros abandonem seus ramos.
- Gerar link
- X
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário