Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Falsa Inocência - #SegundoEpisódio


Logotipo da web série (Foto: Divulgação)

Produção Original StarTV

Falsa Inocência, Episódio 02: (Quem é Você?).

Minissérie criada e escrita por- Guilherme Augusto.

Supervisão de Texto- Rafael Lamim

Direção Artística- Mauro Mendonça Filho.

CASA DA FAMÍLIA VASCONCELOS / SALA DE ESTAR / INT- DIA / CENA 1

(Isabela corre em direção à Carol e a abraça. Kauã vai junto para o mesmo. Marina e Fábio felizes com a cena.)

Esther (Fernanda Vasconcelos)-  Seja 

Carol- Você é a tia Esther?

Esther-  Sou eu sim. E eu também quero um abraço.

(Ambas se abraçam).

Carol- Você é tão linda, igual a mamãe. 

(Diz olhando Marina).

Esther- As mulheres da nossa família tem uma genética boa. E você não tá por fora. 

Kauã (Luiz Felipe Mello)- Só as meninas? Tia!

Esther- Claro que não, os homens também. Vem cá lindo da Tia.

(Esther beija Kauã no rosto.)

Kauã- Eu não sabia que a nossa irmã seria desse tamanho.

Carol - Sou 3 anos mais velha que você, apenas. Tenho 14. 

Marina - Tenho certeza que todos vão se dar bem. Vão crescer como se tivessem sido criados juntos desde o nascimento. 

Carol - Se depender de mim, ocorrerá tudo da melhor maneira possível.

(A empregada aparece.)

empregada- Almoço na mesa.

Esther- vamos almoçar. Depois vamos abrir uns presentes.

Kauã- Tem pra mim também?

Fábio- Claro que sim, Filho. E tenho certeza de que você vai gostar muito, especialmente de um.

Kauã- É aquele jogo que eu te pedi?

Fábio- Saberá após o almoço.

Marina- Vamos então?

(Todos vão juntos para a mesa.)

Marina- Todos aqui são de casa, cada um vai se servir.

(Todos começam a retirar.)

 CASA DOS LIMA / MESA DE REFEIÇÕES / INT- DIA / CENA 2

(Verônica e Paulo almoçando. Apressadamente, pois estão no horário de almoço.)

Verônica- Bom, acho que já está mais que na hora de conversarmos sobre o divórcio. 

Paulo- Verônica! Quantas vezes eu disse que isso não vai acontecer. Eu não quero me separar, entendeu? 

Verônica- Mas eu quero!

Paulo- Isso só vai trazer dores de cabeça pra gente.

Verônica- Não importa, eu não quero mais conviver com você. E já que não quer sair daqui por bem, que saia por mal, quer dizer, obrigado!

Paulo- Aí é que você se engana. Essa casa foi construído pela minha construtora, ou seja com meu dinheiro.

Verônica- Foi. Foi sim, mas no entanto tudo que está aqui dentro fui eu que comprei!

Paulo- Perdi a fome. Tô voltando pra construtora. Depois resolvemos isso. Adeus!

(Paulo sai de cena irado. Verônica respira fundo, em seguida olha o portarretrato que contém uma foto de seu casamento. Ela levanta e joga no chão.)

APART DE HENRIQUE / SALA DE ESTAR / INT- NOITE / CENA 3.

(Henrique está sentado no sofá vendo TV. Cerveja na mão. Batem na porta. Ele vai abrir. É Martins. Se olham com um sorrisinho safado no rosto.)

Henrique - 40 minutos de atraso.

Martins - Tive que fazer um trabalho de química. Sobre os estados físicos.

Henrique - O único estado que eu quero saber agora é o de nós dois. (Henrique puxa Martins e passa a chave na porta.)

Henrique - Pega uma cerveja aí.

Martins - Vou de coca mesmo, não quero ficar bêbado. 

Henrique - É Heineken sem álcool, não se preocupe. 

Martins - A noite tá pedindo, né. Ah, só hoje.

(Martins pega um Heineken. Os dois brindam, e dão um gole.)

Martins - Gostosa essa bebidinha aqui.

Henrique - Tem coisas melhores, tipo o meu beijo.

(Henrique dá uma pegada e beija Martins. Vão andando até o sofá, agarrados. Caem lá, ainda se beijando. Martins tira a camisa de Henrique e eles começam a transar.)

MANSÃO DA FAMÍLIA VASCONCELOS / QUARTO DE CAROL / INT- NOITE / CENA 4.

(Marina entra, e se depara com Carol sentada na cama. Se aproxima no intuito de iniciar uma conversa.)

Marina - E aí, o que está achando?

Carol - Tô impressionada com esse quarto, e pensando na família maravilhosa que eu consegui. Muito obrigada por me adotar, de verdade.

Marina - Seremos mais que mãe e filha, boas amigas também! Não imagina o bem que está fazendo a mim e todo o restante da família.

Carol - É recíproco. Até porque é muito difícil alguém adotar uma adolescente.

Marina - Não pensa nisso agora, vamos falar de coisas boas. Vai tomar sua ducha, que estamos planejando ver um filminho.

(Diz Marina já saindo do quarto.)

Carol - Já chego lá. 

(Marina sai, emocionada. Carol vai pro ao box. No corredor, Marina escuta Carol passando a chave na porta, vai até lá.)

Marina - Carol! tudo bem aí? 

Carol - Tá sim, mamãe.

Marina - É que eu ouvi você passando a chave na porta.

Carol - Eu sempre tranco.

Marina - Não precisa trancar, sabemos que você está aí.

Carol - Não fique preocupada, se quiser, posso cantar, daí saberá que estou bem. Eu tinha esse hábito lá no orfanato.

Marina - Se não for incômodo, preferia sim.

(Carol começa a cantar a música "Era uma vez". Marina fica ali ouvindo, e logo sai. Carol abre a porta e faz cara de suspeita.)

O dia amanhece; passa cenas de todos os personagens acordando, e começando a se arrumar para fazer seus serviços.

CASA DA FAMÍLIA VASCONCELOS / QUINTAL / INT- DIA / CENA 5

Marina está terminando de se arrumar, e sai com os filhos e o marido na rua.

Marina: Kauã e Isabela, hoje o papai vai levar vocês pra escola, ok? Eu vou levar a Carol e ir correndo pro trabalho, pois é mais perto. 

Kauã: tudo bem, mãe. Sabemos que você vai ficar mais com ela agora.

Marina: não é isso, é que o meu trabalho fica mais perto da escola dela. Agora tchau gente, boa aula.

Ela beija a testa de Kauã e Isabela, e beija Fábio.

Marina: Tchau amor, vem Carol.

Carol: tchau pai, tchau Isa e Kauã. 

Fábio: Tchau filhota. 

Carol entra no carro da mãe, e ela começa a dirigir. /Corta/. Marina e Carol entram na diretoria.

Marina: Oi Diretora Graça, bom dia!

Graça: Bom dia senhora Vasconcelos. Essa é a nova filha de vocês? 

Marina: Sim! A Carol. 

Carol: Bom dia!

Graça: Bom dia! Bom Carol, você é do 8° ano D. As aulas começaram a um tempo, então você está alguns dias atrasada. Mas é só você fazer um colega e pedir para copiar. Vamos? Eu vou te deixar na sala.

Carol: Claro. Obrigado por me trazer mamãe. Até mais tarde.

Marina: Tchau filha, até mais tarde. 

Marina beija a bochecha de Carol e vai embora. Graça e Carol vão para sala de história.

Graça: Bom dia alunos. 

Alunos: Bom dia!

Graça: temos uma aluna novata na turma de vocês. Pode entrar, Carol.

Carol entra na sala, e vai andando até a diretora. Miguel encara Carol, e ela percebe.

Graça: Carol, senta ali, na frente do Miguel. E Miguel, eu quero que você mostre a escola pra ela na hora do intervalo. 

Miguel: Sem problemas. 

Carol senta na cadeira, e olha com um sorriso pra Miguel.

Graça: tratem bem a novata. E Henrique, depois eu quero você na minha sala; quero falar uma coisa pra você. 

Professor Henrique: ok!

A Diretora Graça sai da sala, e todos olham pra Carol.

Miguel: Tudo bem com você? 

Carol: Sim, e com você? 

Miguel: tudo ótimo. 

Carol e Miguel se encaram com um sorriso. Clara observa os dois com um olhar de ciúmes, lá do fundo.

APART DE ESTHER / SALA / INT- DIA / CENA 6.

(Esther está arrumando a sala. Campainha toca. Ela olha pelo olho mágico e vê Fábio. Ela abre.)

Esther - O que veio fazer aqui?

Fábio - O que acha?! A mesma coisa que faço há 16 anos.

(Fábio beija Esther, ela corresponde, mas o empurra segundos depois.)

Esther - Já falei que não é bom a gente continuar se vendo. 

Fábio - Nunca descobriram, e nem vão.

Esther - De qualquer forma acho melhor não vir mais aqui. A gente pode se ver duas ou três vezes ao mês num motel reservado. É bem mais seguro que vir até aqui.

Fábio - Eu tento não vir, mas não consigo. Penso em você o tempo todo. Penso na sua boca, na sua… Esther Corta/

Esther - Não precisa terminar de falar...

Fábio - Só por hoje, vai. Depois seguimos esse seu esquema.

Esther - Já que está aqui, não pode desperdiçar a viagem.

(Esther fecha a porta. Fábio beija Esther. Vão até a cozinha. Ele joga ela na mesa de jantar. Ele tira a calça dela, depois voltam a se beijar enquanto ele faz mão boba, e Esther geme delirando de tesão.)

RESTAURANTE / MESA / INT- DIA / CENA 7

(Marina almoçando. Pega o celular e liga para a mãe.)

Marina (Celular) Alô, Mãe. Já tá sabendo o dia que virá?

Olívia (Celular - V.O) - Já sim, até comprei as passagens.

Marina (Celular) - Que ótimo. Quando vem?

Olívia (Celular - V.O) - Na segunda. 

Marina (Celular) - Não sabia que seria tão rápido. Pensei que só fosse voltar no próximo mês.

Olívia (Celular - V.O) - E seria, só que aqui já deu pra mim. Chaterrimo! Não suporto ficar rondando por Nova York.

Marina (Celular - Sorrindo) Você é uma figura, Dona Olívia. Estamos a sua espera!

Olívia (Celular - V.O) - E a Carol, estão se dando bem?

Marina (Celular) - Perfeitamente! Atenciosa, bem humorada, ajuda como pode em casa.

Olívia (Celular - V.O) - Que bom, minha filha. Você merece. Vou levar uns presentes pras crianças. São três, né? 

Marina (Celular) - Sim mãe, são três.

(As duas sorriem.)

Marina (Celular) - Tenho que desligar agora, mãe. Horário de almoço esgotado. 

Olívia (Celular - V.O) - Bye.

(Marina encerra a chamada.)

ESCOLA RENASCIMENTO // CENA 8

Miguel e Carol estão em uma sala espelhada. Carol observa o local, impressionada.

Miguel: bom, aqui é o último lugar para você conhecer da escola. Gostou?

Carol: aqui é maravilhoso.
 
Miguel: a gente fala que é a sala secreta do oitavo ano, mas todos vem aqui. Ou melhor, quase todos. Normalmente só pessoas da nossa sala.

Carol: e vocês fazem o que aqui?

Miguel: a gente faz de tudo, desde estudar a brincar de verdade ou desafio.

Carol: então já imagino que aconteceu muita coisa por aqui.

Miguel: Realmente, muita coisa.

Carol: e o que tem lá em cima?

Miguel: a parte de cima da sala espalhada, só que estamos proibidos de subir, já que está em reforma. 

Carol: eu posso tentar subir? Só por curiosidade. 

Miguel: acho melhor não, mas se quiser.

Carol sobe as escadas, e quando chega no quinto degrau o corrimão quebra e ela cai. Miguel corre e segura ela, mas acabam caindo no chão juntos.

Miguel: você se machucou?

Carol: não, graças a você. Muito obrigada.

Carol abraça Miguel, e depois de algum tempo eles se olham.

Miguel: acho melhor a gente ir.

Carol: podemos fazer só mais uma coisa?

Miguel: o que?

Carol encara e beija Miguel.

A câmera foca em Miguel e Carol se beijando.

Fim do 2° Episódio.

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